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Terceira Guerra Mundial ou A volta da Guerra Fria?
#1
 Pegando um gancho nesse tópico https://legadorealista.net/forum/showthr...p?tid=5701 , sempre é bom discutimos sobre a politica atual e o mundo que nos rodam. 

                                 Terceira Guerra Mundial como um evento passado

Alguns analistas e historiadores sugerem que a Guerra Fria seja considerada a III Guerra Mundial, porque foi um conflito em escala global por proxies dos Estados Unidos e OTAN, de um lado, contra a União Soviética e o Pacto de Varsóvia, do outro.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Terceira_Guerra_Mundial...


O SCO e a OTAN Comparados


Cúpula da Organização de Cooperação de Xangai em 2014 em Dushanbe, Tajiquistão.

Desde o início da década de 1990, a Organização de Cooperação de Xangai (SCO) organizou uma série de exercícios quase militares, envolvendo uma combinação de forças militares e paramilitares. O mais significativo desses exercícios da SCO foi a série “Missão de Paz”, que ocorre a cada dois anos. Às vezes, esses exercícios atraíram substancial atenção internacional e até alarme. Em grande parte devido a esses exercícios, a SCO, liderada conjuntamente por Pequim e Moscou, tornou-se a organização de segurança regional da Eurásia mais proeminente. Mesmo assim, suas capacidades de defesa e institucionais ficam atrás das da OTAN. A SCO continua mais adequada para contraterrorismo, compartilhamento de inteligência e aplicação coletiva da lei do que missões de defesa convencionais.

Durante os últimos dois anos, o governo chinês tornou-se mais favorável aos esforços russos de longa data para fortalecer a colaboração militar dentro da SCO. Antes disso, os formuladores de políticas chinesas limitavam as capacidades e atividades militares da SCO, mantendo a organização focada no combate ao terrorismo e outras ameaças transnacionais e restringindo suas atividades mais abertamente militares. Os exercícios da SCO desde 2014, incluindo os jogos de guerra da Missão de Paz de setembro de 2016 no Quirguistão, viram uma redução no número de tropas participantes e outras atividades. Pequim também restringiu os laços da SCO com a Índia, excluindo potenciais desafios à influência da China dentro da SCO, mesmo ao custo de suas capacidades coletivas.

Com o apoio chinês, no entanto, a organização promoveu no ano passado a Índia a membro pleno da SCO e estabeleceu um grupo de trabalho de conselheiros militares para analisar questões de defesa coletiva e propor recomendações para melhorar as respostas conjuntas dos membros. Na Cúpula da SCO de 18 de junho em Qingdao, os líderes dos governos da SCO adotaramum programa 2019-2021 para aumentar a “cooperação pragmática” entre os estados membros para combater o terrorismo, o extremismo e o separatismo, entre outros membros, educando jovens suscetíveis a ideologias perigosas, combatendo os esforços de radicalização online e usando o Regional Antiterrorism da SCO Estrutura de combate ao terrorismo em escala regional e global. Os membros também pediram que a SCO se torne uma força motriz na mediação de conflitos no Afeganistão, Síria, Oriente Médio e Coréia por meios políticos e diplomáticos. Em seu discurso como anfitrião da cúpula, o presidente chinês Xi Jinping enfatizou o espírito de Xangai de confiança mútua, benefício, igualdade, consulta e respeito, mas também se juntou a outros líderes da SCO ao criticar várias políticas econômicas e de segurança dos EUA.

Telling, o exercício da Missão de Paz deste ano, que ocorreu de 22 a 29 de agosto, foi expandido para incluir mais participantes e missões. É digno de nota que a Índia e o Paquistão, que foram elevados a membros plenos da SCO no ano passado, fizeram sua primeira aparição nos jogos de guerra, enquanto o Uzbequistão enviou observadores militares pela primeira vez desde 2010. A Missão de Paz deste ano, que ocorreu na região de Chelyabinsk, os Montes Urais, envolveu cerca de 3.000 soldados no total. Isso incluiu cerca de 1.700 soldados russos, 750 oficiais do PLA e pessoal de serviço, bem como cerca de 500 peças de equipamento militar.

