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Técnicas de percepção e sobrevivência urbana
#1
Resolvi escrever esse texto e relato por conta dos conflitos que aconteceram aqui onde moro nesses últimos dias, aproveitando o gatilho para escrever sobre situações urbanas de perigo e algumas técnicas. Esse assunto é bem extenso, então considere isso como uma breve introdução com exemplos práticos vividos por mim.
 
Conhecimentos masculinos ancestrais: técnicas de percepção e sobrevivência urbana

Desde aurora dos tempos, o homem possui conhecimentos diversos, que proporcionam não somente uma melhor qualidade de vida, mas também a garantia da sobrevivência. Nos tempos mais modernos, a segurança foi passada para as mãos do estado, então consequentemente muitas habilidades que antes eram cultivadas foram abandonadas pelos homens em geral, que sempre foram os maiores responsáveis pela segurança e integridade de seu povo.

Alguns homens preservaram tais técnicas, pois sabem da utilidade delas, mesmo em tempos como os nossos. Dispostos à não deixar a modernidade castrar as tradições masculinas, mantiveram o legado passado, sempre com o orgulho de fazerem parte dos poucos viventes que não se prostituíram em troca de uma vida capada, sem desafios físicos, mentais ou espirituais.

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Mais um dia normal no admirável mundo novo


Técnicas milenares dos Sioux

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Todo índio Sioux possuia duas opções: Possuir uma percepção aguçada do mundo em sua volta ou morrer, seja pelas mãos de um animal ou invasor. Nenhum povo conhecido desenvolveu tão bem o uso dos cinco sentidos como os índios Sioux, que desde muito jovens eram treinados nas artes do combate, da caça e da pesca. Apesar de todo o seu conhecimento e aptidão, acabaram caindo mediante a civilização, mas suas culturas permanecem até hoje. 

Como grandes estudantes da natureza, observavam todos os seus movimentos. Sabiam que se muitos pássaros estivessem voando ao mesmo tempo, era grande a chance de um combate próximo da localização onde levantaram voo. Fogo não era sinal de nada bom. Esse papo de que os índios faziam fogueiras durante caçadas é mentira, pois os únicos burros o suficiente para se identificar na floresta fazendo fogo eram os homens civilizados.

Muitos podem se perguntar a utilidade de uma técnica como essa nos dias atuais, até que se encontram em uma cidade como Rio de janeiro ou São Paulo, onde conflitos urbanos são parte do cotidiano. Estava dirigindo em rumo ao túnel próximo da favela chamada Pavão-Pavãozinho na quarta-feira, quando avistei diversos pombos voando na direção contrária e uma fumaça, quase imperceptível no horizonte. Como bom aprendiz Sioux, soube imediatamente que algo estava acontecendo na favela e imediatamente entrei em uma rua paralela. Praticamente todos os outros carros seguiram reto e o túnel estava fechado. 

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Antes de fecharem o túnel

Quase três kilometros antes, percebi que algo estava errado e tomei a decisão certa de pegar outro caminho. Chegando em casa vi matérias sobre o conflito, onde uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas. Decisões como esta que tomei são a diferença entre a vida e a morte em um ambiente urbano caótico. 

Voltando do trabalho no próximo dia(quinta-feira), ouvi rojões sendo soltados na mesma favela e em outra muito próxima, o que significava, naquele momento específico, que o conflito não acabaria e que possivelmente os traficantes de ambos os morros estavam se comunicando ou se unindo para outra empreitada. Tinha conhecimento de uma suposta greve no dia seguinte, então naturalmente evitei a Cinelândia e algumas áreas próximas do Centro, pois sempre que qualquer protesto ou manifestação acontece aquela região fica conturbada. O conflito continuou até o sábado(dia 01/07/2017) e possivelmente irá continuar.

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Vítima fatal do conflito

Hoje cedo queria ir até Copacabana para correr na praia e sabia que, como o clima estava tenso por lá, era bem possível uma manifestação da população da favela na orla, onde talvez algum conflito ou situação desagradável pudesse ocorrer. 

Também existia a chance de alguma facção colocar menores para assaltar nas ruas, já que foram atacados nas favelas. Isso não aconteceu muito provavelmente por causa do tempo fechado e da chuva, que espanta os marginais.

Optei por fazer um exercício na praça, perto de casa. 

Após voltar, abri o G1 e percebi que realmente teve um protesto em frente o famoso Copacabana Palace, apesar de aparentemente pacífico.

Quem aprende a observar o ambiente em sua volta com cautela, nunca é pego desprevenido. Observe muito bem tudo em sua volta e independente do que for visto nunca se desespere, pois isso é o suficiente para contaminar suas ações, algo que pode custar sua vida em situações de risco.

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Trabalhe a visão periférica, pois o covarde sempre ataca pelas costas e em grupo maior.

