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[REFLEXÃO] Você que está no fundo do poço, leia isso.
#1
Salve confrades.

Recentemente, venho refletindo muito durante esses dias e finalmente decidi criar algo pelas minhas próprias mãos. Escrita não é bem o meu forte, mas decidi tomar coragem e usar esse ambiente aqui para desenvolver essa habilidade. Peço desculpas se em algum momento meu texto fugir um pouco do tema ou ficar disperso e caso isso aconteça, não poupem esforços para apontar erros e críticas, são bem vindas. Dito isso, vamos lá.

Observando um pouco as experiências das pessoas ao meu redor, no meu convívio diário e em uma infinidade de relatos através de vários lugares da internet, me veio um questionamento: Até que ponto é possível medir o tamanho do sofrimento de alguém e no que isso muda quando passamos por situações parecidas ? Há quem consegue dizer um foda-se para isso, como há quem se abate por completo. 

Olhando como o homem é bastante preterido em todo lugar, não me assusta o fato de que há muito mais suicídios de homens do que de mulheres. E ai, eu pergunto aos senhores: qual seria a razão para isso ? Algo físico ou fisiológico, talvez ? As redes sociais ? O fato de estarmos expostos a toda uma gama de estímulos no mundo virtual que fazem o nosso cérebro absorver todo tipo de conteúdo, seja ele bom seja ele ruim ? Difícil dizer.

Há quem esteja tão acostumado a estímulos artificiais que quando vê algo normal, não vê sentido naquilo e logo desiste, acha inútil ou sem graça. Isso talvez seja fruto dos estímulos constantes das redes sociais, ou de uma vida moderna agitada e 'corrida', enfim, há mil explicações e não é o foco desse texto. Talvez para você que estiver lendo isso, se sinta como eu me senti um dia, perdido e sem rumo, em um mundo onde tudo e todos parecem felizes em um cadastro de alguma rede social, mas fora dela é triste e vazio, venho dizer que existe saída para isso. Existe uma luz no fim do túnel, mas para isso, você precisa cavar o túnel até achar a luz, a saída.

Não sou nenhum coach motivacional, longe disso, sei que não são palavras bonitas num texto ultra motivacional que vão tirar você que lê isso de uma situação ruim, de um estado de espírito ruim, enfim, do que quer que você está passando nesse momento. Mas uma coisa eu sei melhor do que ninguém: só você mesmo poderá sair disso. E essa saída precisa vir de dentro para fora, e não o contrário.

Por exemplo: um fim de relacionamento costuma ser bem doloroso, muitas vezes nós homens temos dificuldade de seguir em frente, mesmo após anos e anos de relacionamento. Aprendemos a nos munir contra as artimanhas das espertinhas e a nos solidificarmos contra o jogo psicológico que é o da convivência com o sexo oposto, nos fortalecemos e nos desenvolvemos psicologicamente. E isso é ótimo. 

Mas e quem não consegue seguir com a vida, superar a dor ? 

Quem aí já não deve ter visto aquele caso comum de homem que é traído ou abandonado e que se afunda por completo ? Alguns buscam alguma forma de tapar a dor e buscam algum estímulo temporário, ou se afundam em algum vício, outros vão por um caminho ruim e tentam causar algum mal para a infeliz e por fim, há aqueles que caem em depressão e tiram a própria vida. Certamente alguém aqui deve ter visto isso de perto, ou talvez, você esteja nessa situação acima.

Bem, eu vou listar o que eu fiz para superar o fundo do poço, o fim do mundo, enfim, chame do que quiser. Não é uma receita de bolo e tenho que dizer, é que o caminho da libertação é longo, constante e pode ser difícil, mas não desista. Não foi um fim de relacionamento, no caso foi algo bem mais grave.

 - Não busque empatia das pessoas, muitas não estão nem aí pro seu sofrimento, é capaz ainda de usarem isso contra você. Pode ter também uns e outros que possam te dar algum conselho ou até tentem te ajudar, e digo que essas realmente se importam com você ou já passaram por algo parecido. Mas no geral, o sofrimento alheio é visto como fraqueza por muitas pessoas, portanto, pode ser que você também se depare com alguém que venha a te zoar ou te humilhar, seja por maldade, seja por algum motivo qualquer, enfim. Esteja preparado para isso.

 - Roma não foi construída em um dia. Pílulas antidepressivas não te tiram a dor da depressão, apenas aliviam os sintomas. Mas a dor ainda existe, então, não coloque sua esperança naquilo. A mesma coisa é com a testosterona, inclusive eu acreditei nisso por um tempo, acreditava que se eu enchesse meu corpo de Durateston eu estaria bem comigo mesmo. Não fiquei, o ciclo passou e eu me senti ainda pior depois. O que existe é um trabalho contínuo e constante de buscar algo dentro de si mesmo para continuar. Seja a fé, seja a esperança, seja algum desejo ou sonho, enfim.

 - Só você mesmo sabe da sua dor, então, dê tempo ao tempo, viva um dia de cada vez e faça o trabalho que precisa fazer. Posso dizer que senti meu eu se transformar e as coisas mudarem quando decidi botar a cara a tapa e fazer coisas que eu não acreditava ser possível. Eu mesmo tinha medo de fazer trilhas, via aqueles casos de pessoas que se perdiam no meio do mato e isso me dava medo. Um dia eu decidi fazer e eu nunca me senti tão vivo. Sem celular, sem GPS, somente com a orientação de outras pessoas, fui com medo mesmo, mas fui. Pela primeira vez na minha vida eu pude admirar as obras de Deus e a natureza na sua forma mais pura e bruta.

 - Sei que isso é muito batido por aí, mas a importância dos exercícios físicos não é brincadeira. Mas vou colocar um ponto aqui: você não precisa se limitar a academia e os treinos com pesos. Não me leve a mal, treinar com pesos é ótimo, mas não existe somente isso. Faça aquilo que você gosta ou que nunca pensou em fazer. Artes marciais ? Boxe ? Até dançar sertanejo, pra quem gosta, é uma opção. Mas faça algo.

 - Hobbies, eu nunca tive muito tempo pra fazer algo com o tempo livre. Na realidade eu pensava em me ocupar o máximo possível para ter tempo apenas de comer e dormir, nem preciso dizer que foi um erro. Só não venha fazer do seu hobby a sua ocupação ou vice-versa. Sei que é difícil separar as coisas, mas com dedicação, é possível.

Pra finalizar, eu sei que como tudo na vida, apanhamos e caímos, mas é importante se reerguer e continuar. Pois ninguém vai fazê-lo por você, além de si mesmo.

Forte abraço.
Louvado seja o SENHOR, minha rocha; ele treina minhas mãos para a guerra e dá a meus dedos habilidade para a batalha. Ele é meu aliado infalível e minha fortaleza, minha torre segura e meu libertador. Ele é meu escudo, em quem me refugio; faz as nações se sujeitarem a mim. Salmos 144:1-2

強さと名誉と尊厳
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#2
(26-05-2024, 03:29 PM)A6M Zero Escreveu: o fato de que há muito mais suicídios de homens do que de mulheres. E ai, eu pergunto aos senhores: qual seria a razão para isso ? Algo físico ou fisiológico, talvez ? As redes sociais ?

Me parece que o grande gatilho do suicídio é a sensação incomoda e persistente de não ser útil em coisa alguma, de perceber que todo o seu trabalho, crenças e valores não significam absolutamente merda nenhuma na ordem dos fatos da existência. Mesmo a tristeza extrema pode ser contornada, as vezes com comportamentos autodestrutivos - aliás fato esse muito comum -. Ao que me parece é muito raro uma mulher se sentir completamente inútil, por mais que ela seja efetivamente inútil.

Um mestre da literatura relatou a séculos passados que quando estava preso na Sibéria ele percebeu um fato curioso. Ele viu que o trabalho exaustivamente pesado, junto a consciência de ter cometido um crime hediondo não fazia a maioria dos presos quererem acabar com a própria vida, mesmo naqueles que estavam condenados até o fim da própria existência. Mas quando os detentos tiveram a ingrata missão de passar o dia todo cavando um buraco ao lado das ferrovias, para que no fim do dia tivessem que simplesmente enche-lo de novo com a terra recém retirada, aí sim o número de suicídios e de loucura disparou. Ele argumenta que o homem consegue contornar praticamente qualquer situação adversa na vida, menos se tiver a certeza de que é um ser completamente inútil.

Essa sensação de inutilidade, que vale aqui frisar que é diferente do tédio ou melancolia, talvez seja o grande abismo para o homem. E quando digo "inutilidade" me refiro a percepção de o que você faz não LHE agrega valor nenhum, e não necessariamente que não tenha algum valor no mercado de trabalho ou semelhante. É importante entender essa diferença. Você pode sim ganhar muito bem mas se perceber completamente vazio por dentro, e ao contrário também é verdadeiro, ter um sub-emprego e se sentir absolutamente realizado. Quanto as causas disso seria muito difícil, ou talvez impossível enumerá-las de uma forma racionalmente coerentes, afinal de contas não existem causas e efeitos ... mas isso é outra discussão. O que me parece é que essa sensação de inutilidade advém de uma incompreensão da sua própria natureza ao se absorver valores alheios com os quais não possui um alinhamento genuíno.

