18-06-2024, 04:19 PM
Outra Real sobre a Gnose por Orlando Fedeli:
Em outro post ele diz:
Portanto, sigam o conselho do Fedeli: afastem-se desta seita diabólica.
Citação:A Gnose afirma que o Criador do Mundo é mau, e que seu inimigo, que aparece na Bíblia com o nome de serpente e Lúcifer, ele seria o deus bom. A Gnose afirma que o Deus que nos criou aprisionou uma partícula divina na matéria, e que, por isso, toda matéria seria má. Deste modo, ruim ter corpo, nascer e viver. Mau seria o casamento pois permitiria aprisionar novas partículas divinas na matéria corporal. Má seria a mulher, por ser o instrumento que usaria o Deus Criador para manter a divindade presa no universo.
Como você vê, um conjunto delirante de loucuras.
Portanto, afaste-se dessa falsa religião que leva à loucura e ao suicídio. Nós não somos deuses e sim criaturas que devem servir a Deus.
Em outro post ele diz:
Citação:Diametralmente oposta é a posição da Gnose. Aparentemente ela também afirma a divindade de tudo e de todos. Não o faz, porém, como o Panteísmo. Para a Gnose, a Divindade está aprisionada no universo, considerado, por isso, essencialmente perverso. O Homem seria Deus, sim, mas não o homem todo. Apenas o seu espírito seria divino. O corpo, causa da individuação, seria a fonte de todas as desgraças e males.
E não se confunda espírito com alma O espírito (pneuma, éon, atman, funkenlein) seria uma partícula divina aprisionada no túmulo do ser humano. Desse modo, tanto o corpo quanto a alma seriam maus, pois cooperaria, cada um a seu modo, para aprisionar o espírito divino.Haveria então uma contradição profunda no ser humano: seu espírito seria divino, enquanto seu corpo sua alma seriam maus. Essa contradição não se limitaria ao homem. Em todo ser haveria uma oposição intrínseca, de tal forma que o ser não seria idêntico a si mesmo, mas constituído de dois princípios iguais e contrários.Enquanto o Panteísmo é monista, a Gnose é dualista e dialética. Para esta última, o ser é o que ele não é, e não é o que ele é.Portanto, o Deus que se apresentou a Moisés como sendo “Aquele que é” teria mentido.Ele seria o Deus criador do mundo, o inimigo da divindade. Revoltado contra a Divindade boa, ele a teria encarcerado no universo material. Metafisicamente dualista, a Gnose tinha que admitir o dualismo teológico. Se concebia o mal como ser, ela tinha que admitir dois deuses: um Deus do Bem e um do Mal. A Divindade boa seria totalmente incognoscível, tanto quanto o Id na psicanálise gnóstica freudiana. O Deus que se revela na Bíblia seria o Deus maligno, correspondente ao Ego, no homem, conforme Freud. Da mesma forma como sustentou Lutero haveria dois deuses: o “Deus Absconditus” e o “Deus Revelatus”: este último seria mentiroso, cruel e mau, enquanto o outro seria bom e verdadeiro. (Cfr.H. Grisar, Martin Luther, Lethielleux, Paris, 1931, p.195).Todo sistema gnóstico distingue Divindade e DeusO Demiurgo criador aprisionara as partículas da Divindade em três cárceres: a matéria, a razão e a moral.Para a Gnose, a matéria é considerada má por ser a causa da individuação e da limitação no homem.A razão enganaria o homem, pois, por meio dela, o homem compreende o mundo, construído como inteligível pelo demiurgo. E, compreendendo o mundo, o homem pensa que ele é bom. Compreendendo o mundo, qual cômoda gaiola de ouro, o homem se considera feliz em sua prisão cósmica Portanto, a inteligência enganaria o homem. Uma intuição mística é que o libertaria dos laços da lógica e do silogismo.A moral, explicitada nos dez mandamentos, seria a lei do Demiurgo mau. Como disse Lutero, seria preciso abolir todos os mandamentos, porque a lei de Deus fora dada a “Moisés, servo do Deus do Mal” (Cfr.F. F. Brentano, Lutero, Ed. Vecchi, 1943, pp.22).Em suma, a Gnose é pessimista, enquanto o Panteísmo é otimista. Ela é dualista, ao contrário do monismo do Panteísmo. Ela é dialética e individualista. O Panteísmo leva ao totalitarismo, ao coletivismo. Se o Panteísmo é racionalista e cientificista, a Gnose é anti-racional, alógica e anti-científica.A Gnose é contra a ciência em favor da Magia. Contra a abstração racional, ela defende a intuição alógica. Contra o discurso lógico, ela se expressa por símbolos abstrusos e incoerentes. Contra a História, ela defende a lenda e o mito. Contra o real, ela propugna pelo ideal.
Portanto, sigam o conselho do Fedeli: afastem-se desta seita diabólica.