Os índios estudavam os hábitos dos animais, assim como estudamos nossos livros e fazemos faculdades sobre um tema específico. Existiam índios que se especializavam em determinados animais e conseguiam mimetizar seu comportamento e atitude com precisão incrível. O animal que é meu objeto de estudo e aprendizado é a águia, que vê longe e de cima. Devido a isto, consegue se projetar para fora de qualquer situação indesejada, atacando na hora certa, caso necessário. A águia é um animal que voa a maior parte do tempo sozinho, então precisa saber se livrar de qualquer situação, sem contar com a ajuda de ninguém.

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Manter seus olhos adaptados é muito importante, então sempre quando estiver saindo seja para uma caçada ou viajem, calibre seus olhos antes olhando para o céu claro e caso de noite, saia de seu abrigo somente com os olhos preparados para a escuridão. 

Certa vez fui obrigado a levantar de madrugada para comprar um remédio em uma farmácia 24 horas (minha mãe estava passando mal). Conhecia bem o local e sabia que de madrugada diversos grupos de pivetes rondavam a região com barras de ferro, bastões, canivetes e pedras. Como não tinha opção, precisava ir de qualquer maneira, então caso tivesse conflito tinha que estar preparado. 

Sabia previamente que quase nenhum poste funcionava bem perto daquela área, então me vesti completamente de cinza escuro, que é uma boa cor para essa situação, pois o preto total chamaria bastante atenção, mesmo que de noite, caso passasse por algum poste com iluminação fraca.

Precisava escolher o sapato, caso fosse necessário correr ou chutar precisava estar preparado. Como meu estilo de luta utiliza bastante chutes baixos e médios, escolhi uma bota velha, que funcionaria bem caso precisasse correr e ajudaria no impacto do chute. Escolhi uma calça de academia cinza, que não travava meus movimentos. 

Antes de ficar com o casaco, testei se as cotoveladas não ficariam travadas, assim como chutes e socos. Ir de carro e parar próximo era a melhor maneira de ser assaltado, então optei por ir andando. Sabia que precisava andar cerca de 8 kilometros.

Não tenho nenhuma arma, então peguei um pedaço de pau pequeno dentro de casa, catei uma pedra na rua e deixei no bolso.

Andando quase quatro horas da madrugada na rua vazia, precisava de algo que me diferenciasse de qualquer mero homem normal andando naquele horário, mas mantendo a neutralidade, transparecendo um certo ar de imponência e fazendo qualquer um que me visse pensar duas vezes antes de começar um conflito. O policiamento é zero, então não tinha chance de atrair nenhum policial.

Comprei uma lata de Caracu no posto, uma cerveja que quase ninguém bebe por aqui e que causa estranhamento por parte das pessoas. Pedi para usar o banheiro e joguei a cerveja fora, fiquei somente com a lata cheia de água. Qualquer um que me visse aquele horário andando tranquilamente na rua pensaria: -Que porra de homem é esse andando com essa calma bebendo caracu 4 horas da manhã? não vou tentar fazer nada com ele.

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Nunca brinque com um cara que bebe caracu

Fui obrigado a passar por uma praça completamente escura com alguns cracudos e meliantes esperando alguma vitima. Enquanto estava atravessando a rua, exatamente 7 meliantes adultos, que estavam sentados na porta de uma loja fechada, se levantaram lentamente e vieram em minha direção. Olhei rapidamente de relance para ver se ninguém vinha pelas costas e joguei a lata de caracu no chão. 
 
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Diversos mendigos viram bandidos quando chega a noite                  

Coloquei a mão nas costas, como se estivesse colocando a mão em uma arma, preparado para sacar e atirar(tinha somente um pedaço de pau e uma pedra no bolso). Imediatamente os meliantes voltaram andando de costas e sentaram no chão novamente. Peguei a lata de caracu e fui embora, fingindo que estava bebendo caracu.

Se não tivesse feito esse teatro todo, aqueles bandidos poderiam ter me agredido covardemente. Algumas pessoas já apareceram mortas ali naquela região, no meio da rua, esfaqueadas e baleadas. Mesmo sabendo lutar, contra 7 pessoas possivelmente armadas, não tinha muita chance de sucesso, porque não sou o Bruce Lee e nem vivemos em um filme de ação. Mas, não tinha opção, não ia deixar minha mãe sem remédio e se corresse deles não conseguiria ir pelo único caminho que levava até a farmácia.

Cheguei ao destino e comprei o remédio, sem maiores problemas voltei para casa e tudo ficou bem.

Se tivesse ido todo colorido e de carro 4 horas da manhã, sem nenhum conhecimento sobre o local onde estava indo, estaria possivelmente morto e não estaria escrevendo esse texto. Outras situações parecidas e piores já aconteceram, como quando tomei uma facada que por sorte não pegou em nenhum lugar letal, tentando me defender de alguns meliantes. Sabia que não tinha como fugir naquela situação e não tive outra opção, pois fui atacado pelas costas e pela frente simultaneamente em um lugar fechado. Vi eles se aproximando e não tive como fazer nada efetivo.

