24-09-2020, 12:44 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 27-09-2020, 05:26 PM por Libertador.)
Terminei de ler Desobediência Civil do Henry Thoreau:
O livro foi indicado pelo @Fernando_R1 neste tópico: Desobediência Civil Pacífica.
E também indicado pelo @Gorlami neste tópico: Desobediência Civil.
Comprei o livro nessa última remessa depois que li ambas as indicações e estava na fila esperando eu terminar os dois livros que postei anteriormente aqui. Terminei de ler hoje.
Não imaginava que um livro tão curto pudesse ser tão bom. Um dos melhores livros que li. Se aprofunda muito bem na solução do dilema entre obedecer a lei que te ordenam ou em obedecer a própria consciência quando ambos se opõem. Para mim o livro fez muito sentido e abordou um ponto que eu acho muito importante. Você deve fazer o que acredita ser certo ou deve obedecer calado tudo que te mandam por medo das consequências? Será que deve obedecer quando te mandarem cometer injustiças em nome da lei só porque o governo diz que é legítimo mas que no fundo você considera errado? Seguir a própria consciência moral ou se render a vontade da maioria? O autor aborda soluções a esses dilemas humanos.
Não é atoa que influenciou personalidades como Mahatma Gandhi e Martin Luther King. E Eu acredito que muitos massacres e genocídios como os perpetrados pelos nazistas teriam sido evitados se os soldados soubessem e levassem a sério o que ele escreveu e passassem a se recusar a cometer injustiças mesmo se fossem mortos por isso. Levassem o próprio código moral acima das leis humanas.
Isso também se conecta com o livro que li e comentei aqui sobre mártires cristãos nos países comunistas e islâmicos nos dias atuais. Homens que decidiram que era melhor ser considerado um criminoso e transgredir a lei do que abrir mão dos valores morais que realmente acreditavam. Homens que decidiram que era melhor morrer do que pecar. E aí entra a questão que o autor trabalha: O governo tem autoridade para violar a liberdade de consciência do indivíduo?
Nota 10 de 10.
O livro foi indicado pelo @Fernando_R1 neste tópico: Desobediência Civil Pacífica.
E também indicado pelo @Gorlami neste tópico: Desobediência Civil.
Comprei o livro nessa última remessa depois que li ambas as indicações e estava na fila esperando eu terminar os dois livros que postei anteriormente aqui. Terminei de ler hoje.
Não imaginava que um livro tão curto pudesse ser tão bom. Um dos melhores livros que li. Se aprofunda muito bem na solução do dilema entre obedecer a lei que te ordenam ou em obedecer a própria consciência quando ambos se opõem. Para mim o livro fez muito sentido e abordou um ponto que eu acho muito importante. Você deve fazer o que acredita ser certo ou deve obedecer calado tudo que te mandam por medo das consequências? Será que deve obedecer quando te mandarem cometer injustiças em nome da lei só porque o governo diz que é legítimo mas que no fundo você considera errado? Seguir a própria consciência moral ou se render a vontade da maioria? O autor aborda soluções a esses dilemas humanos.
Não é atoa que influenciou personalidades como Mahatma Gandhi e Martin Luther King. E Eu acredito que muitos massacres e genocídios como os perpetrados pelos nazistas teriam sido evitados se os soldados soubessem e levassem a sério o que ele escreveu e passassem a se recusar a cometer injustiças mesmo se fossem mortos por isso. Levassem o próprio código moral acima das leis humanas.
Isso também se conecta com o livro que li e comentei aqui sobre mártires cristãos nos países comunistas e islâmicos nos dias atuais. Homens que decidiram que era melhor ser considerado um criminoso e transgredir a lei do que abrir mão dos valores morais que realmente acreditavam. Homens que decidiram que era melhor morrer do que pecar. E aí entra a questão que o autor trabalha: O governo tem autoridade para violar a liberdade de consciência do indivíduo?
Nota 10 de 10.
“A maior necessidade do mundo é a de homens — homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” Educação, Pág 57.