Vou esperar as outras contribuições para fazer maiores apontamentos.
"Compreendi o tormento cruciante do sobrevivente da guerra, a sensação de traição e covardia experimentada por aqueles que ainda se agarram à vida quando seus camaradas já dela se soltaram."  (Xeones para o rei Xerxes)

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#3
O Herácles já ponderou tudo. O indivíduo para chegar ao ponto de se suicidar tem que estar em um estado de completa ausência de esperança, sentindo que toda sua existência não tem sentido e que o mesmo não faz diferença no mundo. 
Por isso é importante ter um propósito definido na vida, e sempre buscar ser útil à sociedade. Assim, dificilmente se cai em uma depressão profunda.
A sorte favorece os audazes
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#4
(27-05-2024, 03:10 PM)Héracles Escreveu:
(26-05-2024, 03:29 PM)A6M Zero Escreveu: o fato de que há muito mais suicídios de homens do que de mulheres. E ai, eu pergunto aos senhores: qual seria a razão para isso ? Algo físico ou fisiológico, talvez ? As redes sociais ?

Me parece que o grande gatilho do suicídio é a sensação incomoda e persistente de não ser útil em coisa alguma, de perceber que todo o seu trabalho, crenças e valores não significam absolutamente merda nenhuma na ordem dos fatos da existência. Mesmo a tristeza extrema pode ser contornada, as vezes com comportamentos autodestrutivos - aliás fato esse muito comum -. Ao que me parece é muito raro uma mulher se sentir completamente inútil, por mais que ela seja efetivamente inútil.

Já passei por este problema mais ou menos em 2016.
Nunca fui um aluno estudioso, infelizmente eu passei em uma escola federal assim que terminei o ensino médio e tive uma dificuldade enorme para conseguir passar nas matérias do curso que fazia, pois sempre estudei em escolas públicas e como a maioria das pessoas nunca levei os estudos com a devida seriedade.
Sempre tive problemas de relacionamento com minha mãe, que é uma narcisista. (não a culpo, pois minha avó tratou ela e todos os irmãos de maneira terrível durante a infância)
Não mantive contato com meus "amigos" da escola assim que terminei o ensino médio e não consegui me enturmar no curso, e para piorar a situação fui boicotado por minha mãe de todas as maneiras possíveis para não estudar em casa e, ao mesmo tempo, era cobrado o tempo inteiro que deveria concluir o curso que eu não gostava.
O resultado foi que tive que ir para a escola muito mais cedo para ter a oportunidade de usar o computador e biblioteca para estudar, e sem dinheiro durante o dia inteiro passava fome e quando chegava em casa pegava toda a frustração e comia tudo que via pela frente. Ganhei 30 kgs em 1 ano.
Eu fiquei irreconhecível, estava com 105kgs e quase 40% de percentual de gordura.
Chegou um ponto em que eu sentia vergonha de sair na rua. Começaram as piadinhas e humilhações dos "colegas" e infelizmente acabei trancando o curso e me isolando em casa.
Minha situação ficou muito ruim, pois TODAS minhas parentes (primas) estavam cursando algo e todo santo dia eu tinha que escutar que fulana estava fazendo tal curso e que seria alguém na vida, enquanto eu seria um nada, não tinha utilidade, que se arrependia de ter abdicado da carreira para ter filho.
De tanto ouvir isso, acho que acabei acreditando que era verdade.
Fiquei algum tempo preso no quarto, ouvindo som de cachoeira por horas, pensei várias vezes se deveria ou não me matar, chueguei até a deixar uma faca próximo da cama. 
Por sorte, fiquei pensando no esforço que meus pais tiveram que fazer para cuidar de mim e acabei adiando a ideia. 
Um belo dia minha querida mãe me chamou junto com meu pai disse que eu deveria "sair" de casa. Naquele momento, meu mundo caiu.
Meu pai, que sempre foi muito omisso em tudo, sempre deu ouvidos a minha mãe, não concordou e discutiu com ela dizendo que JAMAIS botaria um filho para fora de casa.
Acho que aquilo foi tudo que eu precisava escutar, me senti útil novamente.
Eu tinha um algum dinheiro guardado que era suficiente para pagar 1 ou 2 meses de academia e falei para mim mesmo que depois daquele dia, jamais deixaria alguém me tratar da forma que minha mãe me tratava e que iria mudar de vida custe de o que custar. 
E de fato acabei fazendo isso mesmo. Prometi que não faltaria o treino nem se chovesse canivetes. Lembro-me que quando cheguei na academia falei para o dono que faria tudo que fosse necessário para mudar ele levou a sério e me ajudou.
Com 9 meses eu perdi 35ks e voltei a ter minha autoestima, continuei treinando e ganhei um pouco de massa magra, em seguida voltei a fazer o curso que depois acabei concluindo.

A lição que tive com essa fase na minha vida foi que os problemas que tive foram coisas que acabei criando na minha cabeça por se comparar demais com outras pessoas, por dar ouvidos a quem não se importava comigo e isso é um erro. Cada um tem sua trajetória e seu caminho, que, é bem injusto para alguns. Mas, como dizia um professor que tive: A vida é injusta!
Isso que o @Héracles falou foi exatamente oque senti durante esse período, me sentia um lixo, um inútil, que jamais seria capaz de conseguir algo, juntando ao fato da solidão/isolamento e as humilhações que sofri da minha mãe, acabei não vendo mais sentido na vida.

Hoje em dia, já se passaram 8 anos. 
Muita coisa aconteceu, terminei a graduação, passei em concurso (não em todas as etapas, mas foi algo bom pois vi que tenho capacidade), fui trabalhar na iniciativa privada na área que estudei, passei a receber bem, pude ajudar meu pai em momentos difíceis (me orgulho muito de poder retribuir a ajuda do velho), estou estudando o quarto idioma e apesar de não estar exatamente na posição/cargo que almejo, estou estudando/treinando para melhorar a cada dia. 
Hoje eu sou feliz, vivo bem, me sinto muito grato por viver. 
Sinto vergonha de dizer que passei por esses problemas, mas vejo que foi algo necessário para me fortalecer como pessoa. Nunca mais pensei em suicídio e fico muito triste em saber que alguém está passando por isso.
Existem tantas pessoas por aí com problemas terríveis de saúde, lutando para viver só mais um dia e isso também foi uma motivação para mudar na época, pois, apesar de estar fodido financeiramente e sem perspectivas, eu tinha "saúde".
Sou muito grato por meu pai que é meu melhor amigo e a única pessoa que sei que me ama genuinamente, pois sem ele, provavelmente eu não estaria aqui digitando isso.

Por que escrevi isso aqui? 
Bom, sei que aqui neste fórum existem muitos que acabam conhecendo a (real ou red) em momentos difíceis e podem estar passando pelo mesma situação e gostaria de escrever aqui para você que está no fundo do poço e acha que não tem solução, para jamais pensar em suicídio. 
Problemas vem e vão e por mais difícil e problemático que seja o momento que você está passando, sempre há uma solução.
Só não há solução para a morte.
Faça tudo que for possível para contornar esse momento ruim e ser uma pessoa melhor a cada dia, se por acaso tiver alguém próximo peça ajuda.
Não há demérito algum nisso, todos passam por momentos ruins.

Sei que vão aparecer os trolls, machões, "guerreiros de teclado" da real com insultos falando que depressão é coisa de fresco que só precisa de trabalho braçal para resolver o problema, mas não ligo, a mensagem não é para vocês. 
Tenha em mente que oque escrevi aqui foi apenas uma fração dos problemas que tive na época.
Uso este fórum apenas para adquirir conhecimento e absorver coisas úteis, sou registrado há anos e nunca escrevo nada por aqui, e continuarei assim.
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#5
(26-05-2024, 03:29 PM)A6M Zero Escreveu:  - Sei que isso é muito batido por aí, mas a importância dos exercícios físicos não é brincadeira. Mas vou colocar um ponto aqui: você não precisa se limitar a academia e os treinos com pesos. Não me leve a mal, treinar com pesos é ótimo, mas não existe somente isso. Faça aquilo que você gosta ou que nunca pensou em fazer. Artes marciais ? Boxe ? Até dançar sertanejo, pra quem gosta, é uma opção. Mas faça algo.

 - Hobbies, eu nunca tive muito tempo pra fazer algo com o tempo livre. Na realidade eu pensava em me ocupar o máximo possível para ter tempo apenas de comer e dormir, nem preciso dizer que foi um erro. Só não venha fazer do seu hobby a sua ocupação ou vice-versa. Sei que é difícil separar as coisas, mas com dedicação, é possível.

Exercícios físicos operam verdadeiros milagres. Não foram uma ou duas vezes que estava me sentindo mal, irritado, estressado mas mesmo assim tirei o rabo do sofá e fui treinar - e isso literalmente salvou meu dia. E não é efeito placebo, treinar (ao menos treino com cargas) muda toda composição hormonal no seu cérebro, trás uma sensação de prazer. 

Você não precisa recorrer a medicação para melhorar um dia ruim, especialmente quem não enfrenta quadro clínico patológico.

Sobre os hobbies, é exatamente o que o confrade disse, ele ocupa sua mente. O ditado já dizia: mente vazia é oficina do diabo. Se ocupar ajuda muito a não entrar um rabbit role de autodestruição e pensamentos negativos.
Um homem com escolhas é um homem livre.
Responda-o
#6
(28-05-2024, 01:06 AM)Stav Escreveu: Sei que vão aparecer os trolls, machões, "guerreiros de teclado" da real com insultos falando que depressão é coisa de fresco que só precisa de trabalho braçal para resolver o problema, mas não ligo, a mensagem não é para vocês. 
Tenha em mente que oque escrevi aqui foi apenas uma fração dos problemas que tive na época.
Uso este fórum apenas para adquirir conhecimento e absorver coisas úteis, sou registrado há anos e nunca escrevo nada por aqui, e continuarei assim.

Pelo contrário, relatos como o seu é que enriquecem essa casa.