Acadêmicos chineses e russos, citando a lógica de maior integração e desafios comuns de segurança – que vão do terrorismo às ameaças implícitas dos EUA – apoiaram uma maior cooperação de defesa sino-russa dentro de uma estrutura da SCO. O Dr. Yang Danzhi, da Academia Chinesa de Ciências Sociais , escreveu que, “no estágio atual de desenvolvimento da SCO, há a necessidade de fortalecer ainda mais sua estrutura. A cooperação militar e de defesa é... uma importante medida e indicador do funcionamento eficaz da organização.” Vladimir Evseev, um especialista russo na Eurásia, previuque a próxima presidência chinesa da SCO veria projetos sino-russos destinados a fortalecer o componente militar da SCO e uma transição do foco na luta contra o terrorismo e o extremismo para uma gama mais ampla de ameaças de segurança comuns mais tradicionais.


No entanto, a SCO não pode ser comparada à OTAN, que representa a principal aliança militar coletiva dos EUA. Apesar de a mídia insistir nas discordâncias de seus membros na Cúpula de Bruxelas de julho de 2018, a reunião rendeu dezenas de iniciativaspara aumentar os gastos com defesa, combater a Rússia, combater o terrorismo, negar ameaças de guerra cibernética e híbrida e melhorar a mobilidade das forças. A nova Iniciativa de Prontidão da OTAN preparará 30 combatentes navais, 30 batalhões manobráveis pesados ou médios e 30 esquadrões aéreos para implantação dentro de 30 dias de sua mobilização. Essas forças terrestres, marítimas e aéreas fornecerão recursos de dissuasão e defesa para intervenções militares rápidas em crises ou guerras de alta intensidade. Um Plano de Capacitação relacionado para a Área de Responsabilidade do Supremo Comandante Aliado na Europa visa melhorar a infraestrutura na Europa para fortalecer e acelerar a mobilidade de forças e equipamentos dentro, para e da Europa. Para ajudar neste esforço, a OTAN estabelecerá um Comando Conjunto de Apoio e Habilitação, acelerará as autorizações de passagens de fronteira pelas forças aliadas,

Ao contrário da Aliança Atlântica, a SCO nunca se envolveu em uma operação militar, antiterrorista ou mesmo de manutenção da paz real. Como a SCO carece de estruturas e formações de comando militar permanentes no estilo da OTAN, em uma crise real exigindo sua ação militar urgente, os membros da SCO teriam que montar uma força de intervenção baseada muito provavelmente em um acordo bilateral sino-russo.

Surpreendentemente e presumivelmente inadvertidamente, os ministérios de defesa chinês e russo minaram o interesse internacional na Missão de Paz 2018 ao anunciar que, pela primeira vez, o ELP participaria no próximo mês no maior exercício militar da Rússia em décadas. De acordo com o ministro da Defesa Shoigu , o próximo exercício Vostok 2018 no Extremo Oriente russo envolverá centenas de milhares de soldados russos, bem como cerca de 3.000 soldados do PLA com quase 1.000 peças de equipamento militar e várias dezenas de aeronaves rotativas e de asa fixa.

Com Xi Jinping e Vladimir Putin participando do Fórum Econômico do Leste em Vladivostok, é possível que ambos os presidentes viajem para os exercícios conjuntos nas proximidades para uma oportunidade fotográfica de mostrar sua crescente parceria estratégica bilateral para seus rivais regionais em Washington, Tóquio e Nova York. Délhi. Seus crescentes laços militares têm um potencial consideravelmente maior para desafiar o interesse vital de segurança dos Estados Unidos e seus aliados do que a OCS multilateral.

Com Xi Jinping e Vladimir Putin participando do Fórum Econômico do Leste em Vladivostok, é possível que ambos os presidentes viajem para os exercícios conjuntos nas proximidades para uma oportunidade fotográfica de mostrar sua crescente parceria estratégica bilateral para seus rivais regionais em Washington, Tóquio e Nova York. Délhi. Seus crescentes laços militares têm um potencial consideravelmente maior para desafiar o interesse vital de segurança dos Estados Unidos e seus aliados do que a OCS multilateral.

https://www.chinausfocus.com/peace-security/the-sco-a..

EUA advertem que agirão se China instalar base militar nas Ilhas Salomão

Washington, 22 Abr 2022 (AFP) – Os Estados Unidos alertaram as Ilhas Salomão de que agirão “de acordo” se a China instalar uma “presença militar permanente” no arquipélago do Pacífico, após a assinatura de um controverso acordo de segurança, disse a Casa Branca nesta sexta-feira (22).

