12-02-2022, 02:11 PM
Salve confrades!
Após um bom tempo sem contribuir trago a vocês uma nova tradução.
Espero que gostem.
Peço a compreensão de todos na leitura pois traduzir não é fácil. Tentar advinhar o sentido das palavras as vezes é complexo. Qualquer dúvidas que tiverem deixem nos comentários.
TMJ!
Escola é pra tolos: 10 Razões Pelas Quais o Sistema Educacional é um Fracasso
O sistema educacional está uma bagunça e isso já tem um bom tempo.
E esse estado deplorável do sistema educacional não é esquisito. Coisas velhas quebram ou se tornam obsoletas o tempo todo. Logo, por que isto deveria ser diferente?
O que é estranho é que as pessoas ainda têm uma fé inabalável nesse sistema.
Educação é importante; escolaridade não.
A educação é importante e se tornará ainda mais importante.
A escolaridade (educação pública e doutrinação) é simplesmente ruim. É o remanescente de um sistema tornado obsoleto décadas atrás.
A educação costumava servir a um propósito - como o apêndice dentro do corpo humano - mas agora é apenas ruim para a maioria de nós.
Muitos aspectos da educação pública são problemáticos. Por exemplo, a utilidade do sistema de notas é discutível. Ele desestimula o desempenho criativo e decentralizado (que são as marcas do sucesso no mundo real).
E, muitas vezes, o sistema de notas é simplesmente errado...
"Como quando a escrita de George Orwell não se qualificou para os "Altos Padrões" da Academia."
Você conhece Michael Crichton?
Ele é o cara que escreveu Jurassic Park. Ele era muito esperto. Infelizmente ele está morto agora.
Crichton começou a escrever cedo na vida.
Ele mostrou talento desde o início e foi capaz de se sustentar através da escola de medicina, escrevendo contos sob pseudônimos. (O cara pagou a faculdade de Merdicina com a grana oriunda de sua escrita).
Mas, antes disso...
...quando ele tinha 18 anos, ele teve uma aula de redação em inglês em Harvard, onde foi dado C- em um trabalho. Isto o confundiu, porque ele sentia que este trabalho era um dos melhores que ele já havia escrito.
Crichton não só se irritou, mas ele realmente, seriamente, acreditava que seu professor era incompetente e incapaz de pensar por si mesmo (tipo os professores universitários do nosso BR), fora dos critérios de classificação.
Para testar se esta hipótese estava correta, Crichton decidiu fazer algo arriscado: ele apresentou um ensaio bem conhecido escrito por George Orwell- sob seu próprio nome! (Inteligente e Audacioso: caracteristícas de um homem de sucesso)
Isto foi 100% plágio. Crichton copiou o ensaio palavra por palavra, e se fosse descoberto, ele seria EXPULSO de Harvard.
Quando chegou a hora de pegar este novo ensaio, ele recebeu um B-.
A redação de George Orwell não foi boa o suficiente para receber a nota máxima.
Isso o fez pensar: quais são os critérios de avaliação?
Que diabos você deve fazer para obter um A?
Crichton estava realmente confuso agora.
Posso me identificar com isso, porque eu também me senti confuso muitas vezes durante meus anos de escola, começando quando eu era criança.
Ludvig de 8 anos de idade é colocado em seu lugar
Quando eu estava na segunda série, tive uma competição amigável com um colega de classe. Competimos sobre quem poderia resolver a maioria dos problemas matemáticos a cada semana.
Nossa classe tinha cerca de 60 crianças (3 faixas de idade, de 7 a 9 anos) e por alguma razão, eu e meu amigo éramos os únicos bons em matemática.
Em nosso primeiro ano (7-8 anos de idade) progredimos até o ponto em que começamos a fazer livros de matemática para crianças de 10 anos de idade.
Um dia, eu provoquei meu amigo por ser lento porque eu estava 10 páginas à frente dele. Meu amigo disse que não se importava, "porque ele ainda estava anos antes de todos os outros".
Nossa professora de matemática estava por perto quando ele disse isto, e ela ficou louca ao ouvir essa afirmação. O porque eu não sei, pois ninguém mais se importou).
Ela fez uma cena enorme e nos envergonhou na frente de toda a classe.
