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[REFLEXÃO] Linguagem não verbal ou ambígua
#21
Citação:

No Canil é da seguinte forma:

“Você pode ir lá em casa amanhã resolver o encanamento?”
Americano: Sim!
Europeu: Não!
Brasileiro: Então, tem que ver como vai ficar né, porque isso e aquilo, minha mãe, meu cachorro...

“Eu vou precisar de que material para tal tarefa?”
Americano: 6m de fio 2mm, um medidor da puta que pariu, uma cola X.
Europeu: não sei te informar, não trabalho com isso.
Brasileiro: Ixi, tem que ver, esse negócio é complicado demais, uma vez na caso do fulano... (depois ele vai lá sem marcar hora, faz o orçamento, escreve tudo em código abreviado pra você decifrar...)

Cara, eu tenho um pedreiro de confiança que me cobra um pouco mais caro, mas que consegue comunicar de forma clara e direta.
Você pede um orçamento, o cara te dá a quantidade de material, te dá opções, te passa prazo, tudo certinho. As vezes até indica onde comprar certos materiais, já com orçamento completo. O que era pra ser O MÍNIMO, se torna diferencial em certas atividades.

Em comparação, tem um outro profissional que minha cunhada me indicou que só por Deus. Tu pede um orçamento de uma coisa simples - pedi pra ele orçar um contrapiso de 90m2 da frente lá de casa - e o cara fica enrolando, passa as coisas pela metade, não consegue dar uma dimensão de quanto vai gastar... nesse caso aí, o cara me falou pra comprar 5 sacos de cimento e que se precisasse de mais comprasse depois, ou seja, não sabe nem dimensionar uma obra simples e ainda por cima está cagando para o custo da obra já que se eu comprar em quantidade consigo negociar preço.
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#22
Citação:E não tem coisa mais libertadora que padronizar esse tipo de atitude. Vc acaba com conjecturas e para de ficar se preocupando com o que poderia ter acontecido se A ou B.

@Josey Wales, tudo poderia ser resumido a essa frase, também!

O chefe mangina é um dos piores que existem!
Pois na tentativa de mascarar a própria covardia e falta de princípios, só resta tentar te desqualificar! 
Foi uma situação muito parecida com minha chefe que relatei, ela não cumpriu o acordado e não tinha nenhuma justificativa plausível (provavelmente, não queria passar pelo transtorno de aumentar o custo da área), então, só restou me desqualificar!

Se o sujeito é cabeça fraca, vai pra casa pensando que não é bom o bastante, uma vez que não consegue observar a "big picture".

No meu caso, o "mercado" provou que eu valia mais, e eu disse isso com todas as palavras pra ela!
Eu tinha esquecido de mencionar isso no relato, foi por isso que ela ficou puta da vida.

"Fulana, você disse que meu serviço não tava bom, mas o mercado disse o contrário".

Gargalhada
"Paulistarum Terra Matter..."
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#23
(06-06-2024, 09:19 AM)Matuto Paulista Escreveu:
Citação:E não tem coisa mais libertadora que padronizar esse tipo de atitude. Vc acaba com conjecturas e para de ficar se preocupando com o que poderia ter acontecido se A ou B.

@Josey Wales, tudo poderia ser resumido a essa frase, também!

O chefe mangina é um dos piores que existem!
Pois na tentativa de mascarar a própria covardia e falta de princípios, só resta tentar te desqualificar! 
Foi uma situação muito parecida com minha chefe que relatei, ela não cumpriu o acordado e não tinha nenhuma justificativa plausível (provavelmente, não queria passar pelo transtorno de aumentar o custo da área), então, só restou me desqualificar!

Se o sujeito é cabeça fraca, vai pra casa pensando que não é bom o bastante, uma vez que não consegue observar a "big picture".

No meu caso, o "mercado" provou que eu valia mais, e eu disse isso com todas as palavras pra ela!
Eu tinha esquecido de mencionar isso no relato, foi por isso que ela ficou puta da vida.

"Fulana, você disse que meu serviço não tava bom, mas o mercado disse o contrário".

