07-03-2018, 02:49 PM
(07-03-2018, 10:07 AM)Ghiborim Escreveu: Solicito alguma ajuda para um problema prático. Sou casado há uns 10 anos com a mesma mulher, comunhão parcial, dois filhos da mesma mulher, um filho estuda em particular. Finanças nunca foram tema pacífico e recentemente tem sido pretexto de muito desencontro. Não sou gastador, não passamos necessidades, temos um carro básico popular, o que não invisto em casa reservo para fundo de emergência, não tenho amantes, GPS ou extravagâncias; pretendo investir também mas o saldo não permite ainda e seria outro caso DR.
Salve confrade,
Você é o provedor, mas não entendi, você trabalha recebe a grana e entrega na mão dela para que ela pague as contas, é isso? Como se o dinheiro também fosse dela?
Citação:É possível se prevenir caso futuramente a esposa alegue abandono financeiro da minha parte? Sou recém-chegado ao fórum, venho lendo e aprendendo muito, sou grato a todos. É o primeiro tópico, minha dúvida é como proceder a isso com segurança jurídica, e até mesmo se devo faze-lo, por que meu alerta de divórcio tá indo pro vermelho. É uma saída razoável? Dai vosso parecer e pancadas, se for o caso.
Seu alerta está no vermelho, porque tu é um homem com uma natureza realista e pensa de maneira futura, muito bom, para não ter decepções posteriores.
Porém, talvez ela nem esteja pensando nessa possibilidade, acho que só falta um pouco mais de pulso firme da tua parte para mostrar a ela que o dinheiro é seu.
O que acontece:
As mulher são loucas, são como crianças e precisam de alguém que demonstre domínio da situação.
Quando você recebe a sua grana e põe na mesa, pra elas é como se fosse dinheiro delas também, e na realidade não é. A grana é sua porque vc trabalhou pra conquistar, então vc é que dá a diretriz para ele.
O certo (ao meu ver, você pode discordar sem problemas) é a mulher nem saber quanto custa um pacote de arroz, a sua obrigação é não deixar faltar nada dentro de casa para que as coisas andem em harmonia, é você juntar as contas do mês, e pedir a ela uma lista para a feira mensal e ir lá, pagar e comprar o que precisa, entregar e dizer: está aí a minha parte, agora faça a sua.
Ela só deve se preocupar ou te queationar caso, o caminhão da companhia de luz chegue e corte a mesma por falta de pagamento, ou ela abrir a dispensa para preparar o almoço e está faltando o feijão na prateleira, ou ter o atendimento no hospital negado pelo plano por vc ter atrasado a parcela. Aí sim ela poderá falar alguma coisa e te cobrar com razão, pedir pra conferir se vc não está gastando com outras coisas alheias a sua responsabilidade no lar, uma responsabilidade que tu assumiu quando à tirou do mercado de trabalho. Se isso não acontecer, então não tem porque ela se meter nos seus assuntos financeiros, senha de banco? Pra que se tu já fornece tudo que ela precisa? Tá faltando o que pra ela? Pergunte o que ela precisa e na medida do possível, faça se achar que deve e se achar que não deve não faça, o dinheiro é seu.
Óbvio que a mulher precisa de uma grana pra fazer as besteiras que elas gostam como: salão, reboco pra passar na cara, inúmeros cremes pra toda parte do corpo e essas baboseiras que elas consideram de extrema importância, se ela é uma boa dona de casa e uma esposa bacana, dar uma mesada a ela para isso é o mínimo que podemos fazer, e pronto. Não tem motivos para estar com as suas finanças abertas para ela como se ela estivesse ganhando o dinheiro junto com você. A vida da dona de casa é muito tranquila, elas não precisam esquentar a cabeça com coisas importantes, elas abrem o armário da criança, vê que a fralda está acabando e manda uma mensagem: "passa no mercado que a fralda do (Júnior) so da pra hoje", e "PUFF" EM poucas horas está um pacotão de Pampers a disposição. É só com isso que elas têm que se preocupar, se for pra ficar discutindo sobre como ou onde eu devo gastar o dinheiro que eu ganhei, é melhor que ela saía pela porta e comece a trampar pra conseguir o dela.
Então para que a mulher entenda qual é o seu devido lugar nunca devemos deixar elas cogitar a possibilidade de achar que o nosso dinheiro é delas também, limite tem que ser imposto não só à nossos filhos, as mulheres também têm que saber até onde podem ir. E um limite rígido imposto a elas é, saber que quem controla o dinheiro da família é quem acorda cedo pra ganha-lo, e que a parte financeira deve ser controlada única e exclusivamente pelo homem.
Talvez sentar e INFORMAR a ela que a partir de agora você é que vai controlar as finanças e lhe dará uma quantia mensal depositada nessa conta que deve está no nome dela, e sempre guardando os recibos, caso precise comprovar algo no futuro.
Se ela aceitar bem, se não aí você se mantenha preparado e procure um advogado para te auxiliar nas questões do divórcio.
E lembre-se as pessoas só fazem conosco aquilo que permitimos que elas façam.
Forte abraço, boa sorte confrade
