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Os libertários piram com essa notícia aqui:

Liberland: o país sem governo e sem cobrança de impostos

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Mais de 100.000 pessoas já se inscreveram para obter a cidadania da República Livre de Liberland, entre elas 2.500 brasileiros


O checo Vít Jedlicka fincou uma bandeira em um território ermo e se autoproclamou presidente da nova República Livre de Liberland, em abril de 2015. Simples assim. O ativista libertário de 33 anos encontrou um território sem dono entre a Sérvia e a Croácia – a área não foi reivindicada por nenhuma nação após a separação da Iugoslávia – e lá pretende realizar o sonho de viver em um país onde a atuação do governo na sociedade é mínima e o cidadão paga imposto quando e se desejar. ‘Viva e deixe viver’ é o lema de Liberland, que com seus 7 quilômetros quadrados é maior apenas que Vaticano e Mônaco.
“O governo de Liberland atuará apenas nas áreas de justiça, segurança e diplomacia”, explicou Jedlicka ao site de VEJA. Ele não acredita em um sistema de saúde público, por exemplo. Se um cidadão de Liberland não puder arcar com os custos de um tratamento caro ou uma cirurgia, por exemplo, que faça uma vaquinha ou procure uma instituição de caridade. “Esta é a forma justa, e não recebendo ajuda do Estado”, diz Jedlicka.
No modelo libertário, a sociedade toma suas próprias decisões e, segundo ele, qualquer assistência deve vir de forma espontânea. “Quem desejar construir um hospital para os necessitados pode fazer organizar uma vaquinha e construir o hospital, sem interferência do governo”. O ativista defende que o Estado é, em geral, muito ineficiente em oferecer serviços sociais. “Hospitais privados são melhores do que hospitais públicos, mesmo com verba inferior”, afirma.

A política fiscal, com um modelo voluntário de pagamento de impostos, é a grande atração do projeto de Jedlicka. “É revolucionário. Em Liberland, as pessoas darão ao governo o valor que elas quiserem. Toda transação será voluntária, pois o Estado nunca deve obrigar nenhum cidadão a fazer algo contra sua vontade”.
Cidadania

Mas como garantir a segurança do país e justiça aos cidadãos sem arrecadação de impostos? “Bom, se ninguém pagar, não haverá país. Mas já temos uma quantia mais do que suficiente para tocar o governo”. Jedlicka refere-se aos 300.000 dólares que Liberland soma em doações de simpatizantes e interessados em obter a cidadania – atualmente, mais de 100.000 pessoas se inscreveram para “viver e deixar viver” nos Bálcãs, entre eles 2.500 brasileiros.
Nem todos os interessados na cidadania terão um lugar garantido na terra livre de Jedlicka. Além de preencher os critérios exigidos para a inscrição, como “ter respeito pela propriedade privada, que é intocável, não ter antecedentes criminais nem passado comunista ou nazista”, cada candidato terá de encarar uma entrevista cara a cara com o presidente do almejado país. “Não basta ter interesse e preencher os requisitos, é preciso ajudar Liberland de alguma forma”. Jedlicka explica a troca da cidadania por trabalho ou dinheiro. “Cidadania é uma commodity, como uma filiação a um clube. O país é o clube e você adquire o título para se associar a ele”.
Com um reforma, os poucos refúgios de um antigo vilarejo de caçadores, únicas construções existentes atualmente em Liberland, serão suficientes para abrigar as repartições públicas de um governo tão enxuto. No primeiro semestre de 2017, seis casas, cada uma com capacidade para doze pessoas, devem ser construídas para receber os primeiros moradores.

Diplomacia

Para ganhar o reconhecimento internacional, Jedlicka já viajou a diversos países apresentando seu projeto de nação libertária. Ele está no Brasil para participar do 3º Fórum Liberdade e Democracia de São Paulo, cujo tema é “Em busca de uma Sociedade Aberta”. O evento será realizado neste sábado e deve debater Estado de Direito, livre mercado e outros assuntos relacionados ao tema. Em Brasília, Jedlicka se encontrou com senadores brasileiros para promover Liberland, entre eles o vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, Valdir Raupp.
O presidente de Liberland garante que pretende permanecer no cargo apenas durante o período de missões diplomáticas, até que o país seja reconhecido internacionalmente. “Depois de alguns anos, vou me aposentar. Não haverá mais presidente e todo o sistema se auto administrará”, diz.

https://liberland.org/en/main/
(13-05-2016, 04:08 PM)Aragons Escreveu: [ -> ]Aonde está aquele pessoal que dizia que as passeatas não iam dar em nada ?

Muito bem lembrado! Quando eu convidava os conhecidos e amigos para participar das passeatas o que eu mais ouvia era isso. E o pior que esse tipo de argumento só ajuda os nossos inimigos.
Thanatos essa situação é muito normal no mundo do RH. Eu convivo com isso. E posso dizer a vc que a empresa contrata o perfil que ela quer. As regras do jogo são essas e não vai ser mudada, por um chororo feminista.
Entenda exatamente em qual processo o nosso país está e o porquê de tudo o que vem acontecendo nessas últimas décadas - explicado por um ex-agente da KGB: Yuri Bezmenov 



A empresa é minha e eu contrato quem eu quiser.

Se alguém achar ruim, crie sua empresa e contrate quem quiser.

Aos que não querem arrumar esse tipo de encrenca, abra a vaga para todos e passe um filtro e selecione apenas quem quiser.
Esse mimimi já é antigo, não é apenas no RH. Eu estava vendo uns clipes de rap na wordstar e se as modelos que aparecem no clipe forem todas brancas os comentários enchem de mimimi, trocentos comentários falando sobre padrão de beleza e o caralho a 4. Eu sou negro mas não vejo racismo nisso aí, eu também iria preferir umas branquinhas. Essa semana o Lil Wayne fez uma declaração dizendo que nunca sofreu racismo e que quando ele tinha 5 anos de idade foi um policial branco que salvou a vida dele(ele sofreu um disparo acidental no peito aos 5 anos), não demorou muito pra começarem a atacar ele na redes sociais(sendo que ele só disse a verdade).
Spoiler Revelar

(21-10-2016, 02:00 AM)Thanatos Escreveu: [ -> ]Vaga gera polêmica ao exigir 'olhos claros', 'nariz fino' e 'cabelo liso'


[Image: postagemanuncio.jpg]

"cabelo longo e liso, bonita, magra, nariz fino, alta e de preferência com olhos claros"(...) "Nosso posicionamento é de repúdio. A gente acredita que isso contribui para perpetuar o racismo, inclusive a gente tem ele muito presente na universidade", afirma o coordenador do DCE, Guilherme Montenegro, de 20 anos, aluno da faculdade de geografia"

Fonte : http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/n...pinas.html

[Image: juliapostagem_rhUmjBh.jpg]

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Por mim, o contratante deve ter o direito dele contratar só quem ele quiser.

