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[RELATO] Longa Viagem ao mundo do caos com mãe solteira
#21
Sinopse:

Esse conto detalha a história de um jovem aventureiro que cruzou a fronteira do balzaquistão indo muito além do que qualquer um já tinha ido antes. Agora ele voltou para contar aos seus leitores da superfície, o que encontrou 40km depois de cruzar a fronteira. Uma aventura cheia de mistérios, enigmas, referências históricas, experiência sexuais edificantes e muita emoção.

"Quando se ama não se raciocina. Quando se raciocina parece que não se ama. Quando se raciocina depois de haver amado, compreende-se porque se amava. Quando se ama depois de haver raciocinado, se ama melhor. Eis aqui o sendeiro do progresso das almas." E. Levi.
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#22
(19-04-2018, 09:30 PM)Batoré Escreveu: 15 pras 5 eu já estava lá. Esperei mais de uma hora, liguei desesperado e nada de atender.
Ela ainda ligava para ficar me enrolando. Horas de agonia extrema, imaginando todo tipo de merda.
Incrível como eu aguentava isso.
O bocózão aqui ficou esperando no banco da praça até 9 e meia da noite!
Chegou explicando que foi atrás de coisas pra mãe dela, pegou fila no mercado, etc.
Nessa hora a sorveteria já tinha fechado. Ela ficou uns 15 minutos e foi embora.
O que aconteceu realmente nesse dia não sei até hoje (nem procuro saber, é claro!).

Elas sempre se atrasam... era padrão, todos caras que marcavam algo com alguma mulher levavam um chá de banco básico!

Elas fazem isso pra saber se elas são uma das melhores opções que o cara tem! E, na maioria das vezes, senão todas, de fato, são!

Recomendados:

A 'extinção' da Real: https://legadorealista.net/forum/showthr...p?tid=6773

Não tenha mentalidade de caranguejo: https://legadorealista.net/forum/showthr...p?tid=6667
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#23
Oia esse Batoré aspirador de bifão 4.0 Big Grin

Oia esse Batoré mandando a muié para aliviar as magoas do sujeito com esporradas.

A M$OL resolveu ficar prenha  quando estava balzaca, fiquem ligeiros balzaquistão ta aí, cheio de filha do feminismo em crise querendo por no cú dos betas  com perfil de provedor.

Batoré virou animador de buffet e palhaço bozo do catarrento e enteado, rapaiz  carreta furacão.

Eu já vi cara virar robozinho na mão de muié esperta, o sujeito não escolhia as roupas que vestia e ainda ajudava o cara no penteado...era a mãe e o garoto de 9 anos arrumado para ir na missa, foi foda ver esse fim do poço.


-” O Alex me convidou para tomar sorvete hoje. Eu posso ir?”
Ele tinha tomado um pé na bunda da namorada, e estava novamente atrás de Amanda.
Disse que não e que quem iria levar ela seria eu, ás 5 da tarde.

Para agradar a fornecedora de sexo o Batoré fazia tudo e mais um pouco, totalmente sugado só faltou usar absorvente intimo...


[Image: absorvente-dry-man-intimo-e1520004001920.jpg]

Já em cornodepressão começou a tomar tarja preta.... Yaoming


Esperando o fundo do poço na parte 4....A novela do embucetamento está boa.

[Image: SimplisticFineLarva.gif]
Só Jesus salva, vá e não peques mais...
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#24
muito bom o relato, esperando a continuação hehehe
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#25
PUTA QUE PARIU! PUTA QUE PARIU! PUTA QUE PARIU! PUTA QUE PARIU! PUTA QUE PARIU! 1.000X  ahhhh

Que historia mais absurda! 

(19-04-2018, 09:30 PM)Batoré Escreveu:
...
Eu mesmo raspava a buceta dela e comprava os aparelhos de barbear versão ‘womem’ (até pra isso ela tinha preguiça).

Gargalhada Gargalhada Gargalhada Gargalhada  Delícia
Todo homem já nasce um soldado de sua própria guerra.
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#26
(18-04-2018, 08:36 PM)Batoré Escreveu: Visualizava ela indo no motel com algum daqueles caras, beijando na boca, chupando a rola, um verdadeiro inferno psicológico.

[Image: ysv0p3.jpg]

Isso me parece coisa do @FA_CEMAS 

Qual o problema desses caras? Por que são cornos antecipadamente?
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#27
Com M$ol, ou você marmita ou é marmitado. 
Você foi marmitado.
"Homem Marmito"® is trademark of Marmito Man Corporation ™
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#28
Taí @Sagitario , novo concorrente no setor "dos" marmitas realistas, depois do king[?] wolf, agora chegou a vez do batoré se juntar ao time. Yaoming
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#29
(20-04-2018, 08:21 PM)Baralho Escreveu: Taí @Sagitario , novo concorrente no setor "dos" marmitas realistas, depois do king[?] wolf, agora chegou a vez do batoré se juntar ao time.  Yaoming

Realmente confrade @Baralho. Já é o segundo marmitado em menos de uma semana. Daqui a pouco vamos ter que fazer uma enquete 'homem marmito do mês" kkkk.
"Homem Marmito"® is trademark of Marmito Man Corporation ™
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#30
PARTE 4
CAPACHÃO TRISTE ALEGRE ADESTRADO E O ‘TÉRMINO’.

Era o mês de fevereiro e tinha marcado a cirurgia de fimose, pois sentia um desconforto no sexo às vezes.
A cirurgia é tranquila, mas o ruim é o pós-operatório. Se ter ereção rompe os pontos, que caem sozinhos não menos de uma semana, e não pode se masturbar ou transar por pelo menos 20 dias.
Fiquei em casa de atestado de 3 dias. Ia ser foda tanto tempo sem sexo, logo agora que tinha fartura mas depois disso ia ser só alegria.

