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Feministas infantilizaram as mulheres
#1
Feministas infantilizaram as mulheres
Postado por The Truth na Terça-Feira, 19 de julho de 2011.

[Image: UFJKqFCG_t.jpg]

Agora, virou moda a marcha das vadias. Aparentemente o objetivo dessa marcha é lutar contra o machismo. Porém, sabemos que esse não é o verdadeiro motivo dessa marcha. A marcha das vadias é isso: a defesa de uma sociedade de mulheres infantilizadas, que querem uma vida sem riscos e sem responsabilidades. O feminismo quer acabar com a responsabilidade feminina e tornar as mulheres eternas crianças. A marcha das vadias é uma volta à infância.

Se vocês repararem bem, as mulheres de hoje possuem todas as características das crianças. A criança não tem responsabilidade, então ela pode errar de maneira ilimitada, que ainda sim, ela merecerá ter tudo e ser feliz. A mulher moderna é a mesma coisa. Ela exige dos homens, o direito ilimitado ao erro. Depois de todos os erros do mundo, a mulher terá que ser tratada como uma criança inocente, que errou porque não tinha noção das coisas, ou porque foi vítima da sociedade e do machismo. A criança quer brincar o tempo inteiro e odeia qualquer tipo de tarefa. As mulheres são a mesma coisa. Se a criança erra, a culpa é dos pais que educaram mal. Se a mulher erra, a culpa é do machismo, da sociedade e do Estado. A culpa é de todo mundo, menos da mulher.

O interessante disso tudo, é que as mulheres infantilizadas mantêm os benefícios dos adultos. Ou seja, elas podem fazer as coisas normais que os adultos fazem, porém elas não assumem as responsabilidades dos adultos e precisam ser sempre amparadas, perdoadas e compreendidas de maneira ilimitada. Elas precisam ser perdoadas no amor, porque são incapazes de escolher bem, visto que possuem “dedo pobre” e são emocionais e confusas. Elas precisar ser toleradas nos trabalhos puxados, pois são sensíveis e não toleram críticas, nem exigências. Elas precisam ficar anos estudando e sem trabalhar, porque merecem estudar e melhorar o currículo. As feministas querem criar uma série de concessões e facilidades que só as mulheres merecem. As feministas querem criar um mundo very easy para as mulheres. Elas querem criar um mundo infantil, sem custos, sem riscos, sem cobranças para elas. Ou seja, a partir de uma meritocracia injustificada, a mulher mereceria de alguma forma ter toda a vida facilitada.

A última coisa que ainda reivindica responsabilidade das mulheres é a exigência de coerência nas escolhas afetivas femininas. Fora dessa exigência, as mulheres não são exigidas pelos homens em mais em nada! A única cobrança que separa a mulher da infância é a exigência de responsabilidade na vida amorosa. Acabou isso, acabou a responsabilidade feminina e a mulher fica igualzinha a uma criança.

As feministas querem que toda a sociedade e o Estado tratem as mulheres com crianças. E a última exigência de maturidade está sendo extinta agora. Certamente, as mulheres a partir de hoje entrarão para sempre no jardim de infância. A mulher não precisa ter dinheiro, carro e trabalho para ser valorizada e agora ela pode ser promíscua à vontade, que mesmo assim, ela deverá ser supervalorizada e aceita. Ou seja, ela é uma criança grande e nunca amadurecerá. Os homens e o Estado serão eternos provedores das mulheres infantilizadas pelo feminismo. Então, o custo de vida fica apenas do lado masculino. Isso significa que as feministas querem que os homens vivam em função da felicidade exclusiva das mulheres. O resultado disso é que o custo de vida do homem será sempre alto e o homem acabará tendo sempre menos do que as mulheres.