PS : Ambas as imagens foram retiradas da notícia > Fonte : http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/n...pinas.html


- Quanto mimimi nesta reportagem.

- Se eu tenho uma empresa e pago todos os impostos devidos, não devo satisfação a ninguém. A empresa é minha e contrato quem eu achar apto para a vaga.
E outra, e se o rapper negão não quer zuar o sistema e mostrar a superioridade dele, negro, perante as brancas.. pensando tipo isso

" olha aqui suas putas brancas, eu tenho dinheiro e compro todas vcs, minhas putas... agora quem manda é o preto aqui. Chupa sistema! "


Isso não é exclusivo de preto nao... qualquer pessoa pobre que vira rico gosta de dar uma ostentada, mostrar sua superioridade sobre a sociedade..
Esse mimimi feminazista é recorrente. Ora, se eu tenho a porra da empresa não posso escolher a mulher que eu quero? O dinheiro é meu, eu quem vou pagar - posto isso, eu decido o que escolher.

Mais filho da puta é quem concorda com essa vagabunda aí da postagem.
(26-10-2016, 08:23 PM)Mandrake Escreveu: [ -> ]E outra, e se o rapper negão não quer zuar o sistema e mostrar a superioridade dele, negro, perante as brancas..  pensando tipo isso

" olha aqui suas putas brancas, eu tenho dinheiro e compro todas vcs, minhas putas... agora quem manda é o preto aqui. Chupa sistema! "


Isso não é exclusivo de preto nao... qualquer pessoa pobre que vira rico gosta de dar uma ostentada, mostrar sua superioridade sobre a sociedade..

Concordo com você, eu tbm daria uma ostentada de leve e usaria vários diamantes VVS. Esse cara assinou hoje com o YO GOTTI e já encheu o pescoço de diamantes KKKKK
[Image: 14677438_739001576265041_137969232038697...OQ%3D%3D.2]





Esse outro cara tbm é assinado com o YO GOTTI se liga na zoeira que ele faz Mandrake, eu não consigo sentir inveja eu apenas dou risada da zoeira que ele faz HUSDHUDYSDUDSJHSDHUHDSUSDHUSDHYHDUSHSUDHUSDHUSDHUUDS
Esse renan tem o rabo preso, tá falando muita merda. Acho que não demora muito esse cidadão vai virar réu.
Fãs de Justin Bieber acampam desde já para show no Rio apenas em março

OGlobo Escreveu:Espera será de quase 5 meses; eles se revezam para trabalhar e estudar.
Jovens dormem à frente do Sambódromo, onde será o show em 2017(...) "A gente está aqui pelo nosso ídolo e o amor por ele e a gente fez essa loucura toda".
Fonte >> http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/notic...marco.html

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PS : Sempre quis ser rico e famoso.
Decisão sobre cassação de chapa Dilma-Temer será histórica, diz relator

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/...ator.shtml

Essa ai eu vou assistir de camarote, porque, os defensores de Dilma e do PT não vão ter mais argumentos para dizer que foi um Golpe, porque, se isso ocorrer, vai ser histórico mesmo, e teremos um outro Presidente da República, provável que o Rosso seja eleito Presidente da Câmara no lugar do Rodrigo Maia. 

Sabemos que a questão do impeachment de Dilma se trata de um conflito entre a classe política; conflito este que resultou nessa aberração de impeachment, todos eles tem o rabo preso, o problema são os interesses por trás disso, enquanto que tem gente que deveria estar fora do poder há tempos, continua sentado na poltrona tomando as piores decisão em nome do "bem comum", essa classe política é pior do que aquelas Oligarquias dos livros de História que (des) governaram o país por décadas até que Getúlio Vargas ascendeu ao poder em 1930, o modus operandi é o mesmo, a diferença são os componentes.
(03-11-2016, 09:16 PM)Thanatos Escreveu: [ -> ]Fãs de Justin Bieber acampam desde já para show no Rio apenas em março

OGlobo Escreveu:Espera será de quase 5 meses; eles se revezam para trabalhar e estudar.
Jovens dormem à frente do Sambódromo, onde será o show em 2017(...) "A gente está aqui pelo nosso ídolo e o amor por ele e a gente fez essa loucura toda".
Fonte >> http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/notic...marco.html

Vai o pai ou a mãe pedir pra lavar uma louça....
Getúlio praticamente salvou o país.
Desmereceram o cara, aí fizeram eleição.. e ele ganhou. A oposição se ferrou.
Quem dera o Brasil tivesse Getúlio, Médici, Castelo Branco, Enéas e Dom Pedro II.
(06-11-2016, 04:12 AM)OldMan Escreveu: [ -> ]Getúlio praticamente salvou o país.
Desmereceram o cara, aí fizeram eleição.. e ele ganhou. A oposição se ferrou.
Quem dera o Brasil tivesse Getúlio, Médici, Castelo Branco, Enéas e Dom Pedro II.

Não misture alhos com bugalhos Oldman. Médici e Castelo Branco entraram na História do país pela porta dos fundos, o compromissos desses personagens para com a política desse país é tenebroso, Enéas por mais que tivesse dotes intelectuais inegáveis, seu jeito excêntrico era um desabono por parte do eleitorado e até mesmo a elite. 

Pedro II teve seu papel de "utilidade" desgastado em virtude do fim da escravidão, o regime monárquico esteve alicerçado nisso: a escravidão, isso degenerou o país em diversos aspectos, tanto culturais, quanto sociais e econômicos, o escravo não consome, não recebe pelo seu trabalho e muito menos tem iniciativa para poupar, bases fundamentais no sistema capitalista moderno, o período de 60 anos do regime monárquico foi o atraso, a encarnação de um país que não existe mais: latifundiário, escravista e monocultor. 

Há alguns estúpidos que clamam pela volta da Monarquia, para esses estúpidos recomendo uma boa leitura de livros de História, porque, esse sistema foi a degeneração dessa Nação.




Apenas assistam.
Vamos em partes: 

O tema da minha dissertação de Mestrado é sobre "Discursos Presidenciais" do Ex-Presidente George W Bush, e os políticos do século XXI nos EUA tem uma vida privada que não tem méritos, uma vida privada que em muitos casos causa vergonha, mas, ainda assim essas pessoas são candidatas a cargos públicos em especial a Presidência da República, George W Bush participava de orgias, usava drogas pesadas, e depois recorreu a Deus para se livrar do alcoolismo e as drogas e moldar a imagem de um homem apegado a valores conservadores, todo mundo sabe disso e ele não faz nenhuma questão de esconder também.