Me recuperando em casa meus colegas do trabalho perguntaram no chat se foi tranquila a operação e, claro, ficavam curiosos de saber como era. Expliquei para eles, explicando como era ruim o pós-operatório, curativos, o drama das ereções noturnas, etc.
E nesses dias então começou o carnaval. Eu em casa em repouso e fazendo curativos e ela me liga dizendo que ia no carnaval sozinha, já que eu não podia ir!
Minha mãe (eu morava na casa do fundo) vendo isso ficou indignada!
-”Larga a mão de ser tonto! Onde já se viu o namorado de cama e ela ir em carnaval? O certo era ela vir aqui te ver, não bater perna por aí. Isso aí já mostra que ela não vale nada.

Pois é, depois dessa “meteção de real”, claro que não dava pra discordar disso. Mas mesmo assim por ciúme e medo de perder, imaginando ataques de outros machos, acabei indo. E Amanda estava lá com o filho e duas irmãs.
Outro erro gravíssimo e com certeza a fonte dos meus problemas na época era ter baixa autoestima. Sempre tentava ser bonzinho, legal, generoso e ser dependente da aprovação alheia. Achava importante agradar as futuras cunhadas, mesmo com elas cagando e andando pra isso.
Quatro beberam e comeram ás minhas custas a noite toda.
Ainda por cima Amanda pega meu celular e começa a dar piti.
Ela estava vendo a conversa no messenger com meu colega de trabalho onde falava da cirurgia de fimose.
-”Olha isso aqui! Dando detalhes íntimos pro cara!
-”Que dando detalhes íntimos! Tô explicando como é a merda do procedimento!
E começou um bate-boca ali em plena festa. E ela falava que eu estava com VIADAGEM com meu colega, que não esperava isso de mim, blablablá…
Comecei a perder a razão! Não com a ofensa em si, mas pela idiotice dela! Também joguei na cara todas as merdas que ela estava fazendo comigo. Foi por pouco que não fiz besteira. Nos acalmaram e as irmãs dela foram a meu favor. Meia hora depois ela estava como se nada tivesse acontecido. Com o catarrento no colo dormindo começamos a nos beijar apaixonadamente, mas eu não podia ter ereção pois rompia os pontos.
Amanhecendo fui embora a pé. Elas estavam de carro, de bucho cheio e nem pra pelo menos retribuir com uma carona. E mais de R$200,00 mais pobre.

Bêbado, com roupa suja e cabelo pintado de laranja, só faltando o nariz de palhaço, comecei a recapitular. Em vez de estar em casa repousando tomando remédios e fazendo curativos fui num lugar que nem gosto com o pinto machucado gastar meu dinheiro com os outros e ainda ser chamado pela própria namorada de viado.

Dormi e acordei só a noite. Consegui me distrair assistindo vídeos. Mas 23:00 ao chegar na casa dela ela já liga. Oh, meu Deus! Pensei em nem atender. Mas atendo tomando muito cuidado com o que falava. As conversas já não eram mais agradáveis. Queria terminar o papo logo e voltar a assistir, mas ela não desligava. Começou a discussão que eu tanto temia que se estendeu até as 5:00 da manhã.

Era hora de voltar ao trabalho. Liguei pra ela e não atendeu. Fiquei preocupado e fui atrás. Ela disse que não queria mais papo. Esperei na hora da saída e adotei uma tática vergonhosa e humilhante como último recurso para encerrar essa discussão idiota que já não aguentava mais: dei a razão pra ela, ou seja, tive que admitir que estava errado e fui indiretamente chamado de viado!
E não se tocou mais no assunto!
O que ela queria era isso, que eu desse razão a ela.
Com isso dei praticamente todo o poder na mão dela.

Foi aí que a megera começou a me censurar e me transformar em capacho.
Ela ficava de olho em tudo que eu fazia para me chamar atenção depois.
E cada vez mais passei a evitar fazer coisas que a desagradavam.
Uma colega uma vez falou para mim:
-”Quando Amanda está perto você fica triste, e quando ela não está você fica alegre. Ela não te faz bem. Se ela estivesse aqui você nem estaria conversando comigo, porque ela iria chamar sua atenção” . 
EEla implicava até se eu conversava demais com algum colega homem.
Implicava até se eu estava rindo á vontade com outra pessoa ao invés dela.
Era praticamente uma prisão invisível.

Depois de longos 20 dias finalmente o bingolim sarou. Chamei ela e ela veio prum sexo gostoso a noite toda. Esse longo tempo sem sexo estava me deixando estressado (além de todas as merdas que me aconteciam), foi um alívio.
Não teve mais brigas, pois eu fazia de tudo para evitar, e fazia todas as suas vontades.
Duas semanas de calmaria. Ela veio em casa, e então comentou sobre a gata, que eu deixava dentro de casa, que não era legal (curiosamente ela tinha estado lá muitas noites e nunca falou nada sobre isso).
Ponderei e disse que acostumaria a gata a ficar lá fora. Olhei pra gata e ela estava dormindo de boa na cadeira. Então perguntei:
B-”Quer que eu ponha a gata pra fora?”
A-”Não precisa. Pode deixar ela aí.
B-”Beleza, então.
Fui pra molhar o biscoito mas ela se esquivou, deu a louca e foi embora.
Não entendi nada. Fui correndo atrás perguntando o que aconteceu.
O motivo era a gata! Ela gritou histericamente no meio da rua falando que eu não devia ter PERGUNTADO e sim SABER E TER POSTO A GATA PRA FORA IMEDIATAMENTE,
Mantive a calma e não me alterei, todo bonzinho mas por incrível que pareça dessa vez com frieza. Fiquei lá com todo aquele papo compreensivo e ela foi se acalmando e esquecendo, mas não consegui convencê-la a voltar pra casa. Ela chamou a moto, e me beijou antes de ir, mas não retribuí.
Ela me liga perguntando o que aconteceu, como se nada tivesse acontecido, porque eu não a beijei com vontade.
Falei que era sobre o ocorrido, e que, se for pra ser assim eu acho que não compensa ficarmos juntos.
Mas aí, claro que com receio de perder os benefícios do seu escravo ISAURO começou a me agradar, e a tratar do assunto da gata como se não tivesse acontecido nada.
Não era o argumento em si, mas sim a NECESSIDADE DE DOMINAÇÃO E CONTROLE que ela tinha sobre mim.