O lugar onde moro hoje é quase uma faixa de gaza, a única diferença é que ninguém fala sobre isso, muito menos divulga o que realmente acontece. Em grupos de bairro e com outros moradores é que a verdade aparece, todo dia um atentado diferente contra alguém que estava no lugar errado na hora errada. Um dia pode ser você. 

Trabalhe a sua memória ao se lembrar de detalhes específicos de partes da sua cidade, conheça tudo que for possível. Projete situações hipotéticas dentro dos ambientes onde você está, mas não se deixe levar pela emoção, muito menos pela raiva caso algo aconteça, pois isso irá infectar suas ações. Você não quer tremer durante uma luta, nem de raiva nem de medo. Nunca sente de costas para a entrada de lugar nenhum, esteja de preferência de costas para a parede. Proteja a sua família como um lobo cuida de sua alcateia. Esteja sempre alerta, sem perder a sanidade e mantendo a naturalidade. Torne esse o seu modus operandi natural e a vida urbana será mais fácil para você. 

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Cidade maravilhosa

Quero escrever uma série sobre conhecimentos masculinos ancestrais, incluindo alguns relatos de um tio carneador e caçador, além do relato de guerra de um amigo que voltou invalidado da legião estrangeira e o que ele aprendeu no processo, incluindo mulheres e relacionamentos. Também vou escrever sobre um outro amigo, que foi engraxate na PM do RJ, garçom e músico. Ouviu diversas histórias memoráveis, tanto de pessoas de bem quanto de corruptos. Se eu conseguir escrever sobre tudo, conto também outras histórias edificantes. 

Obrigado pessoal.
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#2
Uma vantagem de sobreviver no Rio é que aqui você aprende a viver preparado pra quase tudo.

A não ser em questão de SEQUESTRO que nossos confrades paulistas registram bem mais.

A PMERJ perde muito tempo com registros de casos de briga de vizinhos e coisa pouca, por isso eu sou a favor da elitização da polícia e a formação e especialização da Guarda Municipal.

Em questão de direção em grandes cidades é: sempre andar com tranquilidade mantendo distância para evitar bloqueios, por mais que isso possa parecer retardado, isso te ajuda muito... No semáforo sempre ficar atento pra quem está ao seu redor, não ter medo de manobrar em caso de risco e saber fazer o que tem que fazer com o carro quando tem que fazer.

No Rio aqui tem um lugar chamado Lixão que em volta tem bastante assalto, é a entrada da linha vermelha... ali você tem que estar preparado para correr, desviar, dar ré ou virar ao contrário a qualquer momento... passar cantando pneu em lugares que provavelmente você pode ser emboscado é obrigação. Depois você pensa em economia.
The absence of virtue is claimed by despair






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#3
Muito bom o texto.

Mas os índios colocavam fogo na floresta em um sem círculo grande para os animais correrem de fora(beirada) para dentro onde eles estavam esperando para abate-los logo se basear-se em uma técnica não conhecida pode causar problemas.

Sobre a farmácias é sempre bom possuir um mínimo de estoque em casa, nada como a prevenção, para evitar justamente situações parecidas ou até mesmo de emergência. Procurar um motoboy pra fazer o corre deve ajudar também.

Sem uma arma infelizmente não podemos nos defender, apenas amenizar a situação.
"Há um amplo fosso de aleatoriedade e incerteza entre a criação de um grande romance – ou joia, ou cookies com pedaços de chocolate – e a presença de grandes pilhas desse romance – ou joia, ou sacos de biscoitos – nas vitrines de milhares de lojas. É por isso que as pessoas bem-sucedidas em todas as áreas quase sempre fazem parte de um certo conjunto – o conjunto das pessoas que não desistem." O andar do bêbado.
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#4
Legal a ideia, cara. Entretanto, você não ensinou muita coisa.

Túnel fechado em Copacabana = usar o Waze.

História enorme da Farmácia = burrice. É muito mais fácil você se fuder andando 8 Km durante a madrugada do que pegar o carro e ir e voltar rapidamente. Melhor ainda seria ligar pra porra de um Motoboy e mandar ele trazer o remédio.
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#5
Dicas boas:

1. Nunca sentar de costas para a entrada;

2. Nada de usar cores chamativas. O preto também é chamativo. Cinza chumbo é uma cor realmente pouco chamativa.
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#6
Te deixei um like pela excelente iniciativa e qualidade nas informações e organização.

Continue com a série. "Sobrevivência no mundo moderno." Seria um sobrevivencialismo 2.0?

Para os realistas mais antenados, que não estão iludidos no mundo perfeito e cor de rosa.