Sobre Hilary Clinton e o caso do pedófilo que ela defendeu: encaro isso como quebra de sigilo profissional, se ela ficasse de boca calada, ela não passaria por esse constrangimento em uma campanha a um cargo eletivo, há coisas que eu faço coisas que do ponto de vista dos pais, colegas de trabalho, e educadores pareceriam anti-ético para um professor, mas, eu me resguardo do meu sigilo profissional, e isso está garantido na Constituição, seja como Professor ou como Sociólogo, jamais abriria mão do meu direito constitucional ainda mais em um tom jocoso como esse ao tratar o caso desse jeito, falta grave da parte dela, me surpreende que a Ordem dos Advogados dos EUA não cassem o direito dela advogar como fizeram recentemente com José Dirceu depois que foi preso na operação Lava-Jato e com isso teve sua vida profissional arruinada, ela correu sérios riscos com essa indiscrição. 

Sobre o financiamento do ISIS, isso é caso antigo, depois da queda de Saddam Hussein - igualmente financiado pelos EUA contra o Irã depois da Revolução Islâmica - um vácuo no poder ficou ali, aquelas marionetes que foram colocadas no poder em um regime parlamentarista de fachada jamais dariam conta reconstruir um país a exemplo do Japão, da Alemanha ou da Itália no pós-Segunda Guerra Mundial, essa era ilusão dos "estrategistas" do Pentágono e da CIA. Só podia dar essa merda que deu hoje no Iraque no Afeganistão na década passada, não podia ser diferente, esse negócio de venda de armas é uma coisa bilionária, o Brasil é o quarto mais vendedor de armas brancas do mundo e um dos maiores vendedores também. 

Sobre o caso dos Clintons envolvendo sexo, drogas e orgiais, sabemos que o meio político tem dessas coisas, e os Clintons tem um capital político acumulado desde a década de 1980 quando ele foi governador do Arkansas, e ele como conhecedor da legislação dos EUA, como um bom Advogado que ele é, faz essas merdas em outros países a exemplo do que foi dito, isso ocorre nas Bahamas, porque, se acontecesse nos EUA, daria merda faz muito tempo, e o nome deles seria amaldiçoado. 

Nos últimos anos, duas famílias políticas acumularam esse capital político que não foi de ontem para hoje, os Clintons e os Bush, eles têm um capital político de berço, e agora mais recentemente temos os Obama, tanto que li no El País sobre as dinastias americanas que se formam no EUA e o quanto elas influenciam no processo político, entendeu? As coisas estão assim naquele país. Votar em Trump é retroceder a década de 1980 com Ronald Regan e os Falcões de Washignton, e suas políticas intervencionistas, votar em Hillary é retroceder a década de 1990, não tem jeito, aquele coroa que perdeu as primárias para a Hillary, o Bernie Sanders, ele queria que os EUA retrocedessem a década de 1930, tanto que ele dizia que o Franklin Delano Roosevelt era o presidente favorito dele e ele ia mexer com interesses da indústria. 

Cara, o cenário político dos EUA é o pior possível, por isso que não voto em família políticas, quando o Aécio aparecia associando a imagem dele ao Tancredo que em nada tem a ver com o neto dele, eu tinha náuseas, se vocês veem a mídia pega pesado com os candidatos a Presidente, seja quem seja candidato, aqui a mídia pega leve, leve até demais: na década de 1990, o cara que teve a imagem detonada foi o Fernando Collor com as denúncias do irmão dele, o Pedro Collor de Mello na Revista Veja, o Aécio Neves quando questionado sobre o vício dele em cocaína tratou de tirar o dele da reta rapidamente, mas, quem apontou isso foi o pessoal do José Serra, mas quando falaram do aborto da mulher dele, trataram de tirar o dele da reta rapidamente também. 

Política é isso, nada de novo no fronte, todo mundo faz merda em maior ou menor grau na vida privada, o problema é não deixar isso vir a tona e se vier, tem que sair fora de algum jeito, e tratar de varrer para debaixo do tapete antes que venha a tona e complique a sua carreira e você não seja visto como confiável nem para sindico de prédio caso venha se candidatar, o que o George W Bush fez foi pinto, perto do que a Hillary fez como Secretária de Estado, ela somente mostrou uma faceta bem brasileira no tocante a não diferenciar o público do privado no caso dos e-mails, patrimonialismo a Americana, personalismo puro. 

Bem, é isso, vou ler as notícias das revistas sobre as eleições dos EUA, qualquer coisa posto algo aqui de volta, espero que possamos começar um debate interessante.



Geopolítica Mundial - A Terceira Guerra








 


O primeiro ponto que devemos considerar para compreendermos o jogo de poder mundial é a existência de um “triângulo globalista” ou “trio globalista”.
 
 
Olavo esquadrinhou a essência desse triângulo. Esse triângulo congrega três grandes grupos de abrangência global que atuam sobre o planeta, grupos transnacionais (ou seja, além de um país ou um governo), com interesses próprios e forte atuação nos governos, nos sistemas econômicos e midiáticos do planeta.
 
 
Basicamente esses três grandes grupos (ou projetos globalistas) são formados pelos Marxistas (China e Rússia), o Clube de Bilderberg aliado a OTAN (EUA, Europa e Israel), e por fim, o Mundo Islâmico (governos e empresários do Oriente Médio).
 
 
Dentro desses grupos, temos outros grupos que brigam pelo poder dentro de cada um dessas três forças. Como por exemplo, a luta entre xiitas e sunitas no mundo islâmico ou ainda a luta interna dos Marxistas e dos Fabianos (centro-esquerda ou terceira via), dentro do grande grupo comunista.
 
 
Ou seja, a briga pelo poder é entre eles e dentro deles.
 
 
Ao contrário do que expôs Olavo, e outros estudiosos do cenário mundial, eu não acredito em uma “Nova Ordem Mundial”, por duas razões, baseada nos fatos:

 
·        Velha Ordem: A primeira delas é que essa atual ordem já existe desde a guerra fria, e logo depois da segunda guerra mundial, ou seja, esses três grandes grupos mundiais já existem e lutam pela hegemonia há décadas. Sendo assim não há uma nova ordem mundial, mas sim uma “velha ordem” existente há décadas.

 
·        Luta pelo Poder: Os três grandes grupos não trabalham em conjunto por uma agenda em comum (que supostamente seria a redução drástica da população/humanidade), mas na verdade, brigam entre si pela hegemonia mundial.
 

 
Dentro de cada uma dessas três grandes forças, existem brigas internas (confronto entre xiitas e sunitas), para definir qual será a melhor agenda para determinado grupo combater os outros dois.
 