Acaba a safra, e por causa dos meus vacilos perdi o emprego! Mas a Madame estava garantida para a safra seguinte. Tinha prometido um presente e dei uma bicicleta.
Sem trabalhar, começamos a sair mais junto com o moleque. Cinema, lanchonete, sorveteria, pizzaria, parquinho, tudo bancado por mim. O moleque me via e já vinha pedindo coisas.
Uma vez acabei chamando a atenção do moleque pois ele ficava gritando e não deixava a gente conversar. Tomei esporro dela falando que eu não era o pai dele e não tinha esse direito (o ‘direito’ de bancar eu tinha, claro) e acabei ficando quieto.
Não bastasse isso ela começou a me solicitar favores, a maioria de informática. Qualquer problema no notebook dela eu tinha que resolver, como se isso fosse problema meu. Também recebia uma lista enorme de filmes, músicas, jogos e vídeos para baixar. Tava demais o utilitarismo.
Eu fazia essas coisas, claro, pensando no meu prêmio de noite, e lógico que ela sabia disso e aproveitava, por isso nunca negou sexo, pois era a única coisa que eu recebia em troca!
Cada vez mais eu tinha todo meu tempo tomado. Não dava nem pra tomar banho em paz, pois parece que ela adivinhava e me ligava justo nesse horário. Tinha que levar o celular sempre pro banheiro.
Quando eu tentava me distrair com alguma coisa, como um filme era só desligando o celular. Mas se ela ligava e eu não atendia, haja saco pra explicar depois.
E a bicicleta que eu dei, antes nem tivesse dado. Pois além de dar o presente também era responsável por levar na bicicletaria e pagar o conserto.
Não estava aguentando mais essa vida!

A situação estava ficando crítica e eu só tinha mais uma parcela de seguro-desespero. Falei ela entender a situação e pra economizar. Começou a fazer birra pra ir no cinema com MEU dinheiro, e a grana já estava acabando. Lá falou que a safra ia começar. Fiquei um pouco chateado, dizendo que queria estar lá também. Ela falou com cara de nojo:-”Iiihhh, se eu soubesse nem tinha falado!!!
Nem prestei atenção na porra do filme. Me impressionou a falta de sensibilidade. Ela não tava nem aí com porra nenhuma e nunca iria estar, afinal, era bem simples! O dinheiro não era dela mesmo! Se eu virasse mendigo que se foda!

Precisava desesperadamente terminar com essa loucura, acabei até ensaiando no espelho pra tomar coragem de vez e me livrar dessas algemas.
Cheguei um dia de manhã e enfim falei que não dava mais e queria terminar. Nem questionou nada. Fez cara de pouco-caso e concordou.
Disse adeus e virei as costas. Fui embora sem olhar para trás. Ela ainda ligou perguntando se era isso que eu queria mesmo. Disse que sim e encerrei a ligação, sem dar explicações.
Senti um grande alívio! Enfim estava livre. Mas teria que enfrentar a carência que viria depois, além dos famigerados 'cupidos'.

continua
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#31
Esse relato já está concorrendo cabeça a cabeça com o relato do conde como o mais escabroso daqui.
Spoiler Revelar
A morte é certa, a vida não.      [Image: tumblr_mgk3h53KQS1rqv473o1_1280.jpg]
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#32
(20-04-2018, 09:25 PM)Batoré Escreveu:
Spoiler Revelar
PARTE 4
CAPACHÃO TRISTE ALEGRE ADESTRADO E O ‘TÉRMINO’.

Era o mês de fevereiro e tinha marcado a cirurgia de fimose, pois sentia um desconforto no sexo às vezes.
A cirurgia é tranquila, mas o ruim é o pós-operatório. Se ter ereção rompe os pontos, que caem sozinhos não menos de uma semana, e não pode se masturbar ou transar por pelo menos 20 dias.
Fiquei em casa de atestado de 3 dias. Ia ser foda tanto tempo sem sexo, logo agora que tinha fartura mas depois disso ia ser só alegria.

Me recuperando em casa meus colegas do trabalho perguntaram no chat se foi tranquila a operação e, claro, ficavam curiosos de saber como era. Expliquei para eles, explicando como era ruim o pós-operatório, curativos, o drama das ereções noturnas, etc.
E nesses dias então começou o carnaval. Eu em casa em repouso e fazendo curativos e ela me liga dizendo que ia no carnaval sozinha, já que eu não podia ir!
Minha mãe (eu morava na casa do fundo) vendo isso ficou indignada!
-”Larga a mão de ser tonto! Onde já se viu o namorado de cama e ela ir em carnaval? O certo era ela vir aqui te ver, não bater perna por aí. Isso aí já mostra que ela não vale nada.

Pois é, depois dessa “meteção de real”, claro que não dava pra discordar disso. Mas mesmo assim por ciúme e medo de perder, imaginando ataques de outros machos, acabei indo. E Amanda estava lá com o filho e duas irmãs.
Outro erro gravíssimo e com certeza a fonte dos meus problemas na época era ter baixa autoestima. Sempre tentava ser bonzinho, legal, generoso e ser dependente da aprovação alheia. Achava importante agradar as futuras cunhadas, mesmo com elas cagando e andando pra isso.
Quatro beberam e comeram ás minhas custas a noite toda.
Ainda por cima Amanda pega meu celular e começa a dar piti.
Ela estava vendo a conversa no messenger com meu colega de trabalho onde falava da cirurgia de fimose.
-”Olha isso aqui! Dando detalhes íntimos pro cara!
-”Que dando detalhes íntimos! Tô explicando como é a merda do procedimento!
E começou um bate-boca ali em plena festa. E ela falava que eu estava com VIADAGEM com meu colega, que não esperava isso de mim, blablablá…
Comecei a perder a razão! Não com a ofensa em si, mas pela idiotice dela! Também joguei na cara todas as merdas que ela estava fazendo comigo. Foi por pouco que não fiz besteira. Nos acalmaram e as irmãs dela foram a meu favor. Meia hora depois ela estava como se nada tivesse acontecido. Com o catarrento no colo dormindo começamos a nos beijar apaixonadamente, mas eu não podia ter ereção pois rompia os pontos.
Amanhecendo fui embora a pé. Elas estavam de carro, de bucho cheio e nem pra pelo menos retribuir com uma carona. E mais de R$200,00 mais pobre.