E o trabalho, os títulos acadêmicos? Isso não prova responsabilidade e amadurecimento? Não, não prova. Não prova, porque é uma opção não obrigatória na vida da mulher. A mulher não trabalha para agradar homem, nem estuda para agradar o homem. A mulher infantilizada pode fazer o que gosta, pois o sistema facilita a vida dela. Tudo entra no campo do lazer para a mulher. Trabalho é lazer. Estudo é lazer. Vida amorosa é lazer. O feminismo acabou com a obrigação da mulher fazer alguma coisa para sobreviver ou ter valor. Tudo é opcional e lazer. E mesmo quando a mulher precisa do dinheiro, a sociedade e o estado são obrigados (pelo menos moralmente segundo a política das feministas) a facilitar a vida da mulher de tal forma, que os estudos e os trabalhos sejam sempre leves, fáceis e sem pressão!

O feminismo não trouxe nenhuma concessão. Esse movimento não incentiva as mulheres a namorar homens mais pobres, sem carro, sem curso superior e sem beleza acima da média. Se a mulher quer ser promíscua, que ela valorize os homens pelas razões mais simples possíveis, porque desse modo ela prova que está liberta dos preconceitos machistas que tanto critica. Entretanto, nunca veremos uma mulher amar um homem sem nada. Mas os homens são capazes de amar mulheres simples, sem recursos materiais e financeiros. O feminismo da mulher moderna é isso: o homem continuará sendo um provedor como ele sempre foi, mas agora ele será o provedor de uma mulher infantilizada e promíscua, pois atualmente é proibido criticar as mulheres que se comportam de maneira vulgar e irresponsável no âmbito da sexualidade.

Se o feminismo não critica o machismo das mulheres, então esse movimento é a apologia do utilitarismo feminino. O machismo continua. O feminismo não luta contra o machismo, mas contra a falta de uma ou outra vantagem. A aceitação total e absoluta da promiscuidade feminina é a vantagem que faltava, a última vantagem não alcançada pelas mulheres. Porém, as mulheres não fazem concessões quando o machismo é lucrativo. Elas amam a parte lucrativa do machismo e jamais mudarão nesse aspecto. No dia em que um homem pobre tiver tanto valor quanto um homem rico, talvez o feminismo ganhe alguma credibilidade, mas esse dia nunca chegará. Pesquisas recentes provam que as mulheres de hoje desejam mais provedores do que nunca!

Se as feministas querem ter coerência, então elas precisam criticar os padrões machistas das mulheres de hoje. Eu não vi nenhum artigo de alguma feminista criticando a cultura da pegada e a cultura de valorização dos cafajestes. Isso prova que elas são incapazes de criticar o machismo das mulheres, visto que acham esse machismo divertido e lucrativo para as mesmas. O machismo camuflado sob a forma de fetiche divertido e lucrativo é algo que as feministas não criticam. Aquilo que vira lazer psicológico da mulher perde o significado negativo.

Isso apenas prova que tudo o que eu escrevi até agora é verdade. O feminismo não luta contra o machismo, mas contra a falta de vantagens femininas em alguns aspectos da vida. O que elas entendem como lazer e vantagem (machista) da mulher, elas defendem e apoiam hipocritamente como liberdade de escolha. Se as feministas silenciam perante o machismo das mulheres, então elas são coniventes com ele, desde que ele seja lucrativo ou divertido para a mulher.

As feministas podem escrever milhões de artigos e fazer milhões de passeatas, que enquanto elas não forem capazes de criticar o machismo das mulheres (sem tentar justificá-lo quando o mesmo é lucrativo ou divertido) , elas não terão coerência e, portanto, só passarão credibilidade aos mais ingênuos e mal informados.

Elas só reconhecem o machismo nas situações masoquistas ou estigmatizadas. Se a mulher quer um homem rico, ela não é machista, mas se ela é dona de casa, ela é machista. A dona de casa é um estigma, nesse caso, o argumento da liberdade de escolha não vale. Mas a liberdade de escolha vale como argumento quando a mulher escolhe um homem rico.

As feministas criticam os estigmas históricos que teoricamente "rebaixam" a mulher, mas elas são incapazes de criticar a parte lucrativa do machismo das mulheres. O feminismo não luta contra o provedorismo e isso prova que esse movimento é apenas uma luta contra estigmas históricos e uma apologia camuflada de uma vida fácil para as mulheres.


Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.
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