30-10-2022, 03:24 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 30-10-2022, 03:26 PM por Wild.)
Não sei se preciso trazer mais detalhes, mas minha relação com o velho é muito boa.
Houve uma época que ele era muito afastado por conta de trabalho, afinal tinha que manter a família.
Depois veio uma época que ficamos muito próximos, no final da minha adolescência, trabalhamos juntos em alguns projetos, foi sofrido o trabalho pela dificuldade do mesmo, mas aprendi inúmeras lições com ele.
Hoje a gente se vê menos por conta do meu trabalho, mas fim de semana procuro dar uma força nos afazeres do velho quando volto em casa. Pelo menos enquanto moramos aqui na mesma cidade.
Meu pai é bem esquerdista (mas não de ativista social ou comunista, que fique claro), mas ao contrário do militante médio, ele é um homem extremamente letrado, inteligente e capacitado, que sempre está disposto a ensinar de tudo.
Infelizmente sinto que o sistema de pensamento dele enrijece um pouco a percepção da realidade de algumas coisas, ele seria aquele perfeito retrato da boa esquerda intelectual que ficou míope pra realidade, perdido nas teorias, sem entender o que atinge o afegão médio no dia-a-dia. Por isso as vezes a gente discute, mas nada anormal.
Eu acho que o natural é cada um precisar do seu espaço, afinal só cabe um galo em cada terreiro, não quero deixar ele impor a opinião e regras dele o tempo todo. Ele é o homem que mais respeito nessa vida, mas assim como não vivo com meus amigos, que são bem diferentes de mim, também acho que é saudável manter certa distância dele.
Já diziam que no Brasil o pessoal é muito apegado e passa a vida toda vivendo próximo demais da família, seja proximidade física ou de influência, enquanto num States o normal é o cara ir tocar a vida, muitas vezes bem longe de casa, eu acho que tendo a concordar mais com esse segundo ponto de vista.
Amigo, traga seu relato completo para o fórum depois, em outro tópico, e vamos conversar pra tentar concertar as coisas, pode ser?
Força e honra,
Houve uma época que ele era muito afastado por conta de trabalho, afinal tinha que manter a família.
Depois veio uma época que ficamos muito próximos, no final da minha adolescência, trabalhamos juntos em alguns projetos, foi sofrido o trabalho pela dificuldade do mesmo, mas aprendi inúmeras lições com ele.
Hoje a gente se vê menos por conta do meu trabalho, mas fim de semana procuro dar uma força nos afazeres do velho quando volto em casa. Pelo menos enquanto moramos aqui na mesma cidade.
Meu pai é bem esquerdista (mas não de ativista social ou comunista, que fique claro), mas ao contrário do militante médio, ele é um homem extremamente letrado, inteligente e capacitado, que sempre está disposto a ensinar de tudo.
Infelizmente sinto que o sistema de pensamento dele enrijece um pouco a percepção da realidade de algumas coisas, ele seria aquele perfeito retrato da boa esquerda intelectual que ficou míope pra realidade, perdido nas teorias, sem entender o que atinge o afegão médio no dia-a-dia. Por isso as vezes a gente discute, mas nada anormal.
Eu acho que o natural é cada um precisar do seu espaço, afinal só cabe um galo em cada terreiro, não quero deixar ele impor a opinião e regras dele o tempo todo. Ele é o homem que mais respeito nessa vida, mas assim como não vivo com meus amigos, que são bem diferentes de mim, também acho que é saudável manter certa distância dele.
Já diziam que no Brasil o pessoal é muito apegado e passa a vida toda vivendo próximo demais da família, seja proximidade física ou de influência, enquanto num States o normal é o cara ir tocar a vida, muitas vezes bem longe de casa, eu acho que tendo a concordar mais com esse segundo ponto de vista.
(30-10-2022, 11:43 AM)RespeitadordeCasadas Escreveu: A minha relação com o pai é morna. Acordando pela manhã ou chegando em casa à noite, eu evito falar com ele. Ele é o exemplo perfeito do que eu não quero ser na vida; é o tipo de pessoa que eu não quero como amigo ou como colega, por vários comportamentos medíocres que me causa um certo asco. Trabalho para ele e isso é mais um motivo para não admira-lo como pai, e como empresário. Quase todos os dias é uma humilhação ou esculhambação diferente. As vezes eu reclamo de tudo isso, mas ao mesmo tempo eu penso que estou sendo ingrato por tal ato. Ele paga o meu cursinho (tô estudando para PF), me entrega o carro dele para vim trabalhar na filial, enquanto ele vai para a sede com outro carro dele, e por ai vai. Eu sinto que tô perdendo minha masculinidade e me tornando aos poucos, um fraco. Já ta parecendo um desabafo.
Amigo, traga seu relato completo para o fórum depois, em outro tópico, e vamos conversar pra tentar concertar as coisas, pode ser?
Força e honra,
Citação:“Fortuna Perdida? Nada se perdeu... Coragem perdida?
Muito se perdeu... Honra perdida? Tudo se perdeu...”
(Provérbio Irlandês)