Bêbado, com roupa suja e cabelo pintado de laranja, só faltando o nariz de palhaço, comecei a recapitular. Em vez de estar em casa repousando tomando remédios e fazendo curativos fui num lugar que nem gosto com o pinto machucado gastar meu dinheiro com os outros e ainda ser chamado pela própria namorada de viado.

Dormi e acordei só a noite. Consegui me distrair assistindo vídeos. Mas 23:00 ao chegar na casa dela ela já liga. Oh, meu Deus! Pensei em nem atender. Mas atendo tomando muito cuidado com o que falava. As conversas já não eram mais agradáveis. Queria terminar o papo logo e voltar a assistir, mas ela não desligava. Começou a discussão que eu tanto temia que se estendeu até as 5:00 da manhã.

Era hora de voltar ao trabalho. Liguei pra ela e não atendeu. Fiquei preocupado e fui atrás. Ela disse que não queria mais papo. Esperei na hora da saída e adotei uma tática vergonhosa e humilhante como último recurso para encerrar essa discussão idiota que já não aguentava mais: dei a razão pra ela, ou seja, tive que admitir que estava errado e fui indiretamente chamado de viado!
E não se tocou mais no assunto!
O que ela queria era isso, que eu desse razão a ela.
Com isso dei praticamente todo o poder na mão dela.

Foi aí que a megera começou a me censurar e me transformar em capacho.
Ela ficava de olho em tudo que eu fazia para me chamar atenção depois.
E cada vez mais passei a evitar fazer coisas que a desagradavam.
Uma colega uma vez falou para mim:
-”Quando Amanda está perto você fica triste, e quando ela não está você fica alegre. Ela não te faz bem. Se ela estivesse aqui você nem estaria conversando comigo, porque ela iria chamar sua atenção” . 
EEla implicava até se eu conversava demais com algum colega homem.
Implicava até se eu estava rindo á vontade com outra pessoa ao invés dela.
Era praticamente uma prisão invisível.

Depois de longos 20 dias finalmente o bingolim sarou. Chamei ela e ela veio prum sexo gostoso a noite toda. Esse longo tempo sem sexo estava me deixando estressado (além de todas as merdas que me aconteciam), foi um alívio.
Não teve mais brigas, pois eu fazia de tudo para evitar, e fazia todas as suas vontades.
Duas semanas de calmaria. Ela veio em casa, e então comentou sobre a gata, que eu deixava dentro de casa, que não era legal (curiosamente ela tinha estado lá muitas noites e nunca falou nada sobre isso).
Ponderei e disse que acostumaria a gata a ficar lá fora. Olhei pra gata e ela estava dormindo de boa na cadeira. Então perguntei:
B-”Quer que eu ponha a gata pra fora?”
A-”Não precisa. Pode deixar ela aí.
B-”Beleza, então.
Fui pra molhar o biscoito mas ela se esquivou, deu a louca e foi embora.
Não entendi nada. Fui correndo atrás perguntando o que aconteceu.
O motivo era a gata! Ela gritou histericamente no meio da rua falando que eu não devia ter PERGUNTADO e sim SABER E TER POSTO A GATA PRA FORA IMEDIATAMENTE,
Mantive a calma e não me alterei, todo bonzinho mas por incrível que pareça dessa vez com frieza. Fiquei lá com todo aquele papo compreensivo e ela foi se acalmando e esquecendo, mas não consegui convencê-la a voltar pra casa. Ela chamou a moto, e me beijou antes de ir, mas não retribuí.
Ela me liga perguntando o que aconteceu, como se nada tivesse acontecido, porque eu não a beijei com vontade.
Falei que era sobre o ocorrido, e que, se for pra ser assim eu acho que não compensa ficarmos juntos.
Mas aí, claro que com receio de perder os benefícios do seu escravo ISAURO começou a me agradar, e a tratar do assunto da gata como se não tivesse acontecido nada.
Não era o argumento em si, mas sim a NECESSIDADE DE DOMINAÇÃO E CONTROLE que ela tinha sobre mim.

Acaba a safra, e por causa dos meus vacilos perdi o emprego! Mas a Madame estava garantida para a safra seguinte. Tinha prometido um presente e dei uma bicicleta.
Sem trabalhar, começamos a sair mais junto com o moleque. Cinema, lanchonete, sorveteria, pizzaria, parquinho, tudo bancado por mim. O moleque me via e já vinha pedindo coisas.
Uma vez acabei chamando a atenção do moleque pois ele ficava gritando e não deixava a gente conversar. Tomei esporro dela falando que eu não era o pai dele e não tinha esse direito (o ‘direito’ de bancar eu tinha, claro) e acabei ficando quieto.
Não bastasse isso ela começou a me solicitar favores, a maioria de informática. Qualquer problema no notebook dela eu tinha que resolver, como se isso fosse problema meu. Também recebia uma lista enorme de filmes, músicas, jogos e vídeos para baixar. Tava demais o utilitarismo.
Eu fazia essas coisas, claro, pensando no meu prêmio de noite, e lógico que ela sabia disso e aproveitava, por isso nunca negou sexo, pois era a única coisa que eu recebia em troca!
Cada vez mais eu tinha todo meu tempo tomado. Não dava nem pra tomar banho em paz, pois parece que ela adivinhava e me ligava justo nesse horário. Tinha que levar o celular sempre pro banheiro.
Quando eu tentava me distrair com alguma coisa, como um filme era só desligando o celular. Mas se ela ligava e eu não atendia, haja saco pra explicar depois.
E a bicicleta que eu dei, antes nem tivesse dado. Pois além de dar o presente também era responsável por levar na bicicletaria e pagar o conserto.
Não estava aguentando mais essa vida!

