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[RELATO] Aviso aos apaixonados: divórcio mata!
#1
Aviso aos apaixonados: divórcio mata!
Tópico postado por @Sagitario no MR em 20 de Janeiro de 2014

Prezados Confrades,

No meu último tópico aqui postado (http://www.mundorealista.com/forum/viewt...53&t=17129), o confrade Vic_Sage sugeriu que eu contasse minha história sobre meu casamento e divórcio.

Minha única motivação ao narrar isso a vocês é pra evitar que algum apaixonado cometa os erros que cometi. Se eu tivesse conhecido os ensinamentos da REAL naquela época, nada disso teria acontecido.

Bem, eu perdi meu pai aos 8 anos de idade. Tenho meu pai como meu ídolo e herói. Um verdadeiro exemplo de masculinidade e honradez, o típico chefe de família que o feminismo e as mulheres modernas estão exterminando.

Um pai faz muito falta. Não tive uma figura paterna pra me guiar e orientar.

Pois bem, aos 32 anos de idade eu estava me sentindo muito só. Morando sozinho e cansado daquela vida de baladas e ficar comendo uma mulher diferente a cada semana.

Numa noite dessas aparece no meu msn "do nada" nada menos que meu amor de infância. Ela era amiga de minha irma e frequentava nossa casa desde quando eu tinha uns 11 anos de idade. Eu era apaixonado por ela, mas nunca tive coragem de me aproximar dela. Pelo contrário, quase sempre que ela chegava na minha casa eu corria pro quarto, de tanta timidez.

Simplesmente não podia acreditar que depois de tanto tempo, mais de 20 anos depois, ela se lembra de mim e aparece no msn. Conversamos, falamos de nossas vidas. Ela me disse que estava se separando do marido, e que tinha um filho de 8 anos.

Marcamos de nos ver num próximo feriado. Ela veio até minha cidade e conversamos sobre o amor que sentíamos um pelo outro. Ela disse que também era apaixonada por mim. Me senti realizando um grande sonho.

Nos dias que se passaram ela me ligava dizendo como o clima na casa dela estava horrível, que ela estava sofrendo, esses tipos de coisas. Conversávamos praticamente todos os dias, e dizíamos um ao outro o quanto nos amávamos.

Tomei a decisão de fazer uma proposta a ela: eu a traria pra minha cidade e me casaria com ela! Como ela não era casada de papel passado, ela aceitou na hora. Em menos de um mês ela e o filho dela já estavam morando comigo. Providenciei uma apartamento maior, mobiliei tudo com móveis novos. E, assim que o papel saiu, em 3 meses já estávamos casados.

Logo no início, antes mesmo dos papéis saírem, eu percebi que não tinha tomado uma decisão certa. Convivendo com ela diariamente, percebi o quanto éramos diferentes. Aquele amor de infância, idealizado na minha memória, simplesmente não existia mais. Mas, como já tinha feito tudo isso, decidi seguir em frente e casar.

Tive muitos problemas com o ex marido dela, que ficou indignado de ser abandonado por ela, tive problemas também com a mae dela, uma pessoa extremamente má e perturbada. Pra se ter uma idéia, ela deixou essa minha esposa ser criada com estranhos, sempre na casa de um. Ela nunca soube o que é ter uma família de verdade e nem conheceu o próprio pai. Na certidão de nascimento dela nem consta o nome do pai. Ou seja, casei com uma pessoa sem referencia familiar. Tive problemas com o filho dela também. Por ser inexperiente, na intenção de ajuda-lo quis bancar o papel de pai e as vezes corrigí-lo, o que me trouxe muitos aborrecimentos também.

Poucos meses depois a ex esposa ficou grávida de meu único filho. Mesmo durante a gravidez tínhamos muitas brigas, praticamente quase todo dia. No dia que meu filho nasceu nem conversávamos direito um com o outro.

Minha vida virou um inferno. Eram brigas quase todo dia, e ela deixava pra "discutir a relação" sempre na hora que já estava deitado, pronto pra dormir. Chegava a perder até o sono.

Nessa época as discussões já haviam se tornado em agressões verbais e físicas. Mas eu nunca pensava em me divorciar, por causa do meu filho recém nascido.