Todos caem, fraquejam, erram. A diferença é que alguns, como você, assumem a responsabilidade e tomam medidas para mudar. Isso é louvável e exemplar.

O que acontece com certa frequência é alguns chegarem aqui buscando validação. Não estão a procura da verdade, mas afagos e uma acolhida. Querem ouvir que a culpa é do mundo, das mulheres, da puta que o pariu, mas não admitem que estão colhendo as consequências dos próprios atos. Outros querem validar ideologias, escolhas que degradam e são maléficas a longo prazo, tudo em nome do prazer, do status, do raio que o parta.

É importante distinguir bem os casos. Ninguém aqui quer ouvir o choro e lamentações de marmanjo que não está disposto a mudar. Por outro lado, é reconhecido o esforço de quem não se acomodou e não aceita a situação difícil que pode estar vivendo.
Um homem com escolhas é um homem livre.
Responda-o
#7
(27-05-2024, 03:10 PM)Héracles Escreveu:
(26-05-2024, 03:29 PM)A6M Zero Escreveu: o fato de que há muito mais suicídios de homens do que de mulheres. E ai, eu pergunto aos senhores: qual seria a razão para isso ? Algo físico ou fisiológico, talvez ? As redes sociais ?

Um mestre da literatura relatou a séculos passados que quando estava preso na Sibéria ele percebeu um fato curioso. Ele viu que o trabalho exaustivamente pesado, junto a consciência de ter cometido um crime hediondo não fazia a maioria dos presos quererem acabar com a própria vida, mesmo naqueles que estavam condenados até o fim da própria existência. Mas quando os detentos tiveram a ingrata missão de passar o dia todo cavando um buraco ao lado das ferrovias, para que no fim do dia tivessem que simplesmente enche-lo de novo com a terra recém retirada, aí sim o número de suicídios e de loucura disparou. Ele argumenta que o homem consegue contornar praticamente qualquer situação adversa na vida, menos se tiver a certeza de que é um ser completamente inútil.

Muito interessante esse relato, parando para pensar, essa sensação de inutilidade me parece que faz o homem questionar a própria existência. E encontrar a resposta para isso, ao menos no meu caso, envolveu um misto de tentativa-erro com um questionamento que ainda paira constantemente sobre mim: 'é esse o caminho certo ?'.


(28-05-2024, 01:06 AM)Stav Escreveu: Minha situação ficou muito ruim, pois TODAS minhas parentes (primas) estavam cursando algo e todo santo dia eu tinha que escutar que fulana estava fazendo tal curso e que seria alguém na vida, enquanto eu seria um nada, não tinha utilidade, que se arrependia de ter abdicado da carreira para ter filho.

Primeiramente, parabéns pela sua jornada @Stav

Essa comparação entre pessoas é algo que, por mais absurdo que seja, é algo até normal na nossa sociedade. Direta, como foi seu caso ou indiretamente, via redes sociais. Mas quando vêm de pessoas próximas é muito pior. Presenciei isso com um parente próximo, no caso eu era o objeto de comparação, diziam que eu era inteligente e que esse parente era burro por não ser bom com algumas questões da vida. Obviamente, isso gera uma sensação horrível de inutilidade e te traz um senso de vazio. Vazio esse que pode se agravar com outras questões, como a sensação de incompreensão.


(28-05-2024, 08:31 AM)Gorlami Escreveu: Exercícios físicos operam verdadeiros milagres. Não foram uma ou duas vezes que estava me sentindo mal, irritado, estressado mas mesmo assim tirei o rabo do sofá e fui treinar - e isso literalmente salvou meu dia. E não é efeito placebo, treinar (ao menos treino com cargas) muda toda composição hormonal no seu cérebro, trás uma sensação de prazer. 

Você não precisa recorrer a medicação para melhorar um dia ruim, especialmente quem não enfrenta quadro clínico patológico.

A sensação de dever cumprido após um treino é excepcional, de fato, você tem essa sensação de superar seu próprio limite. Foi pensando assim que me motivei cada vez mais a ir além nos treinos. Creio que na pior fase da minha vida, eu estava gordo e fraco e isso era desmotivador, e sem motivação eu ficava cada vez mais gordo e fraco. Ou seja, era um círculo vicioso terrível. Hoje, a virada de chave na minha vida é ser cada vez mais forte e corajoso, consequentemente, me torno cada vez mais motivado e é aliado a bons hábitos, a chama da motivação se aumenta e nos impulsiona para irmos cada vez mais além.

E de fato, medicações vêm com a proposta de serem verdadeiras pílulas mágicas. E é compreensível o porque fazem tanto sucesso, pois todos querem o ponto alto da vida, mas ninguém quer a escalada. Mas como eu falei ali, depois que vi a importância de passar pela jornada, passei a gostar disso.
Louvado seja o SENHOR, minha rocha; ele treina minhas mãos para a guerra e dá a meus dedos habilidade para a batalha. Ele é meu aliado infalível e minha fortaleza, minha torre segura e meu libertador. Ele é meu escudo, em quem me refugio; faz as nações se sujeitarem a mim. Salmos 144:1-2

強さと名誉と尊厳
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#8
Boa reflexão confrade.
Acredito que na vida temos que ter vários pilares de apoio e importância, pois se um cair, e eles eventualmente caem, você terá outros.
É interessante cultivarmos esses pilares principalmente se não temos rede de apoio confiáveis de verdade (pais, irmãos, amigos de verdade).

Exercícios físicos aliviam o stress e fazem você pensar enquanto trabalha o corpo.
Costumava fazer caminhadas de 10-15 Km quando estava com depressão, geralmente no fim do dia, sem sol. Ajudaram muito, eu saía do torpor causado pela depressão e começava pensar em outras coisas.

Outra coisa que me ajudou foram banhos de sol, tipo cadeieiro mesmo, sem camisa, cabeça descoberta, experimente vinte minutos ao dia pelo menos. Cuidado pra não fritar, moderação nisso.
Se o machado está cego e sua lâmina não foi afiada, é preciso golpear com mais força. Agir com sabedoria assegura o sucesso. - Salomão em Eclesiastes 10.10.
Muito cara legal foi parar debaixo de uma ponte por causa de uma mulher. - Bukowski.
As maiores redpills ouvimos da boca de mulheres.
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#9
(28-05-2024, 02:34 PM)Fairchild Escreveu: Boa reflexão confrade.
Acredito que na vida temos que vários pilares de apoio e importância, pois se um cair, e eles eventualmente caem, você terá outros.
É interessante cultivarmos esses pilares principalmente se não temos rede de apoio confiáveis de verdade (pais, irmãos, amigos de verdade).

Exercícios físicos aliviam o stress e fazem você pensar enquanto trabalha o corpo.
Costumava fazer caminhadas de 10-15 Km quando estava com depressão, geralmente no fim do dia, sem sol. Ajudaram muito, eu saía do torpor causado pela depressão e começava pensar em outras coisas.

Outra coisa que me ajudou foram banhos de sol, tipo cadeieiro mesmo, sem camisa, cabeça descoberta, experimente vinte minutos ao dia pelo menos. Cuidado pra não fritar, moderação nisso.

Perfeito. Já fiz isso de pegar sol de manhã porque tenho dificuldade de absorver B12 e funciona muito.

Quanto às caminhadas, são ótimas, principalmente pra quem tá sem grana pra pagar uma academia.

Um hábito que desenvolvi na época da pindaíba era fazer justamente isso que você falou. Andar uns 8 a 10 km. Hoje o hábito  persiste.

Sabadão ou domingo, em vez de ir pra rolê ou festa eu costumo ou ir andando daqui de casa  uns 5 km e voltar ou pega um ônibus pra fora da cidade e volto a pé. Moro em cidade de 100k, você cruza ela em 10km.

Existe variações como pegar a bike e sair da cidade e voltar. Se tiver zona rural fora da cidade, você cai lá dentro e o contato com a natureza é maravilhoso. Pode tentar corrida também. 

No final do percurso, você fecha o passeio com um refri, um biscoito, uma salgado ou até uma cerveja. Se tiver sem grana sai de casa já bem alimentando e vai de água.

Se você morar em lugar relativamente seguro, coloca um fone e vai ouvindo um rádio, um podcast ou um álbum. 

Depois de fazer essas coisas, eu aprendi que você não tem que gastar dinheiro pra ter lazer. A humanidade chegou até onde chegou sem essas coisas, são invenções modernas que só comem o suado dinheiro do trabalhador. Se você tem dinheiro, tudo bem, mas se é classe média pra baixo, saia fora.
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#10
Spoiler Revelar
(28-05-2024, 07:24 PM)eremita_urbano Escreveu:
(28-05-2024, 02:34 PM)Fairchild Escreveu: Boa reflexão confrade.
Acredito que na vida temos que vários pilares de apoio e importância, pois se um cair, e eles eventualmente caem, você terá outros.
É interessante cultivarmos esses pilares principalmente se não temos rede de apoio confiáveis de verdade (pais, irmãos, amigos de verdade).

Exercícios físicos aliviam o stress e fazem você pensar enquanto trabalha o corpo.
Costumava fazer caminhadas de 10-15 Km quando estava com depressão, geralmente no fim do dia, sem sol. Ajudaram muito, eu saía do torpor causado pela depressão e começava pensar em outras coisas.

Outra coisa que me ajudou foram banhos de sol, tipo cadeieiro mesmo, sem camisa, cabeça descoberta, experimente vinte minutos ao dia pelo menos. Cuidado pra não fritar, moderação nisso.

Perfeito. Já fiz isso de pegar sol de manhã porque tenho dificuldade de absorver B12 e funciona muito.