 
Sendo assim, a teoria de que os três grupos trabalhariam por uma agenda comum (a suposta nova ordem mundial) não tem base.
 
 
O argumento mais óbvio é a simples observação dos fatos:
 
 
Se o comunismo tivesse unido ao Grupo Bilderberg/OTAN, em uma agenda comum, não teríamos as recentes tensões entre EUA e Rússia no conflito da Síria, muito menos o esforço do governo americano em colaborar no desmantelamento do governo petista no Brasil (vide caso Pasadena e as constantes viagens feitas pelo juiz Moro aos EUA).
 
 
Comprovando que jamais financiou o Foro de SP, e por fim, se Obama, Hillary e Democratas são os “comunistas” americanos, não faria sentido algum, Putin apoiar justamente o candidato Republicano.
 
 
O próprio vídeo do Coronel Fontenelle expõe brilhantemente e claramente essa luta pelo poder entre esses grupos, pois todos os três grupos trabalham com o cenário estratégico de uma terceira guerra e no auge do confronto, um embate nuclear.
 
 
Ou seja, esses três grupos elaboram estratégias à curto, médio e longo prazo, sempre trabalhando com o cenário decisivo de um embate nuclear.
 
 
As recentes construções nos últimos anos, de gigantescos abrigos anti nucleares (a Iron Mountain nos EUA), vários deles abaixo de grandes cidades, aponta claramente que, longe de uma agenda em comum entre esses três grupos, há na verdade, um grande embate pelo poder.
 
 
Ainda que, dentro de cada um desses grupos e suas estratégias prioritárias, existam interesses pessoais de homens muito poderosos, que não hesitariam em colocar seus interesses, acima do interesse estratégico e ideológico do grupo ao qual está filiado, como é exatamente o caso de Trump (além de outros bilionários).     
 
 
 
O “Trio Globalista” e suas divisões:
 
 
 
Os Marxistas/Comunistas, são a Rússia e China. Possuem ligações profundas com ricos e influentes empresários chineses e também com a Máfia Russa, formada pela elite econômica que emergiu após o “fim do comunismo” que financia o governo Putin. 
 
 
A estratégia de avanço dos marxistas sobre a América do Sul e Latina, inicialmente disparada a partir de Cuba (Socialismo Moreno dos Castro), tinha por objetivo enfraquecer a ação dos Estados Unidos sobre a região continental, já nos anos 60.
 
 
Pois, todas as estratégias desses 3 principais grupos, levam sempre em consideração, o cenário final de confronto atômico na terceira guerra mundial.
 
 
E, segundo uma simples constatação geográfica, em um confronto nuclear entre as potências do Norte em conjunto com Israel, e, o mundo islâmico, os Estados Unidos teriam a vantagem de contar com um amplo território que poderiam ocupar (América do Sul e Latina, em especial o Brasil, a zona de retaguarda citada pelo coronel Fontenelle no vídeo). 
 
 
Foi por esse motivo que o marxismo cultural buscou construir um populismo bolivariano na América do Sul.
 
 
E, também por esse motivo que, os Estados Unidos agiram fortemente através da sua Inteligência, poder financeiro e tecnológico (internet), para disparar o processo de queda desses regimes entre 2015 e 2016.
 
 
Não há aliança alguma entre a Elite Americana-Europeia-Israelense (Clube de Bilderberg /OTAN) e Comunistas, para a implantação do comunismo na América e Global.
 
 
Não apenas a Justiça americana está ajudando a Lava Jato (especialmente no caso de Pasadena), como a Europa:
 
 
Através da Suíça, que colaborou a tal ponto que bloqueou quase US$ 1 bi, em contas suspeitas, investigadas na Lava Jato.
 
 
Deixando claro que o Clube de Bilderberg, com seus empresários, militares e políticos poderosos, está trabalhando firmemente pela queda do Populismo/Marxismo na América do Sul, e não em uma aliança com Rússia e China.
 
 
Portanto, não há teoria conspiratória que se sobreponha aos fatos e a lógica.
 
 
 
O Clube Bilderberg/OTAN, é formado pelos empresários e políticos mais influentes dos Estados Unidos e Europa. Entre eles, estão os principais e mais influentes de origem judaica.
 
 
Essa Elite Política e Econômica está diretamente ligada ao establishment militar das nações americana, europeia e israelense.
 
 
Esse grupo surgiu em resposta ao avanço do marxismo cultural após o final da Segunda Guerra, e é quem realmente lança as diretrizes estratégicas da OTAN, desde o seu surgimento.
 
 
Um dos seus braços mais conhecidos é o FBI. Além dele há um conglomerado de agências dos EUA, Europa e Austrália que trabalham em um sistema unificado de informações (espionagem), conhecido como ECHELON.
 
 
Esse grupo permitiu a construção de diversas bases americanas ao redor do planeta, assim como a transferência de tecnologia nuclear para a Europa e Israel.
 
 
Bem como, a própria criação da máquina de guerra israelense, estrategicamente posicionada, para evitar o total domínio do mundo islâmico no Oriente Médio.  
 
 
 
O Mundo Islâmico, é composto pelo mundo árabe, prioritariamente no Oriente Médio, que professa a fé muçulmana.
 
 
Os sheiks do petróleo é que financiam o fortalecimento da fé islâmica na região, com o objetivo de possuírem influência ideológica sobre parcela expressiva da população.
 
 
Da mesma forma que, Rússia e China buscam difundir a ideologia socialista.
 
 
Da mesma forma que, Estados Unidos e Europa (sob os pressupostos dos ideais iluministas), buscam difundir os ideais de liberdade: O cidadão como parte ativa do Estado, e não subjugado a este, mais identificados com o liberalismo e o capitalismo. 
 
 
 
A difusão desses ideais visa congregar, tornar coeso, um grupo grande de pessoas que apoie aquela determinada ideia, e assim, possa ser direcionada e controlada, pelas pessoas com maior poder político e econômico.
 
 
Mundialmente temos dois tipos de estratégias de influência e dominação: Força Bruta (Bélica) e a Ideológica.
 
 
A Força Bélica, caracterizada em dois grupos globalistas (devido ao seu potencial nuclear e sua máquina de guerra), que são os marxistas e europeia/americana/israelense. Há um parêntese a se colocar nessas duas frentes, que apesar de possuírem muito potencial bélico, esses dois grupos invistam em uma profunda estratégia ideológica, para tentar conquistar cidadãos que vivem em territórios dominados por outro grupo globalista adversário.
 
 
Como por exemplo, os partidos políticos de orientação marxista que buscam se fortalecer dentro da Europa e Estados Unidos, normalmente com um discurso bem brando e suave de “social democracia” (sobretudo nos EUA aonde os valores de liberdade e democracia são sagrados).
 
