21-03-2025, 09:30 PM
Texto criado com base nos meus conhecimentos sobre o assunto, com o objetivo de introduzi-los e afastá-los desse meio obscuro da agiotagem, oferecendo alternativas aos confrades que estão passando por um momento de desespero financeiro. No final, contém um exemplo real.
O negócio consiste em emprestar e cobrar, seja dinheiro ou bens. É necessário ser bom em emprestar e ainda melhor em cobrar. Neste exemplo, o bem utilizado será o dinheiro.
Garantias: Os agiotas costumam exigir o endereço de residência do cliente, e, às vezes, também o endereço de familiares e do local de trabalho. A entrega do dinheiro geralmente ocorre presencialmente, ainda que a solicitação e a negociação possam ser feitas pela internet. Além disso, exigem cópias dos documentos pessoais, criando garantias para realizar a cobrança.
Prazo: O dinheiro emprestado precisa ser devolvido dentro de um prazo, geralmente definido em dias (30 dias, 60 dias etc.). Os prazos podem ser divididos em faixas de valor. Por exemplo: empréstimos de R$ 100 a R$ 1.000 devem ser pagos em 30 dias, enquanto empréstimos de R$ 1.100 a R$ 2.000 devem ser pagos em 15 dias.
Forma de pagamento: A forma como o dinheiro será entregue ao cliente depende se o agiota oculta ou não o empréstimo da justiça. Em caso de ocultação, tanto o empréstimo quanto a cobrança serão feitos em dinheiro vivo. Caso contrário, podem ser utilizadas vias bancárias, como transferência, Pix ou cartão.
Parcelamento: O parcelamento inclui o valor emprestado e os juros. O valor dos juros pode ser fixo ou percentual. Alguns agiotas cobram 30% sobre o montante emprestado, enquanto outros fixam um valor, como R$ 300 sobre um empréstimo de R$ 1.000. Essa abordagem ajuda o cliente a visualizar melhor sua dívida, reduzindo o receio de assumir o compromisso.
Facilitação: Em vez de cobrar o valor total com juros, muitos agiotas optam por cobrar apenas os juros, permitindo que o cliente adie o pagamento do valor principal para o mês seguinte. Outra forma de facilitar o pagamento é permitir que o cliente pague os juros com um valor adicional, que será abatido da dívida, similar a um financiamento de imóvel.
Humilhação: Como o agiota possui os endereços fornecidos pelo cliente como garantia, ele pode procurar familiares para informá-los sobre a dívida. Também pode ir até o local de trabalho do cliente para pressioná-lo a pagar.
Ameaça: Alguns recorrem à intimidação, portando armas falsas ou verdadeiras e ameaçando atirar no pé ou na mão do devedor caso a dívida não seja quitada. Espancamentos ou agressões em locais públicos também podem ocorrer, assim como o roubo de bens do cliente.
Se você precisa de dinheiro para passar o mês, existem alternativas viáveis que não envolvem agiotas. Na verdade, se o valor necessário for inferior a R$ 10 mil, recorrer a um agiota é ainda mais insano. Aqui estão algumas opções:
Cartões de crédito de lojas: Faça quantos precisar. Cartões do Carrefour, Casas Bahia, Marisa, entre outros, costumam ter aprovação imediata se você for presencialmente na loja. E podem ajudar a aliviar o orçamento no curto prazo.
Cartões de crédito de bancos digitais: Bancos como o C6 Bank costumam aprovar cartões no mesmo dia.
Pix Crédito: Se precisar de dinheiro vivo e não de crédito, utilize bancos como Inter e Nubank para fazer um Pix usando o crédito.
Limite emergencial: O Itaú oferece um limite emergencial em dinheiro, que pode ser útil caso você tenha conta no banco há algum tempo. Por exemplo, se sua conta possui R$100 e seu limite emergencial é de R$500, você pode sacar até R$600, somando o saldo disponível e o limite emergencial.
Empréstimos online: Algumas financeiras aprovam empréstimo em menos de 24 horas, como NoVerde, SuperSim, Simplic e Jeitto.
Essas opções podem te manter afastado de agiotas em momentos de necessidade extrema. Combinadas, podem fornecer montantes de até R$ 10 mil (entre dinheiro e crédito) ou até mais, dependendo do seu score de crédito.
Um agiota jogou um cartão no meu portão há um tempo atrás. Por curiosidade, enviei uma mensagem para entender como funciona. Descobri que eles não aceitam clientes que moram em condomínios, pois isso dificultaria a cobrança. Se atentem ao último print.
![[Image: 5Av5hYK.png]](https://i.imgur.com/5Av5hYK.png)
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O negócio consiste em emprestar e cobrar, seja dinheiro ou bens. É necessário ser bom em emprestar e ainda melhor em cobrar. Neste exemplo, o bem utilizado será o dinheiro.
