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Discussão do Livro: "A arte da Guerra"
#1
Como mencionado neste tópico, o ganhador da primeira discussão do clube do livro foi o livro "A arte da Guerra"


O livro "A arte da Guerra" é considerado um tratado militar que foi escrito por um estrategista/general conhecido como Sun Tzu.

Como faremos a leitura do mesmo?

A essencia do livro está em 13 lições que este general passa para o leitor, Sendo essas:

1. Avaliações
2.O combate
3.Estratégia de Ataque
4.Preparação
5.Propensão
6.O cheio e o vazio
7.Manobras
8.As nove mudanças
9.Sobre a movimentação
10.O terreno
11.Os nove territórios
12.Ataque com fogo
13.O uso de espiões

A nossa meta é terminar este livro em um mês, logo, o correto seria dividi-lo em leituras de três capítulos, e a ultima leitura será com os quatro capítulos restantes. 

A divisão será a seguinte então:

20/01/2020 até o dia 27/01/2020 - Este tempo será o tempo de leitura que teremos para ler os três primeiros capítulos. Logo após isso, a discussão poderá iniciar.

27/01/2020 até o dia 03/02/2020 - No dia 27 deste mês, poderemos iniciar a discussão dos três primeiros capítulos enquanto lemos os próximos três capítulos.

03/02/2020 - 10/02/2020 - Iniciará uma nova parte da discussão, dessa vez do capítulo quatro ao capitulo seis enquanto iremos ler os capítulos sete até o capitulo nove.

10/02/2020 - 17/02/2020 - Nova fase de discussão se inicia. Dessa vez a discussão será dos capítulo sete ao capítulo nove. Enquanto isso leremos os capítulos restantes (capitulo 10 ao capitulo 13)

17/02/2020 - 24/02/2020 - Discussão dos capítulos finais. Se a discussão ainda estiver acalorada depois do dia 24/02/2020, a mesma poderá ser estendida.

Esse foi o cronograma em que eu pensei, mas se os confrades tiverem sugestões de como podemos melhorar o clube, sempre serão aceitas e bem vindas.

Lembrando: não deem spolier do livro antes do dia 27/01/2020, para não estragar com a experiência de quem ainda está lendo. 

No mais, desejo boas leituras aos confrades e que possamos ter uma boa discussão para melhorarmos a nós mesmos e ao nosso redor.

Boa leitura  Big Grin
Por mínimo que seja o que um homem possua, sempre descobre que pode contentar-se ainda com menos."
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#2


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#3
Iniciando os estudos aqui, boa leitura a todos.

OBS: Quem puder adquirir o exemplar físico recomendo fortemente, abaixo vou deixar uma citação do confrade @Bastardo com o melhor link para compra.

(19-01-2020, 08:43 PM)Bastardo Escreveu: A arte da guerra (livro individual)

Nesse exemplar o André Bueno faz uma tradução diretamente do Chinês (em menor escala faz MUITA diferença na leitura, pois não há perda de informações relevantes). No final ainda tem uma cronologia completa de todas as dinastias da China e um espaço exclusivo para anotações e observações sobre o livro em formato de caderno.

Sem o devido contexto e boas anotações esse livro perde toda a qualidade e potencial de aprendizado. Não basta ler o livro, você deve estudá-lo e tentar aplicar de forma efetiva na sua vida, não seja um retardado que lê para pagar de inteligentinho e tenta aprender as coisas por osmose.
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#4
Dia 27 farei uma resenha do que eu entendi

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#5
(20-01-2020, 11:47 AM)Hawkers Escreveu: Iniciando os estudos aqui, boa leitura a todos.

OBS: Quem puder adquirir o exemplar físico recomendo fortemente, abaixo vou deixar uma citação do confrade @Bastardo com o melhor link para compra.

(19-01-2020, 08:43 PM)Bastardo Escreveu: A arte da guerra (livro individual)

Nesse exemplar o André Bueno faz uma tradução diretamente do Chinês (em menor escala faz MUITA diferença na leitura, pois não há perda de informações relevantes). No final ainda tem uma cronologia completa de todas as dinastias da China e um espaço exclusivo para anotações e observações sobre o livro em formato de caderno.

Sem o devido contexto e boas anotações esse livro perde toda a qualidade e potencial de aprendizado. Não basta ler o livro, você deve estudá-lo e tentar aplicar de forma efetiva na sua vida, não seja um retardado que lê para pagar de inteligentinho e tenta aprender as coisas por osmose.


http://lelivros.love/book/a-arte-da-guerra/
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#6
UP para lembrar quem ainda não leu os três capítulos de ler.

Lembrando que as discussões começam dia 27/01/2020.
Por mínimo que seja o que um homem possua, sempre descobre que pode contentar-se ainda com menos."
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#7
A discussão dos capítulos de um a três estão abertas:

Logo estarei postando meus comentários sobre os mesmos.

Mas se alguém quiser começar, que fique a vontade.
Por mínimo que seja o que um homem possua, sempre descobre que pode contentar-se ainda com menos."
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#8
Bem, aqui vai as minhas observações sobre o livro, e minhas interpretações sobre estes três capítulos.

Acho interessante lembrarmo-nos primeiramente o período em que o mundo se encontrava nessa época, principalmente na China. Guerras eram constantes, logo, Generais eram uma das mais importantes peças de uma cidade. Sunzi também foi bastante influenciado pelas cem escolas do pensamento. Sunzi basicamente pegou os pontos essenciais de cada escola, e os aplicou aos seus ensinamentos. 

O primeiro capitulo ele fala algumas regras que devem ser seguidas para vencer uma guerra, cinco regras para ser mais exato. (O caminho, O tempo, O terreno, A liderança e as regras) Como falei, podem ter sido importantes nos tempos dos estados dos reinos combatentes, mas não vi uma aplicação atual, se algum confrade achou, pode mostrar-nos o ponto de vista.

O primeiro capitulo basicamente é um meio de dizer-nos para nos preparar com antecedência para algo, para chegar a algum lugar ou atingir algum objetivo. É interessante, pois sabemos que sem organização, nunca chegaremos a lugar nenhum, sem ter um objetivo em mente ou algo parecido. [...]"Com bons cálculos, se pode vencer; com poucos, não; quem não os fizer, não tem a minima chance"[...]