 
Sendo exatamente por isso que nesses países/locais, os grupos mais brandos (Fabianos ou terceira via), é que conseguem alguma penetração e ação, ainda que limitada.
 
 
Como é o caso dos Democratas nos EUA que são uma espécie de PSDB yankee.
 
 
Com propostas e ações muito mais brandas do que um PT, por exemplo, (simbolizado em um grupo minoritário dos Democratas, na figura de Bernie Sanders, marxista de carteirinha, o Eduardo Suplicy americano). 
 
 
 
A estratégia de influência ideológica do marxismo é:
 
 
– Discurso de social democracia
– Direitos Humanos
– Minorias
– Feminismo
– Estímulo a contestação das instituições por parte dos jovens
 
 
(Braço anarquista, que visa exatamente combater o conservadorismo das leis das Constituições, defendidas pelos liberais conservadores e sobretudo os republicanos nos Estados Unidos).
 
 
Algo semelhante ao que o PSOL busca fazer junto aos jovens dos grêmios estudantis e faculdades.
 
 
E, o que o PT fez nos anos 80, buscando formar a futura geração de comunistas, que defenderá o marxismo como “social democracia” e “justiça social”, tudo o que o marxismo no seu Manifesto Comunista jamais ensinou.  
 
 
A estratégia ideológica do lado americano e europeu, se dá através do Modelo Americano de Viver:
 
 
O consumismo, a liberdade pessoal, o mérito pessoal, a força bélica como ferramenta necessária para garantir a paz no mundo.
 
 
Propaganda que é feita através dos filmes e séries que exaltam as forças armadas (justificando o gasto de boa parte do orçamento militar americano), o consumismo e a liberdade de viver em uma civilização democrática e livre (obviamente um antagonismo ao marxismo e ao islamismo caracterizado pela falta das liberdades democráticas), propaganda feita exatamente através dos grandes estúdios de Hollywood.
 
 
 
A estratégia de dominação pela força bruta, vem do lado islâmico. É exatamente o ponto fraco dos marxistas e do grupo euro-americano: a multiplicação de novos muçulmanos, alta taxa de crescimento populacional. 
 
 
Mesmo a China que conta com um crescimento expressivo tem uma política de contenção no número de filhos.
 
 
A ideia dos estrategistas islâmicos é expandir a sua cultura pela expansão numérica de novos muçulmanos, só que não por conquista ideológica via propaganda ou estratégias de convencimento ideológicas, mas sim por um número de filhos muito superior aos outros dois grandes grupos transnacionais.
 
 
Filhos que seguirão um “script” já definido pelas autoridades religiosas desde a infância. Que, praticamente inviabiliza, que um filho de muçulmano, não se torne um adulto muçulmano e fiel ao grupo globalista islâmico.
 
 
 
Ocorre que nem tudo é perfeito.
 
 
 
Por mais que os estrategistas e poderosos de cada um desses três grupos, busquem uma coesão para tornar o seu grupo mais forte, há dentro de cada um desses grupos, fortes divisões por diversos motivos.
 
 
 
No mundo islâmico temos a divisão entre xiitas e sunitas. E ainda o surgimento de uma terceira força, os wahabitas, que em muitos casos brigam entre si, inclusive com forças menores dentro do mundo islâmico.
 
 
Como é o caso dos Curdos (que também são muçulmanos) na Turquia, que lutam contra o estado islâmico, em sua maioria composto por radicais wahabitas.
 
 
Entre as nações do Oriente Médio que melhor exemplificam esse conflito entre sunitas e xiitas, temos o Irã e a Arábia Saudita.
 
 
 
 
No marxismo/comunismo temos algumas divisões ideológicas marcantes, mas também uma questão religiosa relevante.
 
 
 
Ideologicamente temos a preponderância do marxismo clássico (um partido único ou um partido muito mais forte que os demais).
 
 
Com uma economia fortemente controlada pelo Estado, exatamente o modelo atual russo e chinês.
 
 
Ainda que existam também grupos anárquicos e “Fabianos”, este último grupo simbolizando uma centro-esquerda ou terceira via, com uma proposta mais branda, sobretudo no papel de interferência do Estado e que busca sobrepujar o poder do marxismo clássico. 
 
 
Se nós formos trazer para a realidade brasileira, os Fabianos seriam o PSDB e os marxistas clássicos seriam os petistas (além de PSOL, PC do B e REDE). Nos EUA os Fabianos seriam os Democratas.





Os Fabianos



São os “Cavalos de Tróia”. Criados para destruir o marxismo. Algumas forças poderosas do atual Clube de Bilderberg (EUA, Europa e Israel), enxergaram a necessidade de fortalecer um grupo mais brando da esquerda.


Uma centro esquerda, que pudesse trabalhar em conjunto com os seus objetivos e evitasse o crescimento do marxismo clássico, entre os trabalhadores e a classe social mais humilde, tanto na Europa como nos EUA.


Permitindo a existência de uma força mais ao centro que arrebanhasse aqueles cidadãos não identificados com a extrema direita ou conservadores (Tea Party), direita (republicanos) ou a centro direita (liberais conservadores).


Assim como os partidos sociais ou de “terceira via” na Europa, muito mais de centro-esquerda (ou seja, Fabiano), do que realmente comunistas ou marxistas. 


Seu objetivo é de uma ideologia de esquerda mais suave, um espectro entre os liberais e os marxistas, exatamente para enfraquecer e combater o marxismo clássico que domina Rússia e China, evitando que essa ideologia genuinamente sino-russa vingasse nas áreas geográficas de ação do Grupo Bilderberg (ou seja, EUA, Europa e mundo ocidental, em especial a América do Sul).


Curiosamente a criação dos Fabianos na Europa foi idêntica à criação do PSDB no Brasil:


Eles surgiram na Inglaterra através da Aristocracia (Burguesia) Inglesa, com uma proposta que hoje é conhecida como “Welfare State” (Estado de Bem-Estar Social, que se difundiu muito nos EUA como as Parcerias Público Privadas – “PPP”).


E que era contrária a luta de classes, em favor da democracia e do pluripartidarismo, claramente um grupo “liberal-conservative” mais à esquerda.


Exatamente como aconteceu no Brasil, quando a Aristocracia Paulistana criou o PSDB, exatamente por perceberem que não seria possível entrar “de sola” com partidos genuinamente e abertamente de direita, devido a doutrinação cultural e demonização feita ao longo de 20 anos (desde o governo militar) demonizando a direita e exaltando a esquerda. 



O PSDB nunca foi a outra ponta da tesoura do PT, basta observar que jamais tentaram criar um projeto de perpetuação de poder e buscaram seguir à risca a cartilha do tripé macroeconômico, seguindo a lei de responsabilidade fiscal.


