23-05-2021, 08:15 AM
Terminei a A ERA DOS IMPÉRIOS de Hobsbawn. Na onda, comecei e terminei o pequenino O NOVO SÉCULO e já estou adiantado no A INVENÇÃO DAS TRADIÇÕES e A ERA DO CAPITAL. Não dá para negar, o sujeito era um peso pesado como historiador. Escrevia muito bem, tinha um conhecimento cavalar.
Maassss… e que “mas” arrastado é esse, Hobsbawn (é a minha opinião) era um caso de hipocrisia e teimosia cavalar incurável. Uma certa dose de covardia também se fazia presente.
Marxista apaixonado, ele ficou entre a cruz e a espada (talvez seja melhor dizer entre a foice e o martelo) quando tomou conhecimento do que era feito na e pela União Soviética. Para um homem tão bem informado, também deve ter sido impossível ficar ignorante sobre a China de Mao e o Camboja de Pol Pot.
No fim do O NOVO SÉCULO, que é na verdade uma longa entrevista, ele declara que resolveu se dedicar ao estudo do século XIX, em detrimento do século XX, porque as ações do Partido Comunista Soviético lhe eram inaceitáveis.
Ou seja, como a realidade marxista do século XX lhe era inaceitável, ele se refugiava no 'idílio marxista" do século XIX, fugindo de debates que poderiam fazê-lo mudar de ideia, ou deixa-lo em conflito com sua consciência acadêmica.
Medo de enfrentar historiadores mais imparciais do que ele, que iriam esfregar a verdade em sua cara. Alguém mais maldoso diria: mais imparciais, mais profissionais e mão apaixonados por um barbudo imoral, que nem soube cuidar da própria família.
Maassss… e que “mas” arrastado é esse, Hobsbawn (é a minha opinião) era um caso de hipocrisia e teimosia cavalar incurável. Uma certa dose de covardia também se fazia presente.
Marxista apaixonado, ele ficou entre a cruz e a espada (talvez seja melhor dizer entre a foice e o martelo) quando tomou conhecimento do que era feito na e pela União Soviética. Para um homem tão bem informado, também deve ter sido impossível ficar ignorante sobre a China de Mao e o Camboja de Pol Pot.
No fim do O NOVO SÉCULO, que é na verdade uma longa entrevista, ele declara que resolveu se dedicar ao estudo do século XIX, em detrimento do século XX, porque as ações do Partido Comunista Soviético lhe eram inaceitáveis.
Ou seja, como a realidade marxista do século XX lhe era inaceitável, ele se refugiava no 'idílio marxista" do século XIX, fugindo de debates que poderiam fazê-lo mudar de ideia, ou deixa-lo em conflito com sua consciência acadêmica.
Medo de enfrentar historiadores mais imparciais do que ele, que iriam esfregar a verdade em sua cara. Alguém mais maldoso diria: mais imparciais, mais profissionais e mão apaixonados por um barbudo imoral, que nem soube cuidar da própria família.