Quanto às caminhadas, são ótimas, principalmente pra quem tá sem grana pra pagar uma academia.

Um hábito que desenvolvi na época da pindaíba era fazer justamente isso que você falou. Andar uns 8 a 10 km. Hoje o hábito  persiste.

Sabadão ou domingo, em vez de ir pra rolê ou festa eu costumo ou ir andando daqui de casa  uns 5 km e voltar ou pega um ônibus pra fora da cidade e volto a pé. Moro em cidade de 100k, você cruza ela em 10km.

Existe variações como pegar a bike e sair da cidade e voltar. Se tiver zona rural fora da cidade, você cai lá dentro e o contato com a natureza é maravilhoso. Pode tentar corrida também. 

No final do percurso, você fecha o passeio com um refri, um biscoito, uma salgado ou até uma cerveja. Se tiver sem grana sai de casa já bem alimentando e vai de água.

Se você morar em lugar relativamente seguro, coloca um fone e vai ouvindo um rádio, um podcast ou um álbum. 

Depois de fazer essas coisas, eu aprendi que você não tem que gastar dinheiro pra ter lazer. A humanidade chegou até onde chegou sem essas coisas, são invenções modernas que só comem o suado dinheiro do trabalhador. Se você tem dinheiro, tudo bem, mas se é classe média pra baixo, saia fora.

Perfeita colocação. Hoje em dia as pessoas estão muito vaidosas, não sabem aproveitar as coisas simples da vida. De vez em quando eu dou umas caminhadas em uma estrada de chão que tem aqui perto de casa, é bom demais, alivia a alma.
A sorte favorece os audazes
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#11
Vou dividir um pouco do que aconteceu comido há uma década, como eu reagir e lidei com a situação (maior parte insconsciente, pois sempre teve uma mente divagante, logo não sabia o que estava acontecendo. Eu até sabia, mas apenas me baseva em emoções e pouco em razão...); mais o que eu vejo (modo empírico) das pessoas que me cercam, e por fim como eu tenho (re)agido nas situações aonde exigem mais 'inteligência emocial' da minha parte.

Contextualizando

Há (um pouco mais de) uma década me envolvi com uma mineira prima de uma garota que eu era fascinado. Essa mineira passou na rua aonde eu morava, possivelmente numa visita a sua tia (logo, prima). Adicionei ela no facebook. Papo vai e papo vem [...], fiz uma viagem até MG para conhecer ela, na sua casa.

Daqui para lá são menos de 3h de carro, já que moro na extremidade do RJ. (Mas fui de ônibus...)

[...] Chegando lá, rolou o dito beijo e tal... Contudo, notei que a gatora "de repente" mudou comigo e não parecia mais interessada (possivelmente decepcionada). [...] (Outro dia, quem sabem, conto sobre a minha 1° grande decepção amorosa). Voltei de MG já com a pulga atrás da orelha, achando que foi a última vez que a veria. Voltei triste, abatido, porque tinha projetado muita expectativa nesse caso.

Já em casa, conversando com ela pelo Whatsapp, fiz a maior CAGADA da vida: pressinonei a menina, FALEI O QUE NEM O 'COISA RUIM' DIZ e "terminamos". FUI PARA O FUNDO DO POÇO!

Fiquei extremamente abatido. Não queria sair da cama, nem tinha forças para comer. Isso durou 2 ou 3 dias. O grande detalhe aqui era que eu não estava num relacionamento profundo e íntimo com ela, logo não estamos tão conectados a ponto de não conseguir viver sem o outro. Escrevo isso, pois foi uma das "giradas" para eu finalmente conseguir girar a chave e toca a minha vida. 

A segunda "girada" foi notar que a mesma não estava preocupada (ego ou o pouco amor próprio bateu) e decidi me levantar e cuida de mim. Lembro até que fiz o cavanhaque, tomei banho e fui distrair a mente, andando de bicicleta por aí. 

O homem carente e seus vazios....

Quando o cara carente (entende carente: como algo que ele precisa, MAS não desenvolveu, ensinaram ou passaram para ele com lidar com a(o) .... ) consegue preencher isso no outro, FUDEU. Pois, é criada a tal dependência emocional (via sexo e/ou atenção)

O tópico diz sobre as pessoas não saberem lidar com situações que os colocam no fundo do poço. Às vezes, quando essas pessoas estão em situações ruim recorrem para seu porto seguro (ou válvulas de escape) para amenizar a situação. O cara carente simplesmente quando abatido, dentro de um relacionamento, exige mais da companheira, seja atenção, afeto ou sexo. Sendo até agressivo fisicamente/emocionalmente/verbalmente com a companheira para que a mesma tire o sofrer dele. 

Logo, quando rompe-se o relacionamento, o chão desse cara desmorona: "eu fiquei sem chão". Pois, a sua base, razão de viver que era adorar a sua companheira, que preenchia suas carências, não está mais na sua vida.... O cara perde as pespectivas de vida porque investiu muito nesse relacionamento: tempo, emocional, sexo, dinheiro, sonhos, segredos.... E de repente tudo isso foi embora e não volta mais....

Voltando a minha história

Eu não me envolvei tanto com ela fisicamente, mas em grande parte emocionalmente e platonicamente (projeção amorosa)... Logo, tive menos a perder.... Precisei de menos força para "girar as chaves" da minha vida.

Depois de algumas semanas do ocorrido, ainda cheguei a conversar com as amigas dessa mineira. Elas diziam que a mineira estava num misto de frustrada com ego ferido. Mas, sobretudo, que ela não queria "reatar" e que também não ligava para meu sofrimento... Nessas tentativas de contanto, dava para notar que ela estava totalmente diferente, com um comportamento mais solto/devassa, sem ligar para nada, além de me desprezar.

Eu tentei 3 vezes reatar, inclusive fiz um video humilante kkkk, mas a guria não queria saber mais de mim. Eu acredito que ela perdeu o respeito e admiração por mim (igual a: pisar e desprezar, até ser safada para me ferir).

Expressando o sentimento

Uma das coisas que me ajudou e muito a lidar com nos meses subsequente, foi expressar o que estava sentindo escrevendo. Eu fiz um arquivo de word com mais de 20 páginas, escrevendo (no meu ponto de vista) como foi desde o começo até meses depois do ocorrido. (ainda teve continuação da vez que reencontrei ela). Isso aliviou muito o que estava eu sentindo. Reduziando o ressentimento, reduziu a expectativa também, já que fiquei na esperança de vê-la no final do ano. (ela tinha dito isso antes da relação azedar). Mas, era obviou que ela não vinha e me avisaria. Ela veio 3 meses depois (fiquei sabendo porque vi no facebook).

Algum tempo depois, cheguei a reencontrar. Ela tinha feito uma 'promessa' que vinha até a minha casa, e de fato veio. Fiquei empolgado? sim. Mas foi fogo de palha... A gatora estava tranquila, reagindo de boa. Sem desprezo ou devassidão. Suspeito que seja porque ela já não estava conectada ao um fracassado. (Tem um texto aqui que diz exatamente isso).

Final da história (por hora), ela foi tocando a vida dela, e eu a minha. Graças a Deus, eu conseguir as minhas fugas, nas quais eu poderia solta o que estava pensando/sentindo. Seria muito melhor se tivesse alguém para me ouvir. Porém. confirmando o que o texto diz, as pessoas simplesmente dão muito pouca atenção para isso. E Quando tu estás há muito tempo nessa, pois não conseguiu encontrar um norte, as pessoas nos veem como "mole", "fracassado", "vira homem" etc...

Aumentando a consciência emocional

Eu não tinha noção do que estava acontecendo de maneira racional, apenas de modo emocinal e muito pouco, pois machuvaca. Logo, procurei aliviar a minha dor e entender o porquê não aconteceu como eu queria. Foi aí que comecei a procurar por material sobre relacionamento e aprofundei mais um pouco em PUA, "Jogo do texto", "Sétimo amor", "atitude de homem - do Eduardo Santorini. Enfim, encontrei a real pelo grupo "Metendo a REAL" no facebook e estou nela desde então...

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Como as pessoas (fogem) lidam com o seus respectivos sofrimentos

O que observo nas pessoas que me rodeam é que elas normalmente se afastam em momentos que ficam em sofrimento. Logo, é muito dificil detectar se estão sofrendo ou não. Às vezes, ficam quietas, não dizem nada, são monosílabacas. Às vezes, ligam o aparelho de som e deixam tocar. Mulheres cantam e não tão nem aí. (botam suas emoções para fora). E os homens, quietos. Não querendo se incomodados. E quando estão com grana (ou no fiado mesmo) saem para bebe cerveja/cachaça e voltar alterado, chegam para dormir, quando conseguem. A tal fulga da realidade. 

Outro ponto importante é não ter certa intimidade com elas, a ponto de poder "tocar na ferida" sem parecer que está atacando delas. Tanto de lá, para as pessoas reconhecerem isso em você. Quando de cá, você reconhecer que tal pessoa está sem infermidade.

Lembra que eu disse que as pessoas carente não têm algo fundamental (tem um vazio), portanto, são carentes? Aqui entram 2 observações:

1) A carência delas é a falta de habilidade/inteligência/consciência em lidar com as suas próprias emoções. Normalmente, lidam querendo tirar de si, não encarando. Aliviando com sexo, atenção ou válvulas de escape... Não desenvolveram, muito menos ensinaram para esses carentes que existei isso. Consequentemente, sente-se dependentes.

2) É o vazio gerado por essa carência e por outras negligencias dos pais, como a principal delas: SER AMADO E ACEITO.


