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Fé e ciência se excluem?
#1
Fé e ciência se excluem?


Uma constatação óbvia que fazemos ao se observar as publicações dos meios de comunicação é a tendenciosidade de declarar que fé e ciência são excludentes. Declaram insistentemente que: Ou se tem fé na Bíblia Sagrada ou se é um cientista renomado, ou um ou outro, declaram de que é impossivel ser os dois ao mesmo tempo. Nos fazem crer que todo cientista de ponta vê a Bíblia como uma fábula para atrair ignorantes.

Queridos irmãos da real, vos trago este tópico com o intento de elucidar esses questionamentos tão comuns e quebrar o famoso mito de que não existem cientistas de alto nível que sejam cristãos.


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Fazendo minhas pesquisas pessoais na internet, sobre cientistas cristãos, encontrei no site Ministério Defesa da Fé uma lista com dezenas de nomes dos mais famosos cientistas que professavam a fé cristã. No site, o autor diz que, por inúmeras vezes, nas universidades por onde ele já passou, fora questionado por jovens com perguntas do tipo: É possível que alguém seja cientista e cristão ao mesmo tempo? Ou de maneira ainda mais preocupante, alguns traziam suas dúvidas da seguinte forma: Se o cristianismo é a verdade, por que os cientistas são ateus? Infelizmente, dentro de muitas escolas e universidades, se estabeleceu um pensamento ateísta, ou extremamente crítico. Mas o que muitos estudantes (sejam eles jovens ou não) não sabem é que os maiores cientistas do mundo foram cristãos. Dentro da mesma proposta do autor, pretendo esclarecer isso aos universitários e demais estudantes que enfrentam esse tipo de conflito nas salas de aula. Não irei detalhar, aqui, o que cada um produziu em seu próprio campo de atuação; irei apenas colocar na íntegra aquilo que o autor original escreveu sobre cada um deles. É importante, também, que você saiba que esta lista não é exaustiva. Além destes nomes apresentados, existem muitos outros cientistas cristãos.

Os nomes serão apresentados por área de estudo científico e organizados em cada área por ano de nascimento. As áreas abordadas são as principais da ciência natural: física & matemática, química e biologia:

Física e Matemática

Leonardo da Vinci (1452-1519): foi uma das mentes mais criativas da história da humanidade, tendo, entre tantas outras coisas, contribuído para o estabelecimento dos alicerces da ciência experimental.

Francis Bacon (1561-1626): contribuiu de forma decisiva para o estabelecimento do método científico.

Galileu Galilei (1564-1642): entre muitas outras contribuições, pode ser considerado um precursor da astronomia observacional, graças, inclusive, ao seu trabalho no aperfeiçoamento dos telescópios.

René Descartes (1596-1650): desenvolveu papel central na filosofia, na física e na matemática, sendo por alguns considerado um dos pais da matemática moderna.

Johannes Kepler (1571-1630): com seu entendimento do movimento dos planetas, estabeleceu as bases para que Isaac Newton estabelecesse o entendimento da gravitação universal.

Isaac Newton (1642-1726): talvez tenha sido o maior cientista de todos os tempos, tendo publicado tanto na área de ciências (com sua obra-prima Princípios Matemáticos da Filosofia Natural) como na de teologia.

Gottfried Leibniz (1646-1716): filósofo, matemático e diplomata. Entre suas muitas contribuições, descreveu o primeiro sistema de numeração binário moderno.

William Derham (1657-1735): entre outras áreas, atuou na averiguação da velocidade do som.

Michael Faraday (1791-1867): foi central para o desenvolvimento da eletroquímica e do eletromagnetismo.

Samuel F. B. Morse (1791-1872): conforme seu nome diz, criou o Código Morse e também o telégrafo.

Joseph Henry (1797-1878): entre outras invenções, criou o motor elétrico.

James Joule (1818-1889): trabalhou na área de conservação de energia e na Termodinâmica, servindo, posteriormente, seu nome para designar a unidade de trabalho.

William Thomson, ou Lorde Kelvin (1824-1907): entre outras coisas, teve decisiva contribuição para a formulação da Primeira e da Segunda Leis da Termodinâmica.