"Então, você se acha inteligente só porque está fazendo contas de pessoas mais velhas que você, huh!?". [NT: Típico pensamento de pessoas frustadas e insignifcantes]
"Como você gostaria que eu tirasse seus livros-huh!? Você não gostaria muito disso, não é mesmo?" [NT: Ameaçar crianças é algo relativamente comum em escolas de ensino infantil.]
Nós ficamos muito assustados e imploramos: "Não, por favor, não tire nossos livros!"
"Sim, isso foi o que eu pensei!"
"Eu realmente deveria tirar seus livros - isso serve para fanfarrões como você, colocá-lo em seu lugar. Mas vou deixar que você os guarde se pedir desculpas a todos os outros da classe por se vangloriar e ferir seus sentimentos!" [NT: Tipo pedir desculpas por sem hómi. Malditas feministas!!]
Pedimos desculpas prontamente a toda a classe. Eles provavelmente não sabiam o que estava acontecendo, mas meu interesse em matemática quase morreu ali.
[Avanço rápido aos 14 anos: na linha de chegada da unidade quando...]
Um assessor de tese (orientador) passivo-agressivo tenta impedir que Ludvig, de 22 anos de idade, comece a sua carreira de forma auspiciosa
Quando fiz meu projeto de tese, tive que enfrentar um supervisor acadêmico semi-hostil.
Tivemos incentivos conflitantes:
Eu queria aprender coisas úteis, adquirir contatos comerciais valiosos e obter o melhor trabalho de marketing de nível básico possível.
Meu orientador queria que minha tese estivesse de acordo com os "padrões acadêmicos" (para ser escrita em estilo quase intelectual, cheia de citações de pessoas cujo trabalho eu não li ou com quem não concordo) e - claro - que fosse o mais fácil possível de ser avaliada.
Isto me irritou, porque eu tinha me esforçado muito para conseguir um projeto de tese sob medida de uma das maiores marcas do mundo (IKEA).
Tomei mais iniciativa do que toda a minha classe combinada, chamei a frio uma tonelada de pessoas, e senti que deveria ser recompensado por isso. O mínimo que a universidade podia fazer era sair do meu caminho (seu eu conseguir por conta própria, deixe-me fazer por conta própria).
Ao invés disso, eles colocaram obstáculos.
Acho que eles não querem que os estudantes consigam empregos.
Meu orientador manipulador não me apoiou em nada. Ela estava tentando sabotar o início da minha carreira.
Olhando para trás agora, não me importo nada com isso. Mas ao refletir sobre a situação, ela realmente destaca um dos grandes problemas subjacentes à universidade...
A "institucionalização do conhecimento" e seus problemas
A universidade é supostamente um ponto de controle final para a vida profissional: destina-se a treinar e capacitar os jovens para conseguir os empregos que eles querem; não para recrutá-los para as fileiras da academia (como um culto).
Infelizmente, foi isto o que aconteceu.
Como um grande governo, o interesse da universidade não é mais principalmente em servir ao povo - razão pela qual ela foi criada - mas em servir a si mesma, e assegurar que a máquina "permaneça viva", com suas engrenagens girando.
Uma das principais formas de as universidades fazerem isso é forçando os estudantes a perder seu tempo escrevendo teses (que ninguém lê ou se preocupa com elas).
Este é um Ritual Final de Passagem realmente merdoso antes de entrar na vida profissional.
Por que forçar atividades chatas e sem valor agregado para aqueles que não querem se juntar à "instituição do conhecimento"? Em vez disso, dê a eles uma tarefa prática.
A universidade está agora fortemente desajustada à demanda do mercado de trabalho.
A faculdade e a universidade podem ser um bom lugar para se encontrar (e festejar muito), mas não é um bom lugar para encontrar um emprego que você vai adorar e se destacar.
Como Meu Amigo Kyle Eschenroeder escreveu há alguns anos atrás:
"Você vai para a faculdade para descobrir o que você quer fazer, o que você gosta."
Indo para a faculdade eu estava interessado principalmente em três coisas: Idéias libertárias, comércio, e fazer filmes. Graduar-me não era uma delas.
Essas ainda são as coisas mais interessantes para mim e nenhuma foi melhorada pela minha carreira universitária. Na verdade, sou formado em economia e minha capacidade de entender o que está acontecendo no mundo é quase totalmente graças à internet e à vontade de ler, não aos seus livros didáticos da treta.
Minha graduação em Economia é como minha pontuação no SAT: as pessoas podem olhar para ela e dizer, "O cara é instruído".