Quando a pessoa cheia de vazios (sem pleonasmo, apenas Oxímoro), tem um "ficar sem chão", esses outros vazios meio que se somam e aumentar ainda mais a pressão na pessoa. PARECE UM DARDO DO INFERNO. A pessoa está sofrendo porque rompeu um relacionamento, mas parece que para se manter nesse estado de sofrimento, algo (o dardo) faz lembrar que ela também não teve tanto afeto dos pais (sentimento de não ser amado/aceito/rejeitado ou de abandono), ou que não é aceito pela socidade/mulheres, sem se provar primeiro... 

O sofrimento da pessoa aumenta absurdamente. Levando ela a um ciclo vicioso de se afundar ainda mais. Daí, a pessoa escala as doses para bebidas mais fortes, mais sexo ou mais bronha pesada, até mesmo drogas, e em fim, tirar a própria vida.

-x-

Como eu tenho lidado com meus low vibe?

Notei que quando vou para um lugar aonde me sinto bem, normalmente perto de natureza, sem paredes ou pessoas por perto, no qual posso sentir o ar livre (e o som dos carros... :/), a minha mente simplesmente se solta e enfim posso relaxar. Anos atrás eu correia nesse lugar, hoje só ando. Então, andar em "ar puro e contato com a natureza" funciona.

Amplificando o poder de liberação de energia emocial, eu comecei a ouvir música nesse lugar, tem sido a segunda válvula de escape mais eficaz para meus momentos de low vibe. Às vezes, ouço música nos sistema de som, no qual é outra experiência que aliviar as minhas emoções. Estou até para montar o meu próprio sistema de som HI-FI para aprimorar essa momento. Então, ouvir música para aliviar as emoções, funciona. 

MAS CUIDADO: Antigamente, quando eu era mais emocinado, eu ficava ouvindo essas músicas mais low vibe, românticas, "de sofrência". Isso abaixa muito a frequência vibracional, e a tendencia é manter nesse ciclo. Então, você insconscientemente é instigado a buscar mais disso. E para piorar: CUIDADO COM MÚSICAS QUE INSTIGAM AO "FUI DE ARRASTA". TEM UM CANTOR FALECIDO, O TAL XXXte... que fazia umas músicas com vibrações baixa e negativa. Elas refletiam o seu estado de espírito. Olha o fim e que ele tomou... TOME MUITO CUIDADO COM AS MÚSICAS, ELAS MEXEM E MUITO COM NOSSOS ESTADO DE ESPÍRITO. 


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P.S.: A título de curiosidade, eu ouvia muito (hoje muito pouco) Trance progressive, emocional, uplifting, até Psy trance. Pois, são músicas mais emotivas e que faziam a minha mente 'divagar'.


De forma semelhante, como tido no tópico Como falar com você no futuro, eu expresso as minhas emoções falando sozinho, às vezes, refletindo (metidação) e até gravando esses áudios de desabafo. Ajudou-me muito a compreeender as minhas emoções e, principalmente ter mais consciências dela e como antecipar, sabendo o que fazer quando eu ficar low vibe por conta de qualquer desafio da vida. Então, expressar as suas emoções (e meditar sobre elas), seja falando, escrevendo, pintando, malhando, correndo funciona. 

Por fim, obviamente, não poderia faltar: Ainda luto contra a pornografia. Esta ainda tem sido a "melhor/pior" válvula de espace para lidar com a vida. Então, sexo/bronha (faca de dois cumes) funciona, embora eu não recomendo. Embora aliviam, você não quer transar estando com o emocional no poço.
"...os homens se corrompem, o sistema quebra, mas DEUS CONTINUA SENDO DEUS!"  
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#12
Complementando.

A falta de pespectiva ou perda da esperança

Não sei se notaram, embora eu consegui sair do fundo do poço e retomar a vida que vivia antes, eu não necessariamente "evoluir". Digo, subi de patamar. O que é diferente de ter experiência. Com total certeza, saí mais calejado, mas ainda no mesmo nível. 

Eu fiquei num ciclo de "a vida morde, a música/br0nha assopra". E com o passar dos anos, mais decepções com a vida, desiluções amorosas (mais br0nha para aliviar), e mais revelações do porquê a minha vida não andava; fui perdendo o pouco de ímpeto que tinha na vida. O brilho sumiu. Não tinha uma pespectiva de vida bem sucedida ou "frame". Mal sabia o quer poderia ser um propósito de vida para mim. Apenas era movido por repetir as experiência que me marcaram na infância (e há um gatilho no subconsciente por de trás disso), e entender por que eu não conseguia as mesmas coisas que as pessoas comuns conseguem: trabalhar, sair, namorar e se divertir.

Mais "porradas da vida" foram tirando o meu brio por brigar na vida (justamente com o aliviar da bronha, a mesma terminava de tirar a pouca motivação), ao mesmo tempo que as cobranças por ter mais de 18 anos, e ter que contribuir em casa e indiretamente na socidade. Mais cobranças, menos apoio faziam me afundar cada vez mais no meu quarto (e na sacanagemxxx.com). 

Quanto mais lia sobre red pill, a dificuldade para arrumar emprego, sobre como o país está uma merda e não mudará. Sobre sair do país. As injustiças no âmbito jurídico. As prosmicuidade dos seres de luz, o cabra vai perdendo o pouco de esperança que tem e começa a ficar indiferente. Agora, imagine isso para um cara que não tem apoio familar. Trabalha em um subemprego, com pensão e aluguel a pagar? Quem tira ele dessa situação? O cara descobre a Real, MGTOW, R3d pill ou qualquer coisa que tira a alienação por 1 instante e ver a podridão... Não citarei as teorias das conspirações... O cara surta...

Quando é dito sobre procurar o que fazer, normalmente são coisas no qual o fim são elas mesma. Hobby é por gostar, e não para alcançar algo a mais. O que não necessariamente é ruim.

Por que digo isso?

Um hobby dificilmente lhe dará um propóstivo de vida. O cara até pode se distrair com música, musculação ou o tal mochilão pela europa. Mas a realidade é que uma hora, a motivação (e novidade) se vão. E depois? Mais novidades?! A pessoa perde o interesse... porque, ironicamente nunca chega a lugar nenhum. O cara, malha, pega geral, mas enjoada com o tempo. Ter que manter toda rotina, alimentação e restrição. Tudo pelo quê? Mais uma míuda aleatória? O cara pode ser tentado a encurtar o caminho (entenda como o suco ou negligência mesmo). O que disvirtuaria a atividade e logo tornar-se-ia em vão, vazia. Além de não ter propósito, agora também não traz o retorno desejado...

Aonde ou como descobrir/desenvolver uma pespectiva de vida?

Estou tendo dificuldades para acreditar que é possivel conquistar as coisas que sempre almejei na vida. Mesmo descobrindo que uma parte era fruto das negligências das pessoas que me rodeavam e eram responsáveis por me alimentar, cuidar, etc... Estou em luta para tirar da minha mente a dúvida, descrença e outros álibis que envenevam a minha mente e impedem-me de ter a inspiração para buscar o que almejo, mesmo sabendo de muita podridão que é o Brasil (e seus micros universos) e o mundo. 

Ainda não entreguei os pontos. Tenhos muitas coisas que desejo alcançar, tenho listas. Aliás, essa é uma excelente dica: FAÇA UMA LISTA DO QUE DESEJA ALCANÇAR. Não entrarei em muitos detalhe, mas REVISAR ESSA LISTA NOS DÁ ÂNIMO PARA CONTINUAR A LUTA. ALÍAS (2): SABER PELO QUÊ LUTA, NOS DÁ MOTIVAÇÃO DE CONTINUAR, LOGO TER UM PROPÓSITO DEFINIDO E ANOTADO É FUNDAMENTAL. 

E confesso que isso ajuda sim a tirar o cara de situações de "fundo do poço" mesmo que momentaneamente. Infelizmente, os efeitos da pornografia são mais nocivos para o emocional do que o físico. Ainda mais para quem tem histórico de negligência na infância, pouco contato materno (afeto) e dificuldades para socializar e trabalhar. É dificil ter ânimo quando essa maldição literalmente suga até a alma.


Sugestão: Como subir nas 12 camadas (assunto que pretendo trazer para aqui, especialmente por conta da camada 4 e 5) e descobrir a vocação.



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#13
(27-05-2024, 03:10 PM)Héracles Escreveu: Essa sensação de inutilidade, que vale aqui frisar que é diferente do tédio ou melancolia, talvez seja o grande abismo para o homem. E quando digo "inutilidade" me refiro a percepção de o que você faz não LHE agrega valor nenhum, e não necessariamente que não tenha algum valor no mercado de trabalho ou semelhante. É importante entender essa diferença. Você pode sim ganhar muito bem mas se perceber completamente vazio por dentro, e ao contrário também é verdadeiro, ter um sub-emprego e se sentir absolutamente realizado. Quanto as causas disso seria muito difícil, ou talvez impossível enumerá-las de uma forma racionalmente coerentes, afinal de contas não existem causas e efeitos ... mas isso é outra discussão. O que me parece é que essa sensação de inutilidade advém de uma incompreensão da sua própria natureza ao se absorver valores alheios com os quais não possui um alinhamento genuíno.  

Concordo plenamente com você. Durante essas crises pós-pmo, foi ventilado ao meus ouvidos, pensamentos do tipo "se for para fica nessa situação de iniquidade, desonra ao nosso Senhor Jesus, que peça o para levá-lo. Pois, não quero viver uma vida de hedonismo..." Felizmente, Graça do Bom DEUS, não fiz nada de absurdo. Decidi então, transfomar o que passei e vivi em algo útil para a próxima geração. Pretendo escrever um livro sobre. Umas das metas da minha vida, é o que me faz lembra (junto com outras) e não sucumbi a mim mesmo. 