James Clerk Maxwell (1831-1879): uniu magnetismo com eletricidade por meio de sua teoria da radiação eletromagnética. Suas equações foram centrais para a teoria da relatividade, construída poucas décadas depois por Albert Einstein.

Georg Cantor (1845-1918): trabalhou na matemática pura, em especial no desenvolvimento da teoria moderna dos conjuntos.

Max Planck (1858-1947): é entre muitos considerado o pai da Física Quântica.

Kurt Gödel (1906-1978): matemático e lógico habilidoso, revolucionou o entendimento da matemática com seu Teorema da Incompletude.

Química

Robert Boyle (1627-1691): entre tantas descobertas, destaca-se a lei dos gases, que leva seu nome.
John Dalton (1766-1844): um dos primeiros a defender a ideia de que havia partículas indivisíveis (átomos) que formavam toda a matéria.
William Ramsay (1852-1916): entre suas grandes contribuições, talvez a maior delas tenha sido a descoberta dos gases nobres.

Biologia

John Ray (1627-1705): foi um dos homens mais importantes no estabelecimento da História Natural.
Carlos Lineu (1707-1778): entre outras coisas, foi considerado o pai da taxonomia moderna.
Gregor Mendel (1822-1884): criou o que ficou conhecido como Lei de Mendel, que trata de como as características hereditárias são transmitidas.
Louis Pasteur (1822-1895): trabalhou em vários campos da química e da medicina.
Jean-Henri Casimir Fabre (1823-1915): teve atuação central no desenvolvimento da etimologia dos insetos vivos.

Alguns cientistas cristãos ganhadores do Prêmio Nobel (várias áreas):

As duas principais objeções que os cientistas apresentam para o fato de a grande maioria dos cientistas de ponta no mundo serem cristãos são as seguintes:


a. Só os cientistas do passado eram cristãos. A razão para isso é que eles não conheciam a ciência moderna. Se conhecessem, seriam ateus.

b. Somente cientistas fracos hoje em dia são cristãos. Nenhum cientista de ponta iria acreditar que a Bíblia é verdadeira.

Para abordar essas questões, o autor achou por bem adicionar uma lista com alguns cristãos vencedores do Prêmio Nobel, principalmente na área de Ciências. Sabemos que há ainda muitos outros cristãos que são cientistas de ponta em suas áreas, mas que por várias outras razões não receberam o Prêmio Nobel. Além disso, note que no fim da lista há alguns nomes de pesquisadores que ainda estão vivos.


Aqui está a lista:

Lord Rayleigh (1842-1919): Prêmio Nobel de Física em 1904.
Ronald Ross (1857-1932): Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1902, por seu trabalho sobre a malária.
J. J. Thomson (1856-1940): Prêmio Nobel de Física em 1906.
William Henry Bragg (1862-1942): dividiu o Prêmio Nobel de Física em 1915, compartilhado com seu filho William Lawrence.
Max Planck (1858-1947): ganhou o Prêmio Nobel de Física em 1918, e é considerado o fundador da Mecânica Quântica.
Philipp Lenard (1862-1947): Prêmio Nobel de Física em 1905.
Robert Millikan (1868-1953): Prêmio Nobel de Física em 1923.
Alexis Carrel (1873-1944): Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1912.
Johannes Stark (1874-1957): Prêmio Nobel de Física em 1919.
Guglielmo Marconi (1874-1937): considerado o inventor do rádio, dividiu o Prêmio Nobel de Física em 1909.
Charles Glover Barkla (1877-1944): Prêmio Nobel de Física em 1917.
Max Von Laue (1879-1960): Prêmio Nobel de Física em 1914.
John Boyd Orr (1880-1971): Prêmio Nobel da Paz por sua pesquisa científica em nutrição e seu trabalho como o primeiro diretor-geral da Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas.
Arthur Compton (1892-1962): Prêmio Nobel de Física.
Victor Francis Hess (1883-1964): Prêmio Nobel de Física em 1936.
Ernest Walton (1903-1995): Prêmio Nobel de Física em 1951.
John Eccles (1903-1997): neurofisiologista. Ganhou um Nobel em 1963.
Nevill Francis Mott (1905-1996): Prêmio Nobel de Física em 1977.
Charles Townes (nascido em 1915): Prêmio Nobel de Física em 1964.
Clyde Cowan (1919-1974): Prêmio Nobel de Física em 1995.
Joseph Murray (1919-2012): Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1990.
Arthur Leonard Schawlow (1921-1999): Prêmio Nobel de Física em 1981.
Antony Hewish (nascido em 1924): Prêmio Nobel de Física em 1974.
Werner Arber (nascido em 1929): Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1978.
John Gurdon (nascido em 1933): Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 2012.
Gerhard Ertl (nascido em 1936): ganhador do Prêmio Nobel de Química em 2007.
Joseph H. Taylor Jr. (nascido em 1941): Prêmio Nobel de Física em 1993.
Richard Smalley (1943-2005): Prêmio Nobel de Química em 1996.
William Daniel Phillips (nascido em 1948): Prêmio Nobel de Física em 1997.
Brian Kobilka (nascido em 1955): Prêmio Nobel de Química em 2012.