A delegação americana de alto nível que visitou o local explicou aos líderes das Ilhas Salomão que, se Pequim “estabelecer uma presença militar permanente de fato”, os Estados Unidos “responderão de acordo”, segundo um comunicado da presidência.

E fará o mesmo caso se estabeleça uma “instalação militar” ou “capacidades de projeção de força” que permitam um destacamento chinês na região”, ressaltou. Representantes da Casa Branca e do Departamento de Estado viajaram para as Ilhas Salomão nesta sexta-feira, onde se encontraram com o primeiro-ministro Manasseh Sogavare

Washington queria convencer o arquipélago a não assinar um acordo com Pequim, mas na terça-feira ele foi oficializado. “Em resposta às preocupações levantadas, o primeiro-ministro Sogavare reiterou suas garantias e assegurou especificamente que não haveria base militar, presença de longo prazo ou capacidade de projeção de força”, apontou o comunicado.

“Os Estados Unidos enfatizaram que acompanhariam de perto os desenvolvimentos junto com seus parceiros regionais”, afirmou.

A delegação também insistiu nas “potenciais implicações para a segurança regional” e questionou, durante “discussões substanciais”, “o objetivo, o alcance e a transparência do acordo”.

Os americanos, que afirmam “respeitar o direito” das Ilhas Salomão de tomar “suas decisões soberanas”, se esforçaram para ganhar sua confiança com uma série de decisões.

Entre eles, estão a aceleração da abertura de uma embaixada americana, o fortalecimento da cooperação em minas, o envio de um navio-hospital e a entrega de vacinas adicionais.

Os dois países também se comprometeram a lançar um “diálogo estratégico de alto nível” que se concentrará na questão sensível da segurança.

https://www.naval.com.br/blog/2022/04/23/eua-advertem..

Base naval chinesa nas Ilhas Salomão é fake news, diz Pequim

Apesar da crescente tensão entre China e Austrália, Pequim garante que do acordo para a cooperação militar com as Ilhas Salomão não resultará a construção de uma base militar no arquipélago do Pacífico.

"Fake News": China nega as acusações sobre planos para construir uma base naval nas Ilhas Salomão, "quintal" australiano REUTERS/CHINA STRINGER NETWORK
As tensões entre China e Austrália continuam a subir de tom. Assinado um acordo para a cooperação militar entre Pequim e as Ilhas Salomão, ficam dúvidas sobre as intenções chinesas ao movimentar forças militares para o “quintal” australiano, como lhes chamou a ministra do Interior de Camberra, Karen Andrews.

https://www.publico.pt/2022/04/28/mundo/noticia/base-..

O ex-primeiro-ministro da Nova Zelândia suga a China, recusando-se a chamar o regime ditatorial de 'autoritário' e insiste que os kiwis devem fazer as pazes com Pequim para o comércio

John Key instou Jacinda Ardern a melhorar e manter as relações com a China
Ex-primeiro-ministro da Nova Zelândia empurrou importância de Pequim para TVNZ
Ele criticou a visita de Nancy Pelosi como imprudente e provocativa para a região

O ex-primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, pediu ao governo que fique perto da China para ter alguma chance de influenciar o comportamento da superpotência.

Key pregou o envolvimento com Pequim em uma longa entrevista ao programa de perguntas e respostas da TVNZ no domingo, uma raridade desde que deixou o cargo em 2016 após oito anos no cargo.

Ele lamentou que as relações EUA-China "se deterioraram consideravelmente" desde o seu mandato e descartou a abordagem dura da Austrália para a China sob Scott Morrison como contraproducente.

Key também criticou a presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi , por sua visita a Taiwan nesta semana, sugerindo que era egoísta e de alto risco.

— Foi imprudente, se você quer ser gentil. Foi provocativo e realmente perigoso”, disse ele.

O ex-primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, pediu ao governo que fique perto da China para ter alguma chance de influenciar o comportamento da superpotência (foto com a esposa Bronagh)
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O ex-primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, pediu ao governo que fique perto da China para ter alguma chance de influenciar o comportamento da superpotência (foto com a esposa Bronagh)

'Todo mundo sabe que a terceira autoridade eleita mais importante nos Estados Unidos aparecendo em território taiwanês, que está cutucando o urso.'

