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A Democracia Sexual
#1
A Democracia Sexual
Postado por The Truth na Segunda-Feira, 20 de junho de 2011.
[Image: E8OSbPhI_t.jpg]
Um grande empecilho para a aceitação da promiscuidade feminina é a falta de democracia sexual. Ou seja, essa democracia significa que o custo da vida sexual é igual para todas as pessoas.

Existem muitos problemas nessa questão. A desigualdade não é existe apenas entre homem e mulher, mas existe entre os homens. O que isso significa? Isso significa que alguns inevitavelmente terão mais opções de sexo do que outros. Este é o grande conflito da relação de gênero no âmbito da sexualidade. Como acabar com essa desigualdade?

A monogamia sempre foi um modelo que democratizou o sexo para todo mundo. Isso significa que não sobravam pessoas solteiras, ou sobravam poucas. Mas atualmente há um desequilíbrio sexual imenso. Algumas pessoas possuem muitas opções sexuais e outras não. Dependendo da ética da pessoa, ela é capaz de aceitar a restrição sexual.

Mas a pessoa que supervaloriza a ética do sexo não aceitará bem a restrição sexual. O que está em jogo na democracia sexual não é o salário que o homem e a mulher recebem, mas a importância dada ao sexo por cada pessoa. Um homem pode ganhar até o dobro da mulher, mas se ele possuir 10 vezes menos opções sexuais do que a mulher, esse dobro não será necessariamente uma vantagem. A ética das pessoas determina decisivamente o que é vantajoso ou não. Portanto, ganhar mais do que a mulher não é garantia de felicidade, nem garantia de vantagens existenciais.

O homem valoriza mais o sexo do que a mulher por razões hormonais. E isso não está sendo debatido, porque é questão vencida. O que está sendo debatido é que homem adota uma ética do sexo em função da sua natureza hormonal e esta ética que acaba sendo um “carma” para o homem. O homem não escolhe ser sexual. A ética do sexo é parte da condição masculina.

Se o homem naturalmente valoriza o sexo, como ele vai suportar a desigualdade sexual sem uma dose alta de conformismo? Até quando o homem é capaz de aceitar a sua exclusão sexual? O que está em jogo na sociedade de hoje não é mais um problema material, mas um problema ético. O homem não se importa de ganhar menos do que a mulher, desde que ele tenha pelo menos o mesmo nível de facilidade sexual da mulher.

As feministas geralmente exploram muito as estatísticas de emprego. O que elas não entendem é que o dinheiro não é o fim da vida do homem. Para a maioria dos homens, o sexo é o fim da vida deles. O dinheiro apenas financia a vida sexual do homem. Se o homem não precisasse de dinheiro para transar, ele não ligaria para o quanto as mulheres ganham. Isso seria um detalhe irrelevante. Se os homens ganham mais do que as mulheres, isso não significa que eles estão mais felizes e satisfeitos, pois eles possuem menos opções sexuais do que as mulheres.

O que está jogo na vida financeira do homem é o custo do sexo. O que está em jogo para a mulher são outras coisas. A ausência de dinheiro limita muito mais a vida sexual do homem do que a vida sexual da mulher. O homem sem dinheiro não tem apelo sexual, nem valor na sociedade atual. Quando analisamos o custo da vida sexual do homem e o custo da vida sexual da mulher, percebemos que ganhar mais do que a mulher 10%, ou 20% é totalmente irrelevante. As mulheres de modo geral possuem dezenas de vezes mais opções sexuais do que os homens. O pouco que o homem ganha a mais do que a mulher é banalizado pelos milhares de “por centos” a mais de vantagens que as mulheres possuem na dinâmica amorosa.

Se os homens tivessem que escolher entre ganhar mais e ter mais opções sexuais, o que eles escolheriam? É claro que eles escolheriam ter mais opções sexuais! A interpretação materialista do problema só favorece as mulheres, pois mascara o lucro sexual que as mulheres possuem na sociedade de hoje.