O segundo capitulo, Sunzi relata a importância de travas rapidamente as suas guerras, já que estende-las por muito tempo, não seria benéfico para ninguém. O livro em que estou fazendo a leitura trás o exemplo das primeiras invasões do Iraque, que foi considerada um sucesso ao contrário da segunda guerra do Iraque, do Afeganistão e do Vietnã, que foram considerados fracassos devido ao tempo em que as tropas ficaram em campo. Acho que o que ele está querendo dizer aqui é para termos eficiência nas coisas em que fazemos, e só conseguiremos isso se nos preparar bem antes. (Apesar de eu achar esses papos de eficiência, em alguns casos, um tiro no pé, eficiência que mais atrapalha do que ajuda.) Quero deixar também a citação que mais gostei no capitulo, [...]"O mais importante em uma guerra é a vitória e não a persistência"[...]. É óbvio que a persistência é importante, porém, as vezes nos acatamos tanto a datas a longo prazo, que não estamos preparados se tais eventos ocorressem antes do que esperávamos. 

Acho que um exemplo disso seria fala que a vida só começa depois da idade X, ou que só terá algo grande depois de Y anos fazendo algo. Não nos acatemos ao tempo, mas a persistência e ao processo de estarmos chegando lá.

O terceiro capitulo relata algumas estratégias de ataque contra o exército inimigo, e aqui vai alguns pontos que achei interessante. 

[...]" Quem ataca com pressa ou fúria, sem estar preparado, vai perder um terço de seus soldados. Isso será uma calamidade"[...]. Acho que o que dá pra tirar de lição aqui é não agir quando estamos de cabeça quente, quantas vezes já não discutimos com pessoas que nos importamos simplesmente por estarmos de cabeça quente? Acho que é um ponto a se refletir. Usar a energia da raiva para fazer coisas produtivas, acho que essa que seria a saída. 

O interessante é que não é só a fúria ou raiva que pode nos prejudica, uma vez li algo como, nunca faça promessas quando estiver feliz, não discuta enquanto estiver com raiva e não tome decisões enquanto estiver triste.

No final do capitulo, destaca-se a importância do auto conhecimento.

[...]"conheça a si mesmo e ao inimigo e, em cem batalhas, você nunca correrá perigo. Conheça a si mesmo, mas desconheça seu inimigo, e suas chances de ganhar e perder são iguais. Desconheça a si mesmo e ao inimigo e você sempre correrá perigo[...].

Acho que na vida não temos um inimigo fixo, a não ser nós mesmos. Muitas vezes ficamos escravos de nossos próprios desejos, e para isso, temos de nos conhecer. Acho que NA foi um dos primeiros livros que li e falava sobre isso. Que para nos livrarmo-nos do vicio, não basta apenas não pratica-lo. Precisamos entende-lo, ver de onde ele vem e descobrir a raiz do problema. Muitas de nossas batalhas na vida vão ser contra inimigos que não temos conhecimento, mas só de nos conhecermos, ou estarmos tentando nos conhecer, já saímos na frente de muita gente.

Por enquanto, minhas observações são essas. Espero que os confrades participem também com seus comentários.
Por mínimo que seja o que um homem possua, sempre descobre que pode contentar-se ainda com menos."
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#9
@Dark_Painter01, fique a vontade para apagar meu comentário, eu não cheguei a participar da votação...

 Uma fato curioso é que sabemos muito pouco sobre o personagem Sun Tzu, muitos historiadores acreditam que ele sequer existiu, e não passava de uma representação folclórica oriental, já outros discordam. À guisa de exemplo, é no mínimo atípico uma lenda ainda ser comentada mesmo após o período de 2 mil anos, dizem por aí que até Napoleão se inspirou nele. De qualquer forma, não se pode deslustrar o que restou de seus ensinamentos. 

  Sun Tzu nos alerta que quanto mais poderoso for o inimigo, mais preparados devemos estar, não em poder bélico mas em estratégia. Acontece que boa parte das pessoas tendem a associar quaisquer palavras que mancomunem-se com guerras ou conflitos como algo tétrico, caótico, apocalíptico e isso só é possível pois tais eventos mexem com o imaginário popular que clama por alguma coisa que os tirem dessa inércia espiritual. Se você quiser prender a atenção de meia dúzia de transeuntes, comece a profetizar sobre eventos hostis num futuro próximo, é certo que verás um verdadeiro vesúvio estampado nos rostos de cada um. Só que o perigo não mora muito longe, ele reside no interior, ou você está na linha de frente disputando cegamente ao lado de outros zumbificados ou estará travando batalha com seus demônios mentais. A Arte da Guerra é muito mais sobre como não ceder aos impulsos do que sobre batalhas sanguinárias. 

"Vencerá aquele que for militarmente habilidoso e não sofrer imposições pelo soberano"

 Essas imposições são os impulsos e os desejos que se instalam na mente e que a turvam-na, impedindo as pessoas de exercerem suas respectivas consciências, se você se concentrar no mundo real verá que todo o resto é tão insignificante quanto uma mosca pousando na escrivaninha ao seu lado, são só distrações, o inimigo quer distrair-lhe pois sabe que caso acorde do mundo fantasioso, se rebelará e abandonará o exército. Os generais medíocres tendem a sentar num trono, como Xerxes, no topo de um outeiro enquanto seus bravos soldados derramam seus sangues por ele, nem eles mesmos sabem o por que mas estão imbuídos pelo espírito de guerra, imersos na mentalidade conflituosa, eles creem firmemente que lutam por si mesmos ou por seu povo mas estão enganados pois servem a um inimigo maior, o que coloca sua tropa para derramar sangue em vão. A sua mente te coloca num conflito e você suporta-o pois está disperso da realidade. Já o verdadeiro líder está no campo de batalha, assim como Leônidas, ele coloca seus melhores soldados para lutarem por uma causa maior, ele não está no outeiro mas sim na linha de frente motivando seus irmãos de farda e fortalecendo-os no campo de batalha. Tudo se resume no general que está no comando. 