Congrats bro.
Basta que o almejado ideal aconteça todos os dias para que a sonhada perfeição desapareça. 
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#7
(02-07-2017, 08:33 PM)Private Joker Escreveu: Legal a ideia, cara. Entretanto, você não ensinou muita coisa.

Túnel fechado em Copacabana = usar o Waze.

História enorme da Farmácia = burrice. É muito mais fácil você se fuder andando 8 Km durante a madrugada do que pegar o carro e ir e voltar rapidamente. Melhor ainda seria ligar pra porra de um Motoboy e mandar ele trazer o remédio.

Você não entendeu a situação, muito menos o local. Parou com o carro ali perdeu o carro, simples assim. Se fui andando é porque não tinha motoboy, muito menos outra opção. Waze não te mostra que o morro está pegando fogo, muito menos que tem umas 20 viaturas do outro lado. Entendi a intenção, mas nada do que você disse se aplica. Não ensinei muita coisa realmente, isso é uma habilidade que se desenvolve com o tempo, não posso ensinar você a enxergar o mundo ao seu redor.
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#8
One Man Army, compartilha a historia da facada, por favor
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#9
Muito bom o tópico, vamos dar continuidade a isso!!!
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#10
Muito legal esse tópico. Parabéns.

Ele me fez lembrar do mito Jason Bourne e na sua capacidade analítica do ambiente. The Art of Manliness tem um artigo muito legal falando desse assunto, que eu resumi logo abaixo


Spoiler Revelar
Como desenvolver a consciência situacional do Jason Bourne
 
Essa habilidade sobre-humana de observar seus arredores e fazer avaliações detalhadas sobre o ambiente não é apenas uma característica dos agentes secretos; É uma habilidade conhecida como consciência situacional, e você também pode desenvolve-la.

Como o nome indica, a consciência situacional é simplesmente saber o que está acontecendo ao seu redor. Parece fácil, a princípio, mas na realidade requer muita prática. E enquanto se ensina aos soldados, policiais e assassinos formados pelo governo, esta também é uma habilidade importante para os civis aprenderem. Em uma situação perigosa, estar ciente de uma ameaça eminente segundos antes que todos ao redor, pode manter você e seus entes queridos seguros.

Mas também é uma habilidade que pode e deve ser desenvolvida por razões que vão além da defesa e segurança pessoal. A consciência situacional é realmente apenas mais uma palavra para a atenção plena, e o desenvolvimento da minha me tornou mais consciente do que está acontecendo ao meu redor e mais presente nas minhas atividades diárias, o que, por sua vez, me ajudou a tomar as melhores decisões em todos os aspectos da minha vida.
 
Como desenvolver a consciência situacional
 
Observar + Orientar = Consciência Situacional
 
O que me ajudou a entender a consciência situacional foi enquadrá-la dentro do “OODA Loop”. O "OODA Loop" é um sistema de aprendizagem e processo de tomada de decisões que foi estabelecido pela primeira vez pelo piloto de caça da força aérea e estrategista militar John Boyd . Os quatro passos do OODA Loop são Observar, Orientar, Decidir e Agir. Obviamente, o passo Observar no loop é o que a maioria das pessoas associa a consciência situacional.
Mas é o segundo passo no OODA Loop - Orientar – que respondeu minhas perguntas sobre o que a consciência situacional em desenvolvimento realmente envolve. A orientação nos diz o que devemos procurar quando observamos e, em seguida, coloca essas observações em contexto, então sabemos o que fazer com a informação.
Mas como podemos tornarmos melhores observadores para que possamos melhorar nossa consciência situacional? E como devemos nos orientar para que possamos observar as coisas certas e entender o contexto ao qual estamos inseridos?

Observe: Mantenha-se em Estado Amarelo
 
Em seu livro seminal, Princípios de Defesa Pessoal , Jeff Cooper, especialista em luta contra armas , apresentou um sistema de códigos de cores para ajudar os guerreiros a avaliar sua mentalidade nos cenários de combate. Cada cor representa um potencial estado de consciência e foco de uma pessoa:


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Para uma ótima consciência situacional, Cooper recomenda que sempre permanecemos na “Condição Amarela” ou “Estado de Atenção Amarelo”. A condição Amarela é melhor descrita como "alerta relaxado". Não há uma situação de ameaça específica, mas você está com a cabeça erguida e está esquadrinhando seus arredores com todos os seus sentidos. A maioria das pessoas associa a consciência situacional apenas com a estimulação visual, mas também pode-se aprender muito sobre um cenário em particular, ouvindo os seus sons (ou a falta deles) ou como está o odor do ambiente.
 
