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TÓPICO DA FEB
#21
O verdadeiro empoderamento feminino: As Enfermeiras da FEB









Link:

http://www.portalfeb.com.br/as-enfermeir...de-da-feb/

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#22
Tenho uma medalha que meu bisavô deixou com a família. Ele foi um dos tripulantes do submarino que o Brasil enviou para lá.
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Veja o mundo por outras perspectivas, tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo saber. Mude,
porque a direção é mais
importante que a
velocidade.

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#23
O P47 foi nosso único vetor de combate na 2ª guerra mundial, além dele tivemos o piper Cub de reconhecimento, mas em si não era um avião de combate, ele foi projetado por dois engenheiros Russos: Alexander de Seversky e Alexander Kartveli, na USAF operava como caça pesado e avião de escolta de bombardeiros até ser substituído em maior escala pelo Republic P-51 "Mustang" (mais moderno e de maior autonomia e manobrabilidade);

O DNA Russo dos projetistas está presente na construção robusta do avião e confirmada em seus inúmeros relatos de voos com asas pela metade e projéteis de canhão 20 mm ou metralhadoras dentro do gigantesco motor Pratt e Whitney r-2800 de 18 cilindros, o migthy "jug" era um monstro.

Vídeos:





O P47 do MUSAL










Links:
https://militaryhistorynow.com/2015/04/2...underbolt/

https://www.aereo.jor.br/2019/02/17/p-47...-coletivo/

http://www.airvectors.net/avp47.html

http://thunderbolt.sentandoapua.com.br/a...igo01g.htm

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#24
Não sabia dessas histórias... Caraca nunca vi nada disso nos meus livros de história na escola pública... Quanta doutrinação e cobertura de fatos temos, diariamente nas instituições públicas.
A vida passa como um conto ligeiro. 
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#25
(23-04-2019, 01:12 AM)Mr.Lothbrok Escreveu: Não sabia dessas histórias... Caraca nunca vi nada disso nos meus livros de história na escola pública... Quanta doutrinação e cobertura de fatos temos, diariamente nas instituições públicas.

Até a uns 5 anos atrás quando eu ia no Dia da Vitória, (8 de maio) as escolas municipais do Rio de Janeiro sempre enviavam alunos para a solenidade, lá as crianças tiravam fotos com os ex-combatentes, passeavam pelo monumento e conheciam a história dos veteranos de guerra. De certa forma era a tentativa de contar um pouco a história dos Pracinhas, que vai sendo perdida e desvalorizada.

Eu sempre ia lá dar um abraço nos velhos;

A propósito, hoje (05/05) é Dia Nacional do Expedicionário, quando estiver menos atarefado posto algo a mais neste tópico.

https://www.defesaaereanaval.com.br/exer...dicionario

[url= http://www.portalfeb.com.br/05-de-maio-d...icionario/][/url]

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#26
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(05-05-2019, 10:57 PM)Fernando_R1 Escreveu:
(23-04-2019, 01:12 AM)Mr.Lothbrok Escreveu: Não sabia dessas histórias... Caraca nunca vi nada disso nos meus livros de história na escola pública... Quanta doutrinação e cobertura de fatos temos, diariamente nas instituições públicas.

Até a uns 5 anos atrás quando eu ia no Dia da Vitória, (8 de maio) as escolas municipais do Rio de Janeiro sempre enviavam alunos para a solenidade, lá as crianças tiravam fotos com os ex-combatentes, passeavam pelo monumento e conheciam a história dos veteranos de guerra. De certa forma era a tentativa de contar um pouco a história dos Pracinhas, que vai sendo perdida e desvalorizada.

Eu sempre ia lá dar um abraço nos velhos;

A propósito, hoje (05/05) é Dia Nacional do Expedicionário, quando estiver menos atarefado posto algo a mais neste tópico.

https://www.defesaaereanaval.com.br/exer...dicionario

[url= http://www.portalfeb.com.br/05-de-maio-d...icionario/][/url]
Fico no aguardo.
A vida passa como um conto ligeiro. 
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#27
Parabéns ao CAP, e a Liga Paranaense do Expedicionário pela emocionante homenagem 


https://www.eb.mil.br/web/noticias/notic...id/9921132




...
Enquanto isso o Botafogo homenageando mãe solteira   Facepalm

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#28
M8 Greyhound, o cavalo de batalha da F.E.B


https://www.eb.mil.br/web/noticias/notic...o-pela-feb




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#29
Dois documentários para movimentar o tópico








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#30
Tópico movido para a seção politica, filosofia e história.
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#31
Um primo já falecido do meu avô lutou na segunda guerra mundial. Ele não estava na linha de frente, era motorista de caminhão que levava equipamentos pra construir pontes (serviu em um batalhão de engenharia de combate).
Ele contava a história de como fez sua primeira e única vítima na guerra.