" O general é a base do Estado. Caso o posto seja bem ocupado por um general completo em todos os sentidos, o Estado será forte. Se falho, então o exército se enfraquecerá"

E logo após: "O sucesso absoluto consiste em quebrar a resistência do inimigo sem precisar lutar", e de fato não há nenhuma luta, o vosso inimigo é frágil, seu poder é do tamanho de nossa crendice em tal, por isso ele joga com nossas vulnerabilidades, o ponto nevrálgico desse inimigo é disciplina, e a rebeldia em não obedecê-lo. O general ainda é a base de tudo, ele é nossa mente, a única forma de derrotá-lo é exonerando-o do cargo..., pois a tropa, ou seja, o corpo, responde na mesma medida que o general, que é a mente. Todos os livros clássicos..., Odisseia, Ilíada, Bhagavad Gita e etc., tratam desse conflito entre mente e corpo, o que vemos hoje é apenas uma representação disso, é a inabilidade do homem em vencer seus próprios demônios, em formar o verdadeiro esquadrão de guerra. Não há conflito externo, apenas interno. Sun Tzu queria transmitir a ideia de que, assim como as vozes que entoam em uníssono os cantos de guerra, generais e soldados se unificassem como um único corpo, mente e físico, uma batalha justa e gloriosa; uma tropa onde o general se acovarda no camarote, está perdida, assim também como uma batalha onde não se tenha o domínio da mente. Em analogia, Xerxes representa a mente inconsciente que é levada por impulsos e dispersões, já Leônidas representa a mente consciente, aquela que age e que se põe diante do inimigo, sem medo ou covardia. É difícil despertar da ilusão pois as distrações, os prazeres imediatos, hipnotizam; ao mesmo tempo que é muito fácil permanecer na ação pois o ímpeto aumenta cada vez mais a medida em que nos tornamos conscientes. Figurativamente, Xerxes venceu a batalha no curto prazo mas Leônidas e seus soldados ficaram na história como os mais bravos guerreiros já existentes. A mente inconsciente pode até ganhar no presente, mas a glória eterna sempre será da consciente.
 

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#10
(27-01-2020, 11:53 PM)Karl Rossmann Escreveu: @Dark_Painter01, fique a vontade para apagar meu comentário, eu não cheguei a participar da votação...

 Uma fato curioso é que sabemos muito pouco sobre o personagem Sun Tzu, muitos historiadores acreditam que ele sequer existiu, e não passava de uma representação folclórica oriental, já outros discordam. À guisa de exemplo, é no mínimo atípico uma lenda ainda ser comentada mesmo após o período de 2 mil anos, dizem por aí que até Napoleão se inspirou nele. De qualquer forma, não se pode deslustrar o que restou de seus ensinamentos. 

  Sun Tzu nos alerta que quanto mais poderoso for o inimigo, mais preparados devemos estar, não em poder bélico mas em estratégia. Acontece que boa parte das pessoas tendem a associar quaisquer palavras que mancomunem-se com guerras ou conflitos como algo tétrico, caótico, apocalíptico e isso só é possível pois tais eventos mexem com o imaginário popular que clama por alguma coisa que os tirem dessa inércia espiritual. Se você quiser prender a atenção de meia dúzia de transeuntes, comece a profetizar sobre eventos hostis num futuro próximo, é certo que verás um verdadeiro vesúvio estampado nos rostos de cada um. Só que o perigo não mora muito longe, ele reside no interior, ou você está na linha de frente disputando cegamente ao lado de outros zumbificados ou estará travando batalha com seus demônios mentais. A Arte da Guerra é muito mais sobre como não ceder aos impulsos do que sobre batalhas sanguinárias. 

"Vencerá aquele que for militarmente habilidoso e não sofrer imposições pelo soberano"

 Essas imposições são os impulsos e os desejos que se instalam na mente e que a turvam-na, impedindo as pessoas de exercerem suas respectivas consciências, se você se concentrar no mundo real verá que todo o resto é tão insignificante quanto uma mosca pousando na escrivaninha ao seu lado, são só distrações, o inimigo quer distrair-lhe pois sabe que caso acorde do mundo fantasioso, se rebelará e abandonará o exército. Os generais medíocres tendem a sentar num trono, como Xerxes, no topo de um outeiro enquanto seus bravos soldados derramam seus sangues por ele, nem eles mesmos sabem o por que mas estão imbuídos pelo espírito de guerra, imersos na mentalidade conflituosa, eles creem firmemente que lutam por si mesmos ou por seu povo mas estão enganados pois servem a um inimigo maior, o que coloca sua tropa para derramar sangue em vão. A sua mente te coloca num conflito e você suporta-o pois está disperso da realidade. Já o verdadeiro líder está no campo de batalha, assim como Leônidas, ele coloca seus melhores soldados para lutarem por uma causa maior, ele não está no outeiro mas sim na linha de frente motivando seus irmãos de farda e fortalecendo-os no campo de batalha. Tudo se resume no general que está no comando. 

" O general é a base do Estado. Caso o posto seja bem ocupado por um general completo em todos os sentidos, o Estado será forte. Se falho, então o exército se enfraquecerá"

E logo após: "O sucesso absoluto consiste em quebrar a resistência do inimigo sem precisar lutar", e de fato não há nenhuma luta, o vosso inimigo é frágil, seu poder é do tamanho de nossa crendice em tal, por isso ele joga com nossas vulnerabilidades, o ponto nevrálgico desse inimigo é disciplina, e a rebeldia em não obedecê-lo. O general ainda é a base de tudo, ele é nossa mente, a única forma de derrotá-lo é exonerando-o do cargo..., pois a tropa, ou seja, o corpo, responde na mesma medida que o general, que é a mente. Todos os livros clássicos..., Odisseia, Ilíada, Bhagavad Gita e etc., tratam desse conflito entre mente e corpo, o que vemos hoje é apenas uma representação disso, é a inabilidade do homem em vencer seus próprios demônios, em formar o verdadeiro esquadrão de guerra. Não há conflito externo, apenas interno. Sun Tzu queria transmitir a ideia de que, assim como as vozes que entoam em uníssono os cantos de guerra, generais e soldados se unificassem como um único corpo, mente e físico, uma batalha justa e gloriosa; uma tropa onde o general se acovarda no camarote, está perdida, assim também como uma batalha onde não se tenha o domínio da mente. Em analogia, Xerxes representa a mente inconsciente que é levada por impulsos e dispersões, já Leônidas representa a mente consciente, aquela que age e que se põe diante do inimigo, sem medo ou covardia. É difícil despertar da ilusão pois as distrações, os prazeres imediatos, hipnotizam; ao mesmo tempo que é muito fácil permanecer na ação pois o ímpeto aumenta cada vez mais a medida em que nos tornamos conscientes. Figurativamente, Xerxes venceu a batalha no curto prazo mas Leônidas e seus soldados ficaram na história como os mais bravos guerreiros já existentes. A mente inconsciente pode até ganhar no presente, mas a glória eterna sempre será da consciente.