Embora seus sentidos estejam ligeiramente aumentados no estado amarelo, também é importante ficar relaxado. Ao adotar uma atitude calma, você não trará atenção desnecessária a si mesmo. Se você parece ansioso e sua cabeça está girando freneticamente enquanto você examina seus arredores, as pessoas irão notar você. Além disso, permanecer relaxado garante que você mantenha um foco aberto, o que permite que você tome mais informações sobre o que está acontecendo ao seu redor. A pesquisa mostra que, quando ficamos nervosos ou estressados, nossa atenção diminui, fazendo com que nos concentremos em apenas algumas coisas por vez. Um foco estreito pode, portanto, fazer com que percamos detalhes importantes no nosso ambiente.

Esqueça seu smartphone, permanece consciente, abra seus olhos, ouvidos e nariz, e escaneie seu ambiente com paciência para entender o que está acontecendo. Além de ficar na condição amarela, aqui estão mais algumas dicas para melhorar suas habilidades de observação:
 
Coloque-se numa posição de observação ideal. Para alcançar uma consciência situacional efetiva, você precisa poder observar o máximo possível do seu entorno. Posicionar-se em locais obstruídos irá inibir o fluxo de informações que chegam. Por exemplo, algo pode estar no seu caminho, o que o impedirá de ver um cara ruim entrar em um teatro ou restaurante. Você também não tem globos oculares na parte de trás da sua cabeça, então você não pode ver o que está acontecendo atrás de você. Então, sempre que você entrar em um ambiente, coloque-se em uma posição que permita que você veja o máximo que puder. Meu amigo Mike Seeklander no "Shooting Performance" recomenda encontrar um lugar onde você possa visualizar a totalidade ou a maioria dos pontos de saída e que permita que você coloque suas costas na parede. Esta posição o prepara para fazer uma fuga rápida e elimina a possibilidade de que alguma ameaça se materialize atrás de você.

Melhore suas habilidades de observação jogando o A-Game. Mike joga um jogo com seus filhos chamado de "A-Game", ou Awareness Game, para ajudá-los (e ele mesmo) a fortalecer suas habilidades de observação. Para jogar, quando você entra em algum estabelecimento, tome nota de algumas coisas sobre o ambiente: o número de trabalhadores por trás do balcão, a roupa e o gênero da pessoa sentada ao seu lado, quantas entradas / saídas existem, etc. Quando você sair e entrar no carro para chegar em casa, pergunte a seus filhos coisas como "Quantos trabalhadores estavam atrás do balcão?" "A pessoa que estava sentada ao lado de nós, era um homem ou uma mulher?" "De que cor era sua camisa ? "" Quantas saídas tinham lá? " É divertido jogar, mas o mais importante é treinar seus filhos (e você) para estarem atentos aos seus arredores.

Memoria mestre. Outra atividade divertida que ajudará a melhorar sua consciência situacional é praticar a memorização de coisas. Bourne conhecia todos os números das placas dos carros fora do restaurante.

Orientar: linhas de base, metas e planos de ação

Ser mais atento não é suficiente para dominar a consciência situacional. Você tem que saber o que está procurando e, em seguida, colocar essa informação num contexto para que ela tenha significado e se torne acionável. É aí que a fase de “Orientar” entra em jogo. O passo de Orientar fornece três coisas para nos ajudar a alcançar a consciência situacional: 1) linhas de base e anomalias no nosso ambiente particular, 2) modelos mentais de comportamento humano que devemos procurar, e 3) planos de ação dependendo de nossas observações.

Estabeleça uma linha de base onde quer que você vá. Todo ambiente e pessoa tem uma linha de base. Uma linha de base é o que é "normal" em uma determinada situação, e ela irá diferir de pessoa para pessoa e ambiente para ambiente. Por exemplo, a linha de base em uma pequena cafeteria geralmente envolve pessoas lendo um livro ou trabalhando em seu computador ou falando em tons silenciosos com seus amigos. A linha de base em um show de rock seria uma música alta e as pessoas olhando para o palco, pulando para cima ou para baixo ao ritmo da música.
 
Nós estabelecemos linhas de base para que possamos detectar anomalias. De acordo com Patrick Van Horne, especialista em conscientização da situação, instrutor do sistema Marine Combat Profiling e autor da Left of Bang, "Anomalias são coisas que não acontecem mas que deveriam acontecer, ou que acontecem mas não deveriam acontecer." Anomalias direcionará nossa atenção enquanto analisamos nossos arredores e é o que precisamos focar para alcançar a consciência situacional. Portanto, o primeiro passo para se orientar é estabelecer linhas de base para que possamos direcionar nossa atenção para anomalias. Como fazemos isso de imediato? Van Horne sugere que você mentalmente pergunte estas perguntas sempre que você entrar em um novo ambiente:
 
Questões sobre a linha de base: o que está acontecendo aqui? Qual é o humor geral do lugar? Qual é a atividade "normal" que eu deveria esperar aqui? Como a maioria das pessoas se comporta aqui a maior parte do tempo?

Pergunta sobre anomalia: o que causaria que alguém ou algo se sobressaísse?

