Por que a mulher passiva não faz boas escolhas

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Por que a mulher passiva não faz boas escolhas amorosas?

(Postado por The Truth na Quarta-feira, 3 de abril de 2011)

As mulheres estão confusas e não sabem o que fazer. A questão é que o modelo que vigorava até 30, 40 anos atrás não funciona mais. Ou seja, aquele modelo na qual a mulher era passiva e esperava o príncipe encantado está ultrapassado. Os tempos são outros e a mulher precisa adotar uma nova estratégia. 

Por que a mulher não pode mais ser tão passiva quanto antes? A passividade feminina fortalece o mercado sexual e esse mercado está longe de selecionar os melhores homens para relacionamento. O mercado sexual não leva em conta os interesses monogâmicos femininos, mas apenas o glamour, o status e o exibicionismo das mulheres. Um relacionamento sério, longo e duradouro não é compatível com os valores desse mercado. Logo, a mulher passiva acaba sendo uma “vítima” do mercado sexual, já que ela espera pelo príncipe encantado, mas o mercado sexual está longe de oferecer o príncipe encantado. 

Ainda hoje, esse modelo passivo é pregado pela mídia. As meninas ainda esperam o príncipe encantado dentro de uma amostra de homens lindos, ricos e musculosos. Mas infelizmente, elas possuem pouquíssimas chances de encontrar um homem sério nessa amostra, pois os homens dominantes do mercado sexual são também os menos sérios. O mercado sexual criou um modelo falso de homem interessante. Os homens valorizados pelo mercado sexual são os piores partidos para relacionamento. A mulher passiva fica refém desse mercado e diminui consideravelmente as próprias chances de acerto no amor. 

Uma coisa é importante esclarecer. A mulher tem o direito de querer o melhor para ela. Mas o melhor para a mulher não é o melhor do mercado sexual. O melhor do mercado sexual é uma ilusão para as mulheres. As mulheres mais inteligentes aprendem isso rápido, mas as menos espertas errarão inúmeras vezes até aprenderem isso. Como o bom caráter não tem valor no mercado sexual, as mulheres acabam priorizando coisas que não são seguras para elas. A mulher que usa o mercado sexual como critério de escolha amorosa, transformará o amor numa loteria. 

A passividade feminina privilegia o mercado sexual, porque os mais agressivos vão se destacar nesse modelo. O mercado sexual dá visibilidade aos homens mais agressivos e competitivos. Estes estão longe de serem os melhores. Os homens mais agressivos são também os homens que buscam mais sexo do que relacionamentos. Eles não são agressivos porque querem uma esposa, mas sim porque querem transar com o maior número possível de mulheres. A mulher passiva é o alvo preferido dos homens agressivos. 

O mercado sexual é o resultado da atração feminina por poder. Os valores desse mercado representam aquilo que as mulheres percebem como poder masculino. Se as mulheres buscam os homens que possuem o valor desse mercado, logo elas estão afirmando os perigosos padrões “instintivos” delas. Estes padrões são perigosos porque não avaliam riscos corretamente. As mulheres que se apaixonam por homens valorizados no mercado sexual agem como pessoas “incapazes”, que não possuem uma noção exata dos riscos que estão correndo. 

A mulher passiva hoje em dia depende da sorte para acertar no amor, pois ela inevitavelmente ficará refém do assédio dos piores homens. O mercado sexual é agressivo e espanta os melhores partidos. Este processo gera uma amostra ruim de pretendentes para as mulheres! A mulher passiva espantará todos os homens bons e certinhos, já que os mesmos ficarão atônicos com o nível de agressividade do mercado sexual. Um homem bom não se submete à humilhação de disputar uma mulher com um cafajeste. Nesse sentido, a mulher passiva espantará os homens bons progressivamente e deixará apenas os piores disponíveis para ela. 

A mulher que quer acertar não pode jogar os homens numa batalha de interesses paradoxais. Nessa batalha, homens bons querem relacionamento sério e cafajestes querem apenas sexo. O homem bom desistirá da batalha “sanguinária”, mesmo que esteja interessado na mulher. Então, somente os cafajestes sobrarão. Como resultado disso, a mulher escolherá o pior de todos e ainda achará que fez um bom “negócio”. 