Fique a vontade para expressar sua opinião Karl, qualquer um pode participar da discussão, mesmo não tendo participado da votação.

Acho que algo muito semelhante acontece com sócrates e Sun Tzu. Ambos tem essa vertente histórica, que fala que ambos não existiram. No caso de Sócrates, dizem que era apenas vários filósofos que assinaram com este nome. Porém, as lições de ambos estão ai, e chegaram até os que estão vivos hoje em dia.

A comparação com Leônidas foi realmente muito valida. A verdadeira guerra ocorre dentro de nós, é impossível mudarmos o exterior se não temos nem o domínio do nosso interior, na verdade podemos até mudar, mas não para melhor.

No mais, boas colocações.
Por mínimo que seja o que um homem possua, sempre descobre que pode contentar-se ainda com menos."
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#11
Achei interessante a introdução em que o rei coloca Sun Tzu para treinar as mulheres, o que seria uma forma de ridizularizar seu trabalho. Ele aceita de bom grado e ensina as mulheres, que só fazem rir e zombar de tudo, se recusando a obedecer e levando tudo na brincadeira, até que depois de algumas repetições óbvias, ele decide matar as duas principais mulheres do rei mesmo contra a vontade dele por desacato a sua autoridade como comandante. E aí todas rapidamente aprendem a executar as ordens de forma exemplar. Nada como o incentivo correto.

Sobre o capitulo 1:

Fico imaginando como seria um sistema libertário nesses moldes. Se cada país precisa de um exercíto para se defender, em um sistema libertário não existiriam países e nem estado para manter um exercíto, logo, seriam como cidades-estado, ou mesmo bairros-estado, assim, qualquer país médio ou grande, comunista ou muçulmano, poderia facilmente destruir os sistemas libertários e impor seu sistema autoritário no lugar escravizando a população. Nesse sentido, eles não conseguem se defender.

"Distribui recompensas com liberalidade, mas com critério. Não poupes castigos, quando necessários."

Esse ponto se aplica bem ao conceito de Nessahan Alita sobre como lidar com mulheres. E também nos relacionamentos em gerais com familiares, amigos e funcionários. Tem que saber recompensar as boas atitudes quando fazem para assim incentivá-los a continuar. Mas, ao mesmo tempo, não se pode esquecer de castigar, punir as más atitudes, quando surgirem para desincentivar esse comportamento.

Nos relacionamentos é o efeito espelho, se agiu de forma que te agrada, você recompensa, se agiu de forma que te desagrada, você pune. Se é fria, você é frio, se vem quente, você corresponde de forma receptiva. O que mais tem é mangina recompensando as mulheres com bombons, carinhos, elogios, quando elas agem com frieza, forma dúbia, grosseria. Isso é incentivar o mal comportamento, pois elas sabem que sempre que fizerem bico ele vai vir correndo tentar agradar e obedecer tudo que ela pede. O certo seria simplesmente retribuir do mesmo jeito. Se é fria, ser frio. Ficou distante e calada, ignora e fica distante e calado até ela voltar ao normal. Simples assim.

Pior, que até mesmo, em uma empresa, tem chefe que faz isso, permite que alguns funcionários façam o que querem sem serem punidos, porque tem medo de desagradá-los. E qualquer coisa certa que fazem já são exageradamente recompensados. Ao mesmo tempo que são extremamente rigorosos com outros e nunca elogiam por nada. Dois pesos duas medidas.

Os pais também fazem isso com os filhos. São indulgentes porque tem medo de desagrada-los, só sabem recompensar e não sabem punir, e assim, acabam criando pessoas com caráter deformado que não sabem lidar com a rejeição, que acham que tudo tem que ser do seu jeito e levam tudo pro pessoal quando são contrariados. E aparecem esses malucos no mercado de trabalho dando rasteiras nos outros, jogando sujo, mentindo e roubando, e aparecem essas malucas querendo se relacionar com a gente e que quando rejeitadas querem destruir o nosso carro, jogar prato na gente, cortar o pênis, matar, fazer denúncia falsa em vez de simplesmente terminar e seguirem suas vidas.

E até mesmo em nível maior, como um país, vemos isso, bandidos cheios de direito, com saidões, enquanto o cidadão de bem tem que se proteger como pode na sua casa, colocando cerca, fio elétrico, câmeras. E ainda temos as mulheres cheias de leis próprias e benefícios juridicos absurdos enquanto os homens são condenados sem critério ou pudor e até mesmo sem provas. Como foi o meu caso que uma maluca com problemas mentais fez uma denuncia falsa só para me prejudicar e a justiça aceitou mesmo sem ela apresentar prova alguma, essa justiça misandrica que só defende as mulheres está criando um caos social.

"Ciente de tuas capacidades e limitações, não inicies nenhuma empreitada que não possas levar a cabo."

Aqui fica claro porque muitos homens têm desistido do casamento moderno. Porque iniciar um empreitada que não podemos levar a cabo? Em que a justiça defende unilateralmente as mulheres e as mesmas agem por impulso e motivos egoistas colocando em risco tudo que o homem construiu ao longo de décadas juntos?

Se estamos cientes das nossas capacidades e limitações, é questão de bom senso não entrar em uma guerra como essas em que combatemos com tanta desvantagem diante de um sistema juridico que só defendem elas e delas com cabeça completamente pervertida pela ideologia feministas.

