25-06-2021, 08:19 AM
(24-06-2021, 07:08 PM)Baralho Escreveu: preconizava a criação do estado judeu
Preconizar e CRIAR são coisas diferentes, é bom se atentar a este fato ...
(24-06-2021, 07:08 PM)Baralho Escreveu: quando o Império Romano expulsou os judeus dali.
Esse é um fato importante para entender essa guerra infinita nessa região. Na biografia de Marco Aurélio, há várias passagens sobre esses conflitos que ele -império- tinha com os cristão e judeus... segundo a história nos conta, e pode ser lido em diversas biografias, os primeiros cristãos eram uma espécie de seita fundamentalista saída do núcleo do judaísmo (inclusive os primeiros profetas eram judeus, mas isso todo mundo sabe, eu acho). Podiam ser muitas coisas, menos pacíficos. Bem, esse é um lado da história...
O que você tem a dizer sobre isso?
(24-06-2021, 07:08 PM)Baralho Escreveu: uma religião pacífica
Talvez isso seja verdade... na verdade eu acho o cristianismo uma religião pacifista... e sabemos que isso não é ideal em muitos sentidos. E há de se perguntar do pq desse pacifismo.
Será que é em prol do individuo?
(24-06-2021, 07:08 PM)Baralho Escreveu: Engraçado que só em países de formação sob a cristandade, vingaram a prosperidade e liberdades civis.
Pode parecer, mas isso está longe de ser coincidência, e negar (ou ignorar) isso não muda o fato.
Tomemos o exemplo citado acima novamente...
Um dos temas mais importantes dos bons imperadores era as tais "liberdades civis" -direito a vida e propriedade- e a prosperidade do império. Lendo a vida de Marco Aurélio isso é inegável. Essa base filosófica foi herdada de pensadores gregos e outros antes deles. O mundo, e noções de ética e do que é certo ou é errado já existiam antes da "cristandade" em todos os países europeus. Obviamente as coisas eram mais "brutais" no passado, o próprio cristianismo primitivo era BEM mais brutal pois a sociedade como um todo era menos "civilizada".
Essa "prosperidade" que você cita não é fruto da cristandade, mas sim da própria evolução e complexidade da sociedade e principalmente da tecnologia, e "liberdade civil" é um termo muito controverso. Você se acha mesmo um ser humano livre pq tem direito a ir na igreja expressar sua fé em Cristo, pode ter uma tv e a votar?
Cristianismo foi uma "ideologia" que se alastrou nesse velho mundo. Tando é verdade que vários símbolos, conceitos, ideais, RITUAIS... foram herdados e anexados nessa religião e hoje essa maioria cristã acredita que elas foram criadas pela "cristandade" como você mesmo acabou de afirmar. E repetindo "negar (ou ignorar) isso não muda o fato".
É fácil notar e entender isso quando você começa a procurar informações e fontes que não reafirmem o que você já acredita. Um antigo pensador disse que a gente não estuda para aprender, mas sim para aprender a defender melhor as nossas crenças pessoais. Como eu já disse em posts passados, é importante buscar visões de mundo diferente das nossas e até que são diretamente opostas e criticas ferrenhas. Esse atrito pode criar uma brecha, pode dar insigths, pode expandir a sua mente infinitamente... enfim
Esse tipo de cometário eu acho uma espécie de reducionismo. A humanidade existe a muito tempo antes da cristandade. Cristo, Deus, os santos, anjos, céu e inferno, Adão e Eva, o mártir herói que se sacrifica por uma boa causa já existiam milhares e de anos antes, apenas tinham nomes diferentes, são símbolos da humanidade, são arquétipo e um inconsciente coletivo -Jung- e não de uma religião em especifico... e voltaram a reaparecer no futuro com outros nomes. Talvez ler isso seja difícil de ler quando se tem muita fé numa crença ou melhor, religião, e não há mal algum nisso. Mas é importante tomar cuidado para não reduzir a humanidade toda em uma única visão de mundo. Muitas estradas levam para o mesmo destino.
Enfim... minha intenção não é ofender ninguém, que isso fique bem claro.
A questão é que essa história de Israel parecer um pobre estado oprimido é apenas um lado da moeda. Eu acho o islã certo, obviamente que não... mas há muita história mal contada por aí.
"Compreendi o tormento cruciante do sobrevivente da guerra, a sensação de traição e covardia experimentada por aqueles que ainda se agarram à vida quando seus camaradas já dela se soltaram." (Xeones para o rei Xerxes)