23-01-2021, 09:47 AM
Indiferença pelas soberbas
Com as esnobes, não basta demonstrar indiferença, é preciso ir mais longe, demonstrando rejeição específica. O orgulho das petulantes, ao ser quebrado, as mobiliza a sair da inércia. Atitudes de rejeição são: passar ou outro lado da rua, afastar-se ante a aproximação, dar atenção somente às amigas e rivais, ignorando-a, recusar-se ao contato etc.
Traídos pelas perguntas
Encher uma mulher de perguntas é revelar nosso interesse nela e, portanto, afastá-la, satisfazendo seu desejo de continuidade. São perguntas que não se deve fazer nunca ou quase nunca: “Você gosta de mim?”, “Sentiu saudades?”, “O que você acha de mim?”, “Você me considera interessante?”, “Que tipo de homem você gosta?” e outras parecidas. Tais perguntas comunicam fraqueza masculina ao subconsciente feminino, denunciam uma preocupação em atender os caprichos da mulher e a afastam. A atração é estabelecida e mantida somente quando se comunica vasta experiência anterior e segurança no trato com as mulheres. Em outras palavras: elas devem achar que somos grandes garanhões e que estamos acostumados a ter muitas e as melhores!
Nas discussões
Em uma discussão, o homem tenta atingir a mulher predominantemente no intelecto, enquanto a mulher tenta atingi-lo no sentimento. Com mulheres irritantes e provocadoras, não se pode dialogar quase nada. Se devolvemos as provocações, transferindo-lhes o estado de irritação, elas surtam em fúria. Se aceitamos as provocações, sofremos com a ira e somos rebaixados aos seus olhos.
A solução que resta é isolá-las, dialogando pouco e quase não interagindo, exceto para o sexo, se for este o caso. Elas são invulneráveis a ataques lógicos. Ataques lógicos não as sensibilizam. É por isso que “discutir a relação” sempre piora tudo. A capacidade de silenciar interiormente e de não deixar-se envolver é de grande valia em tais situações. Exige resistência ante o terrível magnetismo da fala alheia.
O poder de agressão
Antes de nos envolvermos ou entrarmos em confronto ideológico com mulheres, convém considerarmos adequadamente as pessoas de ambos os sexos e os grupos que elas podem manipular contra nós. Além da capacidade de ferir certeiramente nos sentimentos, o poder feminino de agressão envolve a manipulação de pessoas de ambos os sexos contra o inimigo. Não necessariamente será usado de forma justa, honesta e em legítima defesa.
Poder feminino
O poder das mulheres é o poder de manipulação dos sentimentos e dos pensamentos de outras pessoas e grupos, de ambos os sexos, através dos quais elas comandam as sociedades em que vivem e também os homens detentores do poder.
Inteligência egoísta
Quando digo que a não-racionalidade e a ilogicidade femininas são uma forma incompreendida de inteligência, estou dizendo que são, entre outras coisas, uma forma de esperteza e de astúcia. Trata-se de uma inteligência empregada quase exclusivamente no campo das relações afetivas e de dificílima compreensão ao leigo, o qual se vê desconcertado e confuso diante dos sofisticados malabarismos realizados para colocá-lo e mantê-lo na posição de apaixonado ou, pelo menos, na posição de quem precisa e deseja.
É uma inteligência que tem por efeito submeter o homem por suas próprias paixões. Me parece lícito usá-la em legítima defesa e ilícito utilizá-la como forma de abuso e exploração.
Concordâncias
Concordo com a doutora Donatella Marazziti: a paixão é uma forma de transtorno obsessivo-compulsivo. Concordo também com Machado de Assis, em sua obra “O Alienista”, com Olavo de Carvalho, em sua obra “O Imbecil Coletivo”, e com Nelson Rodrigues: a opinião da maioria não poucas vezes é louca e pode muito bem estar errada.
O motivo é que esta opinião é manipulada por aqueles que estão no poder de controlar os meios de comunicação e os aparelhos formadores de opinião.
Músicas
Nas músicas românticas compostas por homens geralmente percebemos sentimentos de culpa e lamentos pela perda da mulher amada. O autor das letras se sente o único responsável por seu próprio sofrimento amoroso, acha que a mulher tem toda a razão em maltratá-lo e traí-lo, implora para que ela o perdoe e volte etc.
Em músicas românticas compostas ou cantadas por mulheres, a tendência é oposta: elas afirmam sua própria razão, acusam o parceiro, dizem que não precisam dele para nada e, com frequência, ordenam-lhe para que saia de suas vidas para sempre e não volte nunca mais. Músicas femininas dificilmente enaltecem o masculino e músicas masculinas frequentemente enaltecem o feminino. Ambas as modalidades costumam atacar o masculino. Como as músicas são apreciadas por milhões de pessoas, refletem e evidenciam a mentalidade coletiva reinante em nossa época.
Sinais de apaixonamento
São sinais inconfundíveis de que se está apaixonado: pensar constantemente na amada, sonhar com ela, confundí-la frequentemente com outras mulheres semelhantes quando estão de costas, seguí-las para olhar em seu rosto com o intuito de se obter uma confirmação de identidade, uma vontade imensa de encontrá-la, um impulso violento de abraçá-la e, por fim, uma certa dor emocional específica, sentida como tristeza no coração.
Se você apresenta esses sintomas, é bem provável que tenha comido a maçã envenenada da paixão.
Sobre os opositores
Os adeptos do caos dialógico-mental, entre os quais incluo os opositores gratuitos e passionais de minhas teorias, tentam vencer discussões confundindo e não esclarecendo. Para tanto, valem-se da artimanha de não permitir que o oponente conclua cada pensamento em separado. Lançam repetidamente múltiplas questões, uma atrás da outra, e vários assuntos sucessivos, sem aterem-se e sem penetrar em nenhum. Problematizam muitas coisas ao mesmo tempo e evitam tratar cada uma delas por vez até o esclarecimento.
