18-01-2016, 11:02 AM
Tecnicamente, a monogamia é invenção pra se conviver em sociedade. O texto fala da mulher, mas o homem tem instinto reprodutor por natureza, sempre temos vontade e passaríamos o dia fecundando fêmeas se pudéssemos. O que ocorre é que, em nome de uma construção social, foram criadas convenções, entre elas o casamento (que, aliás, tinha viés estritamente patrimonial no início, sendo essa estória de casamento por amor uma invenção dos tempos mais modernos).
Penso que conviver com outra pessoa é muito difícil, um desafio em vários níveis; e considerando o estágio de degradação atual de nosso meio, a monogamia não é coisa que se tenha cultivado seriamente. Há, sim, casamentos que rompem calendários, durando 30, 40, 50 anos ou mais, mas são exceções fruto de um tempo em que os costumes eram outros. Um casamento celebrado hoje quase que certamente não durará 10 anos.
O que doma nossos desejos são alguns sentimentos, entre eles o amor e o medo. Vc não sai comendo a rodo porque ama sua esposa; vc não põe a jeba pra fora na rua e toca uma porque sabe que seria preso e teme isso. Quando os mesmos sentimentos são condenados à desconsideração, o resultado não pode ser outro que não uma verdadeira suruba.
Penso que conviver com outra pessoa é muito difícil, um desafio em vários níveis; e considerando o estágio de degradação atual de nosso meio, a monogamia não é coisa que se tenha cultivado seriamente. Há, sim, casamentos que rompem calendários, durando 30, 40, 50 anos ou mais, mas são exceções fruto de um tempo em que os costumes eram outros. Um casamento celebrado hoje quase que certamente não durará 10 anos.
O que doma nossos desejos são alguns sentimentos, entre eles o amor e o medo. Vc não sai comendo a rodo porque ama sua esposa; vc não põe a jeba pra fora na rua e toca uma porque sabe que seria preso e teme isso. Quando os mesmos sentimentos são condenados à desconsideração, o resultado não pode ser outro que não uma verdadeira suruba.
"Primeiro vêm os sorrisos, depois as mentiras; por último, o tiroteio" - Roland de Gilead