O trabalho em vão é desolador para homem mesmo. Não atoa, alguns personagens de mitologias foram colocados nesses ciclos vão. Nem a escravidão é assim, pois ela é útil para aqueles que escravizam...

Infelimzente, na nossa cultura, o homem busca sentido na mulher ou na família que gostaria de formar com a dita cuja. Daí, quando acontece dele cair no fundo do poço, pois o ser de luz mostrou seu lado profano, ele fica sem chão, como já falei... muito sucumbem... ou agem de maneira passional e se condena (crimes, estigmas sociais, anatemas...). 

-x-

Acredito que o homem nasceu para servir, e tem em seu coração o desejo de servir e se sacrificar pelo bem maior, o amor de DEUS. 

Acredito que as passagens bíblica de gênesis a seguir, ajudam a entender mais o sofrimento do homem atualmente:

Citação:Gênesis 2:24 - Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.

[...]

Gênesis 3:17 - E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida.

ver. ACF

Deus saiu do coração pecaminoso e enganoso do homem, no qual o mesmo deveria servir de todo seu esforço e coração. E agora, o Inimigo pesa no homem, o apego pela mulher. Criando a necessidade de ser aceito pela mulher (que deveria representar DEUS nesse aspecto), já que as mães estão mais distântes de seus fihos. Adiciona o fato de dificultar cada vez mais o acesso ao sexo, mais a guerra contra a masculilidade, o homem está cada vez mais descontruído. Sem forças, mulher, amor materno, amigos, trabalho, o que lhe resta?

O cara vai trabalhra para alimentar esse sistema demoníaco? (vide o filme - The Live).

Meu ponto é que o homem funciona melhor quando trabalhar por alguém/algo maior que ele. Dificilmente por ele. Ele é capaz de se sacrificar e mover montanhas para atingir tal objetivo. Quando nota que foi usado, ou pior, "enxugou gelo", o cara surta e sucumbe...

Acredito que o homem encontrará o seu grande propósito de vida quando reencontrar com DEUS. No qual, num ato de amor, nos deu o seu único filho unigênito, para que todo aquele que nele crer, não preceça, mas tenha vida eterna.

Recomendo: 

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"...os homens se corrompem, o sistema quebra, mas DEUS CONTINUA SENDO DEUS!"  
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#14
(28-05-2024, 09:42 PM)Libre Escreveu: Uma das coisas que me ajudou e muito a lidar com nos meses subsequente, foi expressar o que estava sentindo escrevendo. Eu fiz um arquivo de word com mais de 20 páginas, escrevendo (no meu ponto de vista) como foi desde o começo até meses depois do ocorrido. (ainda teve continuação da vez que reencontrei ela). Isso aliviou muito o que estava eu sentindo. Reduziando o ressentimento, reduziu a expectativa também, já que fiquei na esperança de vê-la no final do ano. (ela tinha dito isso antes da relação azedar). Mas, era obviou que ela não vinha e me avisaria. Ela veio 3 meses depois (fiquei sabendo porque vi no facebook).

Escrever é um exercício que te obriga a organizar o raciocínio e pensar no assunto de forma lógica, racional, menos emocional.

É extramemente recomendável, especialmente para juvenas que não sabem como lidar com a vida ou tem dificuldade em abstrair e observar a vida friamente. "Pensar no assunto" imerso nos próprios pensamentos é perigoso. Nossa mente é complexa e o emocional sempre será mais forte que o racional (quem conhece a teoria do golden circle? Ela só funciona por provar que o emocional tem mais força que o racional para fazer um individuo agir).

Para não cair na armadilha e ACHAR que estava realmente analisando o assunto internamente, o hábito da escrita pode trazer novos pontos de vista.
Um homem com escolhas é um homem livre.
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#15
(27-05-2024, 09:53 PM)Wesley de Mileto Escreveu: O indivíduo para chegar ao ponto de se suicidar tem que estar em um estado de completa ausência de esperança, sentindo que toda sua existência não tem sentido e que o mesmo não faz diferença no mundo...


Me parece que você entendeu errado. Não disse sobre ausência de esperança nem nada semelhante, aliás, na minha opinião, ter "esperanças" de mais é justamente o que destrói muitos homens. Não há esperança, o mundo não é bonito, o sofrimento não é negociável. Viver é sofrer por mais que você tenha “esperanças” que não seja assim.

Também me parece que esse ser "útil à sociedade" é outro ponto falho e ilusório ao que muitos caem... se restringir por coisas que não lhe dizem respeito, eis uma das fórmulas para se chegar no que eu disse DE FATO que foi: SE sentir inútil de uma perspectiva imanente.

Se perceber inútil não tem nada haver com ter ou não ter esperanças ou "propósito"... é bom que se saiba essa diferença. Muitas pessoas ACHAM que fazem a diferença no mundo, esse tipo de crença é difícil de remover... e mesmo assim o sentimento de vazio pode estar presente. Tudo isso é colocar a ponto de avaliação para o lado de fora, para coisas externas e com isso, repetindo mais uma vez, não se observa as suas reais necessidades.  

Perceba que em todos os relatos postados aqui nesse tópico e mesmo no fórum (inclusive o seu próprio relato pessoal), o ponto básico de “mudança de vida” foi a partir do momento em que se passou a investir mais nas próprias necessidades, quando começou-se e buscar tapar lacunas, melhorar deficiências ... ou seja, quando passou-se e investir no “ego”. Por isso essa conversa de “morte do ego” é uma grande cilada que é extensivamente propagada na real. O que se diz de fato é morte ao apego a coisas externas, e esse apego advém de uma personalidade fraca, embrionária que não vê valor em si própria enquanto tal. Parafraseando um mestre, a melhor maneira de se fazer alguma coisa “pelo próximo” é melhorando a si mesmo! Deixando de ser dependente, deixando de ser inepto e fraco. A própria caridade é uma vontade intrinsecamente egóica... por mais que seja difícil de se aceitar isso, mas essa questão não vem ao caso agora.


(28-05-2024, 01:06 AM)Stav Escreveu: Chegou um ponto em que eu sentia vergonha de sair na rua. Começaram as piadinhas e humilhações dos "colegas" e infelizmente acabei trancando o curso e me isolando em casa.

É extensivamente provado que o homem é um ser social... essa ruptura de laços afetivos quase sempre causaram uma deficiência no vivente. Por isso outro ponto falho muito propagado por aqui é a tal mentalidade do “lobo solitário”. Evidentemente nós devemos limitar o contato com pessoas de baixo valor, mas pensar que se pode fazer tudo sozinho é um grande erro. Se você nasceu em um ambiente pouco fecundo, é sua obrigação buscar outros ambientes, conviver com outras pessoas, porque serão poucas as pessoas que terão essa noção de possuir uma vida medíocre, ou melhor dizendo, são poucas pessoas que tem noção que a vida medíocre que possuem é responsabilidade própria. 

Curiosamente, eu também passei por algo semelhante ao que você relatou. Eu sempre fui o sujeito mais ou menos “inadequado”, que rejeitava o pensamento padrão como o diabo rejeita a cruz. Isso é bom em alguns aspectos, por outros é muito ruim como, por exemplo, a dificuldade de se “destacar” na educação formal. Sempre ouvi que eu sou um sujeito inteligente, mas olhando as minhas notas na educação formal e mais os longos anos que eu passei na merda - também me sentindo um completo inútil e também pensando em me matar- eu sempre duvidei disso.

Também sofri com comparações familiares, tenho alguns parentes que são exemplo em tudo que é socialmente louvável... e esses juízos sempre desfavoráveis para mim também me frustravam em grande medida ... só que o resultado foi diferente do que talvez seja o normal. Meu desejo por “ser diferente” foi alimentado, eu não me via e não me vejo parecido com ninguém de forma alguma, essa noção de distinção não me fez mal, muito pelo contrário, era e é o meu grande motivador, o meu combustível para eu ser completamente independente hoje, inclusive e principalmente na forma de pensar e avaliar o mundo.

Comparações são inevitáveis, nós mesmos fazemos comparações com os outros, e eu estaria mentindo se dissesse que não me importo com a minha imagem na sociedade. Evidentemente eu tento fazer da minha imagem algo que seja compatível com as minhas crenças e ideias. A questão é, como eu disse antes, não ter muitas esperanças, não achar que tudo tem um motivo ou sentido. As coisas são como são uma vez mais e sempre. Essa é uma visão de mundo bastante complexa e difícil de assimilar pelo pensamento convencional, por isso mesmo não vou me alongar nisso.

(28-05-2024, 09:17 AM)A6M Zero Escreveu: é esse o caminho certo ?'.

Essas avaliações de “certo” e “errado” são muito subjetivas. Certo para quem? Para que? A grande questão é fazer aquilo que esteja alinhado com a sua natureza, o seu ser... e isso nem sempre vai ser a “coisa certa” aos olhos da grande maioria das pessoas. O objetivo é o aprimoramento de si mesmo, dar vazão a sua vontade a sua criatividade... mas isso nem sempre vai ser “vantajoso”... necessita-se de muita coragem para viver fiel a si mesmo. Só dessa forma o homem se sente útil em grande medida.

Evidentemente passamos por fazes, em alguns períodos teremos que fazer coisas que não nos dizem respeito mesmo que seja para simplesmente sobreviver... mas a individualidade final deve sempre estar a vista.

