16-07-2018, 02:18 PM
Eu curso medicina e estou entrando em contato com profissionais e conhecendo o mercado agora. Nessa área existem dois perfis de médicos:
1) Um que eu chamo de Acomodado, composto geralmente por filhinhos de papai estudantes que entraram em alguma particular de esquina, não procuram crescer e, depois de formados, atendem em clínicas de familiares/conhecidos (por influência) ou vão trabalhar no interior. A "sorte" desses profissionais é a dificuldade em entrar no curso e a abertura de novas vagas e, assim, são favorecidos pela lei da oferta/demanda. Entretanto, esses profissionais ficarão estagnados com o tempo e poderão o valor;
2) O famoso Especializado, composto por aqueles que mesmo após terminarem o curso, mantém uma rotina de estudos e vão atrás de especializações. Na verdade, não é tão fácil quanto parece, pois a oportunidade de ir trabalhar em algumas cidades do interior ganhando de 20k a 30k logo após o curso é tentador ao invés de enfrentar uma residência de 4-5 anos (como neurocirurgia, por exemplo) ganhando uma bolsa de 2k-3k (se conseguir uns plantões nos finais de semana pode chegar a 6k) morando numa metrópole onde o custo de vida é muito alto e longe da família.
Em minha opinião, o conceito de OFERTA/PROCURA citada pelo @Mr. Rover vale para todas as profissões inclusive essa que ainda está no topo. Eu, por exemplo, estou decidindo qual área eu mais me identifico e me especializar cada vez mais nela, mesmo que eu tenha que passar mais 4 anos, depois de 6 anos de curso, vivendo apertado. Quero chegar nos 30 anos (muitos dizem que a vida do Homem começa aí, não consegui absorver isso ainda) financeiramente tranquilo e poder pensar em constituir família com alguém que também tenha abdicado certas coisas pensando no futuro.
Enfim, pode ser que daqui a uns anos eu esteja pensando diferente, esteja com outros planos, mas quanto à minha carreira, penso que não há outro caminho.
1) Um que eu chamo de Acomodado, composto geralmente por filhinhos de papai estudantes que entraram em alguma particular de esquina, não procuram crescer e, depois de formados, atendem em clínicas de familiares/conhecidos (por influência) ou vão trabalhar no interior. A "sorte" desses profissionais é a dificuldade em entrar no curso e a abertura de novas vagas e, assim, são favorecidos pela lei da oferta/demanda. Entretanto, esses profissionais ficarão estagnados com o tempo e poderão o valor;
2) O famoso Especializado, composto por aqueles que mesmo após terminarem o curso, mantém uma rotina de estudos e vão atrás de especializações. Na verdade, não é tão fácil quanto parece, pois a oportunidade de ir trabalhar em algumas cidades do interior ganhando de 20k a 30k logo após o curso é tentador ao invés de enfrentar uma residência de 4-5 anos (como neurocirurgia, por exemplo) ganhando uma bolsa de 2k-3k (se conseguir uns plantões nos finais de semana pode chegar a 6k) morando numa metrópole onde o custo de vida é muito alto e longe da família.
Em minha opinião, o conceito de OFERTA/PROCURA citada pelo @Mr. Rover vale para todas as profissões inclusive essa que ainda está no topo. Eu, por exemplo, estou decidindo qual área eu mais me identifico e me especializar cada vez mais nela, mesmo que eu tenha que passar mais 4 anos, depois de 6 anos de curso, vivendo apertado. Quero chegar nos 30 anos (muitos dizem que a vida do Homem começa aí, não consegui absorver isso ainda) financeiramente tranquilo e poder pensar em constituir família com alguém que também tenha abdicado certas coisas pensando no futuro.
Enfim, pode ser que daqui a uns anos eu esteja pensando diferente, esteja com outros planos, mas quanto à minha carreira, penso que não há outro caminho.