Clusters comportamentais a procurar

Nossa incapacidade de prestar atenção a tudo de uma vez torna impossível obter uma consciência completa da situação. A mente humana só pode lidar com determinada quantidade de informação em um dado momento. Assim, no domínio da segurança pessoal, onde as coisas se desenrolam rapidamente e os segundos são muitas vezes a diferença entre a vida e a morte, como vamos direcionar a nossa atenção é primordial.
 
Portanto, precisamos nos concentrar em algumas coisas ao mesmo tempo que fornecem o máximo de informação para a nossa atenção. E fazemos isso, argumenta Van Horne, confiando nas heurísticas. As heurísticas são rápidas e sujas tentativas de resolução de problemas e mapeamentos mentais que desenrolam decisões para entender as coisas quando informações mínimas estão disponíveis e o tempo é limitado. Decisões feitas por heurísticas nem sempre são perfeitas, mas no contexto de sua segurança pessoal, elas geralmente são boas o suficiente. Van Horne estabelece seis domínios de comportamento humano que os Profilers de Combate Marinho usam no campo de batalha para determinar rapidamente se alguém é amigo ou inimigo. Para ter uma ideia do que os civis deveriam procurar em situações cotidianas, entrevistei Van Horne para este artigo. Ele me disse que a categoria mais importante de pistas é o que ele chama de cinesia, uma área de comportamento que envolve a linguagem corporal consciente e subconsciente das pessoas.
 
Dentro do domínio da cinesia, três clusters de linguagem corporal são de particular interesse para a consciência situacional. Eles são: comportamento dominante/submisso, comportamento confortável/desconfortável e comportamento interessado/desinteressado.
 
Dominância/comportamento submisso. Geralmente, a maioria das pessoas tenta se dar bem com os outros, de modo que, na maioria das vezes, as pessoas agem de forma acomodada e submissa. Van Horne escreve que o comportamento dominante "é uma expressão da resposta da luta do sistema límbico" e muitas vezes se manifesta em "gestos e posturas que fazem a pessoa parecer maior para intimidar indivíduos" menores "na submissão". Menor vs. maior aqui, no entanto, não se refere ao tamanho físico especificamente, mas também se relaciona com posições relativas de poder. O comportamento dominante geralmente constitui uma anomalia e a pessoa que a exibe merece mais atenção. Se alguém atua de forma agressiva, autoritária ou dominante, não significa necessariamente que eles sejam uma ameaça; O contexto importa. Você esperaria que um chefe atuasse dominante em relação aos seus funcionários e os funcionários para atuarem submissos em seu chefe, mas ver o comportamento dominante extremo exibido por um cliente em relação a um empregado não é tão comum. Isso é algo para manter o olho.
 
Comportamento confortável / desconfortável. A maioria das pessoas vão se sentir relativamente confortáveis na maioria das situações. Pense em um ônibus ou um passeio de metrô - os passageiros geralmente parecem muito relaxados enquanto olhavam pela janela ou leem um livro. Se alguém parece desconfortável, essa é uma anomalia que merece atenção extra, mas isso não significa que ele seja necessariamente uma ameaça. Eles podem estar angustiados porque estão atrasados para o trabalho ou talvez tenham acabado de ouvir algumas notícias ruins sobre algum parente. Mais uma vez, é apenas algo para se manter atento.
 
Van Horne diz que uma exibição comum de comportamento desconfortável que você verá de indivíduos é que eles estão "te medindo". Isto é, quando uma pessoa olha por cima do ombro para ver o que está por trás deles ou geralmente escaneia seus arredores . As pessoas que estão confortáveis geralmente não fazem isso porque não sentem nenhuma ameaça. Então, se você ver um cara olhando por cima do ombro muitas vezes quando ele deveria estar parado ali, é uma anomalia que deve chamar sua atenção.

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Imagem meramente ilustrativa
 
Agora, obviamente, "te medir" é algo que os garotos bem conhecedores do ponto de vista situacional também fazem. Se você está fazendo certo, não deve ser notável para os outros, mas é preciso prática.
 
No lado oposto, alguém agindo confortável quando todos os outros estão desconfortáveis seria uma anomalia. Uma das maneiras pelas quais a aplicação destas leis foram capazes de identificar os atentados na Maratona de Boston foi que eles perceberam em imagens de vigilância que os homens pareciam relativamente calmos enquanto todos os outros estavam correndo em pânico. A razão pela qual eles pareciam calmos era porque sabiam que a explosão ia acontecer e, portanto, não ficaram surpresos com isso, enquanto todos os outros foram pegos de surpresa.
 
Comportamento interessado/desinteressado. A maioria das pessoas não está prestando atenção ao seu ambiente. Eles estão muito submersos em seus próprios pensamentos, ou seja lá o que estiverem fazendo. Então, indivíduos que estão interessados em uma determinada pessoa ou objeto que a maioria das pessoas não se interessaria é uma anomalia que garante mais observações.
 
