08-02-2018, 09:43 PM
Citação:5 de maio de 2011
Hoje vou fazer uma paródia da crítica do machismo. Não existe nada mais irritante para um homem do que ler ou ouvir todo dia as seguintes frases:
“Os homens são muito machistas!”
“A sociedade é muito machista!”
Se eu não escutasse essas frases com tanta frequência, eu não teria motivação nenhuma para escrever sobre esse assunto. Mas as mulheres falam tanto de machismo, que elas parecem dominar totalmente esse assunto. Essas frases clichês são repetidas constantemente de maneira acrítica e irritam porque são usadas no contexto mais amplo possível. As mulheres que usam essas frases clichês se acham as donas de uma retórica suprema. Elas se acham pessoas super críticas, politizadas, que sabem tudo da relação de gênero.
A maioria das críticas femininas contra o machismo são apenas a afirmação de um tipo de utilitarismo egoísta. Essas mulheres não estão defendendo a causa das mulheres. Elas estão falando em causa própria. Elas estão defendendo os interesses delas. Será realmente que as mesmas mulheres que assistem programas fúteis de televisão e dançam funk carioca são mulheres politizadas e críticas? É claro que não. Elas se lembram do feminismo apenas no momento em que procuram uma ideologia para justificar o estilo de vida imprudente delas. A mulher age de maneira impulsiva nos relacionamentos e depois reclama do preconceito dos homens. Então, ela diz: “Os homens são muito machistas e não aceitam a liberdade sexual feminina!” E o que seria a liberdade sexual das mulheres senão a afirmação de uma sexualidade impulsiva, que não avalia riscos?
Por exemplo, a maioria das mulheres novas usam o feminismo como pura apologia da promiscuidade. O feminismo delas se resume a isso. Acabou a apologia da promiscuidade? Então acabou o feminismo delas. Os direitos mais importantes para elas são os direitos da promiscuidade. Quando elas sentem que serão criticadas por qualquer comportamento sexual inseguro, elas dizem: “Os homens são muito machistas!” O ideal delas é que a promiscuidade delas fosse totalmente aceita, porque desse modo haveria igualitarismo sexual.
As mulheres querem ser tratadas como crianças no amor, então elas usam ideologias igualitárias para justificar a aceitação de todos os comportamentos inseguros, impulsivos e emocionais delas. Na verdade, as mulheres usam o feminismo em causa própria. Por isso, as promíscuas heterossexuais são feministas apenas na hora do sexo fácil e sem cobranças. As feministas criaram uma lógica que acaba com a responsabilidade feminina. Assim, qualquer mulher pode agir de maneira impulsiva e exigir aceitação dos homens. A mulher atualmente entende como igualdade sexual o direito de ser impulsiva e irresponsável nos relacionamentos.
Quando elas assumem um relacionamento sério ou querem casar, elas fazem inúmeras exigências “machistas”. Na verdade, o machismo que beneficia a mulher é também uma forma de “femismo”. A mulher que defende o machismo para lucrar com ele é uma femista! O que é paradoxal nisso tudo, é que todas as exigências sexistas femininas são vistas ou como machismo, ou como liberdade de escolha. O machismo é sempre machismo. Ele nunca é relativizado. Porém, o femismo é relativizado como machismo ou como liberdade de escolha. É como se o sexismo feminino não existisse!
Se as mulheres que reclamam do machismo dos homens, fossem pessoas igualitárias em todos os sentidos, elas teriam alguma credibilidade. Mas o que acontece na maioria das vezes é que elas simplesmente querem vantagens em tudo. Então, elas afirmam todo tipo de ideologia no momento em que a mesma é vantajosa e lucrativa.
Seguindo a lógica feminina poderíamos dizer:
“As mulheres são muito femistas. Tá faltando mulher que aceite o homem pobre e desempregado.”
“ Tá faltando mulher que aceite o homem inseguro e tímido.”
“ Tá faltando mulher que ame o homem bonzinho e sensível!”
