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Homem indenizará mulher que conheceu no Tinder por estelionato sentimental
#1
Réu manipulou a autora para, aproveitando-se de sua condição apaixonada, tomar seu dinheiro.
terça-feira, 9 de abril de 2019





Um homem que se aproveitou de uma mulher apaixonada, que conheceu no Tinder, para tomar seu dinheiro, foi condenado a indenizá-la por danos morais e materiais que juntos somam mais de R$ 40 mil. A decisão é do juiz de Direito Gustavo Dall'olio, da 8ª vara Cível de São Bernardo do Campo/SP.


A mulher contou na ação que conheceu o réu, com quem teve relacionamento, por meio do aplicativo. Aproveitando-se de sua fragilidade emocional, ele solicitava quantias e alegava que somente firmaria compromisso sério, perante amigos e familiares, quando conseguisse emprego.

A autora, apaixonada, passou a ajudá-lo, cedendo a pedidos de empréstimos para saldar dívidas, pagar passagens aéreas, compra de ferramentas, celulares, e até o custeio de velório da avó.

Ao apresentar contestação, o homem alegou que não pediu empréstimos e que "se é verdade que em algum momento ele pediu dinheiro a ela, deveria a autora ter negado imediatamente e ter promovido um diálogo para deixar bem claro que o propulsor do relacionamento seria o amor e não o dinheiro".

Ao analisar a demanda, o magistrado observou que houve manipulação do sentimento da autora quando disparou diversos entraves financeiros para o relacionamento. Assim, somente superadas as “dificuldades financeiras”, o relacionamento alcançaria o patamar esperado.

O juiz ainda destacou parte relevante da fraude: o “cuidado” do homem em dizer que seria melhor ela seguir sua vida, se afastar dele, em vez de ficar com alguém com tantos problemas.

“A receita me propôs pagar 4 mil até o dia 20 de junho ou dar 350 no dia 1 e mais 36 de 190 ou eu aceito algumas das formas ou posso ir preso ou CPF bloqueado. E vc quer que eu tenha cabeça de assumir Re. Pro seu bem eu acho melhor vc se afastar de mim pq eu só tenho problemas."

Em um dos pedidos de compra de passagem aérea, o réu atuou de modo mais incisivo:

"Compra essa passagem que eu vou te assumir. Pro domingo. Compra hj e vc vai vê como vou te assumir."

Para o magistrado, trata-se do chamado “estelionato sentimental”. “Abusando da boa-fé da autora, que no réu acreditou, tomou dela muito dinheiro, tudo a pretexto de situações de necessidade que não existiam. Foram criadas; engodo, puro e simples."

Como não há controvérsia sobre os valores desembolsados pela autora, eles foram acolhidos pelo juiz, que fixou indenização por danos materiais no importe de R$ 15.861,97. Ele também acolheu o pedido de reparação por dano moral, porquanto o autor “causou lesão à honra e sentimento da autora”. A indenização foi fixada em R$ 25 mil.

A banca Ayme Oliveira & Thaís Sousa Consultoria & Advocacia representou a autora na causa.

O número do processo não será divulgado em razão de segredo judicial.


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#2
[Image: censurado.gif]

Agora um salve para o  desembargador que nem o direito de trollar em  paz tem, o país precisa de uma lei que garanta a trollação...onde já se viu condenar pessoas por danos abstratos a uma suposta coletividade invisível, sensivel e ofendida,país de xarope censurador.





[Image: Danilo-Gentili.png]


[Image: censurado.gif]
Só Jesus salva, vá e não peques mais...
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#3
Acho que os dois estão errados: a mulher na sua burrice e o homem em sua chantagem. Os dois se merecem. Como dizia minha vó, um gambá sempre tá cheirando o rabo do outro.
"Escola? E o aprendizado com os próprios erros? A experiência te faz professor de si próprio".
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#4
Acho que o Juiz teve razão na sentença que aplicou, apesar da mulher ser bem burra, o cara foi um belo filho da puta. Mas a pergunta que não quer calar é: "E se fosse o contrario?". E se a mulher fosse quem tivesse chantageado o pobre homem inocente e sem capacidade de distinguir que o suposto amor da sua vida estaria lhe chantageando para tomar seu dinheiro e meter-lhe o pé no cu ao final do processo? Ora, ora, mas parece que já vimos essa historia acontecendo por ai, não é mesmo? Já perdi a conta de quantas vezes essa cena se repetiu com o homem tendo a vida financeira totalmente destruída por uma nobre e inocente mulher vitima do capitalismo opressor, e a unica coisa que eu escuto falar quando isso acontece (principalmente pela boca de mulheres) é: "Nossa, mas o cara é muito imbecil, tem mais que é se foder mesmo, onde já se viu dar todo o dinheiro para uma mulher que mal conhecia". Eu ficaria bem satisfeito se eu visse juízes por ai aplicando essa mesma sentença toda vez que uma mulher gera um grande prejuízo financeiro para um homem.
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#5
[Image: scared-face-clipart-3333.png]

“estelionato sentimental”

“Abusando da boa-fé da autora, que no réu acreditou, tomou dela muito dinheiro, tudo a pretexto de situações de necessidade que não existiam. Foram criadas; engodo, puro e simples."

Ele também acolheu o pedido de reparação por dano moral, porquanto o autor “causou lesão à honra e sentimento da autora”. A indenização foi fixada em R$ 25 mil.


Que absurdo é esse? 






