Perguntas e Respostas Realistas 5 - Igreja e Relacionamentos

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Perguntas e Respostas Realistas 5 - Igreja e Relacionamentos

(Por Lobo, respondido por Ice)

Pergunta 1: Também sou cristão protestante e acabei por enxergar as mesmas hipocrisias que você relatou anteriormente nesse meio. Minha pergunta é: Você acredita na verdadeira conversão de uma mulher? Se não, as mulheres não herdariam os céus? Se sim, isso não provocaria uma verdadeira mudança (ou tentativa) na vida delas?

Pergunta 2: Você realmente acha que nas igrejas não é um lugar um pouco menos pior pra procurar uma mulher? Valeria a pena então procurar na igreja apenas por ela ter certos pensamentos iguais, já que de caráter não tem diferença? Garotas de famílias tradicionais, com criação cristã ferrenha desde criança não tendem a ser menos piores?

Como são muitas perguntas, não as transcreverei e responderei de forma contínua, porque são relacionadas.

Não apenas acredito, como conheço várias que efetivamente se converteram e mudaram de vida. Não sei como é ensinado na sua igreja, mas de acordo com os ensinamentos bíblicos, o que importa para a salvação é reconhecer, aceitar e confessar que Cristo é filho de Deus, morreu crucificado pelos nossos pecados e ressuscitou, é nosso Salvador e Redentor. A bíblia diz de forma muito clara que a salvação não vem por merecimento (efésios), porque absolutamente ninguém merece ser salvo, se somos salvos, é apenas porque Deus permitiu essa escolha.

Se pecar fosse sinônimo de inferno, nem céu existiria, (Leia Timóteo!)

Contudo, a conversão é um ato notório, de maneira que quem se converte não continua com as mesmas práticas, discorrerei sobre isso logo mais.

Não caia no terrorismo do inferno, que muitos religiosos usam como forma de controle de seus fieis, mas também não caia no papo furado de que é possível viver como se quer e mesmo assim ser salvo. Não vou citar tudo aqui porque senão fica gigante (e já tenho tendência a escrever muito, então já viu).

Cara, dentro das igrejas existem as pessoas convencidas e as pessoas convertidas. Pessoas convencidas são aquelas que até acreditam na bíblia, mas não tiveram uma experiência real de conversão e salvação. Essas pessoas são aquelas q frequentam a igreja mas não experimentam uma conversão. Por outro lado, existem as convertidas, essas sim demonstram de forma notória a mudança em suas vidas.

Como eu disse no post anterior, ninguém é salvo por merecimento. Mas o verdadeiro convertido não vive na prática do pecado, porque ao ser salvo, a pessoa recebe o Espírito Santo, que passa a habitar em seu corpo (lembra que o corpo é templo do espírito?) Uma vez que o Espírito de Deus habita em alguém, é impossível que essa pessoa tenha prazer nas práticas nocivas que desenvolvia antes.

Uma experiência pessoal: parei de fumar no exato momento em que aceitei Jesus, não senti absolutamente nenhum efeito da abstinência, foi como se nunca tivesse fumado na vida. O cara até peca, não estou dizendo que se torna alguém que nunca mais peca, só que quando peca se sente incomodada, se sente mal consigo mesma, ela já não tem prazer em fazer o que fazia antes.

Não digo que haveria uma mudança, há uma verdadeira revolução na vida da pessoa, dada a radicalidade com que ela passa a enxergar as coisas. Por isso, se a pessoa diz que aceitou Jesus como seu Senhor e Salvador, mas continua na mesma vidinha marromeno, tem alguma coisa errada.

Pode ser que a pessoa tenha sido convencida ou está mentindo. Tem aquelas que mentem para si mesmas, pensam q se converteram, mas na verdade não se converteram coisa nenhuma.

Lembre-se q a bíblia fala "aquele que confessar com sua boca e crer com seu coração, será salvo".