Em meio às crescentes tensões entre a China e os EUA por causa de Taiwan, Key disse que queria que "todos respirassem fundo e com calma".

"Literalmente dezenas, centenas de milhares de empregos e renda dos neozelandeses se baseiam no fato de que nosso maior parceiro comercial é a China", disse ele.

“Vendemos muitos produtos lá. Há muito investimento lá. Tem muito comércio.

'Ter isso potencialmente perturbado - sejamos francos - em um mundo muito frágil... essa é outra dimensão que queremos adicionar?'

Key também recusou repetidos convites para descrever o presidente Xi Jinping como um líder autoritário.

Key instou a primeira-ministra Jacinda Ardern a fortalecer as relações com a China para melhorar as perspectivas comerciais e manter a paz no Pacífico

Key instou a primeira-ministra Jacinda Ardern a fortalecer as relações com a China para melhorar as perspectivas comerciais e manter a paz no Pacífico

Sua intervenção ocorre em um potencial ponto de virada na perspectiva externa da Nova Zelândia.

Ao contrário da Austrália, a Nova Zelândia não é um aliado de defesa dos Estados Unidos e tem mantido laços mais fortes com Pequim sob sua tão alardeada política externa independente.

Analistas sentiram uma mudança no ar este ano, quando o apoio tácito da China à invasão da Ucrânia pela Rússia empurrou Wellington para mais perto do governo de Joe Biden.

A primeira-ministra Jacinda Ardern desdobrou meios militares e fez contribuições financeiras para a defesa da Ucrânia, sem envolvimento direto no terreno.

A Austrália e a Nova Zelândia também se uniram no Pacífico, apoiando um esforço contra a militarização chinesa da região.
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#2
Questionado sobre os abusos de direitos humanos da China na província de Xinjiang, o retrocesso da democracia em Hong Kong e a assertividade no Pacífico, Key não negou a seriedade deles.

'Se você construir um relacionamento melhor por meio do comércio, isso lhe dará uma plataforma maior e melhor para apresentar a mudança daqui para frente e ter influência? Eu pessoalmente acho que sim', disse ele.

'Você quer começar a xingar e aumentar a retórica? A Austrália fez isso e tem um relacionamento muito mais agressivo com a China.

— Sério, essa é a coisa mais inteligente a se fazer? Ou você faz isso de dentro da barraca, onde você pode ter um relacionamento respeitoso, ou você faz isso de fora. Só não vejo o que um país do tamanho da Nova Zelândia ganha por estar fora.

Key pregou o envolvimento com Pequim em uma longa entrevista ao programa de perguntas e respostas da TVNZ no domingo, com a China aumentando sua atividade de guerra perto de Taiwan após a visita dos EUA

Key pregou o envolvimento com Pequim em uma longa entrevista ao programa de perguntas e respostas da TVNZ no domingo, com a China aumentando sua atividade de guerra perto de Taiwan após a visita dos EUA

A entrevista veio após um discurso da Sra. Ardern na China Business Summit na segunda-feira passada, que foi visto como conciliador em relação à China.

A ministra das Relações Exteriores, Nanaia Mahuta, também se encontrou com seu colega chinês Wang Yi esta semana na Cúpula da ASEAN no Camboja, sua primeira reunião pessoal.

O Sr. Wang emitiu um endosso brilhante do relacionamento após a reunião, dizendo que acredita que a Nova Zelândia vê "a China e o desenvolvimento da China de forma objetiva e positiva, e lida com as relações bilaterais de maneira racional e sábia".

Wang também fez um convite para se encontrar em Pequim quando as restrições do COVID-19 forem reduzidas, o que Ardern sugeriu aceitar.

https://www.dailymail.co.uk/news/article-11088675/New..
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#3
Baita informação, confrade! Não sabia da existência dessa CSA. China, Russía e Índia juntos em uma organização política, econômica e militar chegou a me dar um calafrio rsrsrsrs.

América Latina dominada pelos vermelhos lacradores e desconstruídos. OTAN também não é flor que se cheire, e agora CSA.