Até mesmo empresas em que os donos são espertos estão parando de contratar mulheres por causa de denuncias falsas de estupro ou assédio como forma de se protegerem. Eles estão seguindo Sun Tzu e evitando uma empreitada que não podem levar a cabo.

"Age de tal forma que teus inferiores jamais descubram teus projetos. Mantém tuas tropas sempre de prontidão, ocupadas e em movimento, para evitar que uma infame ociosidade as quebrante. "

Aqui podemos pensar na importância de não ficar falando seus planos e saldo bancário para mulher, amigos e conhecidos. Não contar suas metas de vida e outras coisas. Mas, ao mesmo tempo, estar sempre empenhado e em movimento, fazendo academia, estudando, investindo, se especializando, crescendo. E sempre preparado para o pior, como uma separação, uma crise, perda do emprego.

"Quão lamentável é arriscar tudo em um único combate, negligenciando a estratégia vitoriosa, e fazer com que o destino de tuas armas dependa de uma única batalha!"

Aqui mais uma vez podemos ver o homem que coloca a mulher como tábua de salvação, ele abre mão de tudo, hobbies, amigos, familia, para apostar todas as suas fichas em um único combate. É aí que se torna tão dependente e a ruína é certa quando ela começa os joguinhos infernais. E aí quando perdem a batalha, se desesperam, descobrem que não são nada sem a mulher, pois sempre viveram só pra ela, até as casas e os bens estavam no nome dela. Aí acabam fazendo alguma loucura como matá-la e se matar depois. Por isso a importância de não arriscar tudo em um único combate e ter hobbies, amigos e uma vida separado da mulher.

O mesmo vale para quando investimos tudo em um negócio só. Apostamos todas as fichas em uma única batalha, em um único investimento. Se algo errado acontece, uma crise, uma catastrofe, podemos perder tudo. Pior que a maioria das pessoas, mesmo as que não investem, fazem isso, apostam todas as suas fichas em um único emprego, e trabalham lá por anos, se especializam em coisas que só servem para aquilo, não fazem reserva de emergência, não tem plano B, e se algo dá errado naquele emprego, se ferram e precisam começar tudo do zero, pois não conseguem se recolocar rapidamente no mercado de trabalho porque nunca se prepararam para o pior.

As pessoas fazem isso também apostando todas as suas fichas na aposentadoria pelo governo. Vivem 30 anos sem ter investimentos paralelos, sem reserva, na esperança de quando aposentarem o governo vá pagar a aposentadoria deles certinho. Apostam tudo em uma única batalha e se perderem o desastre é certo, mas parecem não se preocupar o suficiente para que comecem a trabalhar em alternativas.
“A maior necessidade do mundo é a de homens — homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” Ellen White, Educação, Pág 57.
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#12
Sobre o capítulo 2:

"Suponho que tens mil onças de prata para distribuir diariamente às tropas, cujo soldo é sempre pago em dia e na mais rigorosa exatidão."

Interessante esse conceito de efetuar o pagamento sempre em dia e com exatidão. Importante essa constância para manter um negócio funcionando e os empregados motivados. Uma coisa muito frustrante é a empresa ficar atrasando pagamentos, parcelando, ter meses que não recebe, isso sim é desmotivador.

Acho que isso se aplica a nos mesmos no sentido de saber se recompensar quando está progredindo nos seus projetos pessoais. Conseguiu um diploma no curso de inglês? Saia para comemorar. Passou de faixa no jiujitsu? Comemore. Terminou um semestre na faculdade com todas as notas acima de 9? Conseguiu 50 dias seguidos de banho gelado? 30 dias de nofap? 30 dias sem beber? Passou em um concurso? Se recompense. 

Precisamos aprender a nos recompensar por alcançar etapas intermediários do nosso desenvolvimento pessoal. Isso é se auto-motivar, importante para nos manter firmes no objetivo.

"Não adies o momento do combate, nem esperes que tuas armas se enferrujem e o fio de tuas espadas se embote. A vitória é o principal
objetivo da guerra."

Isso é o que mais vemos no dia a dia. As pessoas adiando suas metas e sonhos. Todo ano eu vejo as pessoas fazendo as mesmas promessas. Em 2010, alguns familiares falavam de começar uma dieta em janeiro até atingir o peso tal. Outros falavam de regularizar as dívidas e parar de ficar devendo tanto e até mesmo começar a aprender a investir. Outros falavam de entrar na academia. Outros de começar a aprender inglês. E hoje, no início de 2020, a situação não melhorou, alguns estão até mais gordos, outros mais endividados, e continuam fazendo as mesmas promessas, ano após ano, cada um no seu ponto, fico impressionado que se passaram 10 anos e ainda continuam tentando sair do mesmo lugar. E parafraseando Sun Tzu, a vida deles vai passando, as armas enferrujando, o fio das suas espadas se embotando e continuam adiando o momento do combate. Isso sem contar os que procuram atalhos para alcançar mais rápido, mas acabam no mesmo ponto poucas semanas depois.

Estou sempre puxando a sardinha para o nosso dia a dia, relacionamentos, investimentos e coisas do tipo porque na realidade não temos nenhuma guerra para travar e nem somos generais com um exercíto sob o nosso comando para gerir. Então acredito que os ensinos desse livro devem ser analisados nas circunstâncias que nos competem, as decisões que estão ao nosso alcance. O que engloba a escolha de uma conjuge, investimentos, mercado de trabalho, a lida com amigos, familiares e colegas de trabalho, musculação, ou seja, o desenvolvimento pessoal como um todo. É essa a nossa esfera de alcance. O exercíto que temos que administrar e a guerra que temos que travar.

"Tratando-se de tomar uma cidade, apressa-te em sitiá-Ia, concentra nisso todas as tuas forças. Precipita-te. Se falhares, tuas tropas correm o risco de ficar muito tempo em campanha, o que será uma fonte de funestos infortúnios. "

Aqui acho que entra a importância de termos foco. Quando eu fui estudar para concurso público, eu reestruturei toda a minha vida para isso. Mudei meu emprego para um que trabalhasse o mínimo possível para sobrar mais tempo para estudar. Reestruturei meu ambiente de estudos. Comprei bons materiais, montei um grupo de estudos com outros realistas. E foquei nisso com todas as forças. E em 1 ano de estudo sério passei em um excelente concurso. E todos os realistas do grupo também passaram em excelentes concursos.

