21-09-2017, 06:50 PM
A Bíblia merece confiança?
De seu primeiro livro (Gênesis) ao último (Apocalipse), a Bíblia é composta de 66 livros escritos por cerca de 40 escritores de formação social, educacional e profissional bem diversificada. A escrita foi feita num período de 16 séculos; mesmo assim, o produto final é um livro harmonioso e coerente. “Considere isto: se você escolhesse dez pessoas vivendo ao mesmo tempo na História, vivendo na mesma área geográfica básica, com os mesmos recursos educacionais básicos, falando a mesma língua, e pedisse que escrevessem independentemente sobre o seu conceito pessoal de Deus, o resultado seria tudo, menos um testemunho unificado. Nada mudaria se lhes pedisse para escrever sobre o homem, a mulher ou o sofrimento humano, pois está na natureza dos seres humanos diferir em questões controversas. Todavia, os escritores bíblicos concordam não só nesses assuntos como em dezenas de outros. Eles têm completa unidade e harmonia. Só há ‘uma’ história nas Escrituras do começo ao fim, embora Deus tivesse usado autores humanos diferentes para registrá-la”, escreveram Josh McDowell e Don Stewart, no livro Razões Para os Céticos Considerarem o Cristianismo.
Além dessa harmonia interna da Bíblia, há muitos achados arqueológicos que confirmam sua veracidade. Um desses casos está no livro do profeta Daniel, capítulo 5, onde menciona que o rei de Babilônia, em 539 a.C., era Belsazar. Mas a História oficial afirmava que esse homem nem sequer existira. No entanto, W. H. F. Talbot publicou em 1861 a tradução de uma oração – escrita em caracteres cuneiformes – oferecida pelo rei Nabonidus, na qual ele pede aos deuses que abençoem seu filho Belsazar! Os críticos, então, aceitaram a existência de Belsazar, mas em sua resistência contra a Palavra de Deus, alguns deles continuaram insistindo que Belsazar jamais fora identificado como rei, fora da Bíblia. Até que, em 1924, foi traduzido e publicado o Poema de Nabonidus (Tablete nº 38.299 do Museu Britânico) por Sidney Smith. Esse documento histórico oficial atesta que Nabonidus deixou Babilônia e se dirigiu a Tema, e no trono deixou quem? Belsazar!
Uma vez mais o relato bíblico estava confirmado. Daniel vivia na corte de Babilônia e estava familiarizado com esse costume de o filho assumir o cargo do pai, quando este saía em excursões militares. Por mais que alguns tentem desmerecer a Bíblia, ela tem resistido às críticas e ajudado muitas pessoas a serem felizes. Você já leu sua Bíblia hoje?
Michelson Borges, jornalista, mestrando em Teologia pelo Unasp e autor dos livros A História da Vida e Por Que Creio
Leia também: "Cuneiform tablet with part of the Nabonidus Chronicle"
De seu primeiro livro (Gênesis) ao último (Apocalipse), a Bíblia é composta de 66 livros escritos por cerca de 40 escritores de formação social, educacional e profissional bem diversificada. A escrita foi feita num período de 16 séculos; mesmo assim, o produto final é um livro harmonioso e coerente. “Considere isto: se você escolhesse dez pessoas vivendo ao mesmo tempo na História, vivendo na mesma área geográfica básica, com os mesmos recursos educacionais básicos, falando a mesma língua, e pedisse que escrevessem independentemente sobre o seu conceito pessoal de Deus, o resultado seria tudo, menos um testemunho unificado. Nada mudaria se lhes pedisse para escrever sobre o homem, a mulher ou o sofrimento humano, pois está na natureza dos seres humanos diferir em questões controversas. Todavia, os escritores bíblicos concordam não só nesses assuntos como em dezenas de outros. Eles têm completa unidade e harmonia. Só há ‘uma’ história nas Escrituras do começo ao fim, embora Deus tivesse usado autores humanos diferentes para registrá-la”, escreveram Josh McDowell e Don Stewart, no livro Razões Para os Céticos Considerarem o Cristianismo.
Além dessa harmonia interna da Bíblia, há muitos achados arqueológicos que confirmam sua veracidade. Um desses casos está no livro do profeta Daniel, capítulo 5, onde menciona que o rei de Babilônia, em 539 a.C., era Belsazar. Mas a História oficial afirmava que esse homem nem sequer existira. No entanto, W. H. F. Talbot publicou em 1861 a tradução de uma oração – escrita em caracteres cuneiformes – oferecida pelo rei Nabonidus, na qual ele pede aos deuses que abençoem seu filho Belsazar! Os críticos, então, aceitaram a existência de Belsazar, mas em sua resistência contra a Palavra de Deus, alguns deles continuaram insistindo que Belsazar jamais fora identificado como rei, fora da Bíblia. Até que, em 1924, foi traduzido e publicado o Poema de Nabonidus (Tablete nº 38.299 do Museu Britânico) por Sidney Smith. Esse documento histórico oficial atesta que Nabonidus deixou Babilônia e se dirigiu a Tema, e no trono deixou quem? Belsazar!
Uma vez mais o relato bíblico estava confirmado. Daniel vivia na corte de Babilônia e estava familiarizado com esse costume de o filho assumir o cargo do pai, quando este saía em excursões militares. Por mais que alguns tentem desmerecer a Bíblia, ela tem resistido às críticas e ajudado muitas pessoas a serem felizes. Você já leu sua Bíblia hoje?
Michelson Borges, jornalista, mestrando em Teologia pelo Unasp e autor dos livros A História da Vida e Por Que Creio
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Cuidai, para que isso que agora julgais ser ouro puro, não se vos demonstre ser metal vil.
Conheça meu tópico: Evidências Bíblicas Arqueológicas.
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