Confessar é fácil, crer com o coração são outros 500. E isso não se restringe às mulheres, só as citei porque percebo que são mais fáceis de serem convencidas (porque será que vendedores preferem atender mulheres?).

Sobre salvação e mudança, resumidamente é isso. Cara, no tocante a escolher mulheres para se relacionar, eu não acho que a igreja seja um lugar nem pior e nem melhor para se procurar uma. Lógico que não vamos comparar uma igreja a um boteco, uma boate, uma zona...

Mas tampouco podemos comparar escolas, teatros, restaurantes, ambiente de trabalho, cinema etc., com esses lugares.

A igreja é um lugar tão bom (ou tão ruim) quanto qualquer outro para se procurar uma mulher para relacionamento.

Isso porque, como disse anteriormente, religião não é atestado de caráter. Não é porque se diz cristã que a pessoa é decente. Assim como existem cristãos safados (incluindo padres e pastores), existem pessoas que não são cristãs e são decentes.

Como eu venho repetindo constantemente nesse tópico, o único critério confiável para se medir o caráter de uma mulher é seu comportamento, nada mais.

Família, religião, procedência, naturalidade, raça, nada disso importa quando estamos falando de caráter.

Agora, quanto a procurar uma menina da sua religião devido à harmonia de pensamentos e afinidades, não tenho dúvida que é uma prática salutar. Isso vai poupar trabalho e aborrecimentos para ambos. Imaginem um árabe muçulmano casado com uma judia, vai prestar? Casamento de pessoas com religiões diferentes só dá certo quando ambos não levam sua a sério.

Porque se um crente dedicado se casar com uma católica dedicada, é certo que AMBOS terão problemas e muitos aborrecimentos. Imaginem um umbandista casando com uma católica fervorosa, vai prestar? É lógico que não!

Agora, se estiverem cagando e andando pra religião, não faz diferença no que o outro faz ou deixa de fazer.

Ainda que só um leve a religião a sério, não dará certo, porque o que não leva fará coisas que aborrecerão parceiro que leva e vice-versa. Imaginem que o cara não tá nem aí pra religião, mas blasfema, sua esposa católica fervorosa não vai gostar e isso vai gerar brigas.

O cara quer ir pra boate encher a cara, a mulher não vai querer acompanhar. Acho q partindo desse raciocínio sobre ambos ter a mesma linha de pensamento, compensa procurar uma menina que professe a mesma religião que você.

Com relação ao caráter, realmente não vejo diferença entre religiosas e sem religião em nenhum aspecto. Acho que as meninas de criação muito severa são as mais perigosas. Não estou dizendo q não prestam. Mas pessoas muito reprimidas tendem a se esconder, raramente mostram como verdadeiramente são.

Vale a velha pergunta: será que a guria é virgem por escolha, por imposição ou por falta de oportunidade?

Eu desconfiaria de uma menina a quem não se permite fazer nada, pois seu caráter permanece uma incógnita, é imprevisível o q ela pode fazer quando se livrar da repressão dos pais (casando ou indo estudar fora, por exemplo), ela pode despirocar e querer tirar o atraso, daí tu ganha vários pares de chifres, porque vadia ela sempre foi, mas nunca teve oportunidade de extravasar.

Quem é que nunca conheceu aquelas gurias de república que são santas em sua cidade natal e as maiores piranhas na faculdade? É importante observar se a menina teve escolha e optou pelo lado da decência, ou se sua pseudo decência é apenas uma consequência da repressão.

Estudei com uma guria que só dava o cu pra molecada pois queria casar virgem por causa da religião, era Testemunha de Jeová, se não me engano. Tecnicamente era virgem, mas moralmente era uma tremenda vadia.

Por sua vez, garotas de famílias tradicionais, desde que sejam funcionais, tendem a ser mais equilibradas e demonstram um caráter mais verdadeiro, mas também não é atestado de integridade.

Esse tópico faz parte do projeto Segunda das Relíquias perdidas.