A situação estava ficando crítica e eu só tinha mais uma parcela de seguro-desespero. Falei ela entender a situação e pra economizar. Começou a fazer birra pra ir no cinema com MEU dinheiro, e a grana já estava acabando. Lá falou que a safra ia começar. Fiquei um pouco chateado, dizendo que queria estar lá também. Ela falou com cara de nojo:-”Iiihhh, se eu soubesse nem tinha falado!!!
Nem prestei atenção na porra do filme. Me impressionou a falta de sensibilidade. Ela não tava nem aí com porra nenhuma e nunca iria estar, afinal, era bem simples! O dinheiro não era dela mesmo! Se eu virasse mendigo que se foda!

Precisava desesperadamente terminar com essa loucura, acabei até ensaiando no espelho pra tomar coragem de vez e me livrar dessas algemas.
Cheguei um dia de manhã e enfim falei que não dava mais e queria terminar. Nem questionou nada. Fez cara de pouco-caso e concordou.
Disse adeus e virei as costas. Fui embora sem olhar para trás. Ela ainda ligou perguntando se era isso que eu queria mesmo. Disse que sim e encerrei a ligação, sem dar explicações.
Senti um grande alívio! Enfim estava livre. Mas teria que enfrentar a carência que viria depois, além dos famigerados 'cupidos'.

continua

Demorou mas fez o certo. Se tivesse se juntado ou casado com a megera seria pior, iria se tornar um escravo provedor, sem bolas, sem respeito e sem atitude.
Responda-o
#33
Caralho mano!

E o pior que deve ter milhões de caras por aí nessa mesma situação de merda!

Só o cafa que gozou dentro e vazou podia gritar com o catarrento, vc era só o caixa eletrônico.
Responda-o
#34
"Mas a Madame estava garantida para a safra seguinte"

Por que será hein? rsrsrsrss
Responda-o
#35
(19-04-2018, 02:31 AM)Minerim Escreveu: [...]

[Image: 290586.gif]


(19-04-2018, 08:08 PM)Minerim Escreveu: [...]

[Image: tenor.gif?itemid=5639448]


(20-04-2018, 01:43 AM)Minerim Escreveu: [...]

[Image: SimplisticFineLarva.gif]


Terminei de ler a parte 2, mas agarrei na parte 3 por causa desses gifs. Estou em crise de riso desde ontem. A história é tão tensa que eles acabam sendo apropriados. Assim que passar continuo lendo.
Membro Associado da Marmito Man Corporation

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Responda-o
#36
Agradeço a todos pelos ótimos comentários e análises.
O relato ainda está na parte 'leve'.
Punisher falou que deve ter muitos nessa situação de merda, e tem mesmo, mas muito mesmo! Esse é um dos motivos para que eu relatasse o acontecido.
Senna, esses gifs do Minerim também me deram ataque de riso. Fui cortar o cabelo e acabei rindo lembrando do cara enfiando o dedo no nariz. O cabeleireiro estranhou mas falei que tinha lembrado de uma piada que li kkk
Eu imaginava umas 4 partes, mas acho que vai dar umas 10 partes, tem coisa demais, afinal são 2 anos de pura merda.
Peguem sua pipoca ou cerveja e continuem conosco nos próximos capítulos!
Abraços a todos.

PARTE 5
A INJUSTA BATALHA CONTRA DOUTOR DESTINO

Procurei fazer coisas que realmente prestavam! Espalhei currículos pra tudo que é canto. Deletei rede social pra evitar ver as bobagens dela, voltei a jogar um rpg online que foi bom pra evitar pensar nela quando não tava fazendo nada. Fiz um faxinão em casa e mudei os móveis de lugar. Estava indo muito bem e já não tinha nenhum contato. Seria questão de tempo para esquecê-la. O dinheiro rendia na mão, e comprei um ventilador á vista, um luxo que não tinha quando estava junto com ela, pois vivia duro. Entrei na academia junto com um colega do trabalho, aumentei minha qualidade de vida, saúde e disposição. Estava cuidando de mim.
Tudo caminhava rumo a vitória.
Porém, a mão cruel do destino me reservava um desafio.

Veja só: tanto lugar na cidade para trabalhar e fui cair justo na mesma fábrica que Amanda e no mesmo turno que ela, á noite, por uma firma de terceiro. Foi a única firma que me chamou pra entrevista e já estava no vermelho! Sem outra opção, fui.
Mas pensei, “foda-se ela, vou concentrar só no trabalho e beleza.” Na teoria era fácil.
Estava indo bem no trabalho sem aquela porraloka pra me atazanar, mas era incrível como mesma ela sendo de outro setor eu sempre cruzava com ela. Chegava a vir no meu setor beber água.
Parecia uma assombração. Tentava nem olhar e fingir que ela nem existia, mas claro que não conseguia, pois sempre vinha um conhecido em comum que me falava dela, mesmo eu dizendo que não queria saber. FODA!!!!

Ver ela todo dia começou a trazer um conflito interno. O jeito seria procurar outra para esquecer.
Criei conta em um site de relacionamentos (Badoo, se não me engano), bem sem graça, com uma foto tosca tirada da webcam, aparecendo o guarda-roupa no fundo, e umas 3 fotos nada empolgantes.
Bancando São Jorge empunhei minha lança e saí na caça aos dragões, achando que seria fácil!
Feias, gordas, velhas e principalmente mães solteiras eram meus alvos.
Claro que foi um fracasso.