Gargalhada

É exatamente isso, quando você se destaca por competência incomoda. E como eu falei, ele era um cara que não tinha o cargo por capacidades gerenciais ou comerciais, era só por tempo de casa. Péssimo em negociação. E as pessoas que me "formaram" eram sempre muito agressivas em negociações / vendas e reclamavam exatamente dessa posição subserviente dele. Tinha uma gerente que odiava visitar cliente com ele, pq ele sempre ia com "medo" pra negociar, como se estivesse na mão do cliente e não o contrário, ela apertando e ele ajudando o cliente a "escapar".

E todas essas pessoas sempre tinham algum defeito para o bunda mole, ele desqualificava o trabalho de todos de alguma forma. No meu caso, ele confundia esse meu arrojo com irresponsabilidade, imaturidade ou sei lá o quê. E outra, como vc disse também, se a pessoa não tem a visão do todo fica achando que o outro tem razão por N fatores, seja em parte pela "autoridade", experiência, ou o que você quiser chamar. Mas eu sempre estava com os relatórios gerenciais "embaixo do braço", sabia o que precisava fazer para atingir as metas que eram possíveis e quais eram esforço perdido. 

Teve um cenário engraçado certa vez, em que a regional estava botando uma pressão danada para fechar previdência privada numa data específica, para fazer um volume e etc. Só que, como os resgates debitavam a produção, a nossa meta de prev. privada de pagamento único estava negativa no acumulado do ano em coisa de quase 2 milhões. E pior, era um produto péssimo para a agência, porque como se paga comissão para os concessionários (ainda tinha isso, toda agência tinha meia dúzia de bagres que tinham a função de vender mas muitas vezes no fim das contas só digitavam as propostas e ficavam com a grana), parte do lucro morre aí.

E o bagre querendo fazer previdência pra "ficar bonito" com a regional, sem entender que aquilo ali era esforço inútil e pior ainda, era perigoso sair pela culatra já que nós não estávamos conseguindo reter esses resgates. Eu tinha uma negociação com um cliente com margem para fechar uns 50 mil de produto do banco como "garantia da taxa".
Chamei ele de canto e expliquei a minha estratégia, de fechar sim algumas previdências pra não ficar zerado, mas somente as de pagamento mensal, pq a meta era menor, estava próxima de atingir e era separada da meta de prev. privada de pagamento único, e num eventual resgate o impacto é pequeno. E demonstrei que era muito mais vantajoso pegar as grandes "vendas" (na maioria das vezes eram vendas casadas com empréstimos na PJ, como nesse caso que coloquei aí pra cima, não vou ser hipócrita de falar que aquilo ali era venda, mas vc tinha que negociar com o cliente pra garantir a assinatura) e colocar em outros produtos que, além de estarem em uma situação melhor de metas (capitalização mesmo chegamos a cumprir 120% da meta anual) também davam a visibilidade que ele queria e eram mais rentáveis para a agência.

Ele nem imaginava que eu tinha conseguido aferir a real situação da produção da agência pelos relatórios que ele extraía (era uma espécie de balancete por carteira, que ele nem conseguia interpretar direito) e tinha montado um excel com tudo bonitinho. No mês seguinte ele mandou fazer um quadro com o meu excel e tinha botado a assistente para atualizar diariamente, mas a coitada se enrolava toda pq não entendia as fórmulas que eu tinha montado.
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#24
O tópico tem uma aparência mais séria, mas tem suas chamadas para o humor.

Tudo que o "Del Rey" descreveu, é verídico. Eu mesmo já passei por quase todos os exemplos descritos. O "vou ver", é clássico. Yaoming
- Você! Já pagou seu imposto hoje?
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#25
Os relatos dos companheiros são como vinho.

Eu costumava ter problemas com essas coisas até o dia que percebi que é tudo perda de tempo. Quando você entra na iniciativa privada no Brasil, todo mundo é seu inimigo. O seu chefe é seu inimigo, os colegas de trabalho, tudo.

Para mim, promessas de carreiras ou bonificações num país onde as pessoas não tem palavra e falam mal um dos outros pelas costas e não vivem por princípios é tudo perda de tempo. Não passam de cenouras de burro.

