06-11-2015, 07:21 PM
Grato pelo reconhecimento, confrades!
Confrade Don Welzo, em razão do anonimato e de eu não poder adicionar dados muito pessoais suas ponderações são, de fato, bastante pertinentes. Tentarei esclarecer melhor.
Durante quase todo o curso, em virtude do cabal desinteresse que nutria pelo mesmo, eu fui um aluno mediano por pura e simples escolha. Não me interessava em estudar as matérias, assistir às aulas e etc. O exato oposto se deu em relação à iniciação científica. Neste campo, pude aplicar todo o meu gosto por estudar, o qual sempre cultivei. Em suma, a razão da mediocridade no curso era de puro desinteresse intrínseco, e não extrínseco. Uma das minhas grandes paixões sempre foi - e é - aprender tudo acerca de tudo que me for possível.
Espero sinceramente que não soe arrogante, mas sempre fui dotado de uma enorme facilidade para aprender, no que diz respeito à intelecto e cognição. Fui autodidata desde o princípio de minha alfabetização, o que me facultou um sem número de possibilidades ao longo da vida estudantil e acadêmica.
Tanto é que durante o período em que "lerdei" no curso a minha produção científica, em decorrência de bolsa de iniciação e fomentos outros foi enorme, constituída de inúmeros artigos e até alguns capítulos de livros - que são escritos em coautoria e organizados posteriormente; é muito comum isso.
Logo, de tudo que produzi ao longo desse período, foi-me possível retirar a meu TCC/monografia praticamente pronto, bastando apenas alguns ajustes e delineamentos próprios da natureza daquele trabalho.
As matérias que passei a estudar com afinco foram as do último período da faculdade, dentre as quais estava a de Direito Tributário, que na grade da instituição em que estudei é ministrada toda ela em apenas um período, o último.
Os estágios se deram nos 7º, 8º e 9º períodos, sendo em direito civil, penal e trabalhista, respectivamente. Quanto ao extracurricular, se deu no próprio núcleo de assistência jurídica da faculdade, tal como nos foi facultado, isso no 9º período. Confesso que fiz todos eles arrastado, apenas por serem obrigatórios.
Fiz a prova da Ordem ainda na graduação, tendo sido desde já aprovado. Isso em janeiro deste ano de 2015. Até a minha carteira chegar eu fiquei me aprofundando na área tributarista, na qual já sabia que atuaria primariamente, além de já arrumar o espaço onde abri o escritório.
Comecei a atuar em março, em pequenas causas mesmo, principalmente envolvendo títulos de crédito e questões societárias. De abril a junho fiz o curso de aperfeiçoamento contábil, que foi muito bom. Somente a partir daí me senti seguro para encarar os planejamentos tributários. Daí até agora, estou firme neste rumo.
Quanto ao coaching, denominei-o assim porque, fundamentalmente, é isso que eu faço. Mas não fiz nenhum curso ou algo do tipo. Apenas vali-me da conhecida facilidade para ensinar e também da reputação em “especialista” em direito tributário que angariei após o curso e a prova da OAB e ofereci o treinamento especializado a quem desejava fazer a segunda fase da prova, mas não tinha ideia de em qual matéria apostar. E assim comecei com 4 na prova de maio, e passei depois pra 12 na última. A questão mais trabalhosa foi encontrar espaço na agenda para adequá-los todos. Nada que uma organização eficiente não ensejasse.
O mestrado foi meio que “por acaso”. Eu sempre quis fazê-lo, desde a iniciação científica. Mas na época minha intenção era perseverar no marxismo jurídico, área em que produzia. Mas após a “conversão” no final do curso, deixei meio de lado a ideia de mestrado. Até que uma amiga me mostrou o edital da última seleção que dar-se-ia em breve, na universidade federal próxima à nossa cidade. Assim elaborei um projeto de pesquisa relacionando atuação estatal, tributação e liberdade econômica e tentei ver o que dava. Deu certo, fui selecionado. Tive 2 meses para estudar para a prova, sendo que haveria 3 questões acerca de três obras listadas, as quais eu devorei rapidamente. Confesso que não tive dificuldade na prova, tirando 60 pontos de 70 possíveis. O conjunto dessa nota com meus 20 pontos do projeto, inclusive, rendeu-me uma bolsa para o mestrado.
As aulas, na cadeira de direito tributário, as consegui conforme mencionado no relato. Iniciei-as agora em agosto, e sigo até agora.
Neste meio tempo continuei pegando os planejamentos para elaborar, além de uma e outra causa fiscal de âmbito local que eventualmente surja.
O namoro começou em junho último, e o tempo que invisto nele é basicamente o do final de semana, haja vista que durante a semana todas as atividades mencionadas me tiram todo o tempo, inclusive o período noturno. Mas tudo passível de conciliação.
Finalmente, como tudo isso foi possível em um ano: disciplina implacável e minuciosa organização do tempo. Em grande parte, devido a isso aqui.