O jeito então seria uma puta. Já tinha ido uma vez mas fazia tempo.
Esperei sair o pagamento, doente de amor tomei umas latinhas pra tomar coragem e fui lá na zona do Zézão, que era perto do trabalho. Já chegou uma coroa gordinha no maior assanhamento já chamando pro sapecaiaia, sem enrolação.
80 da foda e 30 do quarto. Falei que queria esquecer a ex, e ela toda animada falou que eu iria gostar da ‘terapia’.
Até que foi bom, trabalhou bem, mas só consegui gozar quando fechei os olhos e imaginei Amanda ali.
Depois fiquei um pouco na mesa ali fora, claro, pagando cerca de 30 reais de futilidades pra ela, alegrando o Zézão.

Puta pra mim não adiantava, pois queria uma namorada pra ficar juntos, dormir de conchinha, etc.. E o pior de tudo é que já começava a retribuir os flertes de Amanda. Ela não desistia. Mas eu ainda ainda tinha raivinha de lembrar as coisas que aconteceram. Raivinha que no fundo era apego.
Então tinha que investir em alguma que eu simpatizasse.
Escolhi Diana (aquela que me avisou sobre o encontro de Amanda com Alex pro sorvetinho), uma m$ol de 28 anos, gostosa, estilo ‘forte’, seios fartos, bundona, coxona, simpática, etc.
Crei uma nova conta em rede social e comecei a puxar papo, mas ela não dava abertura. Ergueu uma muralha ali que não tinha como passar e pra matar de vez falou que estava ficando com um cara do curso dela. Abandonei pois daquele mato não saía coelho. Mesmo assim Diana continuava puxando papo. Foi aí que suas intenções foram reveladas.
Ela ficava falando de Amanda, ou seja, bancando o cupido para nos reaproximar.
Mais tarde fiquei sabendo que ela mostrava para Amanda as conversas e digitava coisas que ela mandava.

Dias depois aparece outro cupido, dessa vez homem. Era seu vizinho Adelmo, de 55 anos. Ele era tipo um confidente de Amanda e amigo de toda a família. Conhecia seu perfil e sabia quem era. Esse e Alex eram contatos frequentes dela (sim, Alex continuava em contato com ela).
Ele entrou em contato no chat e disse que era muito importante.
Como a ‘curiosidade matou o gato’ perguntei o que era e em que podia ajudá-lo.
Falou sobre Amanda, que estava mal, que ela precisava de mim e estava sofrendo, e comovido com a situação entrou em contato, todo aquele papo… E fui só dando corda pros cupidos!
Já com o coração amolecido, a semente maligna foi semeada e era questão de tempo pra brotar.

NÃO RESISTI E LIGUEI PRA ELA,QUE RETORNOU IMEDIATAMENTE E VOLTAMOS !!!!

Começamos a nos encontrar de novo e parecia que todos os problemas anteriores nem existiram. 
Ela estava um doce! Voltaram as horas de ligações apaixonadas e melosas.
Minha irmã ouviu eu conversando no telefone e logo já sacou que era a Megera:
“Você tá de conversinha com essa mulher de novo? Já viu que não dá certo e ainda teima nisso! Dias atrás tava cantando de galo falando que cortava o saco se fizesse isso! ”
“Ah, não, fica tranquila, agora é diferente! Acho que ela aprendeu com os erros e não vai mais fazer aquelas coisas!”
“Bom… se você pensa assim...fazer o quê….mas cuidado, não vai ficar louco de novo...”

Então a chamei e ela veio em casa. Ouvindo músicas românticas regadas a champanhe!
Sexo de reconciliação selvagem e animalesco! Posições de kama sutra, chupões, arranhões, mordidas, puxadas de cabelo, tapão na bunda, etc.
Cinco fodas até depois do clarão da aurora.
O retorno do chá de buceta!

É indescritível a sensação de alívio, pois a porra já tava subindo pra cabeça.
Me sentia no céu e pisando em nuvens, bem bobalhão e feliz, pois o sabor da buceta ainda estava na boca.
A encheção de saco do chefe, brigas de peões e tudo mais, já não eram tão ruins assim.
Tudo era maravilhoso. O chá de buceta agia como narcótico!

Reatando a relação prometi para mim que dessa vez tudo ia ser diferente. Coloquei na cabeça como seria um relacionamento ideal e tentei botar em prática isso. Pela lógica eram idéias boas. Uma delas era dividir as despesas. Se ambos trabalhavam, nada mais justo pagar metade, e ela ainda recebia 400 de pensão. Conversei e ela falou que sim (no começo concordam com tudo). Durante pouco mais de um mês estava uma beleza. Ela não gastava demais nem eu.
Mas aí ela falou isso pras malditas amigas do trabalho.
Elas falaram que não tinha cabimento um negócio desse, que eu era louco, que estava aproveitando dela, que o parceiro delas assumiam as contas delas sem problema nenhum e que tudo na vida delas era uma maravilha (despertando o sentimento de inveja).
Passou a recusar pagar metade, claro.

Já oficializados como namorados, teve uma festa de aniversário da chefe dela realizada em uma pizzaria. Como ela foi minha chefe também ano passado a conhecia e a maioria das pessoas ali.
Pra puxar o saco da chefe Amanda me convenceu a pagar metade em um carro de mensagens e uma cesta. Mas no rodízio, a porrada: 80 reais, e ela falou que estava sem dinheiro. Paguei o rodízio meu e dela, é claro.
Gradativamente meu plano de despedir despesas foi por água abaixo.

Voltei a sair junto com o EAA mas agora ela estava pagando a parte dele. Parecia que ia ser tudo diferente.
Mas o moleque começou a atrapalhar as nossas fodas. Ele aprendeu a ligar e ficava chamando ela pra voltar pra casa(talvez foi a Megera que o ensinou de propósito), e ela acabava indo embora logo.

