07-08-2019, 01:34 PM
(06-08-2019, 10:34 PM)Mindingo Escreveu:(05-08-2019, 04:11 PM)Navegante Escreveu: O mundo sempre foi beta, a gente olha com saudosismo para o passado porque quem se destacou no passado foram alfas e assim vai ser até o fim dos tempos.
Excelente observação.
Porém o "destaque" é relativo. O pilar da sociedade é o beta que trabalha e produz. Um "alfa" marginal e mulherengo não colabora com nada.
Justamente, a sociedade está girando por conta da alta disponibilidade de betas no mercado, o alfa se destaca porque supera as engrenagens da sociedade. Agora, isso pode ser pro bem ou pro mal; de toda forma é o alfa quem é lembrado.
(06-08-2019, 06:37 PM)Sagitario Escreveu:(05-08-2019, 04:11 PM)Navegante Escreveu: O mundo sempre foi beta, a gente olha com saudosismo para o passado porque quem se destacou no passado foram alfas e assim vai ser até o fim dos tempos.
Movimentos masculinistas sempre existiram com mais ou menos relevância. Mas a força da blue pill é presente demais para a sociedade largar.
Discordo em partes. A hipergamia era menor /ou menos aflorada. Havia espaço para bons homens trabalhadores. Me refiro à época final dos anos 70 /início anos 80.
Quanto a hipergamia sua concepção e a do Wild são indiscutíveis, desde 1970 a globalização liquidou as relações humanas tornando as coisas totalmente impessoais. Isso se reflete na fascinação por esses astros globais e a sujeição do homem e da mulher comum a padrões irracionais de beleza e desempenho.
Em relação a baixa hipergamia na época em que havia maior dependência financeira das mulheres em relação ao homem, minha crítica é que o estabelecimento de relações baseadas no poder econômico era tão tóxico quanto os lixos de relacionamentos que temos atualmente. Creio que a opção ideal seria a escolha de parceiros com quem se queira compartilhar a vida por consonância de interesses e objetivos (consonância e não identidade, porque é impossível conciliar todos os interesses. Aqui o beta falha, pois não consegue aceitar a divergência do seu arquétipo de pessoa perfeita).
Por isso, eu não olho com grande carinho a época dos homens trabalhadores; não por causa dos homens, mas por conta da motivação que juntava as pessoas antigamente, o mero apelo de sobrevivência.