Estavam circulando com 2 caminhões em uma zona relativamente segura quando foram alvejados. Decidiram sair dos veículos e se abrigarem.
Quando estava saindo do caminhão ele viu um cara correndo atravessando a estrada, ele não pensou 2 vezes e atirou.
Ele conta que depois de um breve tiroteio tudo ficou calmo, provavelmente uma patrulha alemã se esbarrou com eles.
No final ele foi lá dar uma olhada no cara, disse que acertou um tiro na barriga e que o alemão ainda se arrastou um pouco antes de morrer.
Disse que enquanto vivesse jamais iria esquecer o rosto daquele alemão, ficou vários dias pensando se aquele cara tinha família, se era casado ou tinha filhos.

O batalhão que ele serviu possui o maior troféu de guerra do Brasil, uma bandeira nazista que foi capturada em batalha por um pracinha.
[Image: 10_Copy_4.jpg]
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#32
(06-05-2020, 11:12 AM)Escandinavo Escreveu: Disse que enquanto vivesse jamais iria esquecer o rosto daquele alemão, ficou vários dias pensando se aquele cara tinha família, se era casado ou tinha filhos.

Por isso soldados são doutrinados e adestrados a pensar e enxergar o inimigo como uma figura não humana. Esse remorso pode fazer com que ele se torne inseguro e vacile em situações críticas.

Militarismos à parte, uma história e tanto.
Um homem com escolhas é um homem livre.
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#33
@Escandinavo

Ontem foi o Dia do Expedicionário, parabéns por levar a discussão novamente a baila (apesar que nestes tempos de home-office meu trabalho triplicou). O autor do tópico está devagar quase parando.

Duas coisas sobre esta bandeira:

- Ela está em Aquidauana, curiosamente no 9º Btl. Engenharia, que bate com que relatou;
- Não sei se esta é a mesma bandeira que ficava no Museu de Belo Horizonte, antes da transferência da sede em 2019;
- Esta é uma Bandeira da Wermacht, agora, em que cargas d'agua algum Pracinha conseguiu esta bandeira na campanha da Itália, não tenho a menor idéia. Mas a guerra por vezes associa grandes feitos a gente simples, porém forte.

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#34
(06-05-2020, 01:29 PM)Fernando_R1 Escreveu: @Escandinavo

Ontem foi o Dia do Expedicionário, parabéns por levar a discussão novamente a baila (apesar que nestes tempos de home-office meu trabalho triplicou). O autor do tópico está devagar quase parando.

Duas coisas sobre esta bandeira:

- Ela está em Aquidauana, curiosamente no 9º Btl. Engenharia, que bate com que relatou;
- Não sei se esta é a mesma bandeira que ficava no Museu de Belo Horizonte, antes da transferência da sede em 2019;
- Esta é uma Bandeira da Marinha Alemã,  agora, em que cargas d'agua algum Pracinha conseguiu esta bandeira na campanha da Itália, não tenho a menor idéia.

Muitos familiares meus, incluso meu pai serviu no quartel 9º Be Cmb. Inclusive esse batalhão foi o primeiro a enfrentar os nazistas em solo europeu.
Posso estar enganado mas acho que essa bandeira é o simbolo da  Wehrmacht que englobava as 3 forças ( Heer, Kriegsmarine e Luftwaffe), porque já vi ela em vídeos sobre a guerra e estavam adornando tanques de guerra e também em submarinos.
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#35
Que tópico!

Desde que me entendo por gente, não vejo a FEB ser respeitada como deveria, tudo por conta de fatos mal contados. Isso acaba jogando na lata do lixo todo o esforço, dedicação e superação por parte dos pracinhas. Infelizmente ainda não temos a cultura de dar o devido valor aos heróis nacionais.

Agora, uma passagem do texto me chamou a atenção. Sobre o Oficial que enviou soldados para uma missão específica sem estarem devidamente preparados, isso ainda acontece tranquilamente. Aos que, como eu, serviram às Forças Armadas, sabem muito que isso é comum dentro da caserna, o clássico ''se vira, soldado''.

É lógico, não se compara ao risco e complexidade de ir para uma missão da mesma dimensão e relevância de uma Segunda Guerra Mundial. Mas poucos (militares, ex-militares) são os que compreendem um fato como esse. Poucos (civis) são os que respeitam e procuram se informar sobre a ação dos pracinhas durante este período. Deixo aqui meus parabéns pela iniciativa de criar um tópico como este.