Cada vez mais empresas, especialmente aquelas para as quais vale a pena trabalhar, estão olhando para o que você pode fazer, o que você realmente criou.
Eu me formei com um mestrado em negócios - e adivinhe só?
Eu nunca terei nenhum uso para isso!
Por quê?
Porque a iniciativa é melhor do que "ser instruído" todos os dias da semana.
Agora, deixe-me dizer-lhe por que eu penso assim que sistema escolar é um fracasso:
1 - O sistema escolar foi criado para o século XVIII
2 - A escola ensina você a se adaptar...a uma economia obsoleta!
3 - A escola transforma você em uma bixinha coformista
4 - A escola rompe a vontade da maioria das pessoas de aprender
5 - A escola não cultiva o autoconhecimento
6 - A Escola Transforma Pessoas Independentes em Peões Co-dependentes
7 - A escola está cheia de propaganda
8 - A escola não ensina você a pensar e desenvolver seu próprio estilo
9 - A escola lhe dá uma falsa certeza sobre as coisas que você não pode saber
9b - A Escola Doutrina Regras Falsas e Inúteis sobre a vida em você
Razão n° 1 - O Sistema Escolar foi criado para o século XVIII!
É difícil determinar quando e onde a educação pública começou, mas a primeira vez que a educação pública foi organizada de forma coesa para atender às necessidades de um país inteiro de forma bem sucedida, foi na Prússia sob Frederico o Grande em 1750.
“Confiar ao governo o poder de determinar a educação que nossos filhos devem receber é confiar ao nosso servidor o poder do mestre.”
-Frederico, o Grande
O Sistema Educacional de Frederick na Prússia:
Frederick transformou a Prússia em um estado socialista com economia planejada. O país era tão burocrático que as mulheres tinham que registrar a data exata do período de cada mês para o estado.
O objetivo da educação pública da Prússia era treinar os cidadãos para os empregos que seu governo decidia ser importantes para o futuro do país.
Lembre-se, esta era uma economia planejada (não um mercado livre) e:
A economia, naquela época, era simples o suficiente.
A população da Prússia era pequena o suficiente para que um grupo de pessoas altamente inteligentes "planejassem com antecedência". Frederick e seus administradores podiam fazer projeções razoavelmente precisas e decidir que "precisamos de tantos e tantos trabalhadores para este e aquele papel".
O golpe de génio de Frederick fez da Prússia a casa de força da Europa.
O Sistema de Educação de Napoleão na França:
50 e poucos anos depois, Napoleão notou o sucesso do sistema educacional de Frederick e decidiu copiá-lo para a França, com alguns pequenos ajustes.
Por exemplo, Napoleão queria que seu sistema de educação o fizesse:
Treinar pessoal competente (líderes militares, cientistas e engenheiros) para seu exército e administração.
Indocrinar cidadãos para a obediência e o patriotismo (e arrancar o poder da igreja cristã para o Estado).
Como Frederick, seu sistema também foi um sucesso maciço para seus propósitos. A habilidade com a qual os engenheiros de Napoleão construíram pontes, fossos e outras estruturas combativas foi inigualável em sua época.
O Sistema de Educação do Mundo Ocidental:
Após notar o sucesso óbvio da Prússia e da França, muito devido a seus sistemas educacionais, o resto do mundo ocidental acabou copiando sua abordagem, com pequenos ajustes próprios.
Esta mudança ocorreu durante os estágios iniciais do industrialismo e, portanto, a maior diferença entre os sistemas educacionais prussiano e francês e os sistemas educacionais ocidentais teve a ver com o treinamento da população para coisas novas, como por exemplo:
Trabalho de fábrica
Trabalho gerencial (fora da administração pública)
Investigação científica (as origens dos campos STEM)
“A maior invenção do século dezenove foi a invenção do método de invenção.”
-Alfred Whitehead.
Fora do topo de sua cabeça, você provavelmente pensará instintivamente que a maior parte do trabalho é gerencial e de investigação científica. Mas essas áreas receberam talvez 10% de foco cada uma, enquanto que o treinamento de pessoas em trabalhadores de fábrica recebeu cerca de 80% do foco. [Lembrem-se do incentivo aos cursos técnicos no Brasil]
Por quê? Porque o trabalho de fábrica era de longe a coisa mais importante para a economia na época, e não acontece naturalmente.