Por outro lado, existe uma pessoa que eu conheço desde pequeno, era funcionária do escritório do meu pai, que estuda para concurso há aproximados 20 anos! Isso mesmo. Desde que eu era pequeno eu ouço essa pessoa falar que estava estudando para algum concurso específico, comprando alguns materiais, se matriculando em alguns cursinhos, mas nunca passou em nada. Simplesmente porque provavelmente estuda pouco, desiste o tempo todo, recomeça, mas está sempre fazendo outras coisas ao mesmo tempo, muitas outras coisas, e se justificando com desculpas como o fato de ter pouco tempo, de não ter dinheiro ou alguém para bancar só para estudar como os filhinhos de papai tem, como é muito concorrido, como o governo está reduzindo os concursos, que tem medo de desperdiçar tempo estudando demais e no final não passar em nada.

Dá ultima vez que vi ela, tinha voltado a estudar, estava com alguns resumos, comprou umas videos aulas e inscrita em alguns concursos. Detalhe que não tem foco, faz concurso pra tudo. Sabe em quantos já passou nesses 20 anos de "estudo"? Em nenhum concurso. E o salário que ganha no trabalho é baixo, ou seja, vai continuar nessa vida míseravel até o fim, pois ela já está com 50 anos de idade e até hoje continua nadando sem sair do lugar. 

Por isso, a ideia de escolher uma cidade e se apressar em sitiá-la e concentrar nisso todas as tuas forças, pode ser visto como escolher um bom objetivo e focar nele com todas as suas forças para alcançá-lo o mais rápido possível. Isso mantém as tuas tropas motivadas, que no caso é você mesmo. E enquanto isso, manter os outros objetivos como paralelos, sem tomar muito tempo e energia até cumprir o objetivo principal.

Essa mesma pessoa também está há 20 anos entrando e saindo da academia. E fazendo dieta, desistindo, recomeçando. Da última vez que vi estava na academia. O problema que o corpo continua horrível. Continua não sabendo o básico sobre exercícios e dieta e segue só o protocolo básico que o instrutor passa. Pra mim, está só perdendo seu tempo se iludindo.

Depois que passei no concurso, que conquistei aquela cidade, comecei a me dedicar ao físico, eu entrei na academia, comecei a treinar pra valer e nesses últimos meses tenho tido mais resultados que ela em 20 anos. Vou continuar empenhado nisso. Depois que sitiar e conquistar essa cidade pretendo manter o estilo de vida de academia, mas focar minhas energias em aprender dois novos idiomas: Inglês e Espanhol. E fazer a prova de proeficiencia. E assim, cidade por cidade, vou conquistando todo o reinado enquanto outros vão passar a vida toda sem conquistar uma única cidade por não se dedicar no propósito como deveriam.

"Repito: não poderás manter as tropas em campanha por muito tempo, sem acarretar grande prejuízo ao Estado e sem dar um golpe mortal em tua própria reputação."

Essa é a importância de não ficar tempo demais focado em um objetivo apenas. Imagina o cenário, o cara trabalha bastante no emprego, junta um dinheiro para 2 anos de gastos, se demite, e começa a estudar pra concurso público. Se ele se dedicar pra valer, vai conseguir passar em até 2 anos. Se ficar em campanha muito tempo vai começar a entrar em prejuizo sério e sem contar o desanimo que vai tomar conta dele, e se desistir dificilmente vai conseguir voltar a estudar como deveria, com aquela gana de passar.

Um erro comum também é a pessoa começar um negócio próprio sem ter dinheiro para manter a empresa funcionando nos primeiros anos caso ela não dê lucro imediato. Eu mesmo cometi esse erro quando montei o meu negócio há 10 anos atrás. Acho que tem que estar preparado para o caso das tropas se manterem em campanha por muito tempo, mas ao mesmo tempo trabalhar o melhor que puder para vencer logo a guerra.

"Informados do estado dramático em que te encontras, teus inimigos emergirão lépidos, arremeterão contra ti e te esmagarão. Embora até então tenhas sido respeitado, doravante tua reputação estará maculada. Apesar de já teres dado mostras brilhantes de valor, o último revés apagará toda a glória acumulada."

Aqui na real acontece disso, o cara aparece e faz excelentes contribuições, até que chega um dia que comete um erro por ego ou outro motivo, o último revés apaga toda a glória que ele acumulou e os realistas tendem a lembrar dele só pelo que fez de errado.

Pior que na vida é assim também, você pode ter feito muitas coisas boas, mas se comete um erro grave, as pessoas tendem a esquecer as coisas boas que você fez e se lembrarem de você só pelo seu vacilo.

Aí nesse trecho há outro ponto importante porque nos faz lembrar também de não ficar se fazendo de vítima. Quando se faz isso, mesmo quem não é inimigo declarado começa a se arremeter contra ti e te esmagar. Todo mundo quer chutar cachorro morto. Então, a ideia é evitar mostrar fraquezas para as pessoas à sua volta, colegas de trabalho, familiares. Uma coisa que aprendi como chefe de setor em uma grande empresa é nunca reclamar ou mostrar fraquezas para quem está abaixo ou no mesmo nível que você, eu sempre me reportava sobre problemas para quem estava acima hierarquicamente de mim. E eles também para quem estava acima deles. Na vida eu faço isso contando meus problemas diretamente a Deus em oração e evito ficar abrindo meu coração para familiares e amigos.

"Aqueles que dominam os verdadeiros princípios da arte militar não atacam duas vezes. Tudo termina já na primeira campanha."

Esse é o ponto. Se você fizer o ataque bem feito, não vai precisar ficar voltando a estudar para concurso uma segunda vez. Nem tendo que montar um segundo novo negócio porque o primeiro faliu. Nem tendo que recomeçar tudo do zero na academia ou no curso de inglês. Vai fazer só uma campanha, mas vai ser certeira.

"Não consomem suprimentos em vão, durante anos consecutivos."