Enfim, infelizmente é assim que a banda toca. E ainda por cima tem esses maconheiros esquerdistas de merda pra queimar o filme das nossas forças militares, que são uma das poucas instituições do nosso país que eu ainda acredito muito.

Aqui escreve um reservista do Exército Brasileiro. Braço Forte, Mão Amiga.
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#36
@Fernando_R1, esse seu tópico é simplesmente sensacional!
"Fiat justitia, et pereat mundus..."
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#37
@Escandinavo
Certo, é a Reichkriegsflagge e não somente da KM na tradução literal é a bandeira de guerra da Alemanha ... Repare que a suástica está no contexto de uma cruz deitada.

@"Goldfinger"

O treino duro e pesado seria o ideal, mesmo tropas bem adestradas hoje em dia, com toda modernidade a serviço no campo de batalha sofre o violento stress na guerra e depois que ela termina, eu mesmo troquei tiro uma vez na minha vida para nunca mais querer passar por tal experiência ... Imagina você sob fogo de morteiro pesado durante 3 dias em lugares aleatórios sendo que o próximo pode estar calibrado na sua trincheira ... Esses são os relatos de muitos que voltaram da guerra

A geração das laives e do Tik tok é carente de gente simples cuja única coisa é uma enorme devoção a pátria com senso de uma missão nobre contra poderes tiranicos ... Conversar com esses 'velhos' foi simplesmente fantástico.

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#38




78 anos do maior feito da FEB

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#39
Não conhecia esse tópico. Fenomenal. 

Não tenho muito ao que acrescentar sobre as descrições dos fatos feita pelo nobre R1... só gostaria de acrescentar um breve relato pessoal. 

Recentemente em viagem ao Rio de Janeiro eu visitei o Museu dos Pracinhas, o que foi bem por acaso inclusive já que conforme observado, coisas sobre o militarismo não são divulgadas de forma alguma nesse país. De todos os meus 33 anos de vida, estar nesse museu foi um dos ÚNICOS momentos em que o meu instinto patriota esteve aflorado, um dos únicos momentos em que senti algum orgulho dessa nação. Sem dúvidas, essa visita foi o melhor momento nessa viagem, fiquei completamente embasbacado e absorto naquele ambiente que eu jamais imaginei existir em solos tupiniquins. Vou deixar algumas imagens pessoais desse passeio que eu recomendo FORTEMENTE a todos do fórum que entendem o VALOR do militarismo! 

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[Image: LQhIFJQ.jpg]

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[Image: sqqpE3Z.jpg]

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[Image: c4Ww5uV.jpg]

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[Image: 4lnNAJK.jpg]

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[Image: W1r3quQ.jpg]
Mausoléu dos praças. Impossível não se emocionar nesse lugar! 
[Image: vCyCgsd.jpg]

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[Image: dPLA1Cg.jpg]

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[Image: VgWWBbF.jpg]
"Compreendi o tormento cruciante do sobrevivente da guerra, a sensação de traição e covardia experimentada por aqueles que ainda se agarram à vida quando seus camaradas já dela se soltaram."  (Xeones para o rei Xerxes)

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#40
O Monumento aos Pracinhas é show, como o RJ foi capital da brazuca por bastante tempo as 3 Forças mantiveram as estruturas primordiais por aqui, apesar do Comando ter ido para a Juscelinolândia, ficou impossível, logisticamente falando, transferir centros culturais e Museus para lá.

Sobre os Museus, embora sejam bem cuidadas pelas organizações militares, me parece que há certo contingenciamento de verbas, muitos camaradas que servem nos Museus sequer entendem o valor do que está exposto, sem contar que a cultura militar é muito restrita e pouco atrativa para investimentos e parceiras privadas, além de demonizada em detrimento de museus que expõe fotos de cu e outras coisas de gosto duvidoso, os quais contam com fartas linhas de patrocínio e grana federal.

Aqui no Rio existe um bom número de Museus e Centros Culturais com temática militar, cito:
- Monumento aos Pracinhas;
- Centro Cultural da Marinha;
- Biblioteca da Marinha;
- Casa da FEB;
- Biblioteca do Exército;
- Museu Militar Conde de Linhares;
- Museu do Forte de Copacabana;
- Museu Aeroespacial.

Sobre a FEB em específico eu era bastante engajado, pessoal aqui do Rio tinha um grupo no Orkut bem organizado, no 8 de maio a gente juntava grana, dava medalhas e fazia plaquetas para os velhos ex combatentes, fazíamos limpeza voluntária na Casa da FEB no Centro do Rio de Janeiro.

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