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(Esta publicação foi modificada pela última vez: 03-07-2023, 03:03 PM por Guardião.)
As mulheres, a mídia e a ética da mentira
Postado por The Truth na Quarta-feira, 5 de outubro de 2011.
Eu não imagino como as mulheres podem ter uma vida ética de acordo com os padrões morais de hoje. Existem colunistas de grandes jornais que defendem abertamente a traição e dizem que isso melhora os relacionamentos. Isso é um só um exemplo dos valores da mídia! O que eu quero dizer hoje é bem simples. Não existe de nenhum modo da mulher seguir exatamente o que os blogs femininos e as revistas femininas falam sem alguma distorção ética.
A vida desregrada pregada pela mídia pode até ser divertida para muitas mulheres, porque é emocionante, arriscada e transgressora, porém elas não vão assumir isso por muito tempo. Hoje, a ética da mídia é uma apologia silenciosa da mentira. A mídia fornece uma espécie de mapa da libertação sexual das mulheres, porém os ensinamentos da mídia param por aí. Se algo der errado, as mulheres permanecerão confusas. A mídia ensina apenas o lado legal da liberdade sexual, mas não fala absolutamente nada sobre os riscos desse estilo de vida. Então, quando as mulheres estão diante de um impasse, elas se deparam com um vácuo ético. Esse vazio ético é preenchido pela mentira. A mentira serve para aliviar os efeitos colaterais que não foram explicados pela mídia.
Sou a favor da liberdade feminina, mas principalmente da liberdade transparente. Hoje, há uma liberdade totalmente trapaceira, uma liberdade sem ética. Hoje, todo mundo faz tudo, mas ninguém quer assumir nada. Eu já li diversos comentários femininos que exibem a mentira com orgulho. Elas “brincam” que enganaram o marido com falsas histórias. Ou seja, a mentira virou humor. Enganar os outros em prol da própria felicidade agora é algo divertido? Uma coisa é curtir a vida, outra coisa é achar que a mentira é um recurso normal nesse processo. Os blogs femininos e as revistas femininas ensinam que a mentira faz parte do processo de curtir a vida. A mulher que não mente perde um amor. É extremamente comum os blogs femininos ensinarem a mentira como uma regra válida para a manutenção dos relacionamentos das mulheres apaixonadas! A desculpa das mulheres é que os homens traem e mentem. Assim, elas apenas fariam a mesma coisa que os homens fazem, porém com objetivos mais nobres: o amor.
A mídia não prega a mentira descarada. Ela prega o jeitinho humanista. Ou seja, a mídia diz que a mulher pode mentir como uma forma de proteção. Porém, as mulheres transgridem absurdamente essa regra. A mentira acaba sendo banalizada para inúmeras situações que não envolvem qualquer tipo de risco, mas envolvem um capricho pessoal.
A mulher não mente mais por medo da censura. Ela mente para conquistar um homem. Ela mente para manter um relacionamento. Ela mente para trair. Ela mente porque não aceita perder o amor da vida dela! Ou seja, ela mente em diversas situações que envolvem apenas um capricho pessoal. Hoje, a mentira se transformou numa espécie de programação geral da vida afetiva da mulher. Curtir a finitude não é mais possível sem trapacear. Antes o problema era a religião, pois a mulher não podia ser promíscua. Hoje, a mulher acha que é impossível curtir a vida sem ter o controle total da vida amorosa dela. Ela pode transar com quantos homens quiser, porém ela acha que isso é insuficiente, pois a vida dela permanece incompleta sem um amor estável em algum momento da vida. Desse modo, curtir a finitude não é possível sem a realização de todos os sonhos femininos. Na cabeça da mulher, a vida completa envolve a maternidade e um relacionamento estável com o homem perfeito após o excesso de fetichismo. O ciclo perfeito começa no fetiche e termina no amor estável.
Quando a mulher abandona um estilo de vida, ela já planejou todas as desculpas, omissões e mentiras sobre o tipo de vida que viveu. A mentira nesse caso não é uma forma de proteção, mas é claramente uma chantagem planejada. A própria mídia acha que esse tipo de coisa é uma bandeira da igualdade. Como a mulher vai viver como os homens, se ela não pode mentir? A mentira é aquilo que garante a imitação da liberdade sexual masculina. A mulher mente para boicotar o machismo e garantir os direitos iguais. A mulher não pode curtir a finitude sem a mentira humanista e igualitária! Quando a mídia afirma isso, ela automaticamente justifica a mentira feminina como um algo verdadeiramente ético. As mulheres estão cientes da proteção midiática, então elas simplesmente vão explorar a mentira como elemento da luta pela igualdade nas situações mais caprichosas e egoístas possíveis!