O Brasil está fodido caso aconteça uma guerra em escala global. Fazemos negócios com todos, mas mesmo assim não temos fortes aliados militares. Não somos autossuficientes e nossa democracia é frágil, será que estamos lascados?
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#4
(02-09-2022, 10:17 AM)E.SCORPION Escreveu: O Brasil está fodido caso aconteça uma guerra em escala global. Fazemos negócios com todos, mas mesmo assim não temos fortes aliados militares. Não somos autossuficientes e nossa democracia é frágil, será que estamos lascados?

Discordo! Somos autosuficientes sim! Produzimos comida para 1.6 bilhões de pessoas sendo cerca de 215 mi. Qualquer coisa que plantamos em nosso solo, brota. Temos petróleo, temos uma das maiores de fontes de água doce do mundo, 90% do niobio do mundo está aqui. A Amazonia é nossa. Aqui é a terra que mana leite e mel. Se fechássemos nossas fronteiras estaríamos tranquilos, só perderíamos essas tralhas chinesas, carros de plástico superfaturados, peças de computador gamer, iPhones e PlayStations. O que importa está aqui.

O problema é o brasileiro, vendido, castrado, adormecido, deitado em berço esplêndido esperando uma solução milagrosa, contanto que não venha dele. Deificando políticos que nos vendem a preço de banana, entregam nossas riquezas. Além disso não temos proteção militar, ninguém é louco de meter sanções e fechar fronteiras conosco, se nos isolássemos os EUA nos invadiriam.
Se o machado está cego e sua lâmina não foi afiada, é preciso golpear com mais força. Agir com sabedoria assegura o sucesso. - Salomão em Eclesiastes 10.10.
Muito cara legal foi parar debaixo de uma ponte por causa de uma mulher. - Bukowski.
As maiores redpills ouvimos da boca de mulheres.
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#5
(02-09-2022, 11:26 PM)Fairchild Escreveu:
(02-09-2022, 10:17 AM)E.SCORPION Escreveu: O Brasil está fodido caso aconteça uma guerra em escala global. Fazemos negócios com todos, mas mesmo assim não temos fortes aliados militares. Não somos autossuficientes e nossa democracia é frágil, será que estamos lascados?

Discordo! Somos autosuficientes sim! Produzimos comida para 1.6 bilhões de pessoas sendo cerca de 215 mi. Qualquer coisa que plantamos em nosso solo, brota. Temos petróleo, temos uma das maiores de fontes de água doce do mundo, 90% do niobio do mundo está aqui. A Amazonia é nossa. Aqui é a terra que mana leite e mel. Se fechássemos nossas fronteiras estaríamos tranquilos, só perderíamos essas tralhas chinesas, carros de plástico superfaturados, peças de computador gamer, iPhones e PlayStations. O que importa está aqui.

O problema é o brasileiro, vendido, castrado, adormecido, deitado em berço esplêndido esperando uma solução milagrosa, contanto que não venha dele. Deificando políticos que nos vendem a preço de banana, entregam nossas riquezas. Além disso não temos proteção militar, ninguém é louco de meter sanções e fechar fronteiras conosco, se nos isolássemos os EUA nos invadiriam.

Confrade, concordo com o que você disse em questão de matéria bruta.

O nosso grande problema é que não valorizamos o restante dos setores da economia. O Brasil é o celeiro do mundo, não há duvida nisso.

Não temos refinarias para o nosso petróleo, não temos montadoras 100% brasileiras de veículos e máquinas. Nossa empresas de tecnologia não são tão boas comparadas às estrangeiras e nossos equipamentos militares também são velhos, resto do resto dos países desenvolvidos. 

Bem que eu queria que fossemos mais "autonomos" em todos os setores, para podermos ditar melhor nosso rumo, mas hoje somos incapazes de fecharmos as portas e aproveitarmos tudo o que oferecemos.

A nossa matéria prima é vendida por preço de banana, vai pra fora e volta industrializada por um preço muito caro, infelizmente.
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#6
(02-09-2022, 11:26 PM)Fairchild Escreveu:
(02-09-2022, 10:17 AM)E.SCORPION Escreveu: O Brasil está fodido caso aconteça uma guerra em escala global. Fazemos negócios com todos, mas mesmo assim não temos fortes aliados militares. Não somos autossuficientes e nossa democracia é frágil, será que estamos lascados?