Espero ter esclarecido os confrade com mais vagar, agora.
Confrade Don Welzo, em razão do anonimato e de eu não poder adicionar dados muito pessoais suas ponderações são, de fato, bastante pertinentes. Tentarei esclarecer melhor.
Durante quase todo o curso, em virtude do cabal desinteresse que nutria pelo mesmo, eu fui um aluno mediano por pura e simples escolha. Não me interessava em estudar as matérias, assistir às aulas e etc. O exato oposto se deu em relação à iniciação científica. Neste campo, pude aplicar todo o meu gosto por estudar, o qual sempre cultivei. Em suma, a razão da mediocridade no curso era de puro desinteresse intrínseco, e não extrínseco. Uma das minhas grandes paixões sempre foi - e é - aprender tudo acerca de tudo que me for possível.
Espero sinceramente que não soe arrogante, mas sempre fui dotado de uma enorme facilidade para aprender, no que diz respeito à intelecto e cognição. Fui autodidata desde o princípio de minha alfabetização, o que me facultou um sem número de possibilidades ao longo da vida estudantil e acadêmica.
Tanto é que durante o período em que "lerdei" no curso a minha produção científica, em decorrência de bolsa de iniciação e fomentos outros foi enorme, constituída de inúmeros artigos e até alguns capítulos de livros - que são escritos em coautoria e organizados posteriormente; é muito comum isso.
Logo, de tudo que produzi ao longo desse período, foi-me possível retirar a meu TCC/monografia praticamente pronto, bastando apenas alguns ajustes e delineamentos próprios da natureza daquele trabalho.
As matérias que passei a estudar com afinco foram as do último período da faculdade, dentre as quais estava a de Direito Tributário, que na grade da instituição em que estudei é ministrada toda ela em apenas um período, o último.
Os estágios se deram nos 7º, 8º e 9º períodos, sendo em direito civil, penal e trabalhista, respectivamente. Quanto ao extracurricular, se deu no próprio núcleo de assistência jurídica da faculdade, tal como nos foi facultado, isso no 9º período. Confesso que fiz todos eles arrastado, apenas por serem obrigatórios.
Fiz a prova da Ordem ainda na graduação, tendo sido desde já aprovado. Isso em janeiro deste ano de 2015. Até a minha carteira chegar eu fiquei me aprofundando na área tributarista, na qual já sabia que atuaria primariamente, além de já arrumar o espaço onde abri o escritório.
Comecei a atuar em março, em pequenas causas mesmo, principalmente envolvendo títulos de crédito e questões societárias. De abril a junho fiz o curso de aperfeiçoamento contábil, que foi muito bom. Somente a partir daí me senti seguro para encarar os planejamentos tributários. Daí até agora, estou firme neste rumo.
Quanto ao coaching, denominei-o assim porque, fundamentalmente, é isso que eu faço. Mas não fiz nenhum curso ou algo do tipo. Apenas vali-me da conhecida facilidade para ensinar e também da reputação em “especialista” em direito tributário que angariei após o curso e a prova da OAB e ofereci o treinamento especializado a quem desejava fazer a segunda fase da prova, mas não tinha ideia de em qual matéria apostar. E assim comecei com 4 na prova de maio, e passei depois pra 12 na última. A questão mais trabalhosa foi encontrar espaço na agenda para adequá-los todos. Nada que uma organização eficiente não ensejasse.
O mestrado foi meio que “por acaso”. Eu sempre quis fazê-lo, desde a iniciação científica. Mas na época minha intenção era perseverar no marxismo jurídico, área em que produzia. Mas após a “conversão” no final do curso, deixei meio de lado a ideia de mestrado. Até que uma amiga me mostrou o edital da última seleção que dar-se-ia em breve, na universidade federal próxima à nossa cidade. Assim elaborei um projeto de pesquisa relacionando atuação estatal, tributação e liberdade econômica e tentei ver o que dava. Deu certo, fui selecionado. Tive 2 meses para estudar para a prova, sendo que haveria 3 questões acerca de três obras listadas, as quais eu devorei rapidamente. Confesso que não tive dificuldade na prova, tirando 60 pontos de 70 possíveis. O conjunto dessa nota com meus 20 pontos do projeto, inclusive, rendeu-me uma bolsa para o mestrado.
As aulas, na cadeira de direito tributário, as consegui conforme mencionado no relato. Iniciei-as agora em agosto, e sigo até agora.
Neste meio tempo continuei pegando os planejamentos para elaborar, além de uma e outra causa fiscal de âmbito local que eventualmente surja.
O namoro começou em junho último, e o tempo que invisto nele é basicamente o do final de semana, haja vista que durante a semana todas as atividades mencionadas me tiram todo o tempo, inclusive o período noturno. Mas tudo passível de conciliação.
Finalmente, como tudo isso foi possível em um ano: disciplina implacável e minuciosa organização do tempo. Em grande parte, devido a isso aqui.
Espero ter esclarecido os confrade com mais vagar, agora.