(29-03-2019, 10:32 AM)Fernando_R1 Escreveu: Sim, os pontos são válidos, o problema aqui é que o confrade coloca o dinheiro no patamar de uma categoria metafísica, por mais que o dinheiro tenha um poder, ele ainda está submetido aos princípios, valores, formação, etc.
Posso até estar errado, mas vejo a mesma coisa no discurso liberal quando coloca o MERCADO como o norteador da ação humana, em uma categoria metafísica aonde o homem pode dar uma banana para os valores morais, para os princípios, mas o importante é respeitar as 'lógicas de mercado'.
"Toda vez que as pessoas tentam punir os ricos, estes não apenas não obedecem, como reagem. Eles têm o dinheiro, o poder e a intenção de mudar as coisas. Não ficam sentados e pagam voluntariamente mais impostos, ao contrário, buscam maneiras de minimizar sua carga tributária. Contratam advogados e contadores competentes e convencem os políticos a mudar as leis ou a criar artifícios legais. Eles têm os recursos para fazer mudanças."
Não vejo nada de errado na citação, aliás ela está embasada na realidade e SIM ela é ao meu ver moralmente aceitável, quem também tem poucos recursos também faz a mesma coisa: cai para o mercado informal ou vai na mesma lógica da galera aqui no Rio, aluga uma bicicleta do Itaú e se cadastra no Uber Eats e vai fazer entrega de comida, além de melhorar a saúde, ainda ganha dinheiro. Todo mundo dá seu jeitinho, da sua forma.
Se o post foi uma resposta para mim peço ao nobre que discorra sobre em qual parte especificamente eu coloquei o dinheiro numa categoria metafísica e porque o mercado ser o norteador da ação humana é um problema em si. Se o post foi direcionado ao criador do tópico apenas, peço que ignore essa resposta.