Recusam-se terminantemente a tratar cada problema isoladamente até a exaustão e o esclarecimento. Em outras palavras: odeiam a clareza e as conclusões bem fundamentadas. Eles são adeptos do caos e da ignorância. Também apreciam inventar as mais absurdas intenções escusas e fictícias para, em seguida, atribuí-las a nós. Fazem-no com o ingênuo intuito de nos intimidar, com suas acusações ridículas, para que desistamos de desenvolver nossos pensamentos.
Extermínio de nossos valores
Os valores masculinos estão sendo alvo de uma campanha de extermínio nos países ocidentais, pelo menos no que diz respeito ao relacionamento amoroso. As exigências masculinas de exclusividade, certeza, definição, clareza e fidelidade no casamento, e até no namoro, são vistas como atos de violência psicológica. Curiosamente, quando tais exigências partem da mulher são tomadas como direitos inalienáveis.
Reclamonas
As mulheres são capazes de se adaptar a situações opostas, encontrando em ambos os pólos de tais situações vários motivos para reclamar. É por isso que nunca estão satisfeitas e que tentar satisfazê-las é perder o tempo.
Guerra da paixão
O que determinará a vitória na guerra da paixão não é se a outra pessoa ficará conosco para sempre ou se o relacionamento terminará, mas sim a imagem que ela levará consigo a nosso respeito, mesmo após o término definitivo de tudo. É melhor terminarmos uma relação e sairmos vitoriosos (não é isso o que elas costumam fazer conosco, desaparecendo abruptamente?) do que prolongá-la e sairmos derrotados visto que, em ambos os casos, a mulher será, no final, perdida de todas as maneiras.
É claro que a iniciativa de terminar um relacionamento somente se justifica quando o fracasso for inevitável. Em casos de dúvidas persistentes e que não cedem de modo algum, podemos também adotar a tática de simplesmente desistir de todas as expectativas e esperanças, sem romper formalmente com a mulher. Então a verdade acaba se revelando. Devido à natureza feminina paradoxal, é desistindo de vencer que se vence a guerra da paixão.
Pessimismo
As pessoas não entendem o pessimismo schopenhaueriano. Supõem que seja uma espécie de eterna lamentação associada ao culto masoquista da tristeza quando, na verdade, é uma postura realista em que se desiste de procurar a felicidade na vida por compreender-se que a mesma somente pode ser encontrada na morte.
Por vida leia-se “matéria” (corpo) e por morte leia-se “espírito” (alma). Ao morrer o desejo de viver, morre também a tristeza e alcança-se a felicidade. Não é possível sermos felizes no amor porque não é possível sermos felizes de nenhuma maneira nesta vida. A felicidade está na morte dos desejos e das paixões, as quais, em conjunto, constituem aquilo que convencionamos chamar de “Eu”.
Aqueles que se dizem felizes nas paixões estão enganados ou estão mentindo. Aí estão a velhice, dor, a doença, a perda dos entes queridos e a impotência perante a morte física para desmentí-los. Nós, seres humanos, somos uns desgraçados (destituídos da Graça do Espírito).
Destruição mútua
Quando um homem se identifica com o lado obscuro das mulheres, deixando-se afetar pelo mesmo, constela dentro de si seu próprio lado obscuro. Então, ambas as faces sombrias se relacionam de um modo inevitavelmente destrutivo para ambos. Aí estão os crimes passionais para prová-lo.
Vários caminhos
Na lida com as mulheres não há apenas um caminho a ser seguido e sim vários. Os caminhos variam conforme as situações. Não forneço receitas prontas, proponho chaves teóricas provisórias que devem ser aprimoradas.
Lei de Murphy
O amor é regido por uma lei pessimista: as pessoas que se apaixonam por nós e nos perseguem são justamente aquelas que não queremos, enquanto aquelas que desejamos ardentemente costumam nos evitar. É lei de Murphy em ação. Esta lei já era conhecida pelos sábios antigos muito antes de Murphy enunciá-la.
Lei da atração
A lei de Murphy é complementada pela lei da atração. Quando desejamos ardentemente alguém, inconscientemente acreditamos que aquela pessoa nos é inacessível ou está muito além de nosso alcance. Esta crença inconsciente rege o desencadear dos acontecimentos e nos leva aos resultados indesejáveis e azarados, pois a “realidade” é construída pela mente, que seleciona partes de um todo absoluto e infinito para construir o seu mundo particular. Se modificarmos nossas crenças inconscientes, o que não é fácil, modificamos também a realidade.
Cada crença que carregamos dentro corresponde a uma forma mental, a um pólo, a uma ótica específica, a um desejo e, portanto, a um “eu” distinto. Por uma questão de lógica, quando dissolvemos um desejo, suas correspondentes crenças auto-sabotadoras inconscientes se dissolvem junto. É assim que transcendemos a Lei de Murphy. Reza a Lei da Atração que se nos convencermos profundamente de algo, aquilo se torna realidade.
Pois bem, “convencer-se profundamente de algo” é convencer o inconsciente, superando resistências e ceticismos que temos mas cuja existência nos é desconhecida. É assim que funcionam a bruxaria e os ritos mágicos do bem e do mal. As leis do magnetismo universal regem a atração entre o macho e a fêmea e todas as outras formas de atração existentes.
Três virtudes
Para lidarmos corretamente com as mulheres necessitamos: paciência de Jó, sangue de barata e nervos de aço. E elas, de quais virtudes necessitam para lidar conosco?