Trótsky, seria uma espécie de líder do PSTU, se vivesse no Brasil, foi um dos poucos comunistas que percebeu a jogada dos liberais ao criarem o “Cavalo de Tróia” dos “socialistas” Fabianos, dizendo o seguinte: 


Citação:Em toda a história do movimento trabalhista britânico houve pressão por parte da burguesia contra o proletariado, através do uso de radicais, intelectuais, salas e igrejas socialistas que repudiam a luta de classe, defendendo os princípios de solidariedade social, pregando a colaboração com a burguesia, se aproveitam, e enfraquecem politicamente o miserável proletariado." 




Ao contrário de Stálin, Trótsky havia percebido o que Mises comprovou: o comunismo era insustentável economicamente.


Exatamente por esse motivo, Trótsky acreditava que a “revolução” ou a “causa”, deveria estar permanentemente ativa na busca por conquistar potências econômicas, que pudessem sustentar a gastança dos comunistas.


Enquanto que Stálin acreditava que primeiro era fundamental criar uma URSS forte e autosustentável, que pudesse ser a base financeira da expansão do comunismo, o que demoraria mais tempo deixando a “expansão da revolução” adormecida.


Essa expansão foi acontecer de forma mais efetiva no alvorecer dos anos 80, quando a Rússia intensificou a exportação de armas no mercado negro assim como a penetração em nível mundial, nas máfias sulamericanas e européias.


Não apenas para conseguir dinheiro, como também para desestabilizar seus adversários diretos no Ocidente, exatamente o que motivou o governo Reagan a ofensiva com a “Guerra nas Estrelas”.


Independente se é democrata ou republicano, quem realmente manda nos EUA desde a Segunda Guerra Mundial, é o Exército e seus serviços de inteligência (FBI, NSA), definindo as estratégias que servem de base, direcionamento, para a ação de todo o Grupo Bilderberg e OTAN.


E quem não segue essa cartilha é tirado do mapa, como foi o caso de JFK.



Ao perceber o problema em Cuba, guerrilha treinada na Rússia e China, difundindo noções de crime organizado que seriam levadas à América do Sul e a costa leste americana.


E no leste europeu, sobre a “Cortina de Ferro”, que foi levado drogas e armamentos para as regiões pobres desses locais, para expandir o crime e o tráfico nessas regiões, os EUA perceberam que seria vital colocar fim a ação russa sobre Cuba.


E somente não conseguiram por decisão pessoal e contrária do presidente JFK, que infelizmente pagou com a vida por essa desobediência.  




Cristianismo + Judaísmo versus Islamismo





A outra grande divisão dentro do marxismo é a religiosa.

A Rússia é uma nação cristã, enquanto que a China em muitos casos não tolera o Cristianismo, em várias de suas províncias. 

 
Em última instância, Rússia e China são adversárias em potencial, duas potências bélicas e territoriais.

 
O fato da Rússia ser uma nação cristã, criou um problema para os russos no Oriente Médio: uma única área de influência política (Síria).


Enquanto os EUA têm Israel, a China busca avançar sobre o Oriente Médio, com o dinheiro que a Europa não tem, para investir e com a viabilidade religiosa, que os chineses possuem, e os americanos, por defenderem os israelenses, não possuem. 



Esse é o ponto decisivo que permitirá a aliança da Rússia com a Europa e os Estados Unidos ao perceber que a China buscará a supremacia mundial, ser a nova superpotência, que deseja não apenas sobrepujar os americanos, como também a própria Rússia, e exatamente por essa razão, a China enxerga a necessidade de uma aliança com o mundo islâmico.

 

– O avanço chinês sobre o Oriente Médio e sobre regiões até poucas décadas atrás controladas pela Rússia.

 
– O avanço Chinês não busca qualquer parceria com a Rússia.

 

Deixa muito claro que o projeto chinês (ainda que inserido numa parceria atual com a Rússia no grande grupo marxista – projeto que visa um domínio global), tem objetivos maiores:

 
– De ser a Superpotência Mundial e a Liderança global, que vai comandar as diretrizes do projeto globalista marxista.

 

O que a Rússia não vai aceitar, pois sonha há décadas ser a grande nação do mundo, a “Mãe Rússia”. 

 
Essa movimentação chinesa na região do Oriente Médio, além da ligação religiosa da Rússia com o Ocidente (eixo judaico-cristão), e as constantes ameaças de grupos islâmicos separatistas em territórios russos, e as ex-repúblicas soviéticas, mostram claramente que o caminho natural da Rússia será uma aliança com EUA-Europa e Israel.


Enquanto a China buscará a aliança com o mundo islâmico para uma estratégia fundamental:


– Uma guerra sobre Israel, sem o uso de armas atômicas, para que somente então após esse confronto seja possível iniciar a fase nuclear que envolve as potências do hemisfério norte.






As Estratégias para a Terceira Guerra
 
 
Rússia

 
– A Rússia não possui uma área de retaguarda no hemisfério sul. 
 
– A África, além dos problemas elencados no vídeo do coronel Fontenelle, está sob forte influência econômica da China e, portanto, não poderia ser utilizada ou dominada pela Rússia.
 
– O Oriente Médio está tomado pelo mundo islâmico e muito mais próximo da zona de retaguarda na África, além do clima dessa região. 
 

Logo, a Rússia sabe que no caso de um embate atômico, mesmo que consiga salvar parte da sua população em abrigos subterrâneos, sua única chance é uma aliança com o mundo ocidental para buscar áreas de retaguarda na América do Sul
 
 
A Rússia tem mais uma razão lógica para imaginar essa aliança Sino-Árabe: 
 
 
China e o mundo islâmico, no dia seguinte após um hipotético conflito atômico, após devastar todo o hemisfério norte, perceberiam que o sul da África e a Austrália não seriam suficientes para as necessidades desses dois grandes grupos, o que os forçaria a tentar invadir a América do Sul. 
 
 
Para a Rússia, nesse cenário, seria muito mais vantajoso buscar um espaço no continente Americano (Sul) do que tentar vencer os americanos e ter que dividir o território com mais duas grandes nações (seus sobreviventes, no caso China e mundo islâmico).
 
 
 
China
 
 
– A China também sabe dessa possibilidade desfavorável para o dia seguinte de um conflito atômico e por esse motivo, tem investido pesadamente em armamentos poderosos, não apenas para destruir porta aviões, como também tecnologia espacial (precursora de um escudo anti nuclear).
 
 
– E também um exército cibernético com quase 100 mil hackers dentro do “escudo amarelo” que torna a rede de internet na China provavelmente a mais forte do planeta. 
 