Esses três grupos de linguagem corporal estabelecem linhas de base para cada situação em que nos encontramos e nos permite dirigir nossa atenção limitada para coisas que são potencialmente mais importantes e/ou perigosas. Se o comportamento de uma pessoa através desses clusters se encaixa na linha de base para essa circunstância particular, você pode ignorá-los. Se seu comportamento não se encaixa na linha de base, eles são uma anomalia e você deve observá-los mais de perto.
 
Outros indicadores de ameaças comportamentais
 
Além dos três grupos cinesicos acima mencionados, os Instrutores de Combate Marinho são ensinados a procurar outros comportamentos que podem ser aplicados a situações civis também:
 
Mãos poderosas. Os militares e os policiais tipicamente verificam as mãos em primeiro lugar sobre qualquer pessoa com a qual eles estão envolvidos. Isso é por dois motivos. Primeiro, "verificar as mãos de uma pessoa garante que a pessoa não está segurando uma arma e não está se preparando para atacar", escreve Van Horne. Em segundo lugar, as mãos muitas vezes telegrafam intenções nefastas escondidas. As pessoas que estão escondendo algo que não querem que descubram, como uma arma, faca ou objeto roubado ", muitas vezes tocarão ou taparão essa área no corpo onde esse objeto está escondido, como se para garantir que o objeto não tenha sido perdido ou se ainda está escondido da vista".
 
"Acting Natural". É difícil "agir naturalmente" quando você não está completamente focado no que você realmente deveria estar fazendo. As pessoas "agindo naturalmente" parecerão distraídas excessivamente ou sub-exageradas em seus movimentos. Os insurgentes no Afeganistão muitas vezes tentam atuar como agricultores, quando eles estão na verdade tentando coletar informações sobre as patrulhas militares dos EUA. Os Profilers de Combate Marinho são treinados para procurar esses "agricultores" que parecem estar forçando "agir naturalmente".
 
Tenha um plano de ação baseado no que você observa
 
Você visita sua loja de café favorita e um cara ruim com uma arma decide aparecer também. Mas porque você seguiu os princípios acima, você é o primeiro a vê-lo como uma ameaça. Ótimo. Mas o que você vai fazer sobre isso? Os segundos são importantes aqui. Você não tem tempo para formular um plano bem pensado. Além disso, o estresse do evento vai confundir seu pensamento e sua tomada de decisão. Além de perguntar-se as questões de linha de base e de anomalia cada vez que você entra em um ambiente, Van Horne sugere que você faça uma terceira pergunta: "O que eu faria se eu visse uma anomalia?" Em outras palavras, encontrar um plano de ação.
 
Então, voltemos ao exemplo do café. Digamos que a anomalia para a qual você deseja criar um plano de ação é "o cara está com uma arma". O melhor curso de ação neste cenário depende de algumas coisas. E, sabendo o que essas poucas coisas exigem, você deve estar ciente da situação. Se o ladrão entrou da porta da frente e você está perto da saída traseira, sua melhor ação seria reservar a porta dos fundos imediatamente. Por outro lado, se ele entrou pela saída traseira perto de você, de acordo com o Department of Homeland Security, sua melhor ação seria fechar imediatamente a lacuna entre ele e você e incapacitá-lo. Estabeleça as linhas de base. Procure anomalias. Tenha um plano. Isso é no que a consciência situacional se resume.
 
Consciência Situacional como Tática Preventiva
 
Os animais são criaturas oportunistas. Eles normalmente só atacarão outra criatura se parecerem vulneráveis. Os leões irão atrás de gazelas mais jovens, mais doentes ou mais velhas porque são mais fáceis de pegar. O mesmo acontece com os seres humanos. Os criminosos costumam ir atrás de uma pessoa que parece vulnerável, se a vítima é fisicamente mais fraca ou simplesmente está mais fácil de ser pega desprevenida.
 
Praticar a consciência situacional leva a um longo caminho para evitar que você pareça como um alvo fácil. Quando você está na rua, fique atento. Retire o nariz do seu smartphone. Quando você está caminhando de volta para o seu carro durante a noite, tenha as suas chaves prontas e constantemente verifique seus arredores. Quanto menos vulnerável você parecer, menos provável  que alguém te pegue desprevenido.
 