Como muitos relataram, esse processo de descobrimento começa fisicamente... a higiene espiritual começa pela higiene do corpo. O se forçar além dos limites, ter uma atitude austera e rigorosa fisicamente faz com que o seu horizonte de possibilidades se expanda. Sua vontade de melhorar puxa seu corpo, que melhora e assim que uma meta é atingida, essa vontade aumenta e assim sucessivamente até estágios mais elevados. Quem quer comandar precisa primeiro, aprender a obedecer e a forma inicial de se aprender a obedecer é fazendo com que o seu corpo cumpra objetivos que você ou alguém definiu.  

(28-05-2024, 09:42 PM)Libre Escreveu: Uma das coisas que me ajudou e muito a lidar com nos meses subsequente, foi expressar o que estava sentindo escrevendo ...

Sem querer ser repetitivo, mas sobre isso eu já falei em diversos posts aqui no fórum. Olhando em retrospectiva percebemos muitas coisas aos quais não tínhamos palavras nem entendimento no momento que aconteceram, e sem essa percepção muitas coisa passam desapercebidas e nunca são de fato colocadas na consciência. As emoções são imediatas e não possuímos palavras precisas para expressa-las quando acontecem, pois são, como eu disse, muito rápidas.

O nosso entendimento do mundo e de nós mesmos se dá por meio do vocabulário, pensamos com palavras afinal de contas. Emoções e atitudes que não são racionalizadas com palavras (pensamento) estão fadadas a sempre voltarem instintivamente (principio da repetição), inclusive e principalmente emoções que nos são nocivas. Agimos uma vez mais sem pensar, sem perceber.

Para criar essa distância, esse espaço entre sentir e agir, ou seja, o que poderíamos dizer que é o tal autocontrole precisa-se primeiro saber o que se sente e por que se sente. Eis o papel da escrita nesse caso específico. Também existe a questão fundamental que para pensar melhor, precisa-se melhorar o seu vocabulário pois como observado acima, pensamos por meio de palavras... quando mias articulado e preciso for a sua capacidade de usar as palavras melhor você irá pensar a consequentemente, agir.

(28-05-2024, 09:42 PM)Libre Escreveu: Como eu tenho lidado com meus low vibe? ...

Eu, hoje em dia, não tento mais suprimir ou mascarar esses momentos melancólicos... simplesmente vivo-os. Muito por causa do fato que eu naturalmente sou um sujeito melancólico e reflexivo, e esses momentos de tristeza são os momentos que as melhores ideias vem a tona... mas muito pelo fato de eu ter entendido que a vida em sociedade sempre vai estar mais no ponto de tristeza, contendo apenas com alguns episódios de felicidade. Quem é capaz de viver plenamente tendo a certeza disso?

Conforme escrito no texto fundamental “O mal estar da civilização”, a vida em sociedade requer para sua própria possibilidade de existência que os homens freiem seus impulsos mais fortes sublimando em coisas socialmente aceitas ou mesmo suprimindo por completo. Evidentemente isso é vantajoso para a sociedade enquanto tal. Mas isso cobra um preço, que é essa sensação perene de insatisfação, de desamparo, existindo apenas alguns momentos de felicidade.

Aceitar essa realidade é algo bastante difícil para a maioria das pessoas, essa sensação de desamparo precisa ser suprimida de alguma forma, seja por pessoas, por prazer ou ideias. Aí entra o papel fundamental da religião, o mais eficiente tamponamento da sensação de desamparo do homem.

Mas estamos na real e as realidades precisam ser ditas. Como disse um mestre, o valor de um homem se dá PELA QUANTIDADE DE REALIDADE QUE ELE CONSEGUE ASSIMILAR.
"Compreendi o tormento cruciante do sobrevivente da guerra, a sensação de traição e covardia experimentada por aqueles que ainda se agarram à vida quando seus camaradas já dela se soltaram."  (Xeones para o rei Xerxes)

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#16
Citação:Me parece que o grande gatilho do suicídio é a sensação incomoda e persistente de não ser útil em coisa alguma, de perceber que todo o seu trabalho, crenças e valores não significam absolutamente merda nenhuma na ordem dos fatos da existência. 


Quem ainda não se ligou que se morrermos hoje nada mudará no mundo? Você será rapidamente substituído no seu trabalho, pela sua esposa, e dependendo da idade, até seus filhos poderão chamar outro de pai.

Não somos nada, por isso mesmo que estou mais utilitarista do que deveria. Yaoming
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"Use o sistema contra o sistema, parasite o parasita"
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#17
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Héracles
(27-05-2024, 09:53 PM)Wesley de Mileto Escreveu: O indivíduo para chegar ao ponto de se suicidar tem que estar em um estado de completa ausência de esperança, sentindo que toda sua existência não tem sentido e que o mesmo não faz diferença no mundo...


Me parece que você entendeu errado. Não disse sobre ausência de esperança nem nada semelhante, aliás, na minha opinião, ter "esperanças" de mais é justamente o que destrói muitos homens. Não há esperança, o mundo não é bonito, o sofrimento não é negociável. Viver é sofrer por mais que você tenha “esperanças” que não seja assim.

Também me parece que esse ser "útil à sociedade" é outro ponto falho e ilusório ao que muitos caem... se restringir por coisas que não lhe dizem respeito, eis uma das fórmulas para se chegar no que eu disse DE FATO que foi: SE sentir inútil de uma perspectiva imanente.

Se perceber inútil não tem nada haver com ter ou não ter esperanças ou "propósito"... é bom que se saiba essa diferença. Muitas pessoas ACHAM que fazem a diferença no mundo, esse tipo de crença é difícil de remover... e mesmo assim o sentimento de vazio pode estar presente. Tudo isso é colocar a ponto de avaliação para o lado de fora, para coisas externas e com isso, repetindo mais uma vez, não se observa as suas reais necessidades.  

Perceba que em todos os relatos postados aqui nesse tópico e mesmo no fórum (inclusive o seu próprio relato pessoal), o ponto básico de “mudança de vida” foi a partir do momento em que se passou a investir mais nas próprias necessidades, quando começou-se e buscar tapar lacunas, melhorar deficiências ... ou seja, quando passou-se e investir no “ego”. Por isso essa conversa de “morte do ego” é uma grande cilada que é extensivamente propagada na real. O que se diz de fato é morte ao apego a coisas externas, e esse apego advém de uma personalidade fraca, embrionária que não vê valor em si própria enquanto tal. Parafraseando um mestre, a melhor maneira de se fazer alguma coisa “pelo próximo” é melhorando a si mesmo! Deixando de ser dependente, deixando de ser inepto e fraco. A própria caridade é uma vontade intrinsecamente egóica... por mais que seja difícil de se aceitar isso, mas essa questão não vem ao caso agora.


(28-05-2024, 01:06 AM)Stav Escreveu: Chegou um ponto em que eu sentia vergonha de sair na rua. Começaram as piadinhas e humilhações dos "colegas" e infelizmente acabei trancando o curso e me isolando em casa.

É extensivamente provado que o homem é um ser social... essa ruptura de laços afetivos quase sempre causaram uma deficiência no vivente. Por isso outro ponto falho muito propagado por aqui é a tal mentalidade do “lobo solitário”. Evidentemente nós devemos limitar o contato com pessoas de baixo valor, mas pensar que se pode fazer tudo sozinho é um grande erro. Se você nasceu em um ambiente pouco fecundo, é sua obrigação buscar outros ambientes, conviver com outras pessoas, porque serão poucas as pessoas que terão essa noção de possuir uma vida medíocre, ou melhor dizendo, são poucas pessoas que tem noção que a vida medíocre que possuem é responsabilidade própria. 

Curiosamente, eu também passei por algo semelhante ao que você relatou. Eu sempre fui o sujeito mais ou menos “inadequado”, que rejeitava o pensamento padrão como o diabo rejeita a cruz. Isso é bom em alguns aspectos, por outros é muito ruim como, por exemplo, a dificuldade de se “destacar” na educação formal. Sempre ouvi que eu sou um sujeito inteligente, mas olhando as minhas notas na educação formal e mais os longos anos que eu passei na merda - também me sentindo um completo inútil e também pensando em me matar- eu sempre duvidei disso.

Também sofri com comparações familiares, tenho alguns parentes que são exemplo em tudo que é socialmente louvável... e esses juízos sempre desfavoráveis para mim também me frustravam em grande medida ... só que o resultado foi diferente do que talvez seja o normal. Meu desejo por “ser diferente” foi alimentado, eu não me via e não me vejo parecido com ninguém de forma alguma, essa noção de distinção não me fez mal, muito pelo contrário, era e é o meu grande motivador, o meu combustível para eu ser completamente independente hoje, inclusive e principalmente na forma de pensar e avaliar o mundo.

Comparações são inevitáveis, nós mesmos fazemos comparações com os outros, e eu estaria mentindo se dissesse que não me importo com a minha imagem na sociedade. Evidentemente eu tento fazer da minha imagem algo que seja compatível com as minhas crenças e ideias. A questão é, como eu disse antes, não ter muitas esperanças, não achar que tudo tem um motivo ou sentido. As coisas são como são uma vez mais e sempre. Essa é uma visão de mundo bastante complexa e difícil de assimilar pelo pensamento convencional, por isso mesmo não vou me alongar nisso.

(28-05-2024, 09:17 AM)A6M Zero Escreveu: é esse o caminho certo ?'.

