Avaliação do Tópico:
  • 0 Voto(s) - 0 em Média
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  • 5
Old school - Diálogo platônico Feminismus
#1
Old school - Diálogo platônico Feminismus
Postado por The Truth no Sábado, 8 de janeiro de 2012.

[Image: 3taeUCPV_t.jpg]

Esse post não é um post novo, mas apenas uma lembrança de uma época boa. Ainda era possível discutir temas polêmicos sem a ditadura do politicamente correto. Hoje é praticamente impossível discutir qualquer assunto. Esse post é apenas um aperitivo dessa época. 


Diálogo platônico Feminismus 

Sócrates: A mulher engravida na adolescência. De quem é a culpa? 

Feminista: A culpa é do homem, que é tarado. 

Sócrates: A mulher escolhe um cafa como marido ou namorado. De quem é a culpa? 

Feminista: A culpa é do homem, já que a mulher foi enganada, ela era ingênua e acreditava em amor. 

Sócrates: E as mulheres que casam já conhecendo o passado do cafa? De quem é a culpa? 

Feminista: É do homem, que promete que vai mudar e a mulher ingênua acredita. 

Sócrates: E as mulheres que dizem amar os homens que batem e traem? Elas não são responsáveis? 

Feminista: A responsabilidade é do homem, porque elas sofrem de síndrome de Estocolmo e são incapazes de perceber a realidade como ela é. 

Sócrates: Mas se toda a mulher, enquanto vítima, sofre de síndrome de Estocolmo, então não existe mulheres irresponsável? 

Feminista: Sim. As mulheres nunca fazem más escolhas, elas são sempre vítimas dos homens ou dos seus transtornos psiquiátricos adquiridos.

Sócrates: Ou seja, a mulher manipula o homem ao seu favor, ou é vítima e portanto, irresponsável? 

Feminista: Não. A mulher não manipula o homem, mas é o homem que manipula a mulher. 

Sócrates: Como o homem manipula a mulher, se é ela que escolhe os homens? 

Feminista: A mulher sofre censura da sociedade e não escolhe ninguém.

Sócrates: A mulher sofre censura quando escolhe um cafa?

Feminista: Não, ela é reprimida pelos homens e por isso é vítima desses homens. 

Sócrates: Como a mulher pode ser reprimida pelos homens se os homens não acham esses critérios de escolha corretos? 

Feminista: Eu já disse que elas são vítimas, não adianta tentar me manipular! 

Sócrates: Eu penso que os homens acham que o mais correto seria que as mulheres escolhessem homens honestos, íntegros e trabalhadores. 

Feminista: Mas elas escolhem esses homens. 

Sócrates: Mas como você explica que a maioria dos homens sensíveis, honestos sejam tão carentes? 

Feminista: A solidão não é tão ruim. Eles não sofrem como as mulheres. 

Sócrates: Como não? A maioria das mulheres não possuem dificuldades nos relacionamentos. 

Feminista: Elas possuem sim. Muitas são MADAs (mulheres que amam demais). 

Sócrates: As mulheres usam o corpo como meio de atração e isso é muito eficaz. 

Feminista: Sim, mas são poucas. 

Sócrates: Você não acha que é injusto as mulheres terem vantagens nos jogos amorosos, enquanto os homens são muito mais exigidos socialmente? 

Feminista: Não. Acho justo. Os homens devem respeitar a liberdade feminina. 

Sócrates: Então é justo as mulheres serem menos exigidas socialmente e terem muito mais opções de relacionamentos? 

Feminista: Sim, é justíssimo.

Sócrates: Por Zeus, como você pode achar justo alguém ter que se esforçar mais pra ter a mesma coisa? 

Feminista: É justo. As mulheres apenas estão sendo livres. 

Sócrates: Então me parece que você confunde o egoísmo das mulheres com justiça e liberdade. 

Feminista: Não. Elas apenas estão exercitando o direito delas. 

Sócrates: Mas você é capaz de entender que pelo menos nos relacionamentos amorosos elas possuem vantagens? 

Feminista: Não. Por que elas trabalham muito mais do que os homens? 

Sócrates: Por Zeus, vocês não trabalhavam antes e reclamavam que isso era ruim e agora reclamam porque trabalham? 

Feminista: Sim, porque nós queremos igualdade.

