Homens dominantes e machismo

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Homens dominantes e machismo

Postado por The Truth no Domingo, 31 de julho de 2011.

A questão da dominância é uma questão importante. A mulher que exige um homem dominante é machista. Não adianta ela dizer que ela é assim porque isso é uma liberdade de escolha. Ela sabe que um homem dominante e seguro é um padrão machista. Elas tentam inventar coisas para disfarçar o machismo delas. O homem dominante é necessariamente um homem violento? Não, não é. Mas o que isso altera o machismo? Se o machismo é um padrão de gênero, por que as mulheres insistem nesse padrão quando isso é lucrativo e vantajoso para elas?

O que há hoje em dia é uma atualização do machismo. Então, as mulheres querem trabalhar e estudar, mas buscam o mesmo padrão machista de relacionamento do passado. A mulher não mudou os padrões machistas dela. Ela apenas adaptou esses padrões à realidade da sociedade capitalista e consumista de hoje. A promiscuidade feminina, o trabalho da mulher e a escolaridade da mulher apenas camuflam o machismo. As mulheres hoje em dia acham que são menos machistas apenas porque trabalham, estudam e fazem sexo casual. O machismo é um padrão de gênero, um padrão que reproduz a dominância do lado masculino. A mulher pode fazer tudo o que os homens fazem, mas ela mantém as mesmas exigências machistas do passado através das exigências de dominância!

A mulher reproduz a dominância o tempo inteiro através das suas escolhas. Essa reprodução não chega a ser um problema quando o homem dominante em questão não é violento, porém isso não anula o machismo. Se a mulher reclama do machismo dos homens, ela deveria repensar em primeiro lugar o próprio machismo. O machismo de hoje pode ser menos agressivo e autoritário, mas continua sendo machismo. Mas o que é fundamental aqui é que esse machismo aparentemente mais light continua sendo machismo. A mulher quer um homem rico menos autoritário e agressivo, porém o componente machista continua, pois a exigência de riqueza é machista.

Os homens só são machistas, porque as mulheres são machistas também. Não adianta a mulher achar que ela pode escolher um homem dominante e não ser machista. O machismo feminino reproduz a busca de dominância no meio masculino. A agressividade dos homens no mercado de trabalho é um padrão de sobrevivência, padrão definido pelas mulheres. O homem que não ganha dinheiro, não tem vida amorosa e será marginalizado. Então, ou ele obtém dinheiro a qualquer custo, ou fica solteiro para sempre. Se as mulheres escolherem homens menos dominantes, o machismo acabará. O machismo de hoje é um padrão totalmente feminino. Os homens apenas fazem o que as mulheres exigem. E elas exigem dominância financeira dos homens, ou seja, elas querem homens machistas, pois reivindicam do homem, o papel da dominância financeira.

Se as mulheres começarem a valorizar os homens por critérios menos machistas, é claro que eles serão menos machistas. O que eu critico é justamente esse pensamento ilusório das mulheres de que o homem é um ser capaz de impor padrões ao ponto de abandonar a própria dominância e continuar sendo valorizado fora dos padrões dominantes. Se o homem abandonar a dominância, ele será apenas marginalizado pela sociedade, enquanto homens mais machistas continuarão sendo mais valorizados. Se o homem pobre, ou desempregado falar que é feminista, isso não melhorará nada a vida dele. Se ele procurar uma mulher com mais recursos do que ele para ter um relacionamento, ele morrerá solteiro. A verdade é que as próprias mulheres boicotam o fim do machismo, pois elas impedem a existência de outros padrões não dominantes de homem e excluem os homens não dominantes.

As mulheres criticam o machismo, mas elas são incompetentes em afirmar outros padrões. São elas que regulam o comportamento masculino nas sociedades democráticas. Os homens vivem em função dos padrões delas. O homem não possui poder para impor padrões. Se o homem pobre exigir aceitação da mulher, ele nunca terá êxito, pois ele não tem o poder para impor um padrão. O que as mulheres querem é um paradoxo. Elas querem que os homens sejam menos dominantes e ao mesmo tempo elas esperam homens dominantes como parceiros afetivos. Esse é o paradoxo, eu já expliquei. As mulheres querem igualdade, mas não aceitam os iguais. Elas querem ganhar o mesmo que os homens, mas ao mesmo tempo elas procuram os homens que possuem muito mais dinheiro do que elas!

Se o homem ganhar o mesmo ou menos do que a mulher, ela reclamará, pois ela achará que ele não tem estrutura financeira suficiente! Se há homens dominantes demais, elas reclamarão que falta igualdade. A solução para o que elas querem é o fim do machismo ou a aceitação do machismo. Mas elas querem as duas coisas ao mesmo tempo e desonestamente dizem que só querem a igualdade. As escolhas amorosas delas provam que elas querem o machismo. As mulheres que possuem mais dificuldade para arranjar marido após os 30 anos são justamente as mulheres mais ricas e com maior grau de escolaridade. Isso ocorre porque elas são machistas e não aceitam homens mais limitados do que elas.

As mulheres criaram um novo machismo. Esse novo machismo é fundamentado pelos valores da sociedade consumista. O homem que consegue oferecer à mulher, o padrão de vida consumista de hoje, é visto como homem ideal e isso segrega radicalmente o homem, pois a pobreza do homem é medida por esse critério. O pobre não é mais pobre porque passa fome, mas sim porque não pode oferecer à mulher uma vida consumista.

O machismo das mulheres apenas foi atualizado para um padrão mais exigente. As mulheres continuam machistas e apenas camuflam as exigências machistas delas com conquistas sociais. O verdadeiro machismo é exigência de dominância e esse padrão machista não mudou e talvez nunca mudará. A pegada é outra variante do machismo feminino, pois a mulher exige dominância comportamental quando exige pegada e isso prova que o machismo pode ser lucrativo para as mulheres sob a forma de fetiche também. A exigência de dominância é lucrativa e divertida para as mulheres em diversas ocasiões e por isso, elas são machistas e jamais mudarão isso.

Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.