Ladainha é manipulação. Motivação é manipulação. Promessa é manipulação.

O que importa é o que está na sua conta bancária. Ponto.

Vou na empresa, faço o meu trabalho, não dou um ponto mínimo acima das minhas funções, sou político com todos mas quando vem merda pro meu lado, simplesmente digo não e nem me justifico mais. Tento seguir a máxima da bíblia parafraseando:

"Sim, sim, não não. O que que passa dessas medidas provém do maligno."

Se a empresa paga meu salário certo, eu preso por chegar no horário e fazer o meu. Só. A sociedade é uma merda, tentar consertar por meio de mais malandragem é falsa esperteza. Temos que ser esperto para não deixarmos os outros nos passarem  a perna. Boa esperteza é igual artes marciais. Serve para defesa e autodisciplina.


É igual os colegas falaram. O segredo é prestar atenção no que as pessoas fazem. Palavras podem ser facilmente manipuláveis.
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#26
@Diamante a vida no Brasil é como este post, a realidade parece piada Yaoming

@Josey Wales Esse é o típico gestor bostileiro, a questão é que os Realistas não podem se submeter a este tipo de gente sem alma!
Você visitante anônimo, aspira, Realista ou mesmo Veteranos, saibam identificar e planejem seus passos.

@eremita_urbano palavras são passíveis de manipulação.
Como o chimpanzé médio, por definição, não tem profundidade, se observar bem os demais sinais vai perceber logo as verdadeiras intenções do "simpático" interlocutor.
"Paulistarum Terra Matter..."
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#27
(06-06-2024, 10:20 PM)eremita_urbano Escreveu: Os relatos dos companheiros são como vinho.

Eu costumava ter problemas com essas coisas até o dia que percebi que é tudo perda de tempo. Quando você entra na iniciativa privada no Brasil, todo mundo é seu inimigo. O seu chefe é seu inimigo, os colegas de trabalho, tudo.

Para mim, promessas de carreiras ou bonificações num país onde as pessoas não tem palavra e falam mal um dos outros pelas costas e não vivem por princípios é tudo perda de tempo. Não passam de cenouras de burro.

Ladainha é manipulação. Motivação é manipulação. Promessa é manipulação.

O que importa é o que está na sua conta bancária. Ponto.

Vou na empresa, faço o meu trabalho, não dou um ponto mínimo acima das minhas funções,  sou político com todos mas quando vem merda pro meu lado, simplesmente digo não e nem me justifico mais. Tento seguir a máxima da bíblia parafraseando:

"Sim, sim, não não. O que que passa dessas medidas provém do maligno."

Se a empresa paga meu salário certo, eu preso por chegar no horário e fazer o meu. Só. A sociedade é uma merda, tentar consertar por meio de mais malandragem é falsa esperteza. Temos que ser esperto para não deixarmos os outros nos passarem  a perna. Boa esperteza é igual artes marciais. Serve para defesa e autodisciplina.


É igual os colegas falaram. O segredo é prestar atenção no que as pessoas fazem. Palavras podem ser facilmente manipuláveis.

O que eu vejo nas iniciativas privadas em geral é uma fé cega nos métodos da neo-modernidade, que é a implantação de rotinas de trabalho que vão inovar os "gerenciamentos de processos" e as "gestões de grupos", o patrão tá atolado de função e compra essa porra, joga a pika no colo do gerente pensando que é implantar e resolver tudo.

Aqui onde eu trabalho ocorre este mesmo fenômeno: Implantou-se uma porrada de dinâmicas de reuniões cheias de colaboradores falando ao mesmo tempo, brainstormings, análises críticas, parece uma "o baile de carnaval das panteras, uma suruba organizacional advanced. o resultado é que o ambiente na empresa só piorou, mas o importante é todo mundo tá feliz e fazendo dinâmica idiota juntos.

Menos mal que aqui eu tenho certa flexibilidade para fazer os serviços externos e resolver os dilemas dos clientes nos órgãos públicos em geral.

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