 
– A China possui a maior capacidade financeira e industrial para produzir novas tecnologias, e, ao mesmo tempo em que sabe que, uma guerra atômica seria péssima para suas aspirações de ser a nova potência mundial (um mundo pós atômico seria muito menor, somente com o hemisfério sul).
 
 
– Ao mesmo tempo, se equipa para um confronto final, no caso de precisar brigar pela América do Sul com os americanos. 
 
 
– Segundo o livro “A Arte da Guerra”, os chineses preferem obter a supremacia mundial sem precisar desembainhar a espada (atômica) e estrategicamente só há duas maneiras de fazer isso:
 

a.    Criando um escudo antiatômico que coloque a China em uma condição de superioridade sobre os EUA (algo que seria difícil sem uma rápida retaliação americana);
 

b.     Criar uma ligação econômica e política muito forte com a América do Sul (o que já vem sendo implementado), mas que foi atrapalhado pela ação da inteligência americana, que derrubou o populismo na região.
 

 
Pois caso os governos vermelhos perdurassem por mais 10, 15 anos, na América do Sul, a presença chinesa ficaria de tal forma enraizada, que criaria sérios problemas para os interesses americanos na sua zona de retaguarda.



Os EUA e a Guerra Fria
 
 
 
As potências globais trabalham com estratégias, que considerem um cenário final de embate a nível nuclear.
 
 
Todos os movimentos objetivam consolidar defesas contra eventuais ameaças e estratégias de ataque que contenham a ação dos seus adversários.
 
 
Ocorre que antes de uma guerra nuclear temos outras “fases” na escalada de conflitos, e, precisamos entender esse cenário para compreender porque a guerra fria voltou a esquentar, lá pelos idos de 2013, e tão rápido até o final de 2016.
 
 
 
Três Conceitos Básicos das Armas Poderosas de Defesa e Ataque:
 
 
 
Escudo antimísseis – Sistema defensivo estruturado sobre determinado país, que permite abater mísseis e aviões, antes que eles possam atingir esse determinado país. 
 
 
Quanto mais próximo uma arma é lançada desse escudo, menos tempo de reação e efetividade na defesa o escudo terá, sendo assim, é muito mais fácil defender-se de um míssil intercontinental do que de um míssil ou bomba lançado de uma aeronave há poucos quilômetros do sistema de defesa.
 
 
Bomba de Nêutrons – Ao ser ativada, mata todas as pessoas dentro do seu raio de alcance, sem danificar os materiais bélicos.
 
 
Super Bomba PEM – Pulso eletromagnético. Queima os circuitos e sistemas de computadores sem matar as pessoas.
 
Essa superbomba deve ser lançada para explodir a uma altura de 300-500 km com capacidade de anular toda a tecnologia eletrônica de um país inteiro e deixar a população inteira no caos. 
 
 
EUA, China e Rússia possuem essa arma, sendo que há fortes indícios dos serviços de inteligência, que a Rússia forneceu essa tecnologia para a Coréia do Norte.
 
 
A grande questão é que essas armas podem ser armazenadas em satélites lançados no espaço, o que causa um ingrediente de tensão a mais, no cenário estratégico mundial.

  


 

Diante desse cenário, os EUA também entraram em outra frente para resguardar sua defesa: Os escudos antimísseis.
 
 
Se, as superbombas eletromagnéticas (Super PEM), são o penúltimo degrau antes de um conflito de extermínio nuclear, e a movimentação está voltada para esse cenário, seria fundamental fortalecer as defesas antimísseis, em especial, em regiões de interesse estratégico americano, na Europa e Oriente Médio (mais precisamente em Israel, aliados do grande grupo global que une EUA, Europa e Israel).
 
 
 
 

 

Atualmente, vivemos o chamado “Equilíbrio do Terror”, com as três principais potências bélicas do planeta (China, Rússia e EUA), possuindo armamentos nuclear para destruir a Terra várias vezes.
 
 
Dessa forma, o “equilíbrio” foi criado pelo simples fato de que um ataque nuclear resultaria em um contra-ataque também nuclear e devastador.
 
 
Sobretudo, pela existência das frotas e bases militares dessas potências espalhadas pelo mundo, sem falar nos submarinos atômicos espalhados pelas águas internacionais. 
 
 
Nesse contexto, possuir um sistema de defesa (escudo antimísseis), capaz de anular qualquer ataque de curta distância (menos de 100 km de distância), ou, anular ameaças vindas de satélites espaciais (bombas disfarçadas nesses satélites), é o objetivo supremo que os americanos buscam desde a época Reagan.
 
 
Diferentemente dos Russos e Chineses, que investiram em outras frentes:
 
 
– Os Russos investiram pesado em tecnologia de mísseis capazes de vencer qualquer escudo, em um raio de até 500 km, devido a sua rapidez de lançamento e movimentação, como é o caso do míssel Iskander.
 
 
– Já a China, investiu na informática 
 
 
Primeiro criando o famoso “Escudo Dourado” (a rede de um país considerada a mais difícil de ser invadida).
 
 
Um forte investimento para hackear informações técnicas das tecnologias de ponta do Exército Americano (permitindo ações sobre os sistemas de informática que existem em muitos desses aparelhos, ou seja, cyber ataques).
 
 
E, ao mesmo tempo, investindo na implantação de tecnologia de satélites sobre o território chinês, que permitam detectar, com maior antecedência, qualquer ameaça e também lançar mísseis de difícil identificação, pelos sistemas navais de defesa permitindo inclusive afundar um porta aviões.
 
 
 
 
Diante desse cenário estratégico, os EUA buscaram dois caminhos para enfraquecer a Rússia, quando perceberam a aproximação junto à Coréia do Norte e Venezuela:
 
 
 
1.    Acabar com o populismo na América do Sul, em especial no Brasil. 
 

2.    Buscar sanções contra Moscou, após o conflito com a Ucrânia, atingindo o comércio de gás com a Europa. 
 

 
Foi a partir desse ponto que EUA e Rússia encontraram o motivo (econômico e estratégico), para entrar na guerra da Síria.
 
 
  
Enquanto buscava enfraquecer economicamente a Rússia, os EUA investiram pesado na política dos escudos antimísseis, primeiro construindo em 2016, um sistema desses no sul da Romênia e já planejando a construção de outro desses sistemas na Polônia.
 
  
Tendo por objetivo não apenas defender a Europa e os EUA de um eventual ataque vindo da Rússia, mas ao mesmo tempo, desenvolver uma tecnologia de defesa que permita interceptar mísseis enviados a uma distância menor que 300 km. 
  
 
Para utilizar essa tecnologia no próprio território americano, especialmente na costa oeste, mais exposta pelo pacífico a uma ação chinesa ou russa (o que explica o interesse da China em consolidar uma máquina de guerra no mar do Sul).
 