Os melhores pretendentes odeiam esse tipo de competição, porque isso é uma humilhação para o homem. Portanto, a mulher que se comporta de maneira passiva diante desse cenário, praticamente determinou o fracasso dos seus futuros relacionamentos. Dificilmente ela atrairá um homem bom com essa postura. 

Teoricamente os homens bons participam da disputa durante um tempo, mas eles se cansam da indiferença feminina e desistem da competição. Logo, os piores permanecem na competição e acabam atingindo o êxito deles. As mulheres passivas tornam-se apenas objetos sexuais dos homens mais valorizados no mercado sexual. 

A sabedoria feminina consiste em negar sexo aos mais agressivos e aceitar a proposta de relacionamento sério dos homens menos agressivos e mais sérios. A mulher passiva geralmente oferece sexo ao homem valorizado no mercado sexual e prejudica ainda mais as chances dela com um homem bom. A mulher passiva dificilmente acertará hoje em dia, pois ela é totalmente dependente do bom senso dos homens mais valorizados no mercado sexual. Estes homens são os que estão mais longe do bom senso. 

A mulher que quer acertar precisa acabar com a competição sexual. Ela precisa determinar o vencedor de antemão, mas usar critérios diferentes dos critérios afirmados pelo mercado sexual. A mulher que quer acertar não permite que o homem bom entre numa competição humilhante com cafajestes! Ela mesma determina o homem bom como vencedor. Ou seja, a mulher precisa escolher o homem bom diretamente e deixar isso claro para todos os outros interessados. 

A mulher passiva arruinará a chance dela com os melhores homens para relacionamento sério e possivelmente arruinará a reputação dela perante homens que são dignos de relacionamento de longo prazo. Os critérios delas devem levar em conta, não o glamour social, mas sim o interesse verdadeiro do homem num relacionamento sério e de longo prazo. 

A mulher que não quer ser passiva deve deixar claro desde o início que não quer nenhuma competição por ela. Esse tipo de competição afasta os bons pretendentes. Ou seja, ela tem que deixar claro, que é ela que escolhe. Se a mulher é assediada por vários homens ao mesmo tempo e se mantém passiva diante desse cenário, possivelmente ela frustrará as expectativas de vários pretendentes bons. 

A mulher precisa ser incisiva perante a competição masculina. Se ela não quer namorar no momento atual, então ela tem que ser absolutamente discreta e rígida com qualquer investida dos homens. A mulher que “aceita” o assédio dos homens, sem definir claramente e rapidamente o que quer, está afirmando o mercado sexual e afastando bons pretendentes. 

Há basicamente dois níveis de passividade. Há a passividade da mulher que espera a criação de uma competição em torno dela. E há também a passividade da mulher que espera o assédio, mas decide rápido com quem ela vai ficar. A primeira passividade foi bastante criticada hoje, mas a segunda passividade também é arriscada, mesmo que seja menos arriscada do que a primeira. O ideal é a mulher não esperar o assédio do homem, mas ela mesma decidir de antemão com quem ela vai ficar. 

Como a mulher determina de antemão quem ela quer? Ela faz isso isolando o homem sério da competição e dos ambientes agressivos e hostis. A mulher tem que ter no mínimo o bom senso de evitar expor o escolhido a esse tipo de confronto. Essa visão dos relacionamentos é um pouco utópica sim. Certamente é mais cômodo para as mulheres pavonear o corpo e esperar o assédio. Mas é justamente por causa desse comodismo que a maioria das mulheres erram. É necessário transformar essa “utopia” em realidade! 

É fundamental que a mulher isole o homem sério da competição. Nessa situação, ela não terá que verbalizar nada, pois o homem fará naturalmente o trabalho da conquista. Mas tudo o que foi dito hoje não servirá para nada se a mulher escolher segundo os critérios problemáticos do mercado sexual. Se ela evitar a competição masculina apenas para afirmar o eleito segundo critérios distorcidos, então não servirá para nada o fim da passividade. A mulher não pode confiar no mercado sexual, pois o mercado sexual afirma uma ética que não serve para relacionamentos. 

A passividade feminina é apenas um dos problemas das mulheres de hoje. Outro problema igualmente importante são os critérios utilizados pelas mulheres nas escolhas amorosas. Não adianta a mulher mudar a postura, mas manter os mesmos critérios problemáticos do mercado sexual.

Este texto faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.