Muito da educação pública teve a ver com o que agora chamamos de escolaridade (disciplinar e doutrinar) as pessoas a se tornarem trabalhadores de fábrica obedientes e confiáveis.
Sentado em filas retas, levantando a mão antes de se dirigir ao professor, pedindo permissão para fazer XYZ. Seguindo as regras.
Razão nº 2: A escola ensina você a se adaptar...a uma economia obsoleta!
Veja o que é a educação pública: um sistema de treinamento do maior número possível de pessoas em profissões razoavelmente projetadas para o futuro.
Funcionou muito bem para Frederico o Grande e Napoleão. Funcionou também para muitos países ocidentais durante a industrialização.
Hoje ele não funciona bem, porque o mundo está mudando mais rápido do que antes. A Internet, a IA, a robótica e essas coisas estão tornando muitas indústrias obsoletas. O sistema escolar não consegue acompanhar o ritmo.
Como você pode projetar que empregos para treinar trabalhadores para uma geração a partir de agora se você não pode nem mesmo projetar o que vai acontecer em muitas indústrias daqui a 5-10 anos?
As escolas modernas são ótimas se você quiser ser a....
Empregado do varejo ou um caixa
Motorista de caminhão
Médico ou enfermeiro
Zelador ou gerente de propriedade
Um gazilhão de tipos de funcionários de escritório, agentes administrativos, contadores de números, ou gerentes médios.
Eu não sei quanto a você, mas não quero um desses empregos.
Motivo nº 3: A escola transforma você em um conformista maricas
Quase todos os vencedores são contrárianistas de uma forma ou de outra! [Contrarianista: fazer tudo ao contrário do que dizem ser o certo]
Os conformistas maricas têm que fazer o que lhes é dito. Eles têm que obedecer ao líder e pedir permissão para ir ao banheiro. Eles têm que assistir a estúpidos programas de TV e memorizar nomes do American Idol (ou essa bosta de BBB) para acompanhar os recentes acontecimentos da cultura popular.
Não é nada menos do que prostituição intelectual para corromper o número de Dunbar para se encaixar e, ao fazê-lo, viver em uma hiper-realidade coletiva.
Os bixinhas conformistas não conseguem definir o ritmo ou a trajetória dos projetos em que trabalham. O membro mais lento do grupo "decide" isso. A cadeia não é mais forte do que seu elo mais fraco.
O membro mais lento do grupo define o ritmo.
Na escola, os vencedores têm que carregar os perdedores, e para que o vencedor tenha suas idéias superiores escolhidas, ele tem que confiar na decisão consensual do grupo, ao invés do mérito da idéia.
Na vida real, os vencedores são aqueles que se atrevem a fazer coisas interessantes que se destacam e contrariam a opinião popular.
Falei com o bilionário Martin Sandquist e perguntei-lhe: "Qual é o pior conselho de negócios que você já recebeu? ele respondeu:
"Não começar a Luchs. Ninguém achou que fosse uma boa idéia. Professores, bancos, amigos. Muito poucos acreditavam nisso."
Se você tem uma idéia na qual as pessoas não acreditam, provavelmente é uma boa idéia. Você não deve prestar muita atenção às opiniões de outras pessoas.
Especialmente não ao nosso sistema educacional, que tende a ser muito preconceituoso. Acredito que você precisa tentar pensar por si mesmo o máximo possível, e se engajar em auto-estudo.
Acho que não aprendi nada de útil na escola; tudo de valor aprendi sendo apaixonado por alguma matéria e estudando-a para mim mesmo, lendo ou assistindo ao YouTube.
Se você quiser fazer algo de uma maneira única, é importante que você mesmo tente fazer isso. Caso contrário, provavelmente é o mesmo que todos os outros.
Razão nº 4: A escola quebra a vontade da maioria das pessoas de aprender
A escola é uma prisão para crianças.
Mihaly Csikszentmihalyi escreveu em seu livro Flow que:
“Muitas pessoas desistem de aprender depois que deixam a escola porque treze ou vinte anos de educação por motivos extrínsecos ainda são uma fonte de memórias desagradáveis.”
Isto QUASE aconteceu comigo!
Eu pensava que não gostava de aprender até os 20 anos de idade.
Então percebi que ser um aluno A na escola tem pouco a ver com desfrutar do processo de aprendizagem ou alcançar o sucesso no mundo real.