A análise marxista é totalmente tendenciosa quando analisa os sexos a partir de uma lógica de valor exclusivamente material. O homem tem muito menos valor sexual do que a mulher, logo as supostas vantagens materiais masculinas são totalmente perdidas nas dinâmicas amorosas. Por mais que o homem ganhe mais do que a mulher, ele nunca terá mais valor sexual do que a mulher. Agora, se a mulher ganha mais do que o homem, o homem fica impotente e perde valor. Qual é o apelo sexual que um homem sem dinheiro possui para a mulher de hoje? Não seria a conquista feminina do mercado de trabalho um método silencioso de escravização dos homens?

Agora vamos interpretar o problema de maneira extrema. Ainda que as mulheres não ganhassem nada, elas teriam mais lucro sexual do que os homens. A razão disso é simples. A mulher não precisa de dinheiro para ter valor. O valor da mulher não é condicionado pelo salário que ela ganha. A mulher desempregada continua tendo muito mais opções sexuais do que o homem empregado. A situação de vantagem sexual não foi invertida nesse exemplo “radical”. Ou seja, mesmo que o homem ganhe muito dinheiro, dificilmente ele compensará o rebaixamento sexual dele na sociedade de hoje. Na pior das hipóteses “materiais”, a mulher ainda terá “lucro sexual”.

A vantagem material do homem não garante a igualdade de oportunidades sexuais. Isso significa que o alarde das feministas sobre a porcentagem do dinheiro que os homens ganham a mais nos mesmos empregos que as mulheres é exagerada. Essas vantagens são totalmente inúteis no dia a dia. Do ponto de vista da ética do sexo, a vida do homem está cada vez mais difícil. A mulher ganha cada vez mais e o homem perde cada vez mais valor e consecutivamente, ele perde opções sexuais na sociedade atual.

A desigualdade sexual do ponto de vista da ética do sexo favorece muito mais as mulheres na sociedade brasileira. Nesse sentido, são os homens que são rebaixados pelo sistema, pois o custo de vida dos homens é muito mais alto do que o custo da vida das mulheres. O homem gasta muito mais dinheiro do que a mulher e acaba tendo sempre menos opções sexuais do que ela. A sociedade naturalizou essa desigualdade como uma condição humana. As mulheres são naturalmente mais atraentes, logo é “normal” que elas sejam mais assediadas e valorizadas. Esse tipo de explicação tem como objetivo consolidar o rebaixamento do homem.

Por que o homem brasileiro odeia a promiscuidade feminina? Não é inveja, mas um sentimento profundo de injustiça. O brasileiro sabe que paga muito mais para ter menos opções sexuais do que a mulher. A mulher não gasta dinheiro para fazer sexo e ter relacionamentos. Os homens gastam milhares de reais com sexo e relacionamentos. E isto tudo encarece a vida do homem de modo demasiado. Será que as feministas incluem o custo do sexo nas pesquisas delas de relação de gênero? Será que elas suportariam pagar o que os homens pagam por um relacionamento?

No dia em que a vida sexual do homem for tão fácil e barata quanto a vida sexual da mulher, certamente a crítica contra a promiscuidade feminina acabará. A promiscuidade da brasileira rebaixa radicalmente o valor do brasileiro. O homem brasileiro precisa de milhares de reais para ter o mesmo número de opções sexuais de uma mulher comum. Quando a mulher é promíscua, ela simplesmente banaliza o esforço do homem num sistema de profunda desigualdade sexual e encarece esse esforço de maneira absurda.

Enquanto as necessidades sexuais dos homens não forem levadas a sério, a discussão de gênero continuará sendo guiada por interpretações reducionistas, como essas que supervalorização pequenas diferenças salariais. Eu gostaria que as feministas entendessem que o sexo para os homens é muito mais importante do que o salário que eles ganham. Os homens não se importam de ganhar menos dinheiro do que as mulheres desde que eles tenham pelo menos o mesmo número de opções sexuais delas.

O discurso clichê que explora as diferenças salariais entre homem e mulher serve apenas para camuflar o sexismo evidente de uma sociedade que encarece absurdamente o custo da felicidade masculina. Se o sexo é importante para o homem e se o homem paga muito mais por isso que é importante, logo, a felicidade é muito mais custosa para o homem. O que é importante na vida não é o material em si, mas sim a realização subjetiva. Logo, a negação da importância do sexo na relação de gênero, banaliza totalmente os ideais masculinos e reconhece apenas os ideais femininos. Mesmo que o sexo não seja tão importante para as mulheres, isso não significa que elas devem desdenhar da importância que o sexo possui para os homens.

