09-06-2018, 05:02 PM
Com este tópico um realista poderia aprender a aprender com qualquer coisa seja ela fonte de todo o mal/bem ou ilegal desde que não seja mentira. Não estou dizendo para fazer coisas ruins ou ilegais, mas aprender com inimigo para se proteger ou copia-lo, e se libertar do senso comum. Os dois assuntos tem um serie de passos a seguir. Então vamos lá:
Estava eu aqui pensando como seriam os ateus hoje se a URSS ainda existisse, já que ela era um estado ateu, como os ateus seriam encarados hoje? Seriam julgados com base nisso? Enquanto tentam explicar que seu ateísmo não tem haver com o que é praticado na URSS? Essa reflexão surgiu porque hoje muitas pessoas julgam com base no senso comum, e não por uma avaliação mais precisa e imparcial.
Essa questão (ateu e URSS) pode não existir mas fazem isso com tudo, definem ou ligam socialismo a Stalin; Comunismo a Mao; Capitalismo a EUA; Misoginia a Real etc, sem uma avaliação precisa. Esse é o senso comum. Mas a questão é a seguinte, essa comparação é justa? Algumas são mesmo, mas minha conclusão é a seguinte:
1° Tudo deve ser avaliado separadamente (sem estereótipos), e a partir daí formar a opinião sobre o assunto.
2° Qualquer coisa que vem depois desse julgamento deve ser avaliada e taxada como ilegitima/mentirosa ou verdadeira.
3° Tudo isso forma seu repertório argumentativo.
Senão, caímos na falacia do Ateu e a URSS (que também pode não ser uma falacia). Sempre que descobrir o porque de um coisa ser ilegitima/mentirosa ou verdadeira, isso entra no seu repertório argumentativo seja para rebater uma opinião ou acrescentar a sua.
Em todos os casos, é uma mesma ideia, objeto ou pessoa¹ com praticas² diferentes que podem levar a um fim ou significado³ diferente. Exemplos:
- O cara interpreta mal a Real¹ e se torna misógino² e se diz o verdadeiro realista³;
- Alguém diz que Bolsonaro¹ é racista e homofóbico² e vários acreditam³;
A intenção não é levar isso a questões superficiais como os exemplos acima, mas sim a questões muito (muito) complexas seguindo os 3 passos, que é julgar para formar opinião e depois avaliar para taxar e formar seu argumento. Tudo isso sem os estereótipos, achismos ou vinculo emocional. Assim você se liberta do senso comum.
Minha intenção é sempre aprender com tudo independente se a fonte veio de uma pessoa ruim ou boa, desde que seja verdadeira, sem o senso comum, para poder copiar, evitar ou reconhecer. Vou colocar alguns passos e usar Hitler como exemplo:
1° Separe o objeto em questão (Hitler) de suas questões externas (nazismo).
2° Aprenda como ele trabalhava (falas, gestos, discursos, comportamento, mapa mental, estilo de liderança etc)
3° Criei um plano para impedir que isso ocorra, ou, assimile e aplique em sua vida, ou, aprenda a reconhecer isso nos outros.
Porque se você descobrir como um hacker age então você vai saber como se proteger ao invés de achar que o antivírus te protege. E se você quer ser um bom politico, não tem problema aprender com Trump ou Lula. Tudo depende de pegar uma ideia, objeto ou pessoa¹ entender sua pratica² e dar significado³ a ela.
O que acham?
LIBERTE-SE DO SENSO COMUM
Estava eu aqui pensando como seriam os ateus hoje se a URSS ainda existisse, já que ela era um estado ateu, como os ateus seriam encarados hoje? Seriam julgados com base nisso? Enquanto tentam explicar que seu ateísmo não tem haver com o que é praticado na URSS? Essa reflexão surgiu porque hoje muitas pessoas julgam com base no senso comum, e não por uma avaliação mais precisa e imparcial.
Essa questão (ateu e URSS) pode não existir mas fazem isso com tudo, definem ou ligam socialismo a Stalin; Comunismo a Mao; Capitalismo a EUA; Misoginia a Real etc, sem uma avaliação precisa. Esse é o senso comum. Mas a questão é a seguinte, essa comparação é justa? Algumas são mesmo, mas minha conclusão é a seguinte:
1° Tudo deve ser avaliado separadamente (sem estereótipos), e a partir daí formar a opinião sobre o assunto.
2° Qualquer coisa que vem depois desse julgamento deve ser avaliada e taxada como ilegitima/mentirosa ou verdadeira.
3° Tudo isso forma seu repertório argumentativo.
Senão, caímos na falacia do Ateu e a URSS (que também pode não ser uma falacia). Sempre que descobrir o porque de um coisa ser ilegitima/mentirosa ou verdadeira, isso entra no seu repertório argumentativo seja para rebater uma opinião ou acrescentar a sua.
Em todos os casos, é uma mesma ideia, objeto ou pessoa¹ com praticas² diferentes que podem levar a um fim ou significado³ diferente. Exemplos:
- O cara interpreta mal a Real¹ e se torna misógino² e se diz o verdadeiro realista³;
- Alguém diz que Bolsonaro¹ é racista e homofóbico² e vários acreditam³;
A intenção não é levar isso a questões superficiais como os exemplos acima, mas sim a questões muito (muito) complexas seguindo os 3 passos, que é julgar para formar opinião e depois avaliar para taxar e formar seu argumento. Tudo isso sem os estereótipos, achismos ou vinculo emocional. Assim você se liberta do senso comum.
APRENDA COM INIMIGO
Minha intenção é sempre aprender com tudo independente se a fonte veio de uma pessoa ruim ou boa, desde que seja verdadeira, sem o senso comum, para poder copiar, evitar ou reconhecer. Vou colocar alguns passos e usar Hitler como exemplo:
1° Separe o objeto em questão (Hitler) de suas questões externas (nazismo).
2° Aprenda como ele trabalhava (falas, gestos, discursos, comportamento, mapa mental, estilo de liderança etc)
3° Criei um plano para impedir que isso ocorra, ou, assimile e aplique em sua vida, ou, aprenda a reconhecer isso nos outros.
Porque se você descobrir como um hacker age então você vai saber como se proteger ao invés de achar que o antivírus te protege. E se você quer ser um bom politico, não tem problema aprender com Trump ou Lula. Tudo depende de pegar uma ideia, objeto ou pessoa¹ entender sua pratica² e dar significado³ a ela.
O que acham?
"O mundo continuará, pois, a mergulhar nesse vazio, nessa barbárie, e esses sonhadores maravilhosos, jamais vão acordar dos seus sonhos."
- Esther Vilar, em O Homem Domado