Mudei de casa pois queria morar sozinho, e também para ficar mais perto da casa dela e mais perto do trabalho. Ela começou a fazer minha cabeça para levar o moleque para minha casa, no argumento de que quando ele dormisse a gente ia poder fazer muito sexo selvagem sem pressa.
Na teoria parecia legal, mas na prática…

continua
Responda-o
#37
Com certeza esse relato ja esta no Top10 dos mais esdrúxulos, e essa caralha nem acabou ainda. Tudo isso por uma buceta em estado avançado de enrugamento.
Spoiler Revelar
"Use o sistema contra o sistema, parasite o parasita"
Responda-o
#38
PARTE 6
CINE TRASH – CIRCO DOS HORRORES

Inebriado chá de buceta entorpecente minhas defesas estavam abertas e estava completamente exposto aos jogos diabólicos da Megera. 
Ali no setor em que eu ficava trabalhava um monte de gente e todo mundo conversava com todo mundo. Estava conversando com uma colega ali mas de boa, só pra passar o tempo e o sono. E a Bruxa só observando.
Na hora da saída já veio me chamando atenção.
Claro que acabei cedendo e isso foi o ponto inicial para me transformar de novo em capacho.
Começou uma censura castradora no melhor estilo Coreia do Norte.
Sem saber como as coisas funcionavam caí na armadilha.

Mudei de casa e passei a morar sozinho. A nova casa era perto da casa dela e perto do trabalho.
Com mais privacidade poderíamos passar mais tempo juntos, para se amar sem tempo pra acabar e sem ter que ir embora.
Trazia a VÍBORA e o EAA pra casa nos dias de folga.

No começo ela até ajudava com serviço de casa pra fazer uma média, mas depois relaxou de vez, se bem que fazia tudo errado de má vontade. Quebrou minha máquina lavadora automática novinha por causa de uma coisa simples. Falei de uma forma calma e didática que era pra distribuir as roupas no cesto e ainda teimou que isso não tinha nada a ver. Colocou as roupas todas de um lado só ao invés de distribuir a roupa no cesto e fudeu com minha máquina. 

Os gastos no mercado eram sinistros. Alegava que não tinha grana e não colaborava com NADA.
Além dos gastos básicos tinha que comprar superficialidades.
Alguns dos itens que eram consumidos em um DIA:
1 saco de pão de forma, 1 vidro de maionese, presunto, mussarela, 2 caixas de leite, 2 pacotes de bolacha, 2 litros de coca, 1 garrafa de champanhe (isso não podia faltar), chocolate, danone, etc.
Sabendo das minhas fraquezas a Megera deitava e rolava, fazendo gato e sapato de mim.

O Guri não dormia de jeito nenhum, ficava acordado á noite de pirraça mesmo, no meio da gente, pedindo coisas o tempo todo, ele dormia só amanhecendo quando já não aguentava mais lutar contra o sono. Muitas vezes dormíamos antes dele, pois o trabalho á noite nos deixava muito cansados.
Uma vez de manhã, quando o moleque finalmente dormiu fomos pro sapecaiaia. Nós metendo na cama e o menino do nosso lado. Na posição ‘padrasto e mamãe’ enquanto bombava olhava pro menino dormindo e a cabeça sacolejando. Broxei com essa cena mórbida. Imagina a criança acordar ali. Tenso.
Tinha que ir na sala ou no banheiro meter, pois se fosse pegar o catarrento e ele acordasse estaríamos fudidos, pois ele não dormiria mais.
Tinha vez que nem rolava sexo. Ela nunca negou sexo, já que era a única coisa útil que ela fazia, mas de tanto cansaço ás vezes só queria saber de dormir.

Com a convivência vi o tanto que o menino era mimado, já que fazíamos tudo o que ele queria. Eu sabia que não podia, que tinha que impor limites pra criança, mas a Demônia não deixava, através de suas chantagens infernais. Eu recuava temendo a discussão, pois só queria paz, tranquilidade e alegria, como um comercial de margarina.
Até que eu me dava bem com o menino. Uma vez estávamos jogando Mortal Kombat 3, tentando vencer o maldito Motaro apelão, um de cada vez. Estávamos nos divertindo. Pois não é que a JARARACA chegou botando banca e falando pra eu deixar ele jogar?!? Puta que la merda!!!

Era incrível como ela só sabia me encher o saco o tempo todo e não me deixava em paz. Se eu olhasse pra qualquer coisa, uma pedra por exemplo, ela vinha perguntar porque olhava tanto pra essa pedra e o que eu vi nela! Tentava fazer algum hobbie pra fugir, como válvula de escape, e é claro que ela percebia e não deixava, me impondo obrigações para me atrapalhar até que eu me irritava e desistia da atividade. Se eu fosse alguém que não fizesse nada e só ficasse coçando o saco, beleza, mas fazia até demais, já que ela não fazia porra nenhuma! Impressionante essa obsessão dela de tornar minha vida um inferno e uma maldita senzala! Não podia nem cagar em paz que já ficavam me chamando! 
No trabalho sempre me vigiava mesmo não estando presente, pois alguém falava pra ela tudo o que eu fazia e ainda aumentado! E o pior é que eu não descobria quem era o dedo-duro! Não podia nem dirigir a palavra pra uma mulher que ela já ficava sabendo e vinha brigar. Evitava até FALAR pra não dar motivo!
Na hora de ir embora do trabalho as 6 da manhã eu tinha que esperá-la. Ah, se eu não fizesse isso! Ia escutar muita merda! Ficava lá esperando um tempão e a Morfética lá conversando com a amiguinha sem nenhuma pressa, como se fosse de propósito pra me irritar. Tinha vez que eu ficava até ás 7 esperando. Me submetia a isso como única saída pra não ter briga. E ai de mim se eu reclamasse! Realmente isso não era vida, era filme de terror!