Como no caso que citei da mulher que está há 20 anos fazendo academia e estudando para concurso sem sair do lugar, gastando dinheiro com suplementos, mensalidades, materiais de estudo e tudo mais. É só dinheiro gasto inutilmente.

"Visando prevenir todos esses desastres, um hábil general faz tudo para abreviar as campanhas, e para abastecer-se às expensas do inimigo, custe o que custar."

Não tem o que acrescentar. Postei esse trecho só para complementar o exposto acima.

"Não percas nenhuma ocasião de importuná-lo. Faz com que ele pereça à míngua. Encontra meios para irritá-lo, para que ele caia em alguma armadilha. Diminui-lhe ao máximo as forças, desorientando-o, dizimando-lhe, de vez em quando, alguns soldados, saqueando seus comboios, seus equipamentos e tudo o que te poderá ser útil."

Isso é o que acontece com a gente. Invertendo a análise dessa vez, e vendo as empresas como nossos inimigas, nós é que estamos o tempo todo sendo importunados. Vivemos em uma era com total distração, videos do youtube, instagram, cerveja, jogos de futebol, netflix, tudo ao nosso redor é uma armadilha para nos escravizar e desorientar. Nosso maior problema hoje é o excesso de escolhas e oportunidades que acabam nos deixando lentos e confusos. Nos perdemos no meio de tantas opções e sem um foco claro passamos dias, semanas, meses e até anos vagando atoa entre os entreterimentos sem se desenvolver em nada. Nosso tempo sendo dizimado, nossos saldos bancários sendo saqueados por companhias inteligentes com seus bons marketings publicitários. Eles estão usando a arte da guerra em forma de marketing para nos manter presos em seus sistemas de curtidas, compartilhamento, episódios e assinaturas e não estamos vendo.

"Quando tuas tropas tiverem tomado do inimigo mais de dez carros, recompensa prodigamente tanto aqueles que conduziram a operação quanto os que a executaram. Junta esses carros aos teus, depois de eliminar as insígnias inimigas que por ventura nele estejam gravadas."

Aqui fica a lição para quem é empresário. Eu já vi bons funcionários darem excelentes ideias para a empresa que fizeram o lucro da empresa crescer algo como 200 mil reais por mês. E o funcionário só ganhou um parabéns pela ideia. Como que isso incentiva outros a realmente darem ideias da empresa alavancar? Imagina se dessem só na primeira parcela, uma única vez, 50 mil reais de prêmio para ele, fizessem um alvoroço e uma festa de comemoração na empresa e iniciassem uma campanha para que outros funcionários propossem ideias, a estrutura da empresa iria realmente mudar, iam ficar pensando em ideias criativas para melhorar a empresa, reduzir custos e aumentar o lucro só para ganharem uma bolada dessas também. Mas, não. A empresa deu um tapinha nas costas do funcionário e continuou recebendo a mesma coisa e o dono da empresa ficou com todo o lucro, que passou a ganhar 200 mil reais a mais por mês, e nem repassou isso em melhorias para a empresa.

Aplicando isso na nossa vida, quando alguém te der alguma dica realmente válida que te ajudou no seu negócio, que te ajudou na academia, em um projeto pessoal seu, recompense essa pessoa.

Outro ponto importante desse trecho é o princípio do crescimento progressivo. Cada vez que se conquista algo, você passa a assimilar aquilo para o seu exercíto. Exemplo, consigo um aumento de salário no emprego, em vez de gastar mais, separe um valor maior para investir, para fazer um curso de especialização. Aprendeu inglês, comece a procurar excelentes canais e materiais que só existem em inglês para potencializar seu aprendizado. E assim, cada vez que se desenvolve em uma área, você aproveita o conhecimento para crescer mais rápido.

"Trata bem os prisioneiros, alimenta-os como se fossem teus próprios soldados. Na medida do possível, faz com que se sintam melhor sob tua égide do que em seu próprio campo, ou mesmo em sua pátria. Jamais os deixes ociosos. Tira partido de seus serviços, com as devidas precauções. Resumindo: conduz-te em relação a eles como se fossem tropas que se tivessem engajado livremente sob teus estandartes. Eis o que chamo ganhar uma batalha e tornar-se mais forte."

Aqui pra mim envolve não levar as coisas para o lado pessoal. O mundo dá voltas, as vezes alguém que te sacaneou se torna um subordinado seu e a maioria das pessoas aproveita a situação para ficar de vingancinha boba. Se alguém era seu inimigo, mas por algum motivo agora está fazendo algo que lhe é útil, aproveite. Saiba ser pragmático, ver as coisas pela forma mais racional possível sem deixar que sentimentos como orgulho ou ego interfiram. Não quero dizer para confiar nele. Aliás, o ideal é não confiar em ninguém, buscar sempre ser desconfiado. "Confie, mas sempre verifique". A ideia é tratar a todos bem, mesmo quem já foi seu inimigo. Não ficar de birrinha, assim vai reinar uma paz no ambiente de trabalho.

O mesmo vale para familiares. Tem alguns na minha família que são seres dificeis de lidar, criaram muita confusão, mas sempre trato todos bens, não fico discutindo nem entrando em contendas com eles nos encontros de família. Mesmo os esquerdistas roxos e os ateus militantes. E todos eles me tratam bem também e nos encontros de família a paz têm finalmente reinado depois que os 3 esquerdistas mais encrenqueiros acabaram parando de ir. Assim, está muito melhor, a paz reinando, sem confusão, e todos se dando bem na medida do possível.

E também vale para relacionamentos amorosos, com familiares e amigos, não há necessidade de se ficar jogando na cara o tempo todo algum erro grave que alguém cometeu, tentando dizer toda hora que estava certo, ficar sempre metendo o dedo na ferida de novo e de novo. Tem que ter maturidade para fazer como Sun Tzu disse acima. Aprender a tratar a todos bem, fazer com que se sintam melhor sob seu comando, tirar partido de seus serviços, com as devidas precauções.
“A maior necessidade do mundo é a de homens — homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” Ellen White, Educação, Pág 57.
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#13
@Libertador Talvez NA tenha se inspirado em alguns dos textos do Sun Tzu mesmo, essa parte da recompensa mesmo é bem clara. Claro que pode ter sido tirada da vivência do NA ou de algum outro livro, mas não deixa de ser interessante.