Essas avaliações de “certo” e “errado” são muito subjetivas. Certo para quem? Para que? A grande questão é fazer aquilo que esteja alinhado com a sua natureza, o seu ser... e isso nem sempre vai ser a “coisa certa” aos olhos da grande maioria das pessoas. O objetivo é o aprimoramento de si mesmo, dar vazão a sua vontade a sua criatividade... mas isso nem sempre vai ser “vantajoso”... necessita-se de muita coragem para viver fiel a si mesmo. Só dessa forma o homem se sente útil em grande medida.

Evidentemente passamos por fazes, em alguns períodos teremos que fazer coisas que não nos dizem respeito mesmo que seja para simplesmente sobreviver... mas a individualidade final deve sempre estar a vista.

Como muitos relataram, esse processo de descobrimento começa fisicamente... a higiene espiritual começa pela higiene do corpo. O se forçar além dos limites, ter uma atitude austera e rigorosa fisicamente faz com que o seu horizonte de possibilidades se expanda. Sua vontade de melhorar puxa seu corpo, que melhora e assim que uma meta é atingida, essa vontade aumenta e assim sucessivamente até estágios mais elevados. Quem quer comandar precisa primeiro, aprender a obedecer e a forma inicial de se aprender a obedecer é fazendo com que o seu corpo cumpra objetivos que você ou alguém definiu.  

(28-05-2024, 09:42 PM)Libre Escreveu: Uma das coisas que me ajudou e muito a lidar com nos meses subsequente, foi expressar o que estava sentindo escrevendo ...

Sem querer ser repetitivo, mas sobre isso eu já falei em diversos posts aqui no fórum. Olhando em retrospectiva percebemos muitas coisas aos quais não tínhamos palavras nem entendimento no momento que aconteceram, e sem essa percepção muitas coisa passam desapercebidas e nunca são de fato colocadas na consciência. As emoções são imediatas e não possuímos palavras precisas para expressa-las quando acontecem, pois são, como eu disse, muito rápidas.

O nosso entendimento do mundo e de nós mesmos se dá por meio do vocabulário, pensamos com palavras afinal de contas. Emoções e atitudes que não são racionalizadas com palavras (pensamento) estão fadadas a sempre voltarem instintivamente (principio da repetição), inclusive e principalmente emoções que nos são nocivas. Agimos uma vez mais sem pensar, sem perceber.

Para criar essa distância, esse espaço entre sentir e agir, ou seja, o que poderíamos dizer que é o tal autocontrole precisa-se primeiro saber o que se sente e por que se sente. Eis o papel da escrita nesse caso específico. Também existe a questão fundamental que para pensar melhor, precisa-se melhorar o seu vocabulário pois como observado acima, pensamos por meio de palavras... quando mias articulado e preciso for a sua capacidade de usar as palavras melhor você irá pensar a consequentemente, agir.

(28-05-2024, 09:42 PM)Libre Escreveu: Como eu tenho lidado com meus low vibe? ...

Eu, hoje em dia, não tento mais suprimir ou mascarar esses momentos melancólicos... simplesmente vivo-os. Muito por causa do fato que eu naturalmente sou um sujeito melancólico e reflexivo, e esses momentos de tristeza são os momentos que as melhores ideias vem a tona... mas muito pelo fato de eu ter entendido que a vida em sociedade sempre vai estar mais no ponto de tristeza, contendo apenas com alguns episódios de felicidade. Quem é capaz de viver plenamente tendo a certeza disso?

Conforme escrito no texto fundamental “O mal estar da civilização”, a vida em sociedade requer para sua própria possibilidade de existência que os homens freiem seus impulsos mais fortes sublimando em coisas socialmente aceitas ou mesmo suprimindo por completo. Evidentemente isso é vantajoso para a sociedade enquanto tal. Mas isso cobra um preço, que é essa sensação perene de insatisfação, de desamparo, existindo apenas alguns momentos de felicidade.

Aceitar essa realidade é algo bastante difícil para a maioria das pessoas, essa sensação de desamparo precisa ser suprimida de alguma forma, seja por pessoas, por prazer ou ideias. Aí entra o papel fundamental da religião, o mais eficiente tamponamento da sensação de desamparo do homem.

Mas estamos na real e as realidades precisam ser ditas. Como disse um mestre, o valor de um homem se dá PELA QUANTIDADE DE REALIDADE QUE ELE CONSEGUE ASSIMILAR.

Realmente, minhas ideias estavam equivocadas. 
O autoconhecimento é a chave para uma boa vida. Tudo começa e termina no eu. Nós vamos ter que aguentar a nós mesmos a vida inteira, então devemos sempre buscar entender nossos proprios problemas. Não é uma tarefa fácil e exige muita reflexão e silêncio. Porém, é a única forma de crescer espiritualmente.
A maior riqueza está na alma.
A sorte favorece os audazes
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#18
(29-05-2024, 11:09 AM)Héracles Escreveu:
(28-05-2024, 09:17 AM)A6M Zero Escreveu: é esse o caminho certo ?'.

Essas avaliações de “certo” e “errado” são muito subjetivas. Certo para quem? Para que? A grande questão é fazer aquilo que esteja alinhado com a sua natureza, o seu ser... e isso nem sempre vai ser a “coisa certa” aos olhos da grande maioria das pessoas. O objetivo é o aprimoramento de si mesmo, dar vazão a sua vontade a sua criatividade... mas isso nem sempre vai ser “vantajoso”... necessita-se de muita coragem para viver fiel a si mesmo. Só dessa forma o homem se sente útil em grande medida.

Evidentemente passamos por fazes, em alguns períodos teremos que fazer coisas que não nos dizem respeito mesmo que seja para simplesmente sobreviver... mas a individualidade final deve sempre estar a vista.

Como muitos relataram, esse processo de descobrimento começa fisicamente... a higiene espiritual começa pela higiene do corpo. O se forçar além dos limites, ter uma atitude austera e rigorosa fisicamente faz com que o seu horizonte de possibilidades se expanda. Sua vontade de melhorar puxa seu corpo, que melhora e assim que uma meta é atingida, essa vontade aumenta e assim sucessivamente até estágios mais elevados. Quem quer comandar precisa primeiro, aprender a obedecer e a forma inicial de se aprender a obedecer é fazendo com que o seu corpo cumpra objetivos que você ou alguém definiu.  

Parando para pensar, você tem razão. Eu percebi que viver fiel a si próprio chega a ser ofensor para a sociedade moderna, que parece ter enraizado na cabeça das pessoas que "estamos todos no mesmo barco". Eu tenho buscado cada vez mais a individualidade na vida.

Eu tenho notado isso cada vez mais, a vontade de ir além faz com que eu vá mais além ainda. E se tornou um compromisso que eu assumi para a vida toda, o de melhorar constantemente, sempre me puxando um pouco mais do meu limite. E tem dado muito resultado, pois olhando para trás eu vejo como eu era e como eu me tornei, posso dizer que estou me sentindo mais realizado como pessoa.


Citação:O tópico diz sobre as pessoas não saberem lidar com situações que os colocam no fundo do poço. Às vezes, quando essas pessoas estão em situações ruim recorrem para seu porto seguro (ou válvulas de escape) para amenizar a situação.

Isso é algo que chega a ser instintivo, é a famosa reação de lutar ou fugir, nesse caso de correr para o porto seguro, válvula de escape, enfim, é a resposta de fuga que o indivíduo encontra numa situação de conflito, nesse caso em específico, o conflito seria com o próprio psicológico. Quem geralmente reage com luta vai enfrentar esses sentimentos, mesmo que eles sejam dolorosos, podendo sucumbir ou aprender algo com isso. E foi exatamente o que eu fiz à 8 anos atrás.
Louvado seja o SENHOR, minha rocha; ele treina minhas mãos para a guerra e dá a meus dedos habilidade para a batalha. Ele é meu aliado infalível e minha fortaleza, minha torre segura e meu libertador. Ele é meu escudo, em quem me refugio; faz as nações se sujeitarem a mim. Salmos 144:1-2

強さと名誉と尊厳
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#19
(28-05-2024, 09:42 PM)Libre Escreveu: Uma das coisas que me ajudou e muito a lidar com nos meses subsequente, foi expressar o que estava sentindo escrevendo ...

Só para ressaltar, quando disse "escrevendo", é de fato e literalmente o exercício da escrita. Tenho alguns cardenos escritos, esses de 48, 96 folhas, com desabafos. Fora, os manuscritos em folhas soltas e que já joguei fora... 

Quando foram feitos assim, realmente me sentir aliviado. E até consigo lembrar, se folhear, um pouco do momento. Digitar no computador é super prático, TODAVIA parece que é um alívio que a gente esquece facilmente, não é EMOCIONALMENTE tão "detox" assim. (Talvez, a luz azul tenha a ver com a inibição de memórias/hormônios).

Então, recomendo o exercício da escrita , e não da digitação... (embora digitar no fórum também funciona, contudo em baixa escala).





Quem sabe você descobre um dom literário...
"...os homens se corrompem, o sistema quebra, mas DEUS CONTINUA SENDO DEUS!"  
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#20
(29-05-2024, 11:09 AM)Héracles Escreveu: Eu, hoje em dia, não tento mais suprimir ou mascarar esses momentos melancólicos... simplesmente vivo-os. Muito por causa do fato que eu naturalmente sou um sujeito melancólico e reflexivo, e esses momentos de tristeza são os momentos que as melhores ideias vem a tona...

Foi a melhor coisa que fiz: Não me negar as minhas próprias emoções, suprimindo elas com medo de "incomodar" os outros da casa. Ainda tem resquício desse comportamento de nice guy. Sobretudo, foi uma verdadeira Catarse. E sendo uplifting pelas músicas que ouvia, concordo 1000% que muitos insight vieram nesses momentos... "Vibração dos pensamentos" é o que diz um certo autor.
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