Sócrates: Mas você não tem vantagens nos relacionamentos, já que precisam se esforçar muito menos por um homem? 

Feminista: Não. Porque não existe homem interessante. 

Sócrates: Para mim ficou claro que as mulheres justificam ter mais privilégios sempre no amor e não acham isso injusto. Acredito que aqui existe um erro de raciocínio da parte de vocês. 

Feminista: Não. Eu entendo isso como igualdade. 

Sócrates: Mas igualdade não seria o homem ter o mesmo poder nas escolhas amorosas? 

Feminista: Sim, mas eles têm esse poder. 

Sócrates: Acabei de dizer que as mulheres não são exigidas socialmente, por isso possuem naturalmente mais poder do que os homens e se esse poder não é social, ele é um poder da própria natureza feminina. 

Feminista: Não conheço esse poder que você falou. 

Sócrates: Você está agindo de má fé quando não reconhece esse poder. Para mim essa questão já foi finalizada. Vamos para outra. Gostaria de saber, por que vocês não valorizam os homens sensíveis, honestos e íntegros? 

Feminista: Nós valorizamos, vocês estão equivocados. 

Sócrates: Esses homens que eu citei na última pergunta são os que mais sofrem com a carência e a solidão. O que você acha? 

Feminista: Eu acho justo. As mulheres sempre sofreram isso. 

Sócrates: Você acha justo os homens mais corretos sofrerem mais do que aqueles que respeitam as leis? 

Feminista: Esse negócio de lei é papo careta e religioso. Nós fomos reprimidas pelos homens e pela religião. A culpa sempre será deles. 

Sócrates: Vocês só obedecem às leis jurídicas. 

Feminista: Sim. No amor não tem lei nenhuma. As mulheres são livres. 

Sócrates: Mas isso vale para as mulheres que escolhem cafas?

Feminista: Sim. Elas são vítimas. 

Sócrates: Se as mulheres são vítimas, como elas são livres? Afinal, elas só podem escolher os cafas se forem livres, uma vez que os homens não aprovam esses tipos de critério. 

Feminista: Sim, elas são livres até mesmo quando escolhem os cafas. 

Sócrates: Então elas escolhem.

Feminista: Sim, elas escolhem. 

Sócrates: Se elas escolhem, não deveriam ser responsáveis pelas escolhas delas? 

Feminista: Elas são responsáveis. 

Sócrates: Você caiu em contradição. No começo dessa conversa você disse que as mulheres são vítimas dos cafas. 

Feminista: Elas são vítimas. 

Sócrates: Elas são vítimas das próprias escolhas? E uma vez que elas possuem mais poder naturalmente, como já foi provado, também não seriam vítimas do próprio mau uso do poder excessivo que possuem nos relacionamentos? 

Feminista: Não. Elas são vítimas e ponto final. Se escolhem os cafas, só fazem isso porque estão com a síndrome de Estocolmo. 

Sócrates: Então as mulheres nascem com essa síndrome? 

Feminista: Elas adquirem essa síndrome quando se relacionam com homens. 

Sócrates: Se a mulher usa o poder dela e obtém lucro dele, foi uma escolha responsável, mas agora, se ela faz uma escolha ruim, ela adquire automaticamente a síndrome de Estocolmo? 

Feminista: Sim. 

Sócrates: Você concorda que escolher um cafa é uma escolha ruim? 

Feminista: Sim. 

Sócrates: Então todas as mulheres que escolhem cafas são vítimas dos mesmos e fazem escolhas ruins? 

Feminista: Sim. 

Sócrates: Você acabou de dizer que a mulher não erra. A mulher é superior? 

Feminista: Não, ela é igual ao homem. 

Sócrates: Mas se ela faz escolhas ruins e não é responsável, mas sempre vítima dos homens, então ela não erra, porque não erra em sã consciência, não é isso? 

Feminista: Sim. 

Sócrates: Isto é altamente incoerente. Mais uma vez me parece que não há igualdade nos seus termos. Você colocar a mulher como um ser superior que não erra. 

Feminista: Ela erra, é humana. 

Sócrates: Quando ela escolhe um cafa, ela não erra? 

Feminista: Nesse caso não. Ela sempre acerta, menos quando escolhe um cafa.

Sócrates: Existe meia responsabilidade? 

Feminista: Não. Ou se é totalmente responsável, ou não há responsabilidade.

