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Como o feminismo prejudicou o homem - Parte 2
#1
Como o feminismo prejudicou o homem - Parte 2
(Por The Truth)

[Image: HH6WOwi.jpg]

Trabalho e Vida Afetiva
Ao tirar do homem a força do seu trabalho, o feminismo prejudicou a vida afetiva do homem. Existem diversos fatores que permitem a associação entre o aumento do feminismo no Brasil e a piora da vida afetiva dos homens.

Vamos destacar alguns pontos:

1. Existe a ilusão de que a maior liberdade sexual vai democratizar o sexo para todos os homens.
2. O homem sem trabalho é muito desvalorizado e perde totalmente poder nas relações amorosas, sendo rotulado como um homem fora dos ideais femininos.
3. A entrada da mulher no mercado de trabalho não sensibilizou às mulheres em relação às limitações do homem.

Vou explicar resumidamente os 3 pontos:


A liberdade sexual para todos é uma ilusão
Na sociedade brasileira isso é uma grande mentira. A educação das mulheres é condicionada pelos valores midiáticos e mercadológicos. A mídia e o mercado associa a felicidade feminina a um modelo de homem que é incompatível com a realidade da maioria dos homens da população. Isso cria uma exclusão social que determina os vencedores e os perdedores no âmbitos dos relacionamentos. A verdade é que o poder, segundo os valores da mídia e de mercado, é que determina o homem que possui valor ou não. Assim, o trabalho, pelo fato dele ser um grande compensador social das limitações naturais do homem, passa a ser o principal meio de poder do homem.

O homem bem sucedido, com uma boa condição financeira, possui visibilidade num país repleto de desigualdade social e ele terá certamente muito mais opções de escolha do que um homem desempregado. Nesse sentido, o sexo é muito mais acessível para quem se adapta aos valores da mídia e do mercado e esse processo se dá principalmente através da ascensão social.

Um homem, que não tem atributos naturais excepcionais e compatíveis com o modelo de beleza buscado pelas mulheres, precisa compensar isso necessariamente com o seu trabalho, para deste modo ter valor e ter opções de sexo e estar incluído dentro disso que chamamos de "democracia sexual".

Para a maior parte da população, a vida afetiva será cheia de tensões e pressões, visto que os homens não terão nenhuma segurança nos relacionamentos, nem fartura de opções, uma vez que eles não possuem os requisitos necessários, nem os compensadores sociais tais como um trabalho bem remunerado.


O homem sem trabalho fica impotente diante da mulher do século XXI
A exclusão social do homem não se mede só pelo desemprego, mas também pela sua incapacidade de manter um relacionamento afetivo. Ou seja, a vida afetiva do homem não é menos importante do que seu trabalho. As teorias motivacionais atuais questionam a visão simplista de que os homens mais pobres trabalham apenas por dinheiro ou para sobreviver. Já foi provado que até mesmo os homens mais pobres e limitados querem ser valorizados e respeitados.

Nenhuma empresa hoje em dia pode adotar a política que dá ao homem mais simples apenas garantias relacionadas às necessidades de sobrevivência. O homem simples quer ser amado, respeitado, valorizado. E como ele consegue isso? Consegue através do seu trabalho.

Por outro lado, as mulheres de hoje não deixaram de lado o pensamento do homem como o provedor. Nós podemos chamar esse comportamento de "feminismo adaptado para o lucro"! Elas aproveitam todas as facilidades civis, aproveitam as facilidades naturais (já que são naturalmente mais atraentes do que os homens) e ainda exigem os benefícios de uma época na qual a mulher não trabalhava.

Isso, na prática, significa que as mulheres que não só trabalham, mas também exigem do homem muito mais coisas do que algumas décadas atrás.

Isso significa que o homem precisa trabalhar cada vez mais pra ser valorizado. Ouseja, a liberdade feminina, aumentou ainda mais os ideais e as exigências femininas. Isso aumentou a pressão sobre os homens, que agora precisam de um sucesso e de um desempenho muito maior na vida profissional para terem uma vida razoável em termos de conforto e segurança.

O homem precisa trabalhar e ganhar muito mais do que antes pra ser valorizado e isso significa uma piora considerável da vida do homem em termos de cobranças e estresse. Essa piora fica claro no aumento da insegurança masculina e no aumento dos crimes passionais, na qual o homem, sob estresse muito grande, surta e reage de forma imprevisível.

A entrada da mulher no mercado de trabalho não sensibilizou às mulheres em relação às limitações do homem
Como já foi dito, as mulheres não entendem a parcela de responsabilidade delas na crise do homem diante da falta de emprego ou diante de salários precários. O feminismo é totalmente insensível nesse aspecto.

A mulher dos dias de hoje trabalha e só aceita se relacionar com um homem que tem ou a beleza de padrão midiático, ou um sucesso profissional compatível com os sonhos dela. Mas essa mulher independente, agora vê toda a vida e a existência do ponto de vista exclusivo dela. Ela em nenhum momento se pergunta, sobre as contingências, as dificuldades que um homem enfrentará na vida pra manter o emprego ou um padrão de vida.

Essa nova mulher exigente e ao mesmo tempo intolerante aos homens que estão abaixo das exigências dela, no fundo boicota toda a possibilidade de sucesso amoroso, em função de que ela perdeu a solidariedade como referência e passa a ver os homens como detalhes de uma vida totalmente voltada para elas.

Esses novos valores tornaram a mulher insensível a tudo aquilo que não diz respeito aos sonhos e aos projetos dela. Então, ela não faz conceções, ela não aceita, não tolera o homem que não conseguiu se adaptar aos ideais dela. Além da pressão maior pra trabalhar e para manter um padrão de vida, o homem se vê numa situação na qual, ele ou vence na vida ou é rejeitado.

Conclusão
A mulher está mais exigente, mais intolerante e possui muito mais poder do que o homem, já que ela agregou o poder do seu trabalho e de sua liberdade a sua capacidade natural de atrair homens! Apesar de todas essas aparências de vantagens, isso também possui efeitos colaterais contra a mulher. É impossível que o homem aceite viver numa sociedade que exige cada vez mais dele e não queira compensar essa pressão de alguma maneira.

Essas compensações são vistas pelas feministas como uma atitude reacionária machista, no entanto, a mesma sensibilidade que elas exigem dos homens, elas não imputam às mulheres. Ou seja, não existe nenhum projeto de educação feminista que ensine as mulheres a amar e a valorizar homens mais pobres e com uma condição social mais limitada. No fundo, a igualdade feminista é agregar poder às mulheres eretirar poder dos homens, porque é exatamente isso o que está acontecendo.

Mas essa balança de poder se desequilibrou há muito tempo e não só se desequilibrou, mas também criou um sistema de premiação de comportamentos sociais imorais a partir de valores totalmente paradoxais que as mulheres dessa geração afirmam.

Essa negligência é extremamente visível nos debates feministas. Elas em nenhum momento questionam os efeitos da tensão criada por uma sociedade que exclui cada vez mais os homens , uma vez que os ideais sociais femininos estão cada vez mais altos e são inflexíveis em relação à realidade.

Ainda que nem todas as mulheres lucrem com esse sistema, é visível que a maioria das mulheres saem no lucro. E isso fica visível pela cultura recente de autopromoção feminina, na qual as mulheres descrevem com vigor as conquistas sociais delas.

Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.
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