05-02-2023, 07:56 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 06-02-2023, 03:03 AM por Guardião.)
O Mercado Sexual - Parte 1
(Postado por The Truth na Quarta-feira, 23 de março de 2011)
As mulheres criaram o mercado sexual, pois os valores do mercado sexual são os valores femininos. Isso parece absurdo, porque as feministas dizem que o mercado sexual é machista. Mas pensem bem. O que a mulher fez na revolução sexual? Ela passou a usar o corpo como instrumento de poder nos relacionamentos. A mulher começou a usar o corpo para se impor nos relacionamentos e conquistar poder sobre os homens.
A mulher mostra o corpo agora e atrai os olhares de muitos homens. E isso cria uma pressão social sobre os homens não existia antes. Agora, eles precisam competir pelo amor e pela atenção das mulheres. As mulheres usam o desejo sexual masculino a favor delas e essa é a dinâmica dos relacionamentos após a revolução sexual feminina.
O principal meio de poder das mulheres nos relacionamentos é o corpo delas. Por isso elas pavoneiam esse corpo o máximo possível. As mulheres exuberantes e atraentes usam o assédio dos homens a favor delas. Isso significa que as mulheres livres, atraentes e exuberantes começaram a impor regras e padrões para definir quais eram os competidores mais aptos e dignos delas.
É fato que a liberdade feminina tornou a busca do amor uma grande competição. Numa sociedade conservadora não havia tanta competição. Todo mundo passava mais ou menos pelas mesmas coisas. A frustração e as alegrias eram verdadeiramente mais igualitárias. Hoje, há um padrão absurdo que segrega a maioria das pessoas.
As mulheres criaram o mercado sexual, porque elas criaram todas as condições da competição masculina por poder e dominância. Essa competição sempre existiu, mas nunca teve objetivos tão sexuais quanto hoje. Os homens buscam poder e sucesso porque querem ser incluídos dentro de um modelo sexual. A mulher criou o mercado sexual quando nivelou o valor dos homens a partir dos padrões delas. E os padrões femininos são sempre elitistas!
No começo da civilização, a mulher preferia dividir um homem com várias mulheres do que ficar com um homem sem status. O mesmo se passa hoje. Um homem poderoso recebe mais atenção e oferta de sexo das mulheres do que um homem sem poder. O grande desafio consiste em pensar o que é esse poder. E o blog já ofereceu muitas indicações do que é o poder do homem!
O secularismo libertou a mulher da educação religiosa e a mulher “livre” criou o mercado sexual com os valores elitistas dela. Esses valores são elitistas porque afirmam atributos de dominância. Nesse sentido, as mulheres são responsáveis pelo machismo secular e pela criação do mercado sexual. As mulheres heterossexuais pseudo-feministas são mais machistas do que qualquer mulher conservadora. O feminismo delas só vale para afirmar o desejo de promiscuidade delas, mas na hora de uma escolha amorosa, elas afirmam um padrão de dominância, portanto, um padrão machista.
As mulheres hoje são muito mais machistas do que há 60 anos atrás. Ou seja, o feminismo da maioria das mulheres seculares é apenas apologia da promiscuidade e nada mais do que isso. O feminismo delas não vai além da defesa da promiscuidade!
Quais são os homens que elas valorizam? São padrões dominantes. São homens fortes, altos, bonitos, ricos, famosos, homens com profissões bem remuneradas. Ou seja, todos esses representam uma dominância, uma hierarquia social, uma hierarquia de poder. Como essas mulheres que afirmam esses valores são pessoas que amam e valorizam a igualdade? A igualdade delas é a imitação da dominância do homem mais machista. Elas reproduzem o machismo mais elitista possível com as atitudes delas e os valores delas.
Ou seja, a sociedade secular criou um machismo muito pior do que o machismo da religião ou da tradição. As mulheres não aceitam homens com menos recursos do que elas e não valorizam homens que não possuem dominância, nem os atributos de poder valorizados no mercado sexual.
Para a mulher ser feminista, ela teria que lutar contra a natureza dela, porque a natureza da mulher heterossexual é naturalmente “machista” e afirmará naturalmente atributos de dominância. Ou seja, o feminismo não existe na prática e jamais existirá. O feminismo é um paradoxo lógico. As mulheres libertas pelo feminismo continuarão afirmando o machismo secular, o machismo elitista e os padrões de dominância do mercado sexual.
As mulheres libertas pelo feminismo não vão valorizar homens fraquinhos, magrinhos, nerds, sensíveis. Não é esse o padrão do mercado sexual. O mercado sexual é um padrão das mulheres seculares, mulheres que compartilham os valores feministas e que apóiam a promiscuidade. As mesmas mulheres que defendem o feminismo são as mesmas que afirmam padrão desiguais e excludentes.
O feminismo não promove igualdade sexual, ou democracia sexual. Pelo o contrário, o feminismo promove o elitismo sexual e não se coloca contra esse elitismo. Nunca veremos feministas criticando o padrão de dominância afirmado pelas mulheres. Para elas é justo as mulheres escolherem homens ricos, bombados, cheios de status. Elas só se colocam contra o padrão de beleza dos homens, mas mantêm os padrões das mulheres intactos. A estética opressora é aquela que diz que as mulheres precisam ser magrinhas, coxudas, peitudas e bundudas. As exigências masculinas na sociedade secular as incomodam, mas elas se calam perante os padrões afirmados pelas mulheres heterossexuais.
O feminismo não acabará com o mercado sexual, pelo o contrário, o feminismo criará um mercado sexual mais elitista e isso será um efeito indireto das mulheres nunca usarem a liberdade delas para afirmar valores inclusivos, mas sempre valores elitistas. Isso ocorrerá naturalmente porque o feminismo oferece uma liberdade sem responsabilização para as mulheres. Para as mulheres, as escolhas não elitistas são repressoras, por isso elas justificam a igualdade sexual com base numa promiscuidade elitista, que seleciona sempre um minoria de eleitos.
E secularismo e o feminismo aumentaram a promiscuidade feminina e essa promiscuidade ao invés de democratizar o sexo, ela afirmará um elitismo que aumenta o sexo para um minoria e aumenta a competição para a maioria dos homens.
Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.