Aqui está outra dica para não parecer uma vítima, dos caras da Sage Dynamics : Sempre mantenha uma lanterna tática com você. Ter uma luz permite que você observe melhor na escuridão, mas também pode atuar como um impedimento para os delinquentes. Porque os agentes da lei geralmente são os únicos que brilham lanternas nos becos e sob os carros, se você estiver brilhando sua luz ao caminhar até seu destino ou de volta ao seu carro, os bandidos provavelmente irão pensar que você é um policial e provavelmente vão deixar você em paz. Mas mesmo assim se o pior acontecer, você pode usar a lanterna tática como uma ferramenta defensiva, cegando seu aspirante a assaltante com o feixe brilhante ou mesmo batendo com a borda chanfrada que muitas vezes é incorporada na alça.
"Compreendi o tormento cruciante do sobrevivente da guerra, a sensação de traição e covardia experimentada por aqueles que ainda se agarram à vida quando seus camaradas já dela se soltaram."  (Xeones para o rei Xerxes)

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#11
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formidavel ! formidavel ! parabens ao one man army pelo topico ! e ao heracles pelo resumo do artigo !

+1 pros dois
"A paixão é como o álcool. Entorpece a consciência, elimina a lucidez, impede o julgamento crítico e provoca alucinações, fazendo com que o ser amado seja visto como divino." Como lidar com Mulheres - Nessahan Alita
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#12
Up.

Bom texto. Dicas necessárias para vida em ambiente urbano.

Política e colher é o caraglio. #Paz
Um homem com escolhas é um homem livre.
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#13
Rio de Janeiro é foda! lugar de doido, sinceramente a única coisa que poderia atrair um visitante para cá seria a profusão e variedade de mulheres gostosas, sério, o Rio de Janeiro está muito ruim, infelizmente!

Até o carioca que era mais solicito, de uns 5 anos para cá adotou o favela 'way of life' e está muito malandrão, sem nenhum respeito aos seus, quiçá ao turista ou visitante.

Alguns pontos aqui:

- Nem sempre andar de madrugada é perigoso, para falar a verdade a grande totalidade de assaltos nas vias ocorre nas noites de fins de semana, ou nas vias arteriais em horários de razoável movimento, eu já enfrentei um arrastão as 20:00 trocando tiro téte a téte com um vagabundo de Ak-47, se eu chegasse 1 minuto antes não estaria aqui para contar a história;
- Eu moro no Centro do Rio e percebi que depois das favelas ao entorno do Centro (Providência e Fallet/Fogueteiro) começarem a vender crack o número de gente doida na rua aumentou vertiginosamente, isso em um intervalo de 3-4 anos, a figura do bêbado morando na rua é substituída pelo noiado louco por pedra, já que a viagem do crack é algo mais doido e mais destrutivo e intenso;
- Consequência disto é que as praças ficam infestadas e vai ocorrendo uma dramática destruição do espaço e do mobiliário público, as ruas daqui fedem a bosta e a mijo;
- Forças de segurança não podem efetuar abordagens agressivas nem retirar compulsoriamente drogados a ficarem em lamentáveis abrigos públicos (tema complexo), tudo isso só colabora para o ambiente de caos.

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#14
recomendo esse texto:

Grey Man Directive – 23 dicas para se tornar um cinzento

https://defesa.org/grey-man-directive-23...-cinzento/
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#15
Nem lembrava que tinha postada esse texto do manlines Yaoming


Eu sigo essas dicas meio que no automático hoje em dia...
"Compreendi o tormento cruciante do sobrevivente da guerra, a sensação de traição e covardia experimentada por aqueles que ainda se agarram à vida quando seus camaradas já dela se soltaram."  (Xeones para o rei Xerxes)

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#16
Dicas valiosas para o dia a dia, ainda mais no final de ano. A vagabundagem tem que fazer o seu décimo terceiro...

Sempre procuro ficar mais atento nessas épocas.

Dinheiro no bolso, locais lotados e alcool na mente são a combinação perfeita para um conflito, só falta a fagulha pra pegar fogo...
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#17
Uma das dicas mais valiosas que recebi: Se for possível, se afaste do gado em eventos de grande aglomeração!

Black friday e até mesmo aquele baile com nove mortos que rolou em SP já deram a letra do que pode acontecer quando estamos perto da turba descontrolada;



Se o machado está cego e sua lâmina não foi afiada, é preciso golpear com mais força. Agir com sabedoria assegura o sucesso. - Salomão em Eclesiastes 10.10.
Muito cara legal foi parar debaixo de uma ponte por causa de uma mulher. - Bukowski.
As maiores redpills ouvimos da boca de mulheres.
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#18
As ações que você tomou são parecidas com Gray Man Direct, é ser " invisível" no
campo urbano de atuação, relato real e soube agir satisfatoriamente.
Irei deixar dois links sobre Gray Man. Link 1: https://defesa.org/dwp/grey-man-directiv...1-o-que-e/
e Link 2: http://www.defesa.org/grey-man-directive...-cinzento/
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#19
Bom tópico Man , já precisei fingir estar portando uma arma também quando tudo o que eu tinha era apenas uma faca ...
agora quanto a esse vídeo da loja aí , o melhor mesmo e nem se envolver em situações como essa, para que se expor se é possível evitar , bom mesmo e não seguir a boiada...
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