Diante dessa listagem com vários nomes de cientistas cristãos, fica claro que a maioria das maiores mentes da humanidade crê na Bíblia e no cristianismo.

(Gabriell Stevenson, Apologética 21)


Irmãos da real, vos deixo essas indagações para reflexão:

Apesar de esforços de vários cientistas cristãos sérios que mandam notas corrigindo materias equivocadas de canais de televisão e revistas de grande circulação, os editores insistem em ignorar os fatos recebidos e continuam na insistência da divulgação do seu erro, porque fazem isso? Porque só entrevistam cientistas ateus e ignoram ao máximo que conseguem os cientistas cristãos nas suas matérias? Ao mesmo tempo que alegam insistentemente que Deus não existe, mas sempre procuram oportunidades para acusar a Deus como um tirano cruel, ora, se Deus não existe, porque insistem em acusá-lo como um ser cruel e tirano? Porque odeiam um ser que dizem que não existe? Porque insistem em repetir que quase não existem cientistas cristãos apesar de receberem constantemente comunicados e e-mails provando o contrário? Porque se recusam a mudar o comportamento ou postar uma nota de esclarecimento quando estão errados neste ponto? Diante de todas essas evidências me levo a questionar, afinal, quais são as intenções desses editores?
Cuidai, para que isso que agora julgais ser ouro puro, não se vos demonstre ser metal vil.

Conheça meu tópico: Evidências Bíblicas Arqueológicas.
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#2
Cuidado!


Não caia nessa dicotomia:   Cristianismo x Ateísmo


Existe uma infinidade de posições entre os dois extremos.


- Muitos não se dizem ateus pois não querem afirmar categoricamente que não existe absolutamente nada. Mas praticamente são.
- Muitos até consideram a possibilidade de algo sobrenatural, mas se dizem ateus pois é o grupo a que estão mais próximos.
- Muitos são ateus no sentido de obervação científica das coisas, mas mesmo desconsiderando divindades têm muita simpatia por valores do Cristianismo e portanto se dizem cristãos.
- Muitos são ateus mas participam de grupos religiosos por benefícios vivenciais dessa prática.
- Muitos viveram em períodos da história que era conveniente se dizer religioso.

...

Muitos acreditam sim em Deus! Mas aí vem um outro assunto, existem infinitas formas de abstrair o conceito "Deus".

- Para alguns simplesmente a observação sofisticada de um núcleo atômico já é a prova de Deus.
- Para alguns certas coisas da Natureza também são a prova de Deus.
- Para outros certas observações do ciclo da vida são a prova, e o funcionamento de tudo é Deus.
..
- Para alguns Deus está no "céu" olhando e faz sentido rezar o Pai Nosso antes de dormir.



Percebe que há infinitas formas de abstrair Deus?


Seu post me pareceu muito mais uma militância antiateísta do que um debate honesto de fato.
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#3
TheOak, compreendo a sua observação irmão, eu sei que existem várias posições entre os dois pontos. Esclareço que na lista só foram incluidos nomes de cientistas declaradamente cristãos, que crêem no Deus da Bíblia como um ser literal e presente, como a mesma o descreve.

Só pra elucidar bem este ponto, oberve que não foi incluido na lista Albert Einstein, gostaria de esclarecer algo sobre ele. Einstein não está listado acima porque não há informação suficiente em sua vida e obra para que possamos afirmar que ele era cristão. No entanto, é pacífico que não era ateu, e mesmo que ele cria em um Deus que organizou o mundo, de maneira que nós pudéssemos estudá-lo. Então observe que o objetivo desta lista não são os cientistas que creem em uma noção vaga de um ser superior, mas os cientistas cristãos de fato.