Antes que eu seja acusado de uma injustiça. Não estou defendendo a ideia de que as mulheres não devem trabalhar. Apenas estou criticando e desmascarando o discurso mentiroso que conclui que as mulheres são mais infelizes ou discriminadas porque ganham menos. Além disso, os critérios desses estudos são claramente tendenciosos. Por exemplo, esses estudos dizem que a mulher com curso superior ganha menos do que o homem com curso superior. Mas por que isso acontece? Isso acontece porque as mulheres escolhem cursos mais fáceis e menos rentáveis. Para as feministas, o justo seria uma pedagoga ganhar o mesmo que um engenheiro civil, ou seria justo uma professora de história ganhar o mesmo que um programador.

Ou seja, essas diferenças de profissões não aparecem nas estatísticas de gênero. Assim, as mulheres com curso superior são “sempre” discriminadas. Elas simplesmente escolhem áreas que pagam menos e querem reclamar do sistema? O ideal seria uma socióloga ganhar 10 mil reais por mês? Poxa feministas, abram uma empresa e paguem um salário justo para as mulheres que estão nos cursos pouco rentáveis das ciências humanas!

Outra coisa que as feministas podem usar é a ideia de que as mulheres ganham menos na mesma profissão. Ganham menos, será? Por que elas não fazem uma lista das empresas que discriminam as mulheres na folha salarial? Qual empresa hoje em dia gostaria de ser lembrada como uma empresa preconceituosa? Qual é a explicação para essa estatística? Isso pode ser explicado da seguinte forma: As mulheres são menos agressivas no mercado de trabalho e se contentam com cargos que pagam menos.

Outra estatística interessante é a estatística das mulheres que trabalham no comércio. Varias mulheres com curso superior estão atendendo nas lojas. Por que elas estão lá? Elas são discriminadas? Elas estão lá simplesmente porque são tímidas e não enfrentam o mercado de trabalho com o vigor necessário. Muitas mulheres com curso superior trabalham fora da área delas porque não possuem a força necessária para sobreviver no concorrido mercado de trabalho.

Eu penso o seguinte: as mulheres estão acostumadas com as facilidades da vida sexual e amorosa e querem que o mercado de trabalho seja tão benevolente e fácil quanto os homens que as assediam. O mercado de trabalho não quer sexo, ele quer pessoas com o perfil adequado ao emprego. Na lógica amorosa, a mulher é supervalorizada e não precisa ter muitas qualidades, mas o mercado de trabalho não é um homem carente e necessitado. Logo, elas terão que sair da zona de conforto.

O feminismo quer facilitar tudo para as mulheres, pois as mulheres não querem aceitar que a vida exige esforços. Elas querem uma vida facilitada. Sim, a timidez e a passividade atrapalham a mulher no mercado de trabalho, mas muitos homens enfrentam o mesmo problema e não possuem as desculpas femininas, pois são homens.

A mulher precisa entender que a grande vantagem da sua condição é a facilidade da vida amorosa dela. Não existe discriminação contra as mulheres no mercado de trabalho hoje. Existe sim, uma sociedade de mulheres mimadas que possuem medo de enfrentar a vida e culpam os homens pelos riscos das escolhas que fazem.

Ainda que a mulher seja naturalmente mais tímida e medrosa do que o homem, esses problemas são compensados na dinâmica amorosa. As dificuldades que as mulheres possuem no mercado de trabalho são compensadas pelo fato delas serem dezenas de vezes mais valorizadas do que os homens. A mulher que ganha pouco não perde valor por causa disso. Se ela ganhar mais, ela apenas terá mais recursos para investir em lazer, mas não aumentará o valor sexual dela como o homem, quando este ganha mais dinheiro!

Do ponto de vista da ética, a vida do homem é muito desgastante do que a vida da mulher, pois além do custo da vida afetiva e sexual do homem ser muito mais alto, o homem não pode usar a sua condição para justificar suas limitações ou más escolhas. A mulher possui vantagens éticas na sociedade de hoje e ainda pode justificar de maneira ilimitada todos os seus erros e frustrações, pois o vitimismo feminino é totalmente aceito e tolerado.


Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.
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