Discordo! Somos autosuficientes sim! Produzimos comida para 1.6 bilhões de pessoas sendo cerca de 215 mi. Qualquer coisa que plantamos em nosso solo, brota. Temos petróleo, temos uma das maiores de fontes de água doce do mundo, 90% do niobio do mundo está aqui. A Amazonia é nossa. Aqui é a terra que mana leite e mel. Se fechássemos nossas fronteiras estaríamos tranquilos, só perderíamos essas tralhas chinesas, carros de plástico superfaturados, peças de computador gamer, iPhones e PlayStations. O que importa está aqui.

O problema é o brasileiro, vendido, castrado, adormecido, deitado em berço esplêndido esperando uma solução milagrosa, contanto que não venha dele. Deificando políticos que nos vendem a preço de banana, entregam nossas riquezas. Além disso não temos proteção militar, ninguém é louco de meter sanções e fechar fronteiras conosco, se nos isolássemos os EUA nos invadiriam.

Isso tudo até enfiarem uma bomba nuclear numa usina de energia.

O brasileiro que iria se foder, é o que vive em zonas urbanas, e não sabe plantar nem uma batata. Talvez o matuto do interior, sobreviva à fome e à falta de energia, porque já vive isolado. Agora, o cara que depende de internet, energia e comida industrializada, esse tomou no cu bonito. 

O Brasil tem que ser neutro. 


Entretanto, o fato de ser o "celeiro do mundo", iria nos salvar, porque ambos os lados precisariam de suprimentos para a manutenção da guerra, e o Brasil seria o país que ganharia dinheiro abastecendo os fodidos na guerra.
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#7
O Escritório 610: A Gestapo da China

Tem sido chamada a Gestapo da China. O escritório 610 é uma das agências mais notórias do regime chinês - encarregada de reprimir os dissidentes e as minorias religiosas. Foi supostamente desmantelado há dois anos, mas documentos internos indicam que as suas funções ainda estão a ser activamente desempenhadas na China - apenas sob um nome diferente.





À sombra da guerra na Ucrânia, Índia e China vivem em 'impasse armado'

China e Índia têm muito em comum: quatro milênios de história, as maiores populações do mundo, uma tradição budista enraizada na cultura, centros de alta tecnologia e uma fronteira de 3.400 quilômetros. Nos últimos anos, alguns desses pontos de contato se transformaram em rivalidade, principalmente a fronteira. As diferenças aumentaram após um confronto em 2020 que deixou os dois lados mortos. Desde então, foram 16 rodadas de negociações para resolver a disputa, sem nenhum sinal visível de progresso. Diferenças históricas ressurgiram e reviveram o risco de guerra, agora sob a lente de aumento da ascensão da China como potência global e da competição geopolítica na Ásia.
A invasão russa da Ucrânia acrescentou um elemento adicional de complexidade a esse cenário, criando novos dilemas. Tanto Pequim quanto Nova Délhi mantêm relações estreitas com Moscou, embora com objetivos e origens diferentes. Há semelhanças na postura que ambos adotaram em relação à guerra, numa espécie de “neutralidade pró-russa”, como é chamada por alguns observadores, mas com diferenças marcantes.

A parceria da China com a Rússia está principalmente ligada ao objetivo de combater a influência dos EUA. No caso da Índia, os laços com Moscou têm pilares sólidos desde os tempos da União Soviética. A dependência militar une o país na parceria, já que 70% do arsenal indiano é de origem russa. O eventual enfraquecimento da Rússia após a guerra na Ucrânia causa ansiedade em Delhi de que Moscou se tornará dependente de Pequim e mais suscetível à pressão chinesa para reduzir a cooperação com a Índia, diz Manoj Kewalramani, diretor do Programa de Pesquisa da Indonésia. do Instituto Takshashila, Centro de Estudos de Bangalore.

posição singular

Na dinâmica de crescente antagonismo entre o Ocidente e o eixo Moscou-Pequim, a Índia ocupa uma posição única, com relações estreitas tanto com Washington quanto com Moscou. Em grande medida, é uma continuação da política de não alinhamento adotada na Guerra Fria, chamada pelo atual governo indiano de “autonomia estratégica”. O que a ligação de Nova Délhi com Moscou e Washington tem em comum é seu escudo contra a China. Por terra, sistemas de defesa russos. No mar, a aliança de defesa com os Estados Unidos.

