24-07-2017, 12:12 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 26-07-2017, 03:24 PM por Staff.)
V. Sobre o desejo da mulher
Por ser o complemento e o pólo contrário do homem, a mulher tem uma estrutura psíquica inversa. Para nós, o sexo vem em primeiro lugar e o amor em segundo. Para elas, o contrário ocorre.
Elas nunca nos amam em simples retribuição ao nosso amor, ou seja, simplesmente por as amarmos ou desejarmos. Desejam nossas características atraentes e não nossa pessoa. Querem o melhor macho do bando, o melhor reprodutor: o vencedor, o rico, o famoso, o destacado em relação aos outros machos. Não diferem das macacas.
São características masculinas que as encantam: falar e vestir-se de forma diferente e original, ser diferente de todos, principalmente no que se refere ao modo de compreendê-las e de chamar a atenção das outras fêmeas.
Não cuidarão de preservar o macho ao seu lado caso se sintam seguras. Apenas o farão antes de conquistá-lo ou sob a ameaça real de perdê-lo. Somente entregam seus tesouros em situações extremas. O amor que oferecem em situações normais é um lixo.
As traições femininas principiam quase sempre pelo sentimento e não pelo desejo carnal, o qual para elas é complemento e não ingrediente central do amor. Por tal razão, é muito fácil para elas se defenderem quando as apanhamos em condutas suspeitas dizendo coisas do tipo: "Você é maldoso, a maldade só existe em sua cabeça etc."
Costumam camuflar seus casos ou flertes nas amizades e até unir ambos, motivo pelo qual devemos sempre estar atentos e desconfiar de gentilezas, admirações, cuidados e atenções que elas dão a certos homens que escolhem a dedo.
Há uma personalidade específica, um tipo especial de homem que as mulheres assediam: o cafajeste, aquele que se aprimorou na arte de representar o apaixonamento para convencer e que, ao mesmo tempo, nada sente. Se o amor for real, será desinteressante. O cafajeste não se apaixona. Ele encarna a fantasia feminina.
VI. As torturas psicológicas
A fragilidade feminina se restringe ao âmbito físico mas não ao âmbito emocional em sua totalidade. No campo da relação a dois, as fêmeas humanas não são nem um pouco delicadas ou frágeis, são poderosas, impiedosas e jogam sujo, sempre.
Entretanto, devemos aceitar tais características como instintivas e naturais, sem nos revoltarmos. Elas possuem grande poder magnético de provocar sentimentos negativos no macho. Se este for emocionalmente fraco, com facilidade fazem-no cair em estados de ciúme, irritação, impaciência e, do mesmo modo, fazem-no sentir-se pequeno, como se fosse um pirralho imbecil.
Por serem psicológicas, as estratégias femininas de ataque e retaliação raramente são admitidas. Ocultam-se muito bem dos olhos comuns que apenas sabem enxergar o externo, o físico. Não obstante, são altamente eficazes na indução do sofrimento alheio.
O segredo para se defender de todas as artimanhas femininas de manipulações e torturas mentais consiste em não nos identificarmos com as estratégias da mulher, isolando-a em seus próprios atos caprichosos e contraditórios. Para tanto, é imprescindível não estar apaixonado. Então ela realizará seus jogos sozinha e sorverá toda a loucura que tentou introduzir em nosso coração.
Tal poder é conseguido quando procuramos sentir fortemente e o mais sinceramente possível que ela está atuando "lá" e nós "aqui", ou seja, quando mantemos viva em nós a recordação da separatividade entre "eu" e a "outra pessoa". Também convém olhá-la sempre como uma prostituta até prova em contrário. Há mulheres que se fingem de santas por vários anos.
Uma vez que tenhamos conseguido tal independência emocional, devemos observar a fêmea, aguardando para saber quanto tempo resistirá em suas tentativas de nos enfeitiçar e submeter. Temos que devolver-lhe o fardo que insistentemente tenta ser lançado sobre nossas costas, ou seja, deixá-la realizar todo o trabalho pesado e apenas aguardar, até que lhe sobrevenha a extenuação.