O truque é criar sua estrutura de aprendizagem e ganhar conhecimento de seus próprios termos. Vai demorar um pouco, mas você vai adorar quando aprender.
Razão nº 5: A Escola não Cultiva o Autoconhecimento
“A educação é ou para a domesticação ou para a liberdade.”
-Joao Coutinho
O autoconhecimento é o traço mais comum entre as pessoas de sucesso.
Isto tem sido acordado por homens sábios há milênios - de volta à Grécia Antiga. O objetivo da educação é trazer o autoconhecimento.
A escola não faz nada para ensinar ou incentivar a metacognição ou o autoconhecimento. E por que deveria fazê-lo? Não é para isso que ela foi feita. Nunca foi!
O mais próximo que se chega é a tarefa que tem a ver com "análise" ou "avaliação crítica" de algum assunto. Mas - pelo menos na minha experiência - isso é só para mostrar. Sempre que eu examinava seriamente qualquer coisa eu sempre tinha notas mais baixas, como Crichton.
A única exceção a isto que me ocorreu foi meu professor de sueco e inglês durante o ensino médio. Ele era o tipo de professor natural que podia fazer com que seus alunos se interessassem por qualquer coisa, e encorajava genuinamente os alunos a terem uma mente aberta e reflexiva. Ele era ótimo.
De qualquer forma, faz sentido que as coisas sejam assim. Os industriais do século XIX não queriam pensadores independentes; queriam gerentes confiáveis e trabalhadores precisos.
O sistema escolar ainda é construído para atrair pessoas como eles - pessoas que sabem calcular, mas não como pensar.
Pessoas com alto índice de metacognição - pessoas que, com o tempo, desenvolvem um forte autoconhecimento - tendem a ser bem-sucedidas apesar de sua escolaridade; não por causa da escola.
Razão nº 6: A Escola Transforma Pessoas Independentes em Peões Co-dependentes
Como a cama de Procrustes, você é forçado a se adaptar, quer você queira ou não.
Mas uma pergunta melhor é: Você quer mesmo se encaixar? Com essas pessoas? Haha!
Só os perdedores e os fracos têm que se encaixar.
Os fortes fazem seu próprio caminho na vida. Você não precisa fazer um estudo detalhado da Savana para entender que você quer ser o predador do ápice.
Os humanos também são animais - nós só usamos ternos e saias para trabalhar.
Mas, ao contrário dos animais, nós trabalhamos bem em diferentes ambientes. Algumas pessoas trabalham 10x mais efetivamente sozinhas. Você trabalha?
Eu não posso responder isso por você - e nem a escola.
É preciso autoconhecimento.
Motivo #7: A escola está cheia de propaganda
E tem que ser assim.
(De que outra forma você manterá uma democracia?)
“Você não pode mensurar a densidade da propaganda com que o povo americano, através da mídia temida, foi preenchido e o horrível sistema educacional público que temos para a pessoa comum. É simplesmente grotesco.”
-Gore Vidal
É diferente para cada país.
Na Suécia, a propaganda é baseada em uma ideologia socialista ultrapassada (do tipo que faz com que os professores de matemática se enfureçam e ameacem tirar os livros de matemática de crianças de 8 anos se eles os usarem em demasia).
No mundo real, é muito difícil ter sucesso quando se tem este tipo de disfunção mental, porque ela está em desacordo com a realidade.
Outro exemplo está nos Estados Unidos, onde muitas escolas não podem ensinar sobre evolução ou aborto, porque os cristãos loucos o proíbem.
Razão nº 8: A escola não ensina a pensar e a desenvolver seu próprio estilo
No mundo das artes marciais existe um longo conflito entre os diferentes estilos: qual estilo é o "melhor"?
O mesmo vale para os métodos de atuação.
Agora existem estúdios de atuação onde os estudantes são "ensinados" a agir. Muitos praticantes, com sucesso no mundo real, como David Mamet, acreditam que os estúdios de atuação fazem mais mal do que fazem bem.
Talvez você tenha visto o programa de TV Actor's Studio, onde James Lipton entrevista pessoas que são bem sucedidas na indústria cinematográfica.
Na audiência daquele programa há centenas de estudantes de teatro, todos olhando para o famoso convidado com profunda admiração, como se a pessoa fosse um guru metafísico que detém "o segredo da atuação".
Os membros da platéia pouco sabem que provavelmente são tão bons atores quanto a celebridade no palco, apenas que lhes falta o nível de abrangência e compreensão que a celebridade tem.