Oficialmente, Pequim mantém o discurso de que há espaço para uma relação com “benefícios mútuos”. Ao mesmo tempo, projeta sua superioridade econômica e militar com iniciativas que incomodam a Índia na chamada “nova rota da seda”. Na Índia, porém, há menos ambiguidade: a China é vista como o desafio estratégico número um. Em meio às tensões em torno de Taiwan, atritos na fronteira sino-indiana nos lembram que há outro gatilho na região em risco de detonar uma guerra.

Humilhação no Himalaia

Não seria a primeira. Em 1962, os países entraram em confronto por causa da disputa de fronteira do Himalaia, que terminou em uma derrota humilhante para a Índia. A discórdia começa como herança colonial, na linha demarcada pelo Império Britânico em 1914, e emerge como foco de disputa quando a recém-fundada República Popular da China incorpora efetivamente o Tibete em 1951, criando uma das fronteiras com a Índia. mais extensas áreas não marcadas do mundo. O gelo só seria quebrado em 1988 com a visita de Rajiv Gandhi à China, a primeira de um primeiro-ministro indiano ao país em 34 anos.

Seguiu-se um período de relativa normalização, sustentado pelo entendimento tácito de que a disputa fronteiriça ficaria em segundo plano. Mas isso mudou após os violentos incidentes de junho de 2020, que deixaram 20 indianos e quatro chineses mortos em confrontos com paus e pedras – de comum acordo, o uso de armas de fogo foi proibido na fronteira. Ambos os lados trocaram acusações de incitar a pior escalada em décadas ao violar acordos para construir infraestrutura em áreas disputadas e reunir tropas.

A ação diplomática serviu para reduzir os riscos de choque imediato, criando zonas de separação entre as tropas. Mas a memória histórica da animosidade voltou com força, e os mecanismos de prevenção que existiam antes do incidente foram abalados. O quadro é “desolador”, resume Srikanth Kondapalli, especialista em política externa e de defesa da China na Universidade Jawaharlal Nehru, em Nova Délhi. Segundo ele, hoje o risco de uma nova guerra pode ser descrito como o maior desde 1962, a julgar pelo elevado número de tropas na área disputada.

“Não há informações oficiais, mas a estimativa é que a China tenha 70 mil soldados e a Índia, 120 mil. Essa é uma mobilização maior do que em 1962, quando a China tinha 28 mil e a Índia 10 mil”, diz Kondapalli. A situação atual é de um impasse armado.

Um dos obstáculos à détente citado pelos indianos é a visão hierárquica da ordem regional da China. Com uma economia cinco vezes maior e três vezes maior que seu orçamento militar, Pequim entende que a Índia deve aceitar um papel como uma “potência de segunda classe”, diz Manoj Joshi, autor de “Entendendo a fronteira Índia-China: a ameaça persistente da guerra”. .” alto no Himalaia”.

mudança no equilíbrio

Mais do que causa de um eventual conflito, a disputa fronteiriça é, portanto, um sintoma das mudanças no equilíbrio de forças no Indo-Pacífico, impulsionadas pela ascensão da China. Para Joshi, Pequim não tem pressa em resolver a disputa porque serve para conter a Índia.

“A China usa a fronteira para desequilibrar a Índia. A disputa força a Índia a desviar recursos e desviar sua atenção de outras áreas, como o Indo-Pacífico”, diz ele.

O governo chinês insiste que a fronteira permanece “relativamente estável” e que as relações bilaterais não devem ficar reféns da disputa. Mas a Índia rejeita esse argumento, dizendo que a normalização só será possível quando houver uma solução. A parceria da China com o rival Paquistão e o avanço da “nova rota da seda” de Pequim aumentam a agitação na Índia, que teme estar cercada por iniciativas econômicas e militares hostis. Daí a adesão da Índia ao Quad, uma aliança de defesa com os EUA, Japão e Austrália, que a China vê como uma ameaça direta.

'Guerra em duas frentes'

A imprensa indiana começou a emitir sinais de alerta para o velho temor de uma “guerra em duas frentes” incluindo o Paquistão, país com o qual a Índia já travou quatro guerras. Enquanto isso, a dupla frente é um verdadeiro desafio na arena diplomática. Até agora, o país conseguiu manter o equilíbrio sob a “nova guerra fria”, rodando em seu próprio caminho para preservar as relações com o Ocidente sem perder as vantagens da parceria com Moscou, como armas de baixo custo e petróleo.

