05-02-2019, 10:48 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 05-02-2019, 10:51 PM por Bilidequidi.)
Eu nunca empreendi, o máximo que faço é uns projetos de engenharia como freelance e nesse esquema já percebo o quanto é difícil lidar com pessoas. O risco de tomar calote é grande em qualquer ramo.
Ter empresa no Brasil não é pra qualquer um, os impostos são muitos altos e o sistema é moroso.
Vejo sempre os contratados da repartição onde trabalho reclamando e olha que estamos pagando em dia os terceiros. Imagina se não estivéssemos...
Falando nisso, aproveito o gancho no que reparei hoje ao fazer orçamento de funilaria: das cinco oficinas que fui, quatro estavam com pouco serviço e o atendimento era péssimo, além de cobrarem um preço exorbitante, sendo inflexíveis quanto a prazo e opções de retoques.
Em uma fiquei quase uma hora pra ser atendido, noutra o dono me atendeu bêbado e em mais uma não entendia nada que o cara falava, tinha uma voz gutural, parecia um ser tribal, a filha dele literalmente traduz o que o velho diz pros clientes. Todas essas são empresas antigas de bairro, só meu pai leva o carro dele ao bebum há mais de 25 anos.
Fui em uma funilaria nova que abriu, de um japonês com menos de 30 anos. Meu, outro nível: foi atencioso, me explicou como faria o serviço, me deu opção de usar peças originais, paralelas, perguntou quanto eu tinha de orçamento, disse que fazia serviço de leva e traz do automóvel, que podia parcelar, ou arrumar peças originais de desmanche, inclusive falou que tinhas coisas que não precisavam ser feitas, enfim fechei com ele e me deu de brinde a pintura do capô, tudo por 1,7k contra 3 ou 4k dos outros.
Depois que reparei que a oficina dele estava lotada e não só com carros populares mas também carros mais luxuosos. Ou seja, o japa está "roubando" a freguesia dos outros funileiros e se bobear vai levar eles a bancarrota.
O diferencial é entender o lado do cliente, oferecer um produto maleável de acordo com a necessidade. No meu caso, ele entendeu meu raciocínio: pra que gastar 4 mil num carro populixo todo sambado que vale 12k, 30% sendo que o carro pra mim é um mero meio de condução e não um prazer ou hobby?!
Ter empresa no Brasil não é pra qualquer um, os impostos são muitos altos e o sistema é moroso.
Vejo sempre os contratados da repartição onde trabalho reclamando e olha que estamos pagando em dia os terceiros. Imagina se não estivéssemos...
Falando nisso, aproveito o gancho no que reparei hoje ao fazer orçamento de funilaria: das cinco oficinas que fui, quatro estavam com pouco serviço e o atendimento era péssimo, além de cobrarem um preço exorbitante, sendo inflexíveis quanto a prazo e opções de retoques.
Em uma fiquei quase uma hora pra ser atendido, noutra o dono me atendeu bêbado e em mais uma não entendia nada que o cara falava, tinha uma voz gutural, parecia um ser tribal, a filha dele literalmente traduz o que o velho diz pros clientes. Todas essas são empresas antigas de bairro, só meu pai leva o carro dele ao bebum há mais de 25 anos.
Fui em uma funilaria nova que abriu, de um japonês com menos de 30 anos. Meu, outro nível: foi atencioso, me explicou como faria o serviço, me deu opção de usar peças originais, paralelas, perguntou quanto eu tinha de orçamento, disse que fazia serviço de leva e traz do automóvel, que podia parcelar, ou arrumar peças originais de desmanche, inclusive falou que tinhas coisas que não precisavam ser feitas, enfim fechei com ele e me deu de brinde a pintura do capô, tudo por 1,7k contra 3 ou 4k dos outros.
Depois que reparei que a oficina dele estava lotada e não só com carros populares mas também carros mais luxuosos. Ou seja, o japa está "roubando" a freguesia dos outros funileiros e se bobear vai levar eles a bancarrota.
O diferencial é entender o lado do cliente, oferecer um produto maleável de acordo com a necessidade. No meu caso, ele entendeu meu raciocínio: pra que gastar 4 mil num carro populixo todo sambado que vale 12k, 30% sendo que o carro pra mim é um mero meio de condução e não um prazer ou hobby?!
"Escola? E o aprendizado com os próprios erros? A experiência te faz professor de si próprio".