05-12-2022, 12:26 AM
The Truth não é misógino: Resposta a uma leitora
(Postado por The Truth na Quinta-feira, 10 de dezembro de 2010)
Uma leitora (anônima) disse no último post, que o blog é misógino! Reproduzo aqui o que ela disse:
“Blogzinho misógino da p****. Então a mulher só serve para procriar e fazer as vontades dos homens? Então, prefiro morrer sozinha (se é que solidão é sinônimo de infelicidade.”
Se a leitora não é feminista, é apenas mais uma mulher que sofreu lavagem cerebral da modernidade (uso como sinônimo de pós-modernidade).
Geralmente não ligo pra as respostas rancorosas das leitoras que caem de pára-quedas aqui, mas acusação de misoginia é uma acusação grave, portanto, faço questão de esclarecer esse equívoco, antes que ele se repita!
Existe uma diferença absurda entre criticar a promiscuidade e ser misógino! Isso é apenas mais uma estratégia que as mulheres usam pra censurar os homens! Mas pior do que isso, ela tirou conclusões precipitadas, a partir de coisas que só existem na mente de uma mulher paranóica!
Aonde eu disse no post que a mulher só serve pra procriar? E depois eu não disse que as mulheres só servem pra fazer a vontade dos homens!
A instituição mais conhecida que diz que a função do sexo é a geração de filhos é a Igreja Católica, mesmo assim, isso tem ressalvas. Não é tão dogmático assim, é uma recomendação, mas é lógico que os católicos usam camisinha e anticoncepcional. Senão, como eles iriam criar tantos filhos?! Não é possível ter tantos filhos assim nos dias de hoje!
Em nenhum momento, eu disse que o blog é católico, ou religioso. A leitora tirou de qual lugar a idéia de que a função da mulher é a procriação? Primeiro, ela supõe que eu tenho uma visão tosca e grosseira da mulher. As coisas que eu escrevo aqui podem ser lidas por pessoas de diferentes perfis, tanto católicos quanto ateus!
Eu nunca disse que a mulher não pode ter prazer no sexo, ou que o homem faz sexo só pra satisfazer a si mesmo!
Existe uma lavagem cerebral midiática que acusa a religião de ser a grande culpada pela falta de prazer da mulher! O feminismo misturou tudo num pacote só. Religião, machismo, conservadorismo são tudo a mesma coisa, pois para o feminismo as três coisas querem censurar a mulher, impedi-la de ter prazer, acabar com a autonomia dela.
O que a leitora deixa transparecer é que a promiscuidade é o Éden, é a liberdade, é a autonomia, é o prazer e casamento tradicional é a prisão, é a falta de prazer, é a procriação, é a negação da liberdade, é o ascetismo!
Para o politicamente correto de hoje, as mulheres conservadoras e tradicionais são reprimidas e frustradas! A mulher feliz e realizada é a promíscua, é aquela que transa com todo mundo e realiza fantasias e fetiches. A idéia que nós temos é que estamos na era da felicidade, onde o prazer é vivido sem culpa, onde todo mundo transa adoidado e vive a plenitude da felicidade! Então os “machistas cruéis” querem acabar com a festa! Eles querem exterminar a liberdade feminina e censurar o prazer da mulher!
Quanto mais as mulheres são livres, mais elas são infelizes. Isso ocorre porque as mulheres são incapazes de aceitar a idéia de que a felicidade é incerta! Elas precisam de desculpas e álibis pra suportar a idéia de que nada pode garantir a felicidade! Ou seja, as mulheres não saíram de um estágio de inocência, estágio típico das crianças. São as crianças que pensam que o sentido da vida é brincar o tempo todo! Mas as mulheres pensam que o sentido da vida é ter tudo o que elas imaginam nas fantasias mais exageradas possíveis! A mulher acha que a felicidade é certa, assim como um mais um é igual a dois!
A vida não é Hollywood, nem uma novela da Globo, onde tudo termina bem! Mulheres, parem de idealizar a vida! A religião, o machismo, são álibis que vocês mulheres usam pra nunca amadurecer! Ou seja, elas vivem buscando desculpas pra justificar a falta de responsabilidade delas diante da vida! Se as coisas dão certo, elas se sentem deusas e seres supremos, mas se tudo dá errado, elas reclamam dos homens, como se fossem vítimas de uma conspiração cósmica contra a importância toda que elas representam no universo. Por favor, mulheres que pensam assim, se curem do delírio de grandeza de vocês!