 
Mas, sem dúvida, o lugar que a tecnologia já está em estágio mais avançado, próxima daquilo que os americanos pretendem construir um dia no seu território é em Israel.
 
 
 
Domo de Ferro criado pelos israelenses em meados de 2011 e aperfeiçoado em 2012, é capaz de defender ataques de duas direções diferentes ao mesmo tempo e com uma proximidade de 270 km, com 90% de êxito. 
 
 
Tanto esse sistema, como os sistemas colocados na Europa, são o “rascunho” do sistema de defesa antimísseis que os EUA querem colocar em seu território, tendo por objetivo tornar as defesas sobre o solo americano insuperáveis, e assim colocar fim ao “Equilíbrio do Terror”, objetivo que foi imaginado, na época de Ronald Reagan com a “Guerra nas Estrelas”.
 
 
 
 
O conflito na Síria
 
 
 
Os EUA e a Europa compõem um grande grupo global que atua por interesses comuns, sendo um desses interesses, em especial dos EUA, enfraquecer a Rússia, sobretudo, após os movimentos estratégicos que a Rússia realizou sobre a América Latina (em especial a Venezuela) e sobre a Coréia do Norte.
 
 
Um dos movimentos para realizar esse enfraquecimento, foi estimular a queda do preço do petróleo, dificultando a situação da economia russa, que necessita de um preço do barril mais elevado devido ao alto custo da exploração do petróleo russo em águas profundas. 
 
 
 
Mas os EUA queriam mais, uma resposta ainda mais dura sobre a ofensiva marxista na América do Sul e dos movimentos bélicos, envolvendo Venezuela e Coréia do Norte.
 
 
 
A pá de cal, seria enfraquecer o monopólio do gás russo em relação a Europa.
 
 
Os gasodutos passam pela Ucrânia, então a Europa buscou atrair a Ucrânia para uma maior união com a União Europeia.
 
 
Para que dessa forma, os europeus pudessem negociar diretamente com a Ucrânia, desejo da maioria da população e do parlamento ucraniano.
 
 
 
Porém, ao final de 2013, o presidente ucraniano que era aliado de Putin, preferiu recusar essa aproximação com a UE. 
 
 
 
Buscando um novo acordo com Putin, para melhorar os valores recebidos da Rússia, o que levou a sua queda, e todo o problema com grupos separatistas russos na região. Começando a lutar contra a maioria ucraniana que preferia a aproximação com a Europa.
 
 
 
Após esse conflito, a Rússia sofreu sanções da UE e passou, então, a exportar seu gás para a China. 
 
 
Ocorre que a Europa continuou precisando de gás e observou que a Turquia poderia cobrir, em parte, essa falta de gás, devido às sanções sobre a Rússia (Turquia fornece o gás que compra dos russos).
 
 
 
A Europa também observou que, as maiores reservas de gás do planeta, menores apenas que as russas, estavam exatamente no Oriente Médio: Irã, Arábia Saudita, Catar e Turcomenistão.
 
 
 
Bastava construir um gasoduto que ligasse todos esses produtos de gás à Turquia, e pronto. 
 
 
A Europa não mais dependeria da Rússia e assim o plano americano e do grande grupo EUA-Europa estaria realizado.
 
 
 
Porém, havia uma pedra no meio do caminho. A Síria.
 
 
 
Necessariamente, esse gasoduto precisaria passar pela Síria e pelo Iraque e para que isso aconteça, seria necessário pacificar a região (colocar fim ao isis).
 
 
Ocorre que, Assad, o presidente da Síria, é aliado russo. E exatamente por isso, interessa tanto aos EUA, derrubar Assad, não apenas eliminar o Isis da região.
 
 
 
E, igualmente pelo mesmo motivo, interessa à Putin, manter o ditador sírio na região. Exatamente para "travar", qualquer projeto de um gasoduto na região.
 
 
 
Dois Problemas
 
 
 
Ocorre que, desde meados de 2015 até agora 2016, novos movimentos foram feitos na região e mostraram o grande problema para a Rússia:
 
 
 
1.    Reativação a Rota da Seda, ferroviária e marítima. Unindo a China à 50 países. Passando por Alemanha, África, Índia, com uma ferrovia que passe pelas antigas republicas soviéticas e a Turquia:
 
 
 
 

2.    Construção de um gasoduto unindo Rússia à Turquia, formalizando o comércio que já existe entre Rússia e Europa, que apesar do embargo vende seu gás através da "laranja" Turquia:
 
 
 

Tanto a Turquia, com seu ditador Erdogan, que tem pretensões de reviver o Antigo Império dos Turcos Otomanos, como a China, de reativar a Rota da Seda, têm pretensões grandiosas na região.
 
 
Enquanto a Rússia, defende seus interesses econômicos (gás), no meio de um grande embate estratégico, político e militar, que vem se acentuando nos últimos anos contra os Estados Unidos.
 
Uma das recentes ações, que comprovaram a percepção russa do avanço chinês, na região do Oriente Médio e das ex-repúblicas soviéticas, foi o recente posicionamento da Rússia na crise do Mar do Sul da China, quando os russos se posicionaram contra a China e em favor dos Filipinos. 
 
 
E isso se explica, obviamente, pela percepção de Putin sobre as aspirações chinesas, não apenas de criar uma extensa rota ferroviária e marítima em uma região de interesse russo, como também, o controle sobre um grande reserva de gás no mar do sul. 

 



Por tudo isso, a queda de braço entre Russos e Americanos, tem sido tão intensa na Síria.
 

E também por tudo isso, os Russos querem colocar uma base na Venezuela, que está muito próxima do território americano, praticamente reativando a crise dos mísseis vivida com Cuba na década de 60.
 

Pois, com uma base tão próxima do solo americano, os Russos podem verdadeiramente “quebrar” as defesas americanas contra um artefato nuclear ou eletromagnético.
 

Somente a união futura da China com o Oriente Médio, é que motivará a superação dessas desavenças históricas, para uma aliança prática entre Rússia e EUA, que permitirá a defesa da Europa, nos tempos da Terceira Guerra Mundial.  
 

Justamente por esse confronto aberto entre os EUA e Rússia, nos últimos 3 anos, é desconexo a leitura de que os Democratas (Obama), seriam comunistas a serviço da agenda marxista russa.
 
 
Pois, está muito claro, nos últimos três anos de 2013 a 2016, o feroz embate entre ambos (Putin e o governo Democrata de Obama), a tal ponto que Putin apoia abertamente a eleição de Donald Trump, o que não faz o menor sentido se os Democratas (Hillary), cumprissem uma agenda marxista-comunista.