EMPRESTAR
Garantias: Os agiotas costumam exigir o endereço de residência do cliente, e, às vezes, também o endereço de familiares e do local de trabalho. A entrega do dinheiro geralmente ocorre presencialmente, ainda que a solicitação e a negociação possam ser feitas pela internet. Além disso, exigem cópias dos documentos pessoais, criando garantias para realizar a cobrança.
Prazo: O dinheiro emprestado precisa ser devolvido dentro de um prazo, geralmente definido em dias (30 dias, 60 dias etc.). Os prazos podem ser divididos em faixas de valor. Por exemplo: empréstimos de R$ 100 a R$ 1.000 devem ser pagos em 30 dias, enquanto empréstimos de R$ 1.100 a R$ 2.000 devem ser pagos em 15 dias.
Forma de pagamento: A forma como o dinheiro será entregue ao cliente depende se o agiota oculta ou não o empréstimo da justiça. Em caso de ocultação, tanto o empréstimo quanto a cobrança serão feitos em dinheiro vivo. Caso contrário, podem ser utilizadas vias bancárias, como transferência, Pix ou cartão.
Parcelamento: O parcelamento inclui o valor emprestado e os juros. O valor dos juros pode ser fixo ou percentual. Alguns agiotas cobram 30% sobre o montante emprestado, enquanto outros fixam um valor, como R$ 300 sobre um empréstimo de R$ 1.000. Essa abordagem ajuda o cliente a visualizar melhor sua dívida, reduzindo o receio de assumir o compromisso.
COBRAR
Facilitação: Em vez de cobrar o valor total com juros, muitos agiotas optam por cobrar apenas os juros, permitindo que o cliente adie o pagamento do valor principal para o mês seguinte. Outra forma de facilitar o pagamento é permitir que o cliente pague os juros com um valor adicional, que será abatido da dívida, similar a um financiamento de imóvel.
Humilhação: Como o agiota possui os endereços fornecidos pelo cliente como garantia, ele pode procurar familiares para informá-los sobre a dívida. Também pode ir até o local de trabalho do cliente para pressioná-lo a pagar.
Ameaça: Alguns recorrem à intimidação, portando armas falsas ou verdadeiras e ameaçando atirar no pé ou na mão do devedor caso a dívida não seja quitada. Espancamentos ou agressões em locais públicos também podem ocorrer, assim como o roubo de bens do cliente.
ALTERNATIVAS CASO PRECISE DE DINHEIRO
Se você precisa de dinheiro para passar o mês, existem alternativas viáveis que não envolvem agiotas. Na verdade, se o valor necessário for inferior a R$ 10 mil, recorrer a um agiota é ainda mais insano. Aqui estão algumas opções:
Cartões de crédito de lojas: Faça quantos precisar. Cartões do Carrefour, Casas Bahia, Marisa, entre outros, costumam ter aprovação imediata se você for presencialmente na loja. E podem ajudar a aliviar o orçamento no curto prazo.
Cartões de crédito de bancos digitais: Bancos como o C6 Bank costumam aprovar cartões no mesmo dia.
Pix Crédito: Se precisar de dinheiro vivo e não de crédito, utilize bancos como Inter e Nubank para fazer um Pix usando o crédito.
Limite emergencial: O Itaú oferece um limite emergencial em dinheiro, que pode ser útil caso você tenha conta no banco há algum tempo. Por exemplo, se sua conta possui R$100 e seu limite emergencial é de R$500, você pode sacar até R$600, somando o saldo disponível e o limite emergencial.
Empréstimos online: Algumas financeiras aprovam empréstimo em menos de 24 horas, como NoVerde, SuperSim, Simplic e Jeitto.
Essas opções podem te manter afastado de agiotas em momentos de necessidade extrema. Combinadas, podem fornecer montantes de até R$ 10 mil (entre dinheiro e crédito) ou até mais, dependendo do seu score de crédito.
CASO REAL DE AGIOTA
Um agiota jogou um cartão no meu portão há um tempo atrás. Por curiosidade, enviei uma mensagem para entender como funciona. Descobri que eles não aceitam clientes que moram em condomínios, pois isso dificultaria a cobrança. Se atentem ao último print.
![[Image: 5Av5hYK.png]](https://i.imgur.com/5Av5hYK.png)
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"A Real não é Igreja, para tu aparecer somente quando está precisando!"
- Hombre de Hielo
"O mundo continuará, pois, a mergulhar nesse vazio, nessa barbárie, e esses sonhadores maravilhosos, jamais vão acordar dos seus sonhos."
- Esther Vilar, em O Homem Domado