Wang Dehua, especialista do Centro de Estudos Internacionais de Xangai, considera que o argumento da assimetria de poder como obstáculo ao entendimento entre China e Índia nada mais é do que “propaganda” do Ocidente para inflar a rivalidade entre os dois países. Ambos têm vantagens comparativas em áreas como tecnologia, diz Wang. Para ele, Nova Déli deve aderir à “nova rota da seda” para se beneficiar de projetos de infraestrutura, cabendo à China garantir que a parceria com o Paquistão não coloque em risco a segurança da Índia.

Para analistas indianos, o discurso chinês de que é possível manter uma relação de benefícios mútuos sem uma solução aceitável na fronteira é desconectado da realidade e revela o desinteresse de Pequim em levar em conta as preocupações do país vizinho. De acordo com Manoj Kewalramani, até 2017 a Índia não via a China como uma séria ameaça à segurança. Foi quando ocorreu um incidente fronteiriço e o governo chinês iniciou uma campanha agressiva, incluindo alertas de que é capaz de “dar uma lição” à Índia, como em 1962.

“Foi um erro estratégico da China. Uma geração inteira de indianos que passaram a ver a China favoravelmente se perdeu”, diz ele.

https://thegoaspotlight.com/2022/08/01/under-the-shad..
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#8
(05-09-2022, 09:23 AM)E.SCORPION Escreveu: Confrade, concordo com o que você disse em questão de matéria bruta.

O nosso grande problema é que não valorizamos o restante dos setores da economia. O Brasil é o celeiro do mundo, não há duvida nisso.

Não temos refinarias para o nosso petróleo, não temos montadoras 100% brasileiras de veículos e máquinas. Nossa empresas de tecnologia não são tão boas comparadas às estrangeiras e nossos equipamentos militares também são velhos, resto do resto dos países desenvolvidos. 

Bem que eu queria que fôssemos mais "autônomos" em todos os setores, para podermos ditar melhor nosso rumo, mas hoje somos incapazes de fecharmos as portas e aproveitarmos tudo o que oferecemos.

A nossa matéria prima é vendida por preço de banana, vai pra fora e volta industrializada por um preço muito caro, infelizmente.

Concordo, confrade! A zica é que estamos assim pelo mesmo motivo.
E veja você que a população acha que resolverá esse problema apenas digitando 22 ou qualquer outro número que seja na cabine de votação.

A solução para nosso caso tem que ser mais radical. Se quisermos resolver de verdade não poderemos contar com ferramentas do sistema.
Se o machado está cego e sua lâmina não foi afiada, é preciso golpear com mais força. Agir com sabedoria assegura o sucesso. - Salomão em Eclesiastes 10.10.
Muito cara legal foi parar debaixo de uma ponte por causa de uma mulher. - Bukowski.
As maiores redpills ouvimos da boca de mulheres.
Responda-o
#9
(05-09-2022, 09:13 PM)Joxokhanurs Escreveu: Isso tudo até enfiarem uma bomba nuclear numa usina de energia.

O brasileiro que iria se foder, é o que vive em zonas urbanas, e não sabe plantar nem uma batata. Talvez o matuto do interior, sobreviva à fome e à falta de energia, porque já vive isolado. Agora, o cara que depende de internet, energia e comida industrializada, esse tomou no cu bonito. 

O Brasil tem que ser neutro. 


Entretanto, o fato de ser o "celeiro do mundo", iria nos salvar, porque ambos os lados precisariam de suprimentos para a manutenção da guerra, e o Brasil seria o país que ganharia dinheiro abastecendo os fodidos na guerra.

Ganharia mesmo, se tivesse como se defender e não tivesse governo e um alto comando vendido, alienígena.

Teve um presidenciável aí que ainda candidato fez uma vista ao Council of Foreign Relations nos EUA.
Estaria ele já fechando os acordos para assumir?

Não é por acaso que os gringos sempre nos visitam próximo às eleições, e do Obama ter chamado o Lula de "o cara".
Se o machado está cego e sua lâmina não foi afiada, é preciso golpear com mais força. Agir com sabedoria assegura o sucesso. - Salomão em Eclesiastes 10.10.
Muito cara legal foi parar debaixo de uma ponte por causa de uma mulher. - Bukowski.
As maiores redpills ouvimos da boca de mulheres.
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#10
Um Brasil soberano, é ameaçador para os países desenvolvidos
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