28-11-2021, 09:09 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 29-11-2021, 12:10 AM por Guardião.)
Como o feminismo prejudicou o homem - Parte 1
(Por The Truth)
![[Image: EWOYyZo.jpg?1]](https://i.imgur.com/EWOYyZo.jpg?1)
A Questão do Trabalho
Em primeiro lugar, o feminismo prejudicou o homem ao criar um desequilíbrio de poder na sociedade, na medida em que tirou do homem, o valor do seu trabalho e a disponibilidade do mesmo. A questão do porquê isso aconteceu será explicada adiante.
Ao tirar do homem, a força do seu trabalho, o feminismo criou um problema para o homem que ultrapassa o âmbito restrito do trabalho e isso é algo que elas não discutem e nunca irão discutir.
Mas como ocorreu esse desequilíbrio?
1. O homem viu o seu trabalho ser progressivamente desvalorizado.
2. O homem agora tem que competir com as mulheres no mercado de trabalho.
3. O homem vive sob mais estresse e sob maior pressão!
Aqui estamos apenas discutindo o problema do ponto de vista do trabalho. A mulher, em nome de novos valores, passou a trabalhar e com isso se criou um exército de reserva no mercado de trabalho. A teoria marxista básica pode ser usada aqui pra criticar o feminismo. Esse novo exército de reserva serviu basicamente para 3 coisas:
1. Aumentar o desemprego.
2. Diminuir o valor do salário.
3. Aumentar a competição entre homem e mulher.
Até aqui nenhum problema? Errado. Há problemas! A questão é: como isso desregula a sociedade?
Existem várias teorias econômicas, dentre elas, se destaca uma chamada keynesianismo. Essa teoria, diz que os problemas de pleno emprego não podem ser solucionadas pela lógica de mercado e que o governo deve resolver esse problema, suprindo a carência de emprego na sociedade.
No meu outro texto, intitulado O Keynesianismo Feminista, eu falo de como o Estado será usado no futuro pra promoção da "igualdade" de acordo com a ótica feminista. Mas por enquanto, vamos ficar na questão dos problemas enfrentados pelo homem no mercado de trabalho.
A questão do trabalho passa a ser um problema num país como o Brasil. A implantação de uma lógica feminista num país como a Suécia e Holanda, não parece tão destrutiva na medida em que as estatísticas de crimes violentos são baixas. Agora, esse problema se torna bastante sério no Brasil.
Em função da nossa desigualdade social, o trabalho passa a ter um valor fundamental na vida do homem. A questão que é fundamental é que na nossa experiência atual, esse valor é infinitamente maior do que as feministas pensam. Qualquer feminista dirá a você que a mulher precisa tanto do trabalho quanto o homem. Mas os indicadores sociais do nosso país e as estatísticas de violência provam o contrário. As estatísticas provam que os homens sentem mais a pressão da falta de emprego e sofrem mais com os salários baixos.
Provas objetivas da importância maior que o trabalho tem para o homem
As provas objetivas disso são as estatísticas de violência e de crimes. 94% da população carcerária no Brasil é constituída de homens. E isso não acontece só porque eles são mais agressivos. Eles simplesmente não suportam a pressão social, não suportam a tensão de uma sociedade cada vez mais exigente.
Os crimes cometidos no Brasil são crimes de ideal, são crimes motivados pela necessidade a qualquer custo do homem se sentir incluído na sociedade. A inclusão social para o homem num país como o Brasil, passa principalmente pelo trabalho. O homem sabe que precisa trabalhar pra ser alguém na sociedade e ele não tem opções. Ou ele trabalha, ou ele está excluído da sociedade. Parte da violência doméstica que se convencionou a chamar de machismo, no fundo é resultado dessa tensão elevada, tensão que vai ser liberada de alguma forma.
As feministas não entendem isso e querem aumentar as tensões na sociedade, tornando as mulheres mais rivais dos homens do que já são e isso vai piorar todos os indicadores sociais. Ou seja, a "repressão feminista" não educa e não ajuda os homens em nada, apenas serve pra elevar o nível de tensão na sociedade!
Continua...