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Por que as balzaquianas são desvalorizadas no Brasil?
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Por que as balzaquianas são desvalorizadas no Brasil?
Postado por The Truth na Quarta-Feira, 22 de junho de 2011.

[Image: Za9EaIYK_t.jpeg]


A desvalorização das balzaquianas no Brasil é claramente uma lógica de compensação. Eu vou comparar a realidade do Brasil com a realidade da Europa. As balzaquianas são muito mais valorizadas na Europa do que no Brasil. O custo da vida sexual do europeu é muito mais baixo do que o custo da vida sexual do brasileiro. Existe menos desigualdade sexual na Europa do que no Brasil!

Não há promiscuidade na Europa? Não, pelo o contrário. Há muito mais promiscuidade na Europa do que no Brasil. A grande diferença é que na Europa, a promiscuidade é muito mais igualitária e democrática. Ou seja, os europeus foram menos excluídos pelo mercado sexual do que os brasileiros. Como a promiscuidade feminina na Europa é democrática, os homens não ficam ressentidos com ela. Não há tantos homens sofrendo com a promiscuidade alheia. Não há homens ressentidos e com raiva das mulheres porque elas transam com os outros, menos com eles.

Os europeus lucram com a promiscuidade feminina. O mercado sexual na Europa favorece o europeu. A promiscuidade na Europa é democrática e isso tira a importância da monogamia para o europeu. As mulheres europeias estão tendo muitos prejuízos com o secularismo, pois os europeus estão adorando a promiscuidade igualitária das europeias.

O ressentimento masculino desaparece quando há democracia sexual. Não há amor, mas há sexo para todos os homens? Beleza, isso é suficiente para a maioria dos homens. O europeu não está preocupado com o fim da monogamia, pois ele tem bastante sexo. Quem deseja a monogamia numa sociedade secular é o homem ressentido com a desigualdade sexual. Na Europa, o número de “ressentidos” é bem mais baixo do que no Brasil.

Qual é a relação das balzaquianas com isso tudo? As balzaquianas não são desvalorizadas na Europa, porque os europeus só querem sexo mesmo. Eles estão felizes com a vida promíscua que estão levando. Não existe a necessidade de compensação. Ou seja, as balzaquianas são vistas como material sexual para homens que só querem sexo e não ligam para a idade das promíscuas. Por que o europeu vai ter raiva ou ressentimento das balzaquianas se o negócio dele não é monogamia, mas sexo? Para o homem que só quer sexo, o que importa é ter mulher promíscua no mercado, independente da idade dela.

Já o brasileiro é ressentido, pois a desigualdade sexual no Brasil é forte. A desvalorização das balzaquianas acaba sendo uma forma de compensação para essa desigualdade. O brasileiro compensa o custo altíssimo da vida dele rejeitando e desprezando as mulheres que afirmavam a lógica de desigualdade sexual do sistema. Sem querer, isso acaba virando um problema cultural. A cultura da banalização do homem novo produz a cultura da banalização da balzaquiana. O homem embrutecido pelas exigências das mulheres novas não vê sentido na aceitação acrítica das balzaquianas. A lógica de compensação é a seguinte: o homem que foi boicotado pela mulher nova quer boicotar a mulher nova na medida em que esta envelhece e perde o seu poder sexual.

Antes das balzaquianas brasileiras chamarem os brasileiros de machistas, elas deveriam entender que elas só estão sendo boicotadas, porque elas boicotaram antes! A mulher nova embrutece o homem com suas exigências. O homem excluído do mercado sexual cobrará o preço do seu esforço de inclusão nesse mercado! Qual é esse preço? Muitos anos de estudo. Um emprego conquistado com dificuldade. Um carro comprado com muitas prestações. Um corpo esculpido com anos de academia. Depois de tantos esforços, é natural que o homem busque o retorno do seu investimento! E querem dará esse retorno? A balzaquiana que o desprezou quando ele era novo e limitado, ou a mulher nova, conservada e gostosa? A resposta é lógica, vocês já sabem.

O machismo do brasileiro é um machismo compensatório. O homem embrutecido e banalizado pelo sistema desigual buscará naturalmente uma compensação para a sua desvalorização. Se o homem aceitar de modo conformista a postura egoísta das brasileiras novas, ele simplesmente viverá em função da mulher e nunca receberá na vida o prêmio e a recompensa do seu esforço! A lógica que prega o conformismo e a aceitação da desigualdade sexual afirma a inferioridade do homem e a primazia da felicidade feminina no sistema.

No Brasil, a felicidade da mulher está contra o homem, porque a mulher banaliza o homem sexualmente com suas exigências inacessíveis. O brasileiro que aceita uma balzaquiana para relacionamento sério dificilmente teve uma vida afetiva mais rica do que a dela. Essa mulher provavelmente jamais compensará esse homem da vida que ele não teve. Pior do que isso, ela achará que ele já está no lucro, pois a balzaquiana ainda conserva a mentalidade de que ela possui mais valor do que o homem.

Somente um homem sem amor próprio aceita ser desvalorizado a vida inteira. O brasileiro boicota as balzaquianas para compensar a desigualdade sexual. É claro que muitas mulheres acham esse boicote injusto e machista demais. Mas será que elas mesmas não boicotaram homens bons e sérios? O homem que foi desvalorizado no sistema começa a equilibrar as “finanças sexuais” aos poucos. Só que isso é sempre uma tentativa. Alguns homens foram tão desvalorizados que jamais irão recuperar o valor perdido.

A mulher brasileira acaba sendo vítima do próprio sexismo. Sim, antes dos brasileiros boicotarem as balzaquianas, eles foram boicotados pelo sexismo das mulheres. As mulheres que exigiam carro, dinheiro, profissão de prestígio, músculos hipertrofiados e pegada, agora serão trocadas por mulheres mais novas e menos promíscuas. Se o homem não boicotar essas mulheres, elas não vão parar de exigir. E o pior disso tudo é que elas não param de exigir mesmo! Ou seja, elas ficam sozinhas, mas não diminuem as exigências.

A mulher balzaquiana perdeu a credibilidade no Brasil. O brasileiro já sabe que a balzaquiana foi uma mulher incoerente quando ela era mais nova. Ou seja, o esclarecimento da lógica utilitarista de vida das mulheres ganhou força cultural. O homem não acredita e não confia mais nas balzaquianas brasileiras. Elas são vistas como mulheres promíscuas e problemáticas. O homem ressentido, que foi humilhado pelas mulheres novas, quando ele era novo, não buscará relacionamento com balzaquianas, pois ele sabe que estas tinham o perfil das mulheres novas que o desprezaram.

Amar uma balzaquiana é um investimento de risco desnecessário. A cultura também vitimiza mulheres coerentes. Mas como as mulheres coerentes são extremamente raras atualmente, somente um homem muito iludido consegue acreditar na coerência ética da balzaquiana solteira. O ceticismo nesse caso é uma questão lógica. O risco não vale a pena.


Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.
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