Toda mulher tem que ser capaz de assumir a responsabilidade por todas as conseqüências de seus atos! A mulher promíscua tem que se responsabilizar por sua promiscuidade. A mulher conservadora tem que se responsabilizar pelo seu conservadorismo! Mas o blog é claro em relação a isso! A promiscuidade é arriscada e o conservadorismo é mais saudável para a mulher. Por que eu falo isso? Eu falo isso, porque o conservadorismo está mais próximo da natureza e respeita mais padrões de sucesso que são próprios da natureza. Mas isso não significa que uma pessoa conservadora nunca sofrerá e uma liberal nunca será feliz! Ou seja, existem boas referências na natureza, mas não garantias!
Mas quem está mais próximo de ser feliz? A pessoa que vive contra padrões naturais e que, portanto, está em conflito com a natureza, ou a pessoa que vive em harmonia com a natureza?! A história tem provado que quanto mais as mulheres tentam viver contra a natureza delas e se masculinizam, mas elas são infelizes!
A mulher conservadora não faz sexo somente procriar, ela tem o direito de ter prazer. Mas a grande diferença é que ela vai fazer sexo dentro de um modelo que é harmônico com a natureza e não um modelo artificial que entra em choque com a natureza!
No entanto, o fato de eu ter minhas posições, não significa que estou dizendo que as mulheres devem se preservar a força! Elas precisam escolher e por isso são responsáveis. O que não dá pra levar a sério é que a mulher escolha a promiscuidade e depois negue a responsabilidade do fracasso, como se ela não fizesse tal escolha! Pelo menos aqui, estou alertando as mulheres para o problema!
É muito fácil a mulher querer ser promíscua e viver o glamour das transas com os homens mais fortes, bonitos e ricos do meio social, mas difícil é ela aceitar que esse estilo de vida não é garantido. Então, depois que o período da promiscuidade passa, essas mesmas mulheres querem que os homens aceitem o passado delas e sustentem as fantasias de Hollywood e novela da Globo que elas possuem e são incompatíveis com a realidade.
Assim, chegamos no último estágio de paranóia feminino! Mulheres extremamente complexadas acham, por uma meritocracia que só existe na cabeça delas, que os homens são obrigados a satisfazer todos os sonhos delas.
Elas querem a garantia de felicidade. Ou seja, isso é o máximo dos delírios de grandeza, coisa de quem se acha deus, ou pelo menos se acha capaz de controlar o destino. Não há garantia de felicidade na vida, nenhuma! A mulher promíscua não terá nunca, eu disse nunca, qualquer garantia, de que a promiscuidade dela não terá conseqüências negativas.
Não adianta as promíscuas culparem os homens, ou o machismo, pelo destino ruim delas! Pois os homens não são obrigados a satisfazer sonhos e complexos femininos. Da mesma forma, nenhuma donzela encantada irá descer do céu para satisfazer os sonhos de um homem tradicional!
A promiscuidade é arriscada e nunca deixará de ser arriscada. A mulher que está pensando em entrar nisso, tem que ter consciência total do que está fazendo e parar de bancar a vítima. Hoje, numa sociedade ocidental e democrática, o machismo não é culpado pela frustração da mulher, nem a religião, nem o conservadorismo. O máximo que se pode dizer, é que a promiscuidade feminina é incompatível com a natureza, pois a experiência tem provado isso.
A natureza está aí com seus padrões pra mostrar o caminho que a mulher pode (e deve) seguir na vida. Se a mulher quiser desafiar a natureza e tomar um caminho inverso, então ela terá que arcar com isso, sem se fazer de vítima e ficar jogando o tempo inteiro a culpa de tudo nos homens!
Dizer que os relacionamentos são determinados principalmente pela natureza, não significa que a natureza seja excludente em relação ao prazer e à felicidade. Ser fiel aos padrões da natureza não significa viver uma vida de frustrações, ou sem prazer. A mulher que se preserva não será uma mulher que servirá apenas pra ter filhos e que nunca terá prazer!
A leitora fez uma leitura extremamente pobre e limitada do conceito de natureza do blog. Os relacionamentos expressam a natureza, mas isso não significa um conjunto de reações animalescas, sem reflexão e sexo cru sem sentimento como nos animais das espécies não-humanas ! A natureza do homem e da mulher existe, mas tudo o que nós fazemos está repercutindo em nossa mente. A pessoa tem o impulso de fazer x ou y, mas ela pensa, ela não é um zumbi. A mulher é a mesma coisa. Ela se atrai por homens poderosos, mas ela pensa, ela sabe disso. Ela simplesmente não consegue controlar o impulso de transar com o cara, mas ela está pensando o tempo todo nisso e sabe do que está fazendo! Da mesma forma, o homem que rejeita a promíscua, recebe um alerta da natureza, que tal mulher não serve pra ser mãe dos filhos dele. Ele está pensando nisso e se sente impulsionado a não querer compromisso com ela.
