O Sadismo e o "Masoquismo" na natureza feminina - Parte 2

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O Sadismo e o "Masoquismo" na natureza feminina - Parte 2

(Postado por The Truth na Quarta-feira, 9 de janeiro de 2011)

Link para a Parte 1.

Toda a vez que há um tema polêmico desses, sempre há interpretações distorcidas. A razão disso, é que as pessoas entendem como literais, termos que já possuem uma utilização clássica na literatura científica, filosófica ou mesmo no senso comum. O sadismo e o masoquismo na mulher aparecem camuflados nos comportamentos aparentemente ingênuos e precipitados delas. Não estou falando de sadismo e masoquismo no sentido clássico dos termos. O sentido aqui é muito mais metafórico, brando e tênue do que o clássico. 

Existe termo melhor pra descrever a natureza feminina? Sim, deve existir, mas qual é o termo que descreve melhor a questão de gostar de sofrer e fazer os outros sofrerem do que os termos: masoquismo e sadismo? Não conheço termos melhores. É claro que esses dois termos já estão fortemente vinculados à caricatura da dor extrema. O sadismo é um termo até mais forte do que o masoquismo. E quando se associa o sadismo à natureza feminina, isso é ainda mais insuportável para a sensibilidade das pessoas. 

Isso ocorre, porque a fantasia das pessoas está dominada de imagens românticas sobre as mulheres. Ainda hoje, a cultura, sob influencia do feminismo, censura fortemente tudo o que se fala da natureza feminina que tem conotações aparentemente negativas! 

É necessário separar bem a crítica a respeito da natureza feminina do ódio e da raiva contra a mulher! O feminismo coloca tudo num mesmo pacote. Assim, se cria um cenário de intolerância, na qual a mulher tem permissividade total pra fazer o que ela quer e ninguém pode falar nada contra isso! 

Mas uma vez, o “sadismo” aqui não tem relação com o gosto pela dor física extrema do outro. Não nego a existência de pessoas que realmente tenham esse fetiche estranho, mas não é disso que o post trata. Esse post descreve o sadismo e o masoquismo no âmbito emocional e psicológico. O sadismo e o masoquismo psicológico e emocional são manifestações teoricamente mais leves de sadismo e masoquismo do que as caricaturas da dor física extrema! Mas é aí que se encontra o equívoco. Por mais que a mulher manifeste, por exemplo, o sadismo dela como provocação emocional, isso jamais deve ser visto como algo totalmente banal e insignificante. A cultura já banalizou isso, porque temos a imagem da dor e da violência apenas como brutalidade física. O sofrimento mental e subjetivo é teoricamente mais aceitável nos dias de hoje! 

Ou seja, a mulher sabe que provocar crises de ciúme do homem é algo que o corrói e o destrói por dentro. Mas ela acha irresistível provocá-lo dessa forma, mesmo sabendo que essa provocação às vezes é mais dolorosa do que do que um tapa na cara. Quando eu digo que a mulher é sádica, isso certamente produzirá uma série de imagens mentais erradas, distorcidas e exageradas da mulher. O sadismo feminino é o exercício de auto-afirmação da mulher que se dá no rebaixamento do homem, ou na provocação do mesmo. 

Na medida em que o feminismo liberou os instintos femininos, isso, que é um fenômeno natural , se tornou um fenômeno cultural. Assim, vemos no Orkut comunidades como: “Mulheres Malvadas” e “Seduzir e Esnobar”. Os comportamentos mais obscuros femininos ganharam versões culturais populares. Assim, as mulheres manifestam padrões problemáticos da natureza delas por vias cada vez mais aceitas e toleradas pela sociedade! 

O fato desses padrões serem instintivos, não significa que isso é automaticamente válido e correto. As mulheres deveriam controlar melhor os instintos delas e evitar confusões desnecessárias entre elas e os homens. Imaginem o que aconteceria, se os homens agissem como as mulheres e não reprimissem os instintos deles? A defesa da natureza não significa a permissividade para tudo o que é natural!

Essa permissividade com os padrões mais perigosos dos instintos femininos é culpa total do relativismo dos dias de hoje e do feminismo.

O sadismo feminino não deixa de ser uma interpretação forte da natureza feminina. Ou seja, o que eu chamo de sadismo é apenas o exercício de auto-afirmação da mulher. A mulher afirma o valor dela, exigindo provas do seu valor o tempo inteiro. As reações de ciúme e inveja dos homens é como se fossem provas do valor da mulher. Acontece que essas reações de ciúme e inveja são dolorosas para as pessoas que as manifestam. A pessoa que sofre de ciúme ou inveja, de alguma forma está sofrendo psiquicamente e emocionalmente. Por isso, imputar esse tipo estado emocional e psíquico aos outros não deveria ser visto como algo bom e saudável. 

Se a ética dos dias de hoje vê isso como normal, saudável e como uma auto-afirmação inofensiva da mulher, então ela está afirmando que o “sadismo” feminino é bom e saudável. As mulheres cada vez mais usarão esses padrões nos relacionamentos e fora deles. Como isso poderá ajudar a melhorar as relações entre homem e mulher? 

A mulher, na ânsia de afirmar seu próprio valor, acaba fazendo os outros sofrerem. Resta saber até que ponto elas tem consciência disso! Sem dúvida alguma, as mulheres que provocam os homens com jogos emocionais e chantagens sexuais estão muito cientes dos efeitos negativos que isso tem na vida do homem. Elas sabem disso, porque isso se tornou culturalmente conhecido. 

As mulheres sabem os efeitos que o comportamento delas possuem na natureza profundamente sexualizada dos homens. Por que a mulher faz questão de provocar conflitos nos homens de ordem emocional e sexual, se ela conhece de antemão a natureza sexualizada do homem? Por que a mulher comprometida anda com roupas indecentes, se ela sabe que irá provocar com isso, tanto o companheiro dela quanto os outros homens? 

Qual é a justificativa feminina para esses tipos de dinâmica? Aliviar a carência? Afirmar que ela é gostosa, interessante? Afirmar que ela é mais atraente do que o homem? Afirmar que ela possui mais opções sexuais do que o homem? Afirmar que ela domina o homem num relacionamento e não o contrário? Impor o conceito de liberdade e independência dela à força, no desprezo total pela natureza masculina? Se todas essas dinâmicas resultam em sofrimento masculino, então o objetivo delas é questionável. A mulher não estará fazendo bem ao homem com essas dinâmicas, mas só a ela mesma! 

Para as mulheres e para o politicamente correto de hoje, os jogos emocionais e provocativos femininos são manifestações de um “sadismo inofensivo” da mulher, mas não deixa de ser uma maneira errada de promoção da felicidade feminina. Será que as mulheres realmente precisam provocar os homens e rebaixá-los pra se sentirem felizes? Elas não possuem outros meios de alcançar a felicidade?

Isso não é um problema cultural. Se esses comportamentos femininos fossem efeitos da educação e da cultura, então, o post se limitaria a discutir a cultura. A cultura pode apenas educar a mulher para que ela controle os próprios instintos. O feminismo liberou os instintos femininos. Se elas manifestam essa dinâmica, isso se deve ao fato de que as mulheres perderam limites do que é saudável e os limites do bom senso! Quem dava os limites do bom senso para as mulheres era a educação ocidental tradicional. Agora, quem vai dar os limites para as mulheres? Poderão as mulheres brincar com os sentimentos dos homens de maneira ilimitada? 

As mulheres estão caminhando para a liberdade total irrestrita. Resta saber quem vai assumir as conseqüências do exercício inconseqüente da liberdade feminina.

Continua...

Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.