- Quando uma vadia seduz o homem a noite inteira, faz ele pagar jantar, bebidas, um monte de coisas, mas no fim não dá pra ele... isso é estelionato sentimental? O juiz depois ordena que ela abra as pernas???

- Quando uma vadia se aproveita do homem no relacionamento, faz o cara bancar tudo que é possível, sustentar ela, mas então ela o chuta porque arrumou alguém melhor... isso causou lesão a honra e sentimento do mangina? O juiz faz o quê, tem indenização?

- Quando uma vadia dá o golpe da barriga, "aiii a pilula falhou..", "aii a camisinha tava ruim e rasgou", "aiii não sei o que aconteceu"... o juiz faz o quê?



Porra, eu tô chocado agora, tô começando a realmente ficar preocupado com o país. Milhões de mulheres se aproveitam de todas as formas possíveis de manginas, acabam com a vida dos caras, e o judiciário ainda fica do lado delas. Essa aí deu dinheiro pro cafa só porque quis, e ele além de pagar os presentes ainda tem que pagar indenização sentimental?!?!

A situação complicou até para os cafas...
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#6
Realmente, seria cômico se não fosse trágico... ou como um amigo diz: "É de cair o cú da bunda!".

Lí a matéria do link postado pelo autor deste tópico e fiz uma procura mais detalhada sobre a questão do estelionato sentimental, e não para meu espanto, existe uma quantidade enorme de processos (Desta prática) sendo tramitados. Também não é preciso dizer quem, na esmagadora maioria (para não generalizar) move a ação no fim destes relacionamentos (Impressionante é o posicionamento da afirmação e empoderamento das mulheres em comentários sobre a matéria).

Ou seja, no meu leigo entendimento, qualquer relacionamento; por qualquer razão ou circunstância no ato do término, coloca ambas as partes em uma possível rota processual neste sentido.

Não vou entrar no mérito da questão entre o certo e errado entre as partes na matéria deste tópico, mas culturalmente, a figura masculina vêm sofrendo com essa prática e fica por isso mesmo. Não estou dizendo que um erro justifica o outro e os homens devem fazer a mesma coisa, mas como o termo é recente dentro do âmbito jurídico (2015), não é de espantar que isso irá fazer parte de matéria acadêmica nos cursos de Ciências Jurídicas, e com o passar dos anos isso será corriqueiro dentro dos escritórios de advocacia.

Dentro de algumas matérias encontradas, o comentário de uma pessoa me chamou a atenção e sintetiza toda essa aberração jurídica.

(...)


Processar alguém por estelionato sentimental !


O máximo imaginável em mercantilismo da advocacia. A confissão explícita da incapacidade de amar e se fazer amado (a). Uma etapa mais que triste ou trágica da tragicomédia humana, levada aos píncaros do ridículo.

O caso referido, do juiz (!?) que deferiu pedido de uma ex-namorada (mulher, caso, ficante, dá no mesmo) foi reformado no tribunal. Nem se esperava outra posição. mas o preocupante. é que a moda pegue!

Então as relações afetivas vão desaguar na Justiça, abarrotando ainda mais a instância decisória estatal, em função de uma má escolha, ou de um relacionamento que não deu certo. Covardia sentimental, isso sim.

Religiosos: isto é mesmo o fim dos tempos.

Advogados: finjam ao menos que são corretos e não aceitem, muito menos induzam as pessoas a bancar os coitadinhos, ou espertos contra quem há poucos dias dividiam a cama. (Sem sequestro).

Psiquiatras e psicólogos: Procurem ganhar a vida de modo mais decente.

Possíveis clientes: tomem vergonha na cara. Resolvam sua frustração e dor de cotovelo (e possíveis apêndices craneanos pontudos) como seus pais e avós fizeram quando ocorreu com eles. Acontece com todo mundo, sabiam? Ninguém escapa. Mas só os fracos ficam se vitimizando, com pena de si mesmos.

OBS: os próximos a serem processados serão os filhos, assim que nascerem, por terem provocado dores na gestação e no parto. Quando forem imputáveis responderão, no crime e no cível, ações de suas mães, pais e parentes.

OBS 2: Fosse um advogado a postar a propaganda deslavada do artigo, certamente responderia indagação no Conselho de Ética. Médico pode ?


(...)

PQP!
"Fiat justitia, et pereat mundus..."
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#7
Consequências previsíveis para um relacionamento amoroso que começou no Tinder, essas notícias e muitas outras serão cada vez mais comuns na nossa rotina, um bando de macho comilão galudo vivendo em um loop de eterna juventude perdida e balzacas enfonderadas na busca de um pente rala de final de semana, quando essas dois perfis completamente desequilibrados se encontram o que acontece ? Eu fico imaginando os profissionais envolvidos em toda essa situação, o juiz, o advogado, técnicos e analistas judiciários, imagino toda estrutura público e impostos usados para no final das constas tutelar a vida de duas pessoas que teoricamente são adultas, já que ambas não sabem o limite saudável a se manter dentro de uma relação, falência da nossa sociedade, destruição dos valores mais basilares e o pior de tudo, o mais grave a falta de bom senso, apenas o corpo desenvolveu a cabeça se mantém em uma eterna adolescência inconsequente, não me surpreendo mais.
Assim, Davi prevaleceu contra o filisteu com uma funda e com uma pedra, e feriu o filisteu, e o matou sem que Davi tivesse uma espada na mão.
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#8
Frutos do juspositivismo.
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