Outro da lista que elucida este ponto é Isaac Newton, o homem da foto acima, um cientista cristão que mereceu estar na lista, um dos livros mais impressionante que já li sobre religião foi o "Profecias de Daniel e Apocalipse" (Newton’s Observations Upon the Prophecies of Daniel and the Apocalypse) escritos por Isaac Newton. A compreensão Bíblica dele é fantástica. Newton tem várias declarações bem claras sobre a sua convicção religiosa. Como posso citar:

“Os movimentos que os planetas têm hoje não podiam ter originado em uma causa natural isolada, mas foram impostos por um agente inteligente.” [Bernard Cohen, Isaac Newton: Papers & Letters on Natural Philosophy (Cambridge: Harvard University Press, 1958), p. 284.]

“Precisamos crer que há um só Deus ou monarca supremo a Quem podemos temer e guardar Suas leis e dar-Lhe honra e glória. Devemos crer que Ele é o Pai de quem vêm todas as coisas, e que ama Seu povo como seu Pai. Devemos crer que Ele é o ‘Pantokrator’*, Senhor de todas as coisas, com poder irresistível e ilimitado domínio, do qual não podemos esperar escapar, se nos rebelarmos e seguirmos a outros deuses, ou se transgredirmos as leis de Sua soberania, e de Quem podemos esperar grandes recompensas se fizermos Sua vontade. Devemos crer que Ele é o Deus dos judeus, que criou os céus e a terra e tudo que neles há, como expresso nos Dez Mandamentos, de modo que podemos agradecer-Lhe pelo nosso ser e por todas as bênçãos desta vida, e guardar-nos de usar Seu nome em vão ou adorar imagens de outros deuses.” [Westfall, p. 301.]

*O “Pantokrator”, termo grego, o Todo-Poderoso, “com autoridade sobre tudo que existe, sobre a forma do mundo natural e sobre o curso da história humana”


Irmão realista, você afirmou que lhe parece uma militância antiateísta, ouso dizer que não. Para mim o importante mesmo é quebrar o paradigma ateísta que tentam impor às universidades e mostrar que a maioria das maiores mentes da humanidade crêem na Bíblia e no Cristianismo.

Aliás, a ideia de que o mundo é organizado racionalmente por um Deus racional e que nós somos seres feitos segundo a imagem de Deus (portanto, racionais) é uma ideia eminentemente cristã. Somente assim, faz sentido se fazer ciência, ou seja, buscar pela razão entender a racionalidade por meio da qual Deus organizou o mundo.

Eu creio que existem ateus sinceros que amam a ciência, espero que você pertença a este grupo, meu intento é apresentar a vós uma nova faceta. Quis elucidar um ponto simples, tudo que escrevi foi pra dizer de forma clara: É possível ser cientista e ser cristão ao mesmo tempo.

Deus o abençoe.
Cuidai, para que isso que agora julgais ser ouro puro, não se vos demonstre ser metal vil.

Conheça meu tópico: Evidências Bíblicas Arqueológicas.
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#4
Esqueci de mencionar, a lista acima não é exaustiva, existem muitos outros cientistas cristãos que não foram incluidos. A própria Wikipedia (em inglês, desta vez) traz um verbete com uma lista de centenas de pensadores (incluindo cientistas) que eram cristãos. Vale a pena dar uma olhada.
Cuidai, para que isso que agora julgais ser ouro puro, não se vos demonstre ser metal vil.

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#5
Confrade Adão, essa competição Cristãos X Ateus na Ciência não faz sentido.

Eu levantei a hipótese de que estes nomes citados por você eram cristãos, mas como existe uma infinidade de formas de ser cristão essa discussão então seria sem sentido.

Você está dizendo que não, que eles eram de fato seguidores da Bíblia literalmente. Não sei como você descobriu isso, mas tudo bem.

Mas percebeu que todos já morrem há algum ou muito, ou realmente muito tempo?

Você sabia que se nós formos utilizar apenas nomes de cientistas vivos o percentual de religiosos fervorosos como você disse vai ser ínfimo em comparação aos ateus?

