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O Mercado Sexual - Parte 2
#1
O Mercado Sexual - Parte 2
(Postado por The Truth na Quarta-feira, 24 de março de 2011)

[Image: crPJ4CFd_t.png]
A promiscuidade feminina no Brasil deixou os homens super inseguros. Os homens estão inseguros porque são objetos de comparação de mulheres cada vez mais exigentes. Mas pior do que isso, eles são comparados num mercado sexual cada vez mais elitista. A absurda agressividade dos homens brasileiros na internet e fora dela demonstra que eles usam a agressividade para esconder a falta de poder deles. A agressividade do homem acaba sendo um meio de auto-afirmação desastroso perante o poder das novas mulheres. O aumento do poder feminino significa a diminuição do poder masculino. Não somente isso, a falta de poder masculino representa também a exclusão do homem no mercado sexual. 

O feminismo criou indiretamente e acidentalmente uma poligamia informal. Então, um homem famoso rico e bonito terá mais mulheres num período curto de tempo do que a maioria dos homens na vida inteira. Isso reproduz o conflito de poder dos períodos mais brutos da história. Hoje, o secularismo provou que as mulheres são incapazes de afirmar valores de igualdade. Elas mesmas afirmam um elitismo social com os valores delas. 

O feminismo prega uma igualdade que ainda não é a mentalidade das mulheres. O que adianta as feministas pregarem uma igualdade que as mulheres heterossexuais são incapazes de afirmar enquanto grupo. As exceções à regra são estatisticamente insuficientes para mudar o quadro político atual. O feminismo aumenta a liberdade sexual das mulheres e estas aumentam o elitismo social. Em outras palavras, o feminismo produz muito mais desigualdade sexual do que o contrário. Isso acontece porque as políticas feministas são ingênuas e elas desprezam as variáveis naturais na questão da relação de gênero. Ainda que isso seja um efeito colateral das políticas delas, as feministas deveriam ser capazes de prever esses efeitos. A política não é uma idealização cega. Qualquer política deveria pensar todas as conseqüências das práticas que afirma. 

As mulheres heterossexuais são naturalmente antifeministas, porque elas não aceitam homens menos poderosos do que elas. Elas querem a igualdade de poder, mas elas mesmas excluem os homens com menos poder do que elas. Logo, o feminismo é o movimento que afirma o elitismo social indiretamente, pois o feminismo se mantém paralisado diante das ações das mulheres heterossexuais. Numa sociedade feminista, a mulher continuará privilegiando homens mais ricos para relacionamento, pois na hora de uma escolha amorosa, a natureza dela tem mais influência do que a ideologia feminista. As feministas desprezam a natureza feminina, mas as mulheres afirmam essa natureza o tempo inteiro nos relacionamentos. Logo, as teses antinaturalistas das feministas não servem para nada, pois as mulheres que elas doutrinam continuam seguindo a natureza delas e desprezando o que as feministas pensam. 

O elitismo social permite que os homens de maior poder monopolizem as mulheres. Eles fazem isso porque mantêm vários relacionamentos ao mesmo tempo, enquanto muitos homens ficam sozinhos. Na sociedade secular, as mulheres irão escolher os homens mais poderosos, mesmo que elas tenham que dividir um homem com várias mulheres. A primeira consequência política do aumento da liberdade sexual feminina é a criação automática do mercado sexual.

As feministas se iludem com a liberdade feminina e confundem as exigências "sexuais" das mulheres heterossexuais com valores igualitários. Elas traduzem a liberdade como igualdade, mas a liberdade não afirma necessariamente a igualdade. Temos um exemplo claríssimo disso nas teorias econômicas. O keynesianismo critica por exemplo, a liberdade excessiva do mercado, demonstrando que às vezes algum controle promove mais justiça social. No campo dos relacionamentos, as feministas são liberalistas, pois elas defendem o liberalismo sexual, mas não levam em conta que esse liberalismo produz elitismo. 

Mulheres heterossexuais verdadeiramente feministas são raras. Na verdade o feminismo das mulheres heterossexuais é na maioria das vezes, a defesa da promiscuidade feminina. Se elas forem promíscuas e aceitas, então elas se sentirão iguais aos homens. Elas idealizam a dominância masculina apenas no âmbito da defesa da promiscuidade, pois na hora do casamento, elas retornam automaticamente ao patriarcado e exigem atributos de dominância dos homens. As mulheres heterossexuais feministas, na verdade são apenas mulheres utilitaristas, que combinam o melhor dos dois mundos. Elas são feministas somente quando querem ser promíscuas, mas nas escolhas afetivas que fazem, elas sempre privilegiam atributos de dominância. 

A maior prova de que o feminismo não dará certo, é que as mulheres heterossexuais jamais serão plenamente feministas. Elas sempre exigirão atributos de dominância dos homens. Elas reclamam do machismo dos homens, mas elas escolhem os homens por critérios elitistas. Portanto, elas amam os machistas que criticam e se incomodam apenas com a estigmatização da promiscuidade delas. Se um homem aceitar, ou fingir aceitar o passado sexual das mulheres, logo ele não será visto como machista, ainda que afirme o modelo de dominância presente no patriarcado. 

O homem que elas desejam é um alfa que aceita o passado sexual delas. Logo, esse homem é um falso alfa. O verdadeiro alfa não aceitaria uma condição desvantajosa. Mas para as mulheres isso é suficiente. Pois a única coisa que as incomoda verdadeiramente é a censura da promiscuidade delas. Se elas forem promíscuas e aceitas assim, então o incomodo acabará! 

O feminismo é um grande paradoxo. A mesma mulher que deseja igualdade, afirma todo tipo de desigualdade a partir dos padrões excludentes dela. Se o feminismo tivesse razão, jamais o mercado sexual seria criado, pois a igualdade que elas pregam repercutiria em valores pouco elitistas e mais igualitários. A própria existência do mercado sexual prova que o feminismo fracassou e que ele não tem nada de igualitário. Em outras palavras, o feminismo nega uma natureza que continua atuando. Por mais que as feministas neguem a existência de uma natureza feminina, essa natureza continua existindo e sendo muito mais influente nas escolhas femininas do que o próprio feminismo. 

As feministas não resolveram a questão da desigualdade e ainda criaram mais desigualdade. A natureza que elas negam continua produzindo padrões elitistas cada vez mais. Pelo fato delas negarem essa natureza, elas não podem educar as mulheres, já que o objeto de uma política educativa não existe. Para educar as mulheres é fundamental reconhecer a atração natural que as mulheres sentem pelo poder do homem. Como as feministas não reconhecem esse fenômeno natural, elas não podem regular aquilo que elas desconhecem! Portanto, o feminismo é um movimento incapaz de educar as mulheres heterossexuais para que elas afirmem padrões menos elitistas e mais saudáveis.


Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.
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