Nessa lógica de “tá faltando” poderíamos criar uma lista imensa de comportamentos sexistas femininos. Aliás, não há nada mais protegido e defendido pelo sistema atual do que o sexismo feminino. A mulher que quer um homem rico não pode ser criticada. Chamá-la de interesseira é machismo. Ou seja, tudo o que é vantajoso para as mulheres não pode ser criticado, mas deve ser aceito como liberdade de escolha.
A pergunta que eu faço para toda igualitária é: Cadê a epidemia de mulheres novas querendo casar com homens mais pobres do que elas? As mulheres exigem a aceitação do liberalismo sexual delas, mas elas mesmas mantêm todas as exigências sexistas delas intactas. O objetivo disso é acabar com o machismo ou legalizar o femismo? O que está ocorrendo atualmente é a total justificação e legalização do femismo!
As mulheres hoje são muito femistas! A promiscuidade masculina pode até ser aceita e tolerada pelas mulheres, porém há inúmeras outras coisas que não são aceitas! Por exemplo, hoje é um crime o homem ser sensível. O homem mais frágil, mais tímido e mais inseguro é visto como um ser aversivo pelas mulheres. Elas parecem odiar totalmente essas características. As mulheres possuem todo o direito de exigir homens seguros e extrovertidos, mas isso é um baita sexismo. Elas estão afirmando que o macho dominante é o homem ideal. Existe coisa mais sexista do que essa?
As mulheres são sexistas e afirmam padrões dominantes o tempo inteiro. O homem mais valorizado é o mais alto, o mais bonito, o mais rico, o mais musculoso, o mais protetor, o mais seguro. O padrão feminino é sempre o “mais” isso e aquilo. O padrão feminino é um padrão dominante, um padrão que reforça a competição masculina por poder. Como isso não é sexista? A sociedade parece estar tão preocupada com os direitos da promiscuidade feminina, que se esqueceu dos inúmeros preconceitos que as mulheres possuem.
O sexismo feminino não é nem um pouco coerente. Por que o cafajeste tem mais valor do que o bonzinho? O cafajeste é um padrão dominante e o bonzinho não. Poderíamos criar uma frase clichê para isso: “As mulheres são muito femistas! Elas não aceitam os bonzinhos!” Se fôssemos inumerar todos os preconceitos femininos contra padrões não dominantes, poderíamos chamar as mulheres de femistas em muitíssimos casos.
A única diferença entre o machismo e o femismo, é que o sexismo feminino é totalmente aceito. A mulher pode ser sexista à vontade, que ninguém poderá criticar isso. A sociedade está anestesiada para o sexismo feminino. O feminismo possui uma capacidade educativa nula perante o sexismo feminino. Elas dizem que não são sexistas, mas o sexismo feminino passa totalmente despercebido pelo radar delas. O radar das feministas capta um elétron de machismo, mas elas não captam toneladas de radiação femista. As feministas estão anestesiadas para o sexismo feminino, pois elas só enxergam machismo no mundo. Elas possuem a capacidade incrível de relativizar todo comportamento sexista feminino. Não seria o discurso da igualdade das feministas apenas um discurso clichê e publicitário? O feminismo vende um produto falso. Não encontramos mulheres igualitárias na realidade. A igualdade delas é utilitarista. Elas querem igualdade naquilo que é lucrativo e vantajoso.
Na hora da promiscuidade, a mulher é “feminista”, mas na hora de casar, ela é machista, pois afirma um padrão dominante. Na hora da promiscuidade, ela é liberal, mas na hora de casar, ela é conservadora e quer um homem das “antigas”. Ou seja, a mulher instrumentaliza todas as ideologias a favor dela na medida em que isso é vantajoso para ela. A mulher não está nem aí para machismo ou para feminismo. Ela simplesmente quer o máximo de vantagens o tempo inteiro. Se esse fenômeno feminino de “querer o máximo de vantagens” fosse chamado de femismo, então poderíamos dizer que as mulheres são muito femistas, ou que vivemos numa sociedade muito femista.
O que incomoda realmente as mulheres é a perda ou a restrição de algo que é vantajoso para elas. Elas não querem ser feministas ou machistas, elas só querem vantagens.
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