Sócrates: Você concorda com o que as leis jurídicas falam sobre isso? 

Feminista: Sim, respeito as leis. 

Sócrates: Estamos de acordo que as mulheres não são meio responsáveis, mas totalmente responsáveis. 

Feminista: Sim estou de acordo. 

Sócrates: Então, as mulheres podem ser responsáveis quando elas escolhem os cafas. 

Feminista: Mas elas são nesse caso, porque elas adquirem a síndrome de Estocolmo. 

Sócrates: Então elas não podem ser totalmente responsáveis perante as leis jurídicas. Já que elas escolhem os cafas por uma síndrome!. Então, como elas podem ser livres se não são totalmente responsáveis? 

Feminista: A culpa é dos homens e não delas. 

Sócrates: Ou as leis jurídicas estão erradas ou as mulheres estão erradas. 

Feminista: As leis jurídicas estão erradas. 

Sócrates: Mas você disse que respeitava as leis jurídicas. 

Feminista: Eu respeito, mas nesse caso, elas não têm valor. 

Sócrates: Para mim ficar claro que as mulheres usam mal a liberdade delas e são incapazes de assumir a responsabilidade pelas escolhas equivocadas que fazem. 

Feminista: Já insisti na tese da síndrome de Estocolmo. 

Sócrates: Se as mulheres estão tão vulneráveis a essa síndrome como você disse, elas nunca poderiam ser livres, uma vez que são irresponsáveis em muitos aspectos. 

Feminista: Você está sendo machista e misógino. 

Sócrates: Estou certo de que vocês possuem vantagens nos relacionamentos amorosos e não conseguem explicar com clareza e coerência a razão pela qual escolhem tão mal. 

Feminista: Você é um machista misógino. Está me manipulando. 

Sócrates: Se quem escolhe é a mulher, justamente porque ela possui mais poder, como o homem pode ser responsável por uma escolha que ela faz? E além disso, como eles podem ser responsáveis nessas condições, quando fica claro que a mulher escolheu de modo totalmente livre? 

Feminista: Você está me deixando confusa. Estou ficando tonta.

Sócrates: Ou a mulher escolhe mal, ou essa síndrome não existe. 

Feminista: A síndrome existe. 

Sócrates: Você acabou de provar que a mulher livre vai ser incapaz de escolher de modo seguro sem alguma tutela, porque se ela escolher mal, ela irá adquirir automaticamente a síndrome de Estocolmo. 

Feminista: As mulheres são livres seu machista! 

Sócrates: Elas são responsáveis ou não? Se são responsáveis, a síndrome de Estocolmo é uma farsa na situação nas quais elas escolhem os cafas. 

Feminista: São responsáveis, mas possuem síndrome de Estocolmo. 

Sócrates: Seu discurso está cheio de contradições. Está claro que ocorre um uso abusivo da síndrome de Estocolmo e que as mulheres não sabem usar com equilíbrio o poder que naturalmente possuem. Pra mim essa questão está finalizada. Não há igualdade entre homem e mulher no amor e as mulheres usam mal o poder sexual que possuem. 

Feminista: Você é um machista misógino. É difícil discutir com você. A síndrome de Estocolmo é verdadeira. Todas as prostitutas possuem isso. 

Sócrates: Existem mulheres que gostam de fazer programas e elas dizem que não precisam fazer. Estas também sofrem de síndrome de Estocolmo? 

Feminista: Sim. 

Sócrates: Você não entendeu, essas mulheres não precisam, não possuem dificuldades financeiras. 

Feminista: Mantenho minha afirmação. 

Sócrates: Você não explicou a razão dessas mulheres gostarem disso mesmo não precisando. 

Feminista: Não precisa. Sei que estou certa. 

Sócrates: Estou convencido de que você se apoia em interpretações abusivas de teses acadêmicas pra impor um ponto de vista totalmente contraditório. 

Feminista: Não preciso explicar. Isso é ciência. 

Sócrates: É o mal uso da ciência. É a manipulação ideológica da ciência. Você perdeu a credibilidade para mim com um discurso muito incoerente e cheio de equívocos. Amanhã vou conversar com sua amiga. Até mais. 

Feminista: Até mais.


Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.
Responda-o


Pular fórum:


Usuários visualizando este tópico: 1 Visitante(s)