Já tava começando a ficar louco e meu emocional estava cada vez mais descontrolado pois não sabia lidar com os malditos jogos psicológicos. Tinha ataques de fúria com coisas simples, conversava sozinho, ficava revoltado, xingava e amaldiçoava a vida. E o pior era que tudo isso era eu mesmo que me causava, pois insistia nesse negócio de querer ser bonzinho e agradar os outros e só me fudia. Não sabia o poder da palavra NÃO!

Em casa fazia de tudo pra tudo ficar bem, justamente o que ela não queria.
O moleque, acostumado ser mimado e servido começou a se crescer pra cima da gente! Já que sabia que seus desejos iriam sempre ser atendidos.
Estava tudo tranquilo, dentro de casa, á noite, chovendo muito! Pois a VÍBORA, percebendo que eu estava deitado em paz tranquilo assistindo corrida (que ela ODIAVA, claro!), do nada inventa de falar com o filho sobre CIRCO, atiçando o moleque que estava lá quieto na dele jogando. Ele ficou louco querendo ir, mas falei que a gente iria amanhã, pois já era tarde e estava chovendo. Ele não aceitou, falou que queria ir AGORA, não depois! Falei que o circo tinha fechado, pois ergueu a voz a falando que era mentira e me chamou de mentiroso! Falei que não era pra me responder e ouvi a célebre frase ‘você não é meu pai’. E ela ainda interviu em defesa do Respondão! Falou que eu era um grosso, e falou pra mim pedir desculpas pra ele!
E acabei pedindo mesmo estando certo! Só queria matar o assunto, assistir a corrida e ficar em paz! Não deu mais pra prestar atenção e ver quem ia ganhar. A birra da criança CONTINUOU. E ela ainda me provocava com indiretas incessantes. Dava vontade de ESGANAR ela! Ela tinha um prazer sádico em me tirar do sério. Me ver em paz fazendo coisas minhas era como se fosse um crime na cabeça dela!

No dia seguinte fomos no circo, e, claro, banquei tudo. E ela com uma cara de cú enorme pela noite anterior, por problemas que ela mesmo causou! Qualquer coisa que eu falava era tratado no COICE DE MULA, tentava agradar comprando coisas mas não adiantava.
Na platéia estava uma m$ol conhecida nossa do trabalho com seu namorado dando uma papai brincando com os 3 filhos dela. Ela falou que aquilo sim era exemplo de namorado (essa foi demais)!
Pra piorar os palhaços ficavam perambulando na platéia o tempo todo com comida, tudo caro, atiçando a molecada. Mais de 100 reais foi pro saco, e tudo isso aguentando mulher com cara de cú do meu lado.
Um verdadeiro show do circo dos horrores.

Comecei a frequentar a casa da ‘sogra’, pois segundo a Megera eu devia conhecer melhor minha futura família. A família tinha um bar. A mãe de Amanda era viúva. Curiosamente casou 3 vezes, os 3 eram carreteiros, os 3 morreram de acidente! Depois tem mais 2 irmãs mais novas que ela, m$ol, ambas com 2 filhos e um irmão de 16 na época. Passei lá o final de ano. 

Estava tudo indo tranquilo, animado, música, churrasco e tudo mais. 
Como era de se esperar, a Víbora notou minha alegria, ficou incomodada em me ver em paz e decidiu agir, pois aquilo não estava certo na cabeça dela. Em plena 11 da noite , o menino estava se divertindo quieto sentado comendo carne do meu lado.
Semelhante ao episódio do circo, ela chegou nele e começou a falar de LANCHE, e ele botou na cabeça que queria lanche. Falei que aquela hora tudo estava fechado, e que no ano novo todo não abria, mas não se contentou, pois não aceitava ser contrariado. Temendo que a Megera estragasse minha noite com suas malévolas discussões, chamei o Guri e a mãe até uma lanchonete ali perto pra mostrei que estava fechada e assim supostamente terminaria a birra.
Que nada! Ele não aceitava e ficava respondendo! Não aceitava nem a pau ser contrariado! Queria por que queria esse lanche, não importava o que acontecesse e respondia pra gente no caminho de volta para a festa.
Já ficando puto da vida com a birra e com a malcriação falei pra ela que não pode fazer tudo o que a criança quer senão dá nisso, que tem que cortar isso agora enquanto é novo. Em resposta escuto isso:
-”Você já foi pai, por acaso, pra me dizer como devo criar meu filho?”
Respirei fundo e segurei. Preferi nem responder pois pensamentos ‘questionáveis’ me passaram pela cabeça.
Chegando de volta á festa, ela já com cara de cú e o moleque ainda falando dessa porra desse lanche deu meia noite e teve as comemorações, e eu já com sorriso amarelo.
Já era 1 e meia da manhã e as birras CONTINUAVAM! Estava puto por causa dela que foi lá encher a cabeça pra ele querer lanche e ela ainda com cara de cú.
Não aguentava mais e pedi a bicicleta emprestada, fui longe, demorei mais de uma hora mas trouxe esse lanche.
Ela vendo eu trazendo um lanche só perguntou “Cadê o meu?????”
Não deu pra segurar. Soltei os cachorros. Era FOLGA demais. Tudo tem limite!
Entrou dentro de casa com o menino e não saía mais. Depois de uma hora o menino vem e pergunto pra ele o que ela está fazendo, e ele disse que ela estava jogando no notebook.
Me despedi dos presentes e fui embora pra casa a pé sozinho.
Quem sabe eu começaria o ano com o pé direito finalmente livre desse encosto!
Mas ela me liga pra voltar lá que a irmã nos daria uma carona até minha casa.
Chegando em casa o menino dormiu, pois estava cansado, e fomos pro nosso ninho de amor e ódio.
É… não foi dessa vez.

continua
Responda-o
#39
Lendo este relato, só consigo pensar: "Ah, para, ôh!"

Acompanhando.
"Primeiro vêm os sorrisos, depois as mentiras; por último, o tiroteio" - Roland de Gilead
Responda-o
#40
Acho que eu perdi um rim lendo esse tópico,kkkkk.
Responda-o


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