A mentira feminina atualmente não é nenhum drama de rejeição ou abandono, mas é simplesmente um comportamento caprichoso de uma mulher que quer tirar vantagens de uma situação. Isso é exatamente a mesma coisa que um homem fingir ser rico para transar com uma mulher. Não existe diferença ética nos dois casos. A única diferença é que a mulher atualmente pode mentir para conquistar um homem ou segurar um namorado, que isso ainda será visto como comportamento ético, pois ela é uma vítima eterna dos padrões machistas. Mas no caso masculino, isso jamais seria percebido como um comportamento aceitável. As mulheres já perceberam que a sociedade de hoje aceita e tolera as mentiras femininas, visto que as mentiras femininas atualmente possuem uma função ideológica: promover a “igualdade”, lutar contra o machismo, permitir que a mulher tenha amores e fetiches de maneira satisfatória.
Você realmente quer um relacionamento sério com uma mulher que segue a ética da mídia? Eu sinceramente não acho razoável confiar nas mulheres que seguem os valores da mídia. Não confiar nas mulheres não é uma questão de preconceito. Isso é uma questão de bom senso. Hoje em dia, as mulheres simplesmente generalizaram a mentira como um jeitinho de promoção da felicidade amorosa. Elas mentem porque querem salvar o amor delas. Elas mentem porque amam demais. Elas mentem porque são carentes. Elas mentem a partir de uma perspectiva unilateral, pois negam o direito do homem dizer não. Esconder a verdade é uma forma de oprimir a pessoa num relacionamento. Por que a mulher não pode curtir a finitude radical dela com comportamentos transparentes? Se ela não conseguir o amor, ela terá o sexo.
A mulher não é egoísta porque transa com todo mundo. Ela é egoísta quando nega o direito do homem saber a verdade sobre ela. Ela é egoísta quando acha que só ela deve ser feliz e coloca a felicidade dela como prioridade ética no mundo. A mulher induz o homem ao erro, na medida em que ela esconde importantes informações sobre a vida dela. Isto é uma forma egoísta de amor que está super comum hoje, principalmente entre as mulheres. Elas só veem o lado delas, porque na cabeça delas, elas realmente precisam desse recurso. Sem esse recurso, elas sentem que não podem ter uma vida tão completa quanto a vida masculina. Isto parte do pressuposto que a vida dos homens é mais completa do que a vida feminina. O homem é promíscuo e depois obtém um relacionamento estável. As mulheres acham isso injusto, porque elas não conseguem esse êxito. Então o igualitarismo é a imitação da vida masculina. A mentira permite que essa imitação seja possível!
A ética da mentira que as mulheres estão seguindo é forma de sexismo tão perigosa quanto o machismo do homem possessivo. A única diferença é que a possessividade feminina fica subtendida na lógica de controle da verdade. A mulher controla verdade para controlar o homem! Essa ideia de que a mulher pode mentir para promover os direitos iguais, é uma forma super sofisticada de sexismo. Na prática, a mulher mente para manipular o homem em prol da felicidade exclusiva dela. Muitas são tão egoístas que acham que estão fazendo bem ao homem dessa maneira. Isso é o mesmo sexismo do machista possessivo, que entende como amor, a restrição da liberdade da mulher.
A mídia criou a ética do jeitinho amoroso. Este jeitinho está fundamentado na igualdade sexual. Na verdade, esse tipo de promoção da igualdade terá uma consequência inversa. A igualdade promovida com mentiras apenas reforçará estereótipos e aumentará a guerra dos sexos. A mídia criará muito mais sexismo do que igualdade com essa estratégia. Aparentemente isso é bom para as mulheres, mas isso terá consequências. Uma dessas consequências é a paranoia generalizada que isso produzirá nos relacionamentos. Ninguém confiará mais em ninguém e todo mundo mentirá o tempo inteiro. A mídia criará uma sociedade de pessoas trapaceiras no amor. Nessa lógica absurda, quem mentir melhor será mais feliz. Agora, a mentira é a ética do futuro. Agora, a mentira é a condição necessária da felicidade amorosa.
O sexismo silencioso das mentiras teatrais substituirá o sexismo barulhento das convenções sociais. Quando o homem finalmente perceber que as mulheres não transmitem mais nenhuma confiança, então o sexismo será generalizado. Ainda hoje, a imagem romântica da mulher é a única coisa que protege a mulher na guerra dos sexos. Na verdade, essa guerra ainda é fraca, porque os homens não possuem consciência de que as mulheres já estão adotando a ética da mentira, como uma forma de promoção da vida amorosa delas. Esse comportamento feminino forçará os homens a adotarem as mesmas estratégias. Então a guerra dos sexos ficará extremamente forte. Nesse caso, vence quem sabe mentir melhor e trapacear melhor. A mídia conseguirá criar uma sociedade de psicopatas e tudo isso a partir de uma boa intenção, que é a promoção da igualdade. A psicopatia do futuro é essa: vale tudo para ser feliz no amor, inclusive mentir.
Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.