Percebe como existem muitas variáveis envolvidas, e uma relevante é o contexto histórico do período de vida do cara?



Eu NÃO quero com essas palavras colocar o Ateísmo como melhor que qualquer religião. Mas quero mostrar que essa discussão é bem perigosa. Não leva a lugar algum.
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#6
"Mas percebeu que todos já morrem há algum ou muito, ou realmente muito tempo?"

Irmão, de fato alguns já morreram a muito tempo porém outros ainda estão vivos. Visualize o final da lista que verás.

"Percebe como existem muitas variáveis envolvidas, e uma relevante é o contexto histórico do período de vida do cara?"

Sim, percebo.

"Você sabia que se nós formos utilizar apenas nomes de cientistas vivos o percentual de religiosos fervorosos como você disse vai ser ínfimo em comparação aos ateus?"

Já ouvi bastante esta afirmação. Vou te apresentar o maior estudo mundial sobre como cientistas veem a religião e você verás que o percentual de religiosos não é tão ínfimo assim quanto fazem parecer.

Pesquisa surpreende: cientistas acreditam em Deus?

Geralmente, a impressão que se tem é a de que os cientistas são, em sua maioria, ateus e não veem compatibilidade entre ciência e religião. Mas isso é só impressão. Uma pesquisa divulgada pela revista PhysOrg revelou dados muito interessantes e até surpreendentes. Trata-se do primeiro e maior estudo mundial sobre como os cientistas veem a religião. A responsável foi a Universidade Rice, dos Estados Unidos. Os pesquisadores recolheram informações de 9.422 entrevistados em oito regiões do mundo: França, Hong Kong, Índia, Itália, Taiwan, Turquia, Reino Unido e EUA. Eles também foram até essas regiões para realizar entrevistas em profundidade com 609 cientistas. Segundo a principal autora do estudo, Elaine Howard Ecklund, “mais da metade dos cientistas da Índia, Itália, Taiwan e Turquia se identificou como religiosos”. Outra revelação surpreendente: existe aproximadamente o dobro de ateus convictos na população geral de Hong Kong (55%), em comparação com a comunidade científica nessa região (26%). Ou seja, há mais crentes entre os cientistas lá do que na população em geral. Tanto que 39% dos cientistas em Hong Kong se identificam como religiosos em comparação com 20% da população geral.

Em Taiwan não é muito diferente. Quase 55% dos cientistas lá se identificam como religiosos em comparação com 44% da população geral. A minoria dos cientistas de lá disse acreditar que ciência e religião não estão em conflito.

No Reino Unido, conhecido por seu secularismo, apenas 32% dos cientistas caracterizaram a relação entre ciência e fé como conflituosa. Nos EUA, esse número foi de apenas 29%.

Os pesquisadores descobriram nuances nas respostas dos cientistas durante as entrevistas em profundidade. Por exemplo, numerosos cientistas expressaram que a religião pode fornecer uma “base” em áreas eticamente cinzentas.

Essa pesquisa mostra uma vez mais que a existência ou não de Deus não é um assunto para o laboratório. Se a existência de Deus pudesse ser cientificamente provada, não haveria um cientista ateu. Por outro lado, se a inexistência de Deus pudesse ser cientificamente provada, não haveria um cientista crente. A ciência é uma ótima ferramenta humana, mas é humana, lida com o que é material e não pode alcançar o transcendental.

A situação em Hong Kong e Taiwan é especialmente interessante, com mais cientistas manifestando crença religiosa do que a população geral. Se daria o caso de a ciência os estar ajudando a superar as imposições ateias de um sistema político como o comunismo? Estariam as pesquisas demonstrando a existência de um design inteligente intencional, coisa que o público não científico doutrinado por ideologias ainda não percebeu?

É realmente uma pesquisa muito reveladora...

Vale lembrar, também que 8 dentre as 10 pessoas dotados dos maiores QI's do mundo, também creem na existência de Deus, e pelo menos 6 delas são cristãs. Afirmações como as expostas acima,  no início do texto, portanto, caem por terra rápidamente. Não afirmo ser necessário crer em Deus para se tornar inteligente, mas o ateísmo também não faz isso por ninguém.
Cuidai, para que isso que agora julgais ser ouro puro, não se vos demonstre ser metal vil.

