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Colegas populares fazem fraternidade na faculdade
#1
Colegas populares fazem fraternidade na faculdade 
(por Renato)

[Image: uHpFgTE.jpg]

"Na faculdade (Ciências Contábeis) vejo alguns caras bem populares no meio da mulherada. Os caras se acham. São arrogantes, prepotentes, soberbos e nojentos. Só por que eles tem a aprovação da mulherada do curso. Eu por exemplo não sou popular. Não faço parte da panelinha dos ricaços. Parece até que eles formam uma fraternidade secreta lá, tipo essas americanas como ômega lambda alfa. Pensei que isto só acontecesse em filmes, mas acontece na vida real. Parece até coisa da maçonaria. Os caras mais riquinhos e esnobes tem as mulheres mais bonitas da faculdade babando por eles.

Por exemplo: uma vez eu estava no meio de três destes carinhas e passou uma mulher bonita de outro curso (educação física). A mulher cumprimentou os três e não me cumprimentou. Achei que fosse falta de educação dela. Mas parece que não. Parece que é uma coisa combinada entre os membros desta fraternidade de se cumprimentarem entre si e deixar o "resto" fora das suas ligações interpessoais. Para fragilizar. Na faculdade é a maior merda quando tem trabalho em grupo e o professor seleciona pessoas para fazer parte da equipe. E seleciona alguém da panelinha. Se ele vier sozinho é atencioso, pró ativo e prestativo. Se você for fazer trabalho e a maioria dos integrantes fizer parte do grupinho da fraternidade você será excluído de forma cruel.

Em festas da faculdade (detesto) a panelinha está sempre junta e a mulherada está lá pagando pau para os populares. Fico imaginando quando eu me formar, vou ter que brigar por uma vaga contra um exército. Muito complicado. Por isto procuro fazer aliados o mais que eu posso fora do grupo dos populares. Com mulheres da ciências contábeis eu já desisti de fazer "amizade". Elas já estão corrompidas."


Esse tópico faz parte do projeto Segunda das Relíquias perdidas.
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#2
Esse texto tem cara de ser lá dos idos de 2010, não sei se é impressão minha, mas parece que essas coisas foram diminuindo, quando eu entrei na faculdade até tinha ainda umas panelinhas, inclusive, eu consegui entrar em uma e consegui até uma namorada assim, mas nos últimos anos, antes de largar o curso, meio que já não era a mesma coisa, eram um grande cada um por si, já não via mais tanta panela assim, mas existia ainda, me lembro.

De qualquer forma, acho que essa pandemia desestabilizou de vez essa forma de socialização, as redes sociais já estavam fazendo isso, agora foi a pá de cal, mesmo quem é descolado/famosinho agora está refem de certas medidas, essa pandemia mostrou que ta todo mundo no mesmo pasto, mastigando e mujindo.

Posso estar errado, mas a impressão que eu tenho é que existem cada vez menos bon vivants e cada vez mais pessoas empobrecidas OU muito, muito ricas e influentes.

Mas é só uma leve divagação minha.
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#3
Já estou levando em consideração que esse texto tem 10+ anos, beleza?
Eu passei por situação idêntica na facul no começo dos anos 90. Igualzinho.
O cara do texto mal disfarça sua inveja... e é normal. Não tem muito o que fazer, só aceitar que as coisas são assim. Se vc for um mediano (e eu era um mediano pra MENOS, ainda por cima... sem dinheiro, sem carro, roupa ruim, carcaça de frango anêmico), vai ser invisível.
No meu primeiro ano, logo nos três primeiros meses já vi onde eu estava e onde estavam os caras. Eu fazia facul na parte da manhã e trabalhava a tarde. Um dia estava vendo os caras combinando de sair no fim da ultima aula, almoçar num restaurante bacaninha e passar a tarde num boliche da modinha na época com as minas. E de lá de repente esticariam para o Guarujá na casa da família de um dos caras...
E eu não tinha dinheiro pra um lanche, tinha que sair correndo pro trampo pra dar tempo de almoçar no refeitório da firma. Tb não tinha dinheiro pra condução, era tudo passe escolar. Dinheiro na carteira era uns 10 reais de hoje e olhe lá.
Os caras não sabiam quem eu era e me chamaram. Declinei do convite falando que ia trabalhar ainda. Eles me olharam com uma cara de DESPREZO, como que pensando: "como alguém leva uma vida tão patética dessas? Aff".
Nunca mais nem me chamaram pra nada, mal passaram a me cumprimentar.
Afundei a cara nos estudos e ignorei de volta. Simples assim. Não tem muito o que fazer. Se afasta e toca a vida.
Tem que aceitar, velho: para uns poucos, que estão praticamente com a vida feita, os anos da Facul serão festa em cima de festa, rolê em cima de rolê, mulherada sentada no colo... para o restante vai ser estudo, trabalho, sem tempo pra cuidar do corpo, dinheiro pro busão e olhe lá.
É o que dizem hoje aqui: foca no desenvolvimento pessoal e nem olha pros lados pra não perder o foco na frente.
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#4
Normal, quem "brilha" mais, atrai mais pessoas (lembrando que quantidade, não é qualidade).

E obviamente, quem está em posição de "poder", não vai simplesmente querer dividir com outrem por caridade...

O texto faz uma constatação obvia, já é um material mais antigo e temos que levar isso em conta. Mas sinceramente, pareceu um pouco de dor de cotovelo...

"Ainnn eu estudo e sou aplicado mas as mulheres só reparam o playboy endinheirado"

Gargalhada Gargalhada
"Paulistarum Terra Matter..."
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#5
Acredito que o camarada que escreveu o texto está mirando para algo tão antigo quanto mijar em pé, até porque desde a década de 80-90 existem filmes explorando esta lógica comportamental ao atacado sempre com a temática manjada do garotão bully que pega mulheres e o nerd que sofre com a sacanagem toda ... Mas no fim a mocinha fica é com o nerd de óculos, sempre esquisito e com pouco traquejo social.

- A Real não preconiza mudanças de comportamentos como se fôssemos 'Cavaleiros da Virtude' ... Quem compra carro para agradar a mulher, treina pensando em botar shape para mulherada, ou faz faculdade para traçar universitárias é sobremaneira um paspalho idiota e com pensamento patético;

- Por mais que o autor queira explicar um comportamento, o texto denota uma inveja do seu autor pelos 'caras populares', e pelo que sei a graduação é feita para focar no estudo;

- fraternidades verdadeiras como a buchenshatf ou a skull and bones são em outro patamar, na minha experiência o que sobrou da minha turma da faculdade foram boas relações de coleguismo e somente isso.

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