Lembrando que amanhã poderemos iniciar a discussão dos capítulos de 4 a 6.
Por mínimo que seja o que um homem possua, sempre descobre que pode contentar-se ainda com menos."
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#14
Vamos lá, fazer parte da comunidade. Por coincidência, estou lendo A arte da guerra no momento, estava no capitulo 7 mas esse tópico me fez voltar algumas capítulos pra analisar mais atentamente alguns dos ensinamentos contidos no livro. Vale citar que estou enferrujado nas minhas formas de expressão, há tempos não escrevo e também faz alguns meses que não leio um livro.

Capitulo IV

"..a oportunidade de derrotar o inimigo nos é dada por ele mesmo .. o bom guerreiro é capaz de evitar sua própria derrota, mas não pode assegurar-se de derrotar o inimigo."

Por mais habilidade que o guerreiro tenha, é o inimigo que dá a oportunidade da vitória, mas cabe ao guerreiro ter a proatividade e aproveitar a oportunidade. Ao em vez de ser reativo para as situações da vida, é muito mais inteligente usar a proatividade ao seu favor, de forma racional, é claro, sem querer ser o homem mais bem sucedido da terra do dia para a noite.

"O general habilidoso em defesa esconde-se nos mais secretos recônditos da terra; aquele habilidoso em atacar desponta avançado do mais alto dos céus."

Mais uma vez, posição de defesa equivale a uma posição de reação a algo, já no ataque, você está no controle, você tem em mãos a tarefa de criar um plano e abusar do elemento surpresa. Vou tentar encaixar aqui um pouco do que eu entendo por movimento da real: O movimento que se contrapõe ao feminismo, que possui uma natureza reativa porém que não é determinando pro seu estado na "batalha", e que pode sim mudar de posição. Já vou parar por aqui pois, apesar de ter lido muito no passado, hoje, não sei mais nada.

"...guerreiro habilidoso é aquele que não apenas vence, mas se distingue por vencer com facilidade.
Por isso, suas vitórias não lhe trazem reputação de sabedoria nem crédito por bravura."

Aquele que com facilidade chega a determinado patamar não o valoriza, e aquele que se esforça, luta, e soa pra subir cada degrau valoriza cada pequena vitória. Claro que ao ler os próximos parágrafos você entenderá que se trata da busca da vitória apenas quando ela estiver garantida, e o guerreiro habilidoso é a chave pra isso. Mas analisando esse trecho separadamente, entendo melhor minha situação atual e o porque retornei pros fóruns.


Esse livro é realmente ouro em forma de palavras, lê-lo é botar a mente pra funcionar, pensar onde aplicar os ensinamentos. Um exercício de fixação que eu estou usando é relembrar situações onde as pessoas ao redor, utilizaram-se dessas estratégias, mesmo que de forma inconsciente. Ou então ver o cenário politico atual, está lotado de jogadas de mestre e estratégia.
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#15
Tem quase 20 anos que li esse livro, então não vou lembrar de nenhuma parte específica, mas seria interessante pensar em como unir seus preceitos com a Real...
  • Sem a visão de um objetivo um homem não pode gerir a sua própria vida, e muito menos a vida dos outros.
Leia: Nuvem de Giz
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#16
Achei o livro mediano. É mais uma coleção de frases inteligentes para que você possa usá-las e parecer inteligente. Uau cara, como descobrimos que, para vencer uma batalha, precisamos conhecer a nós mesmos e ao inimigo! Sua filosofia básica, como muitos outros textos, é: não seja um idiota irracional. Em se tratando de autodomínio, o livro Meditações, de Marco Aurélio, é muito mais nobre.
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#17
(11-02-2020, 12:37 AM)WhiteWolf Escreveu: Achei o livro mediano. É mais uma coleção de frases inteligentes para que você possa usá-las e parecer inteligente. Uau cara, como descobrimos que, para vencer uma batalha, precisamos conhecer a nós mesmos e ao inimigo! Sua filosofia básica, como muitos outros textos, é: não seja um idiota irracional. Em se tratando de autodomínio, o livro Meditações, de Marco Aurélio, é muito mais nobre.

O livro parece raso para pessoas rasas. Para quem tem um nível maior de maturidade é possível extrair grandes lições mais profundas de suas frases por mais simples que elsa pareçam.

Apesar de não comentar, eu estou sempre acompanhando o tópico e lendo as reflexões que postaram aqui. Parabéns a todos que estão participando com reflexões sobre as frases do livro.
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#18
(19-02-2020, 04:15 PM)Gordo Escreveu:
(11-02-2020, 12:37 AM)WhiteWolf Escreveu: Achei o livro mediano. É mais uma coleção de frases inteligentes para que você possa usá-las e parecer inteligente. Uau cara, como descobrimos que, para vencer uma batalha, precisamos conhecer a nós mesmos e ao inimigo! Sua filosofia básica, como muitos outros textos, é: não seja um idiota irracional. Em se tratando de autodomínio, o livro Meditações, de Marco Aurélio, é muito mais nobre.

O livro parece raso para pessoas rasas. Para quem tem um nível maior de maturidade é possível extrair grandes lições mais profundas de suas frases por mais simples que elsa pareçam.

Apesar de não comentar, eu estou sempre acompanhando o tópico e lendo as reflexões que postaram aqui. Parabéns a todos que estão participando com reflexões sobre as frases do livro.
O livro 48 leis do poder é melhor e mais atual.
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#19
(20-02-2020, 10:26 AM)fernandobon04 Escreveu:
(19-02-2020, 04:15 PM)Gordo Escreveu: O livro parece raso para pessoas rasas. Para quem tem um nível maior de maturidade é possível extrair grandes lições mais profundas de suas frases por mais simples que elsa pareçam.

Apesar de não comentar, eu estou sempre acompanhando o tópico e lendo as reflexões que postaram aqui. Parabéns a todos que estão participando com reflexões sobre as frases do livro.
O livro 48 leis do poder é melhor e mais atual.

Mas é grande. A proposta do tópido pelo que vi é começar com livros pequenos.
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#20
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