A gota dágua foi um dia a noite, numa discussão sem maiores motivos (as brigas eram sempre por motivos fúteis) em que ela quebrou quase a casa toda. Quebrou móveis e eletrodomésticos. Os vizinhos chamaram a polícia. Eu estava sentado no sofá, quando os policiais entraram. Foram imediatamente falar com ela, pra saber se ela tinha sido agredida. Como eu nem toquei nela, estava apenas sentado no sofá com um olhar perdido, olhando pro infinito, o policial chegou perto de mim e disse: é amigo, quando as coisas chegam nesse ponto é melhor separar.

Meu casamento (ou sofrimento como queiram chamar) durou 4 anos.

Eu falei: verdade, já vou tomar minhas providências.

No dia seguinte, segunda-feira, fomos ao advogado iniciar o divórcio. Quando cheguei no meu trabalho, eu fui demitido. Num mesmo dia eu perdi minha família e meu trabalho. Por causa de tantas brigas eu não conseguia ter paz pra me concentrar em meu trabalho.

Eu abri mao de tudo por causa de meu filho. Fiquei sem lugar pra morar e sem emprego. Fui morar com minha tia. Todo os dias eu ficava olhando pro vidro de veneno afim de acabar com aquela tortura que havia se tornado minha vida. Não era pelos bens materiais. Não ter a convivência diária com meu filho foi insuportável pra mim.

Quando você está sem emprego você realmente deixa de existir. Um mês depois do meu divorcio teve um concurso público. Eu não tinha cabeça pra estudar, estava muito deprimido naquele momento, nem conseguia comer direito. Minha irma, que mora em outro estado que fez a inscrição pra mim via internet. Era apenas uma vaga, pra Economista. Eu sabia que não tinha condições emocionais nem de fazer a prova.

Chegou no dia da prova eu fui la e fiz. Antes fiz apenas uma breve oração a Deus: disse que Ele estava presenciando tudo que eu estava passando, e que se fosse da vontade Dele, que me entregasse essa vaga na minha mao, porque eu sei que de mim próprio eu não teria condições.

Fiz a prova e passei. Pra se ter uma ideia, a primeira pessoa que tomou conhecimento foi minha ex esposa, ela viu na internet e ligou pra minha mae. Aquilo deve ter sido um grande tapa na cara dela.

Foquei minha vida totalmente em meu desenvolvimento físico e pessoal. Fiquei tao traumatizado, que relacionamento com mulheres eu queria distancia, só as procurava pra sexo.

Hoje só posso agradecer a Deus por ter dado a volta por cima. Naquela época eu pedi varias vezes a Deus pra morrer, porque até ser chamado pra trabalhar, fiquei um ano sem dinheiro no bolso, morando de favor.

Hoje dei a volta por cima. Tudo mudou e hoje, quando chego em casa e sinto aquela paz, aquele silêncio, posso dizer a vocês que não há melhor coisa no mundo. Não troco minha liberdade hoje por convivência com nenhuma mulher. Não penso mais em me casar, só penso em meu desenvolvimento e ser feliz. Terminei um namoro há cerca de dois meses e sei que não perdi nada. Mulher é um ser falso, dissimulado e tudo interesseira.

Hoje meu filho está com seis anos. Sou um pai extremamente presente. Geralmente sou eu que o levo ao médico, dentista, etc. Em fins de semana alternados ele fica comigo.

Sei que cometi vários erros, e deixo aqui como um alerta aos apaixonados: despertem para a REAL!
Tranquilo e infalível, como Bruce Lee!

Comentário do Guardião:

O Sagitário em um podcast recente relatou com detalhes a sua história. E infelizmente a situação piorou, ela fez alienação parental, levou o filho para outro país e tentou fazer a cabeça dele contra o pai. Ele não vê o filho pessoalmente a anos.

Se possível, @Sagitario, comente aqui no tópico o link desses videos para complementar com esse relato. Se não me engano foram 3 podcasts que você gravou com o Gadocast e 2 podcasts com o Ernane.

Esse tópico faz parte do projeto: Segunda das Relíquias Perdidas.
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Aviso aos apaixonados: divórcio mata! - de Guardião - 31-05-2020, 11:49 PM

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