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O feminismo das mulheres gostosas
Postado por The Truth na Sexta-feira, 16 de dezembro de 2011.
Um dos grandes problemas das mulheres é que elas confundem mérito com valor sexual. Inegavelmente, o homem valoriza mais a mulher sexualmente do que o contrário. A crítica contra o machismo mascara a supervalorização sexual da mulher. Esta supervalorização sempre ocorreu, mas somente agora ela estaria sendo reconhecida pela própria mulher. Quando a mulher reconheceu que era supervalorizada sexualmente, ela criou um tipo de feminismo. Esse feminismo é o feminismo da mulher gostosa. O feminismo da mulher gostosa confunde a cultura masculina da supervalorização da mulher com um clube de vantagens.
A mulher não usava o mérito sexual como força política, porque a cultura religiosa restringia as manifestações de supervalorização sexual da mulher. Por mais que os homens supervalorizassem sexualmente as mulheres, eles permaneciam discretos e reservados. A valorização da mulher era proporcional ao inventário de coisas supervalorizadas pelos homens. A mulher praticamente tinha o monopólio das coisas valorizadas pelo homem. Porém, isso tudo permanecia discreto por causa da cultura religiosa.
A sociedade consumista ampliou os objetos de consumo e isso mudou a situação das mulheres. Isso permitiu que a liberdade feminina não fosse mais vista como um problema, uma vez que a mulher deixou de monopolizar o valor. A cultura masculina passou a valorizar outras coisas: videogames, carros, computadores. Se o consumismo tirou o peso da supervalorização sexual da mulher, esse consumismo não diminuiu as exigências das mulheres, que finalmente estavam livres para barganhar com o corpo. Aparentemente houve uma aceitação maior da liberdade feminina na sociedade consumista, mas isso criou uma meritocracia feminina que não existia. As mulheres passaram a reivindicar vantagens que possuem como pressuposto, o valor sexual delas. As mulheres descobriram que eram supervalorizadas pelos homens e começaram a usar esse valor como uma espécie de meritocracia.
Se você conversar com qualquer mulher hoje em dia, você perceberá que ela quer uma vida mais fácil do que a vida dos homens. Ela acha isso normal! A mulher assimilou a sua supervalorização sexual como um mérito ético. Agora, ela acha que merece ser mais feliz do que os homens, porque ela é mais valorizada sexualmente do que os homens. Para a mulher gostosa, a gostosura dela é um mérito ético que está acima de qualquer outro mérito. A cultura feminina é uma reivindicação de felicidade de acordo com o valor sexual do ser humano. Segundo o feminismo da mulher gostosa, o ser que tem menor valor sexual deve promover a felicidade do ser que tem maior valor sexual.
O feminismo “geral” assimilou muito bem a meritocracia ética das mulheres gostosas. Por isso, as feministas vivem querendo controlar os homens sexualmente e possuem obsessão por isso. Ou seja, a manutenção do valor sexual histórico da mulher é uma das metas do feminismo. Isso é importante, porque uma mulher supervalorizada sexualmente possui prestígio para reivindicar coisas dentro do sistema. E o feminismo sempre reivindica coisas dos homens heterossexuais, pois elas sabem que o reconhecimento do mérito feminino passa pela supervalorização sexual da mulher.
Os homens supervalorizam a mulher sexualmente e essa condição é impossível de ser revertida, porque essa condição é a própria condição da heterossexualidade. O que mantém a heterossexualidade como norma cultural é a supervalorização sexual da mulher. A mulher não tem força para manter uma norma como essa, visto que ela não valoriza o homem culturalmente, nem sexualmente. O fim da heterossexualidade seria o fim do feminismo, pois o mérito ético da mulher gostosa perde força total quando a mulher deixa de ser supervalorizada sexualmente. Quando as feministas desejam o fim das normas heterossexuais, elas estão blefando, pois uma sociedade homossexual retiraria o prestígio da mulher totalmente. Na prática, as feministas querem os homens heterossexuais como escravos das causas delas, enquanto fingem que a norma heterossexual é um problema.
A cultura romântica de hoje é uma promoção do valor sexual da mulher. O feminismo quer congelar a imagem romântica da mulher e ataca tudo o que coloca a imagem romântica da mulher em perigo. Por que a mulher deveria ter privilégios no sistema, se ela não é vista mais como ser angelical e fragilizado? Ao contrário do que as pessoas pensam, a mulher só possui méritos éticos se ela for vista eternamente dentro de uma perspectiva romântica. Se a mulher perde valor dentro de uma perspectiva romântica, ela perde suas vantagens no sistema. Da mesma forma, a supervalorização sexual da mulher depende da preservação do romantismo. Se o homem não tem mais respeito pela mulher, ele deixa de supervalorizá-la, desse modo, a mulher perde alguns privilégios.
O que incomoda as feministas é a objetificação não romântica da mulher. Enquanto a mulher for objetificada como deusa e ser angelical, ela mantém o valor dela preservado. As mulheres receiam de que a destruição do romantismo acabe com o mérito ético das mulheres gostosas. Se as mulheres gostosas não forem mais vistas como seres românticos, o feminismo delas perde o sentido, porém o feminismo “geral” também fica ameaçado! A mulher gostosa só escraviza os homens psicologicamente porque ela impõe o valor sexual como um mérito ético. Se o valor sexual dela é diminuído pelo fim do romantismo, então ela perde poder. As feministas seguem a mesma lógica das mulheres gostosas e defendem os méritos das gostosas como mérito de todas as mulheres. É por isso que elas adoram “gozar” com a vagina das mulheres gostosas e bem sucedidas.
Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.