05-03-2021, 12:50 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 05-03-2021, 01:01 PM por Matuto Paulista.)
Se a convivência é inevitável, não tem jeito.
O negócio é diminuir a interação ao mínimo patamar possível.
Manter-se distante e não dar intimidade, também é uma solução (sempre sendo educado, é claro). Pessoas deste tipo, normalmente, tentam sempre uma aproximação forçada para descobrir alguma coisa sobre sua vida e "populariza-lo", para dai, evitar que você seja uma ameaça no sentido de ser promovido na frente ou etc. Ou seja, ter algum tipo de controle sobre você.
No seu caso que é funcionário público, então não tem jeito, tem que aguentar ou tentar sair fora via outro concurso.
Eu seguiria a regra de me preservar neste caso.
Já no campo pessoal, acho que é mais fácil pois o poder de escolha é todo nosso sobre quem faz parte de nossa vida...
Não é possível que não existam algumas pessoas com os quais você não possa ter uma relação mais profunda. Uma ou duas que sejam.
Não estou querendo julgar, longe de mim, mas acho que a bebida não é um boa amiga (não ao menos o tempo todo) neste caso. É um subterfúgio válido, eventualmente, pra dar aquela fugida da realidade... mas querer desligar-se dela o tempo todo não vai ajudar. Então acho que diminuir é uma boa.
Nossa vida pessoal, normalmente, age como um fator "compensatório" das mazelas profissionais... pois teoricamente, temos completo controle sobre ela.
Se isso não está acontecendo talvez seja hora de rever algumas coisas, tais como: quem são seus amigos (se são amigos mesmos), familiares (não somos obrigados a conviver com todos), lazeres, atividades nos momentos de ócio e etc.
Essa é minha opinião, sem querer cagar regra.
Todos temos nossos questionamentos e angustias internos, isso é normal. Só não podemos deixar isso nos destruir com hábitos ruins.
Desenvolver espiritualidade também é uma solução, transcendência e entender questões da existência... creio que nesta trajetória, nos tornaremos mais serenos e empáticos com relação a mediocridade alheia (se incomodar com isso, também é sinal de baixo nível de consciência), e me parece ser o próximo passo lógico de busca pessoal, após a conquista da estabilidade financeira. Não é nada anormal, termos um desenvolvimento físico e financeiro bacanas, mas ficarmos em débito com questões mais elevadas... tem muito playboy lunático perdido na vida... pessoas que na teoria, vivem diariamente o que para muitos será apenas um sonho.
E o motivo é justamente esse, em um pais onde valorizamos tudo o que é superficial e efêmero, achamos que "quem tem grana, come muiê, zera a vida". E não, as coisas não são assim.
Existem muitos desafios após calçar o pé de meia e é fácil se perder quando parece que já conquistamos "tudo" (segundo a lógica do chimpa médio).
Seu problema é o mesmo de muitos.
EDIT: Acrescentei dois parágrafos que me vieram a mente agora.
O negócio é diminuir a interação ao mínimo patamar possível.
Manter-se distante e não dar intimidade, também é uma solução (sempre sendo educado, é claro). Pessoas deste tipo, normalmente, tentam sempre uma aproximação forçada para descobrir alguma coisa sobre sua vida e "populariza-lo", para dai, evitar que você seja uma ameaça no sentido de ser promovido na frente ou etc. Ou seja, ter algum tipo de controle sobre você.
No seu caso que é funcionário público, então não tem jeito, tem que aguentar ou tentar sair fora via outro concurso.
Eu seguiria a regra de me preservar neste caso.
Já no campo pessoal, acho que é mais fácil pois o poder de escolha é todo nosso sobre quem faz parte de nossa vida...
Não é possível que não existam algumas pessoas com os quais você não possa ter uma relação mais profunda. Uma ou duas que sejam.
Não estou querendo julgar, longe de mim, mas acho que a bebida não é um boa amiga (não ao menos o tempo todo) neste caso. É um subterfúgio válido, eventualmente, pra dar aquela fugida da realidade... mas querer desligar-se dela o tempo todo não vai ajudar. Então acho que diminuir é uma boa.
Nossa vida pessoal, normalmente, age como um fator "compensatório" das mazelas profissionais... pois teoricamente, temos completo controle sobre ela.
Se isso não está acontecendo talvez seja hora de rever algumas coisas, tais como: quem são seus amigos (se são amigos mesmos), familiares (não somos obrigados a conviver com todos), lazeres, atividades nos momentos de ócio e etc.
Essa é minha opinião, sem querer cagar regra.
Todos temos nossos questionamentos e angustias internos, isso é normal. Só não podemos deixar isso nos destruir com hábitos ruins.
Desenvolver espiritualidade também é uma solução, transcendência e entender questões da existência... creio que nesta trajetória, nos tornaremos mais serenos e empáticos com relação a mediocridade alheia (se incomodar com isso, também é sinal de baixo nível de consciência), e me parece ser o próximo passo lógico de busca pessoal, após a conquista da estabilidade financeira. Não é nada anormal, termos um desenvolvimento físico e financeiro bacanas, mas ficarmos em débito com questões mais elevadas... tem muito playboy lunático perdido na vida... pessoas que na teoria, vivem diariamente o que para muitos será apenas um sonho.
E o motivo é justamente esse, em um pais onde valorizamos tudo o que é superficial e efêmero, achamos que "quem tem grana, come muiê, zera a vida". E não, as coisas não são assim.
Existem muitos desafios após calçar o pé de meia e é fácil se perder quando parece que já conquistamos "tudo" (segundo a lógica do chimpa médio).
Seu problema é o mesmo de muitos.
EDIT: Acrescentei dois parágrafos que me vieram a mente agora.
"Paulistarum Terra Matter..."