19-07-2019, 11:41 AM
Qualquer pessoa que já trabalhou um pouco na área penal sabe que um dos crimes mais difíceis de lidar são os de estupro. Misture família e divórcio no meio e você terá a fórmula perfeita para situações quase impossíveis de interpretar.
Essa história começa nos longínquos anos de 1980. Sr. Fernando, um cara pouco sentimental, por razões que ainda não entendo, adotou a Serafina, garota mal cuidada pela família biológica e assumiu a criação da bebê. A criança cresceu com muito carinho e dedicação dos pais adotivos, que nessa época já estavam na faixa de 50 anos e puderam maneirar na criação e dedicar mais atenção a ela do que aos próprios filhos.
Serafina cresceu e ainda na adolescência conheceu Zé. Ele era nascido de mãe solteira e, deixado para ser criado no mundo, cresceu no meio da violência e podridão com referências masculinas tão ruins quanto o meio. Serafina se apaixonou por Zé, mas Sr. Fernando não queria esse namoro por entender que o rapaz não valia nada.
Para se livrar do pai, Serafina começou a alegar para todo mundo na cidadezinha que ele a maltratava, o que destruiu a reputação do velho e pressionou a permissão para que o casamento acontecesse.
Serafina e Zé se casaram e começaram a colocar filho no mundo. Milene nasceu desse relacionamento e antes do seu quinto aniversário viu a mãe ser presa por estelionato. O ambiente em que cresceu já moldava o futuro nefasto que esperava para Milene.
Zé continuou não prestando, Código Penal para ele era álbum de figurinha. Com o tempo Zé começou a pegar pesado com Serafina e as crianças e aquele "amor" da adolescência foi virando ódio.
O juízo final de Zé veio na forma de prisão preventiva por estupro de vulnerável contra a filha. Pior, a menina engravidou do próprio pai, o que rendeu a ele uma condenação de mais de dez anos e surras constantes que desfiguraram o homem.
O que vem agora é o lado mais obscuro entretanto. Com o tempo a verdadeira história foi se revelando, Milene, a filha engravidada pelo pai, na verdade estava prenha de um jovem traficante da cidade. O que de fato aconteceu foi um puta esquema para colocar Zé atrás das grades.
Serafina, ao saber da gravidez da filha, colocou na cabeça da menina que para ferrar Zé Milene tinha que fazer a polícia acreditar que o filho era fruto de estupro. Dessa forma, Milene embebedou o pai e transou com ele, tudo isso para depois o incriminar quando a barriga começasse a crescer.
Para sorte de Zé, após o exame obrigatório de DNA foi verificado que o filho não era dele, o que reduziu a condenação.
Serafina ficou com o barraco que Zé levantou sozinho. Milene continua colocando filho de traficante no mundo. Os demais filhos de Zé já estão no mundo do tráfico.
Sei que o tópico é obtuso e não desejo tomar partido de qualquer lado. Escreve o relato para demonstrar que alegações de estupro são bastante difíceis de serem analisadas, servindo muitas vezes para destruir indivíduos e criar parcialidade no juiz.
Além do mais, vemos o trágico exemplo da criação sem bons exemplos e a repetição cíclica de lares destruídos.
Essa história começa nos longínquos anos de 1980. Sr. Fernando, um cara pouco sentimental, por razões que ainda não entendo, adotou a Serafina, garota mal cuidada pela família biológica e assumiu a criação da bebê. A criança cresceu com muito carinho e dedicação dos pais adotivos, que nessa época já estavam na faixa de 50 anos e puderam maneirar na criação e dedicar mais atenção a ela do que aos próprios filhos.
Serafina cresceu e ainda na adolescência conheceu Zé. Ele era nascido de mãe solteira e, deixado para ser criado no mundo, cresceu no meio da violência e podridão com referências masculinas tão ruins quanto o meio. Serafina se apaixonou por Zé, mas Sr. Fernando não queria esse namoro por entender que o rapaz não valia nada.
Para se livrar do pai, Serafina começou a alegar para todo mundo na cidadezinha que ele a maltratava, o que destruiu a reputação do velho e pressionou a permissão para que o casamento acontecesse.
Serafina e Zé se casaram e começaram a colocar filho no mundo. Milene nasceu desse relacionamento e antes do seu quinto aniversário viu a mãe ser presa por estelionato. O ambiente em que cresceu já moldava o futuro nefasto que esperava para Milene.
Zé continuou não prestando, Código Penal para ele era álbum de figurinha. Com o tempo Zé começou a pegar pesado com Serafina e as crianças e aquele "amor" da adolescência foi virando ódio.
O juízo final de Zé veio na forma de prisão preventiva por estupro de vulnerável contra a filha. Pior, a menina engravidou do próprio pai, o que rendeu a ele uma condenação de mais de dez anos e surras constantes que desfiguraram o homem.
O que vem agora é o lado mais obscuro entretanto. Com o tempo a verdadeira história foi se revelando, Milene, a filha engravidada pelo pai, na verdade estava prenha de um jovem traficante da cidade. O que de fato aconteceu foi um puta esquema para colocar Zé atrás das grades.
Serafina, ao saber da gravidez da filha, colocou na cabeça da menina que para ferrar Zé Milene tinha que fazer a polícia acreditar que o filho era fruto de estupro. Dessa forma, Milene embebedou o pai e transou com ele, tudo isso para depois o incriminar quando a barriga começasse a crescer.
Para sorte de Zé, após o exame obrigatório de DNA foi verificado que o filho não era dele, o que reduziu a condenação.
Serafina ficou com o barraco que Zé levantou sozinho. Milene continua colocando filho de traficante no mundo. Os demais filhos de Zé já estão no mundo do tráfico.
Sei que o tópico é obtuso e não desejo tomar partido de qualquer lado. Escreve o relato para demonstrar que alegações de estupro são bastante difíceis de serem analisadas, servindo muitas vezes para destruir indivíduos e criar parcialidade no juiz.
Além do mais, vemos o trágico exemplo da criação sem bons exemplos e a repetição cíclica de lares destruídos.