Como explicar isso cientificamente? Não sei! Não conheço os termos biológicos, nem os fenômenos bioquímicos que explicam tais impulsos. Não sei o que acontece no cérebro do homem e da mulher, mas sei que essas reações instintivas são claras e mais do que conhecidas. A existência delas se faz presente por sua regularidade e por sua constatação universal, pois são padrões naturais que se repetem em todas as comunidades humanas!
Defender a idéia de que a natureza influencia nossos comportamentos não tem nada de misoginia, nem de proibição do prazer feminino! Também não defendo a escravização da mulher, nem a implantação de regimes misóginos!
Está comum na internet a idéia de que os homens que não casam com promíscuas são misóginos. Ou seja, o homem é obrigado, segundo esse politicamente correto e ir contra a natureza dele pra não ser chamado de misógino! Já a mulher pode ser utilitarista, que ninguém pode falar nada. Ela pode exigir riqueza do homem, que ninguém pode criticar isso e dizer que se trata de uma interesseira.
Por qualquer razão, as mulheres não se incomodam com o passado sexual dos homens! Não há mérito algum nisso! Ou seja, não há sensibilidade feminina na aceitação da promiscuidade masculina! As mulheres não são mais flexíveis e sensíveis do que os homens por causa disso! Simplesmente esse padrão não existe na natureza feminina. Então é fácil para a mulher não estigmatizar o homem promíscuo, porque a natureza dela não se incomoda com a promiscuidade masculina, mas em muitos casos, ela se atrai pela promiscuidade masculina, pois isso pode ser um sinal de poder do homem para a mulher e geralmente é!
Os homens nunca exigiram riquezas materiais da mulher, mas mesmo assim isso nunca foi reconhecido como uma demonstração de sensibilidade! Por que existe então a hipocrisia de dizer que a natureza feminina é sensível e o homem é um bruto cruel, insensível, incapaz de se adaptar àquilo que o politicamente correto prega? Está mais do que claro que isso é uma forma de controle do homem! Pior do que isso, é uma forma de controle hipócrita que se sustenta na manutenção de padrões duplos hipócritas!
Hoje, a desonestidade intelectual está fortíssima e nem vale a pena tentar explicar isso tudo para as pessoas. Elas sempre irão repetir as mesmas coisas como papagaios do politicamente correto.
Defender um padrão natural que dá certo não é ser misógino. Só que as mulheres não vivem mais numa sociedade natural, mas sim artificial. É claro que os retóricos irão dizer que toda cultura sempre foi artificial. Mas não é! Isso fica claro nos estudos antropológicos. Na maioria das culturas, principalmente as mais antigas há inúmeros padrões idênticos, de divisão de trabalho e tabus de incesto existem em todas elas. Todas as culturas começaram como interpretação dos padrões de sexualidade natural. Isso não é coincidência, simplesmente muitas culturas criam regras próximas da natureza, de forma a direcionar a natureza na direção de caminhos menos destrutivos, em vez de uma pura tentativa e erro. Por outro lado, isso não significa que essa fidelidade à natureza deva ser abusada com excessos, tanto a favor do homem quanto da mulher! Os excessos são cometidos justamente na negação da natureza. Nesse sentido, a misoginia é tão artificial e anti-natural quanto o feminismo.
Por outro lado, o sexo numa era de abortos e anticoncepcionais é um sexo numa situação artificial. Porque os animais na natureza não possuem anticoncepcional. Ou seja, se uma fêmea escolhe mal seu parceiro sexual na natureza, ela terá que pagar um preço altíssimo por isso, pois o custo biológico da criação de um filho sem a ajuda do pai é sempre alto na natureza. A fêmea da espécie humana conta com muitas regalias! Ela faz sexo numa situação artificial e isso dá a ela a ilusão de que ela não precisa escolher bem o parceiro sexual, já que ela não irá engravidar dele. É muito fácil para a mulher defender a promiscuidade numa sociedade artificial, onde ela tem regalias jurídicas e governamentais. Mas a natureza, em condições normais é implacável. Ou seja, quem escolhe mal, está condenado ao fracasso. A mulher com a pílula anticoncepcional e com o apoio das leis jurídicas tenta omitir essa responsabilidade.
A promiscuidade feminina lucra com a desregulação da natureza, por isso parece que defender a natureza é um crime. Mas na hora de escolher um homem rico e bonito, elas seguem padrões naturais. As mulheres vivem o tempo inteiro duplos padrões. Elas negam a natureza, quando isso é cômodo, mas na hora de escolher um homem, elas dizem que é natural a mulher buscar segurança e conforto. Ou seja, é natural a mulher escolher o homem de maior riqueza do contexto dela!
Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.