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#7
formidavel!
"A paixão é como o álcool. Entorpece a consciência, elimina a lucidez, impede o julgamento crítico e provoca alucinações, fazendo com que o ser amado seja visto como divino." Como lidar com Mulheres - Nessahan Alita
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#8
Informo que eu não deixarei que esse tópico se torne uma briguinha idiota entre cristãos e neoateístas.
Quem vier cantar galo desvirtuando o tópico vai ter o comentário apagado.
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#9
Respondendo o tópico: Não.

E em seguida argumentando e embasando a resposta com exemplos:
>Newton era teísta cristão e foi também teólogo.
>Decartes era teísta cristão, e foi um dos maiores matemáticos de todos os tempos.
>Jogando por baixo, metade de todos os prêmios Nobel foram para estudiosos teístas cristãos.
>E algumas das principais universidades do mundo foram criadas pelas igreja católica, como a univers. de Paris e a universidade Oxford.
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#10
Ciência e religião: duas faces da mesma moeda

Ele estende os céus do norte sobre o espaço vazio; suspende a terra sobre o nada. Jó 26:7, NVI

Muitos cientistas contemporâneos argumentam que é impossível crer em Deus e ser um profissional sério. Entretanto, vários pesquisadores que ajudaram a lançar as bases da ciência moderna eram criacionistas. Um exemplo clássico é Isaac Newton, nascido em Woolsthorpe, Inglaterra, no dia 4 de janeiro de 1643. Considerado por muitos o cientista mais influente de todos os tempos, ele ajudou a desenvolver conceitos sobre física, astronomia, matemática e ciências naturais. Além disso, é extremamente conhecido pela Lei da Gravitação Universal, pelas Três Leis do Movimento e por seus estudos sobre a refração da luz.

Em 1676, Newton confessou: “Se consegui ver além dos outros, é por estar de pé sobre os ombros de gigantes.” Posteriormente, acrescentou: “Não sei como pareço para o mundo; mas, para mim, sou apenas como um menino brincando na praia e me divertindo de vez em quando, ao encontrar uma pedra mais lisa ou uma concha mais bonita do que de costume, enquanto o grande oceano da verdade permanece intocado à minha frente.”

Contrariando pesquisadores modernos que acreditam que a ciência tem a palavra final sobre a origem e a complexidade do Universo, Newton afirmou: “A gravidade consegue explicar o movimento dos planetas, mas não explica o que colocou os planetas em movimento.” E mais: “A gravidade pode colocar os planetas em movimento, mas, sem o poder divino, ela nunca seria capaz de colocá-los em uma órbita tão circular quanto a que têm em volta do Sol. Logo, por esse e outros motivos, sou compelido a atribuir a estrutura desse sistema a um Ser inteligente.”

Ciente das limitações da ciência e da razão humana [humanas], Newton nunca perdeu de vista a confiança em Deus como Criador e “Governante Universal”. Ele inclusive escreveu mais sobre religião do que sobre ciência. Em 1733, sua célebre obra As Profecias de Daniel e o Apocalipse foi publicada postumamente, em Londres.

Para o célebre cientista, “a oposição à fé em Deus é ateísmo em profissão e idolatria na prática”. Em outras palavras, não existe ateísmo de verdade, somente uma transferência de adoração. Aqueles que não adoram a Deus acabam adorando a si mesmos ou criando os próprios deuses preferidos, a despeito de quem ou do que eles sejam.”

(Alberto Timm, Um Dia Inesquecível)
Cuidai, para que isso que agora julgais ser ouro puro, não se vos demonstre ser metal vil.

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#11
Irmãos, vos trago este episodio novo do programa Evidências, com o Doutor Rodrigo Silva, lançado há dois dias na TV Novo Tempo, achei pertinente trazê-lo a este tópico para enriquecer a tese abordada aqui.

"Por muito tempo existiu um certo estranhamento entre ciência e religião. Mas será que é possível ter harmonia entre essas duas áreas? É possível ser cientista e ainda acreditar em Deus? É possível ser cristão e confiar na ciência? Esse é o assunto do Evidências nesse vídeo."





Cuidai, para que isso que agora julgais ser ouro puro, não se vos demonstre ser metal vil.

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