A celebridade normalmente conhece 10 outras habilidades além de atuar - tais como promoção, negócios, networking, falar em público, etc., etc.
O sucesso da celebridade não depende apenas de suas habilidades de atuação.
Novamente, o mesmo vale para as artes marciais.
No mundo das artes marciais sabemos agora que o MMA é superior a toda e qualquer arte marcial (se você puder chamar o MMA de "arte marcial").
Mesmo se as regras mudassem, algum novo tipo de MMA ainda prevaleceria. Por quê? Porque não é apenas um estilo; é a prática de reunir muitos estilos em uma síntese única que se ajusta ao lutador individual.
-E é assim que você se torna bem-sucedido em qualquer coisa na vida. Não apenas na luta.
Você tem que desenvolver seu próprio estilo de vida, ganhando experiência e estudando outros campos que não aquele em que você está.
Você não pode confiar apenas em uma coisa.
-É assim que você se torna obsoleto, não à prova de futuro.
Razão nº 9: A escola lhe dá uma falsa certeza sobre as coisas que você não pode saber
“Em teoria, não há diferença entre teoria e prática. Na prática, há.”
-Yogi Berra
A memorização de "fatos" provavelmente constitui algo como 80% da educação pública. Este aspecto da educação pública faz mais mal do que bem, porque...
Pode levar a 3 tipos comuns de deficiências cognitivas:
Pensar em caixas: A noção equivocada de que você pode encaixar a realidade em caixas limpas pertencentes a disciplinas acadêmicas específicas.
Crenças ultrapassadas: Um viés de confirmação profundamente enraizado em relação a "fatos" e "certezas" de vida e negócios que podem nunca ser desarraigados.
Especificidade de domínio: Condicionamento de práticas mentais convenientes na sala de aula, mas tipicamente inúteis, ou esquecidas na vida real, porque o ambiente é diferente.
Toda e qualquer uma das três deficiências cognitivas acima mencionadas geram uma sensação de "falsa certeza" onde você se sente mais confiante em suas habilidades e compreensão do mundo do que merece.
Você freqüentemente vê isso nos universitários que se sentem no direito de ter - como Kyle eloqüentemente disse - um salário alto. Eles querem ser pagos por suas notas, não pelos resultados que produzem.
Esta "falsa certeza" é especialmente desenfreada entre estudantes de macroeconomia, artes liberais, ciências políticas e áreas similares - onde há poucos (se houver algum) testes de tornassol no mundo real para testar o desempenho.
Isto pode explicar porque estas pessoas estão causando a maior agitação no debate social (sem um histórico para sustentar suas reivindicações). Um dos piores exemplos são os "Especialistas em gênero".
Motivo #9b): As condições escolares em que se tem um medo insalubre e irracional do desconhecido
Qual aluno quer ser pego pelo professor sem saber a resposta à pergunta?
Ninguém ousa dizer: "Eu não sei, mas se você me der um dia eu terei a resposta para você amanhã"!
A educação pública o engana a pensar "falsa certeza" de que tudo é conhecido ou quantificável.
Pior ainda: que realmente vale a pena investir tempo para saber ou quantificar tudo antes de poder tomar uma decisão!
(Como se o tempo não fosse seu recurso mais importante).
No mundo real, é mais importante agir e se movimentar do que ter 100% de certeza.
O momento e a psicologia são mais importantes.
Razão nº 10: Escola Doutrina Regras Falsas e inúteis em você
Na escola, você não tem permissão para trabalhar da maneira que deseja. Você tem que sentar perto de sua mesa e fazer como diz o livro didático.
Na escola não se pode pensar e dizer o que se quer. Você pode machucar os sentimentos dos aborrecidos, dos imigrantes ou do [inserir outro grupo de pessoas atualmente oprimidos].
Você sabe o que eles chamam de tomar a iniciativa e ser criativo na escola?
-Trapaça!
No mundo real, você pode "enganar" o quanto quiser.
Basta fazer o que você quer, aprender o que você quer, confiar em seu julgamento, tomar decisões sob incerteza e assumir a responsabilidade por suas ações.
As regras são: não há regras.
-Aristóteles Onassis
O que poderia ser mais simples?
Todo mapeamento começa na visualização e compreensão do espaço, dentro da mente. Tal arte, se dominada, pode trazer muitos frutos positivos.
