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14-04-2020, 11:15 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 27-01-2023, 01:47 PM por Libertador.)
PARTE 2
A Ressurreição
Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá” (Jo 11:25).
Tendo Cristo vencido a morte com Sua própria morte e ressurreição, Ele tem as chaves dela, e promete ressuscitar para a vida eterna todo aquele que nEle crê. Essa é, sem dúvida, a maior promessa da Palavra de Deus. Caso contrário, se a morte tivesse a palavra final, toda a nossa vida e tudo que já realizamos teria sido inútil.
O poder da ressurreição vem de Cristo. A Bíblia diz em 1 Coríntios 15:21-22 “Porque, assim como por um homem veio a morte, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Pois como em Adão todos morrem, do mesmo modo em Cristo todos serão vivificados.”
Na criação, “formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida”; como resultado, “o homem passou a ser alma vivente” (Gn 2:7). Enquanto Deus mantém o fôlego de vida nos seres vivos, eles estão vivos. Mas, quando Ele tira o seu fôlego, eles morrem e voltam ao pó (Sl 104:29; Ec 12:7). Essa não é uma decisão arbitrária de Deus. É a consequência inevitável do pecado. Mas a boa notícia é que, por meio de Cristo, há esperança, mesmo na morte.
Leia João 1:1-4. O que está implícito nesses versos que mostra o poder de Jesus para ressuscitar os mortos?
Cristo tem vida em Si mesmo, pois Ele é a vida (Jo 14:6). Ele criou tudo e tem o poder de dar vida a quem Ele quer (Jo 5:21). Assim, Ele pode ressuscitar os mortos.
Como a ressurreição acontece? Lc 8:54, 55
De acordo com a Bíblia, a ressurreição é a reversão da morte. A vida é restaurada quando o fôlego de vida volta de Deus. Foi assim que Lucas explicou a ressurreição da filha de Jairo. Depois de saber que a menina, de doze anos, havia falecido, Jesus foi para a casa e disse aos pranteadores que ela estava dormindo. Então, “Ele, tomando-a pela mão, disse-lhe, em voz alta: Menina, levanta-te! Voltou-lhe o espírito [pneuma], ela imediatamente se levantou, e Ele mandou que lhe dessem de comer” (Lc 8:54, 55). Pela divina ordem de Jesus, o princípio de vida concedido por Deus voltou para a garota. O termo grego usado por Lucas, pneuma, significa “vento”, “fôlego” ou “espírito”. Quando a Bíblia o usa em relação aos seres humanos, nunca indica uma entidade consciente capaz de existir separada do corpo. Nesse texto, ele se refere claramente ao fôlego de vida.
Em spoiler (estudo de segunda camada) mais detalhes do que acontece na ressurreição.
Tudo que está em spoiler abaixo e nos próximos spoilers são estudos de segunda camada, mais aprofundados, que devem ser lidos depois de ter lido o texto primeiro sem spoilers para ter uma visão e entendimento do todo.
Com a morte, o espírito [o princípio de vida] volta para Deus (cf. Ec.12:7), e quem era “alma vivente” torna-se “alma morta” (cf. Núm. 31:19; 35:15,30; Jos. 20:3, 9; Gên. 37:21; Deut. 19:6, 11; Jer. 40:14, 15; Juí. 16:30; Núm 23:10; Ez.18:4; Ez.18:20; Juí. 16:30; Núm. 23:10; Eze. 22:25, 27). O que acontece na Ressurreição? Simplesmente, Deus sopra novamente em nós o fôlego de vida [espírito], como relatado figurativamente em Ezequiel, no vale dos ossos secos:
Ezequiel 37:5,6 – “Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis. E porei nervos sobre vós e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o Senhor”
Ou seja, o espírito de Deus que é soprado da parte dele em nós pela duração de nossa existência terrestre, volta para ele mesmo e, na ressurreição, ele novamente sopra o espírito dele em nós, ressuscitando-nos em corpos glorificados, como relatado em 1 Coríntios 15:42-44:
1ª Coríntios 15:42-44 – “Assim será com a ressurreição dos mortos. O corpo que é semeado é perecível e ressuscita imperecível; é semeado em desonra e ressuscita em glória; é semeado em fraqueza e ressuscita em poder; é semeado um corpo natural e ressuscita um corpo espiritual”
E, desde modo, nós que éramos almas mortas tornamo-nos novamente em almas viventes, como relatado em Apocalipse 20:4.
Apocalipse 20:4 – “Então vi uns tronos; e aos que se assentaram sobre eles foi dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na fronte nem nas mãos; e reviveram, e reinaram com Cristo durante mil anos”
Veja que aqui é nos dito que as almas dos que foram degolados por causa do testemunho de Jesus reviveram. Se elas “reviveram”, é porque estavam mortas. Sendo que o “reviver” aqui está claramente relacionado às almas (e não somente ao corpo que passa pela ressurreição), segue-se logicamente que, para as almas reviverem, certamente antes deste acontecimento elas estavam mortas mesmo.
A posição de que é somente o corpo que revive nega inteiramente que em Apocalipse 20:4,5 o “reviver” é clarissimamente relacionado às alma-psiquê, e não aos corpos-soma. Na verdade, corpo-soma nem sequer é mencionado neste contexto. A realidade bíblica nos mostra com clareza indiscutível que o corpo ressuscita e, assim, a alma [que era morta] revive.
O momento em que as almas mortas revivem não vem senão depois da ressurreição no fim do mundo! Vemos, portanto, que esse é o ideal da ressurreição:
–Na ressurreição, Deus sopra novamente em nós o fôlego da vida [espírito], ressuscitando um corpo [glorificado] e assim tornamo-nos novamente em almas viventes.
Este é o ideal da ressurreição, que não tem parte nenhuma com religações de corpos com almas ou com espíritos descorpóreos que já estivessem habitando no Céu em um “estado intermediário” e tivessem que “despertar” para retornar novamente ao corpo, ser ressuscitado e passar finalmente pelo juízo para continuar no Céu.
O espírito que nos é soprado não é nós mesmos em um estado desencarnado, mas sim o espírito do próprio Deus que nos é soprado novamente (Ez.37:5,6; Ez.37:12-14; Ap.11:11), e as almas não estavam vivas antes da ressurreição, mas realmente mortas e, por isso, faz-se necessário que eles revivam nesta ocasião (cf. Ap.20:4). Algo semelhante ocorre com as duas testemunhas de Deus no tempo do Apocalipse: “Mas, depois dos três dias e meio, entrou neles um sopro de vida da parte de Deus, e eles ficaram de pé, e um grande terror tomou conta daqueles que os viram” (Ap.11:11).
Veja que não é nos dito que as suas “almas” se “religaram” com os seus corpos e nem que eles próprios retornaram ao estado encarnado; ao contrário, é nos referido o sopro de Deus (que originalmente foi soprado nas narinas de Adão – Gn.2:7) sendo soprado da parte Dele naqueles corpos a fim de ganharem vida novamente. Este é o ideal da ressurreição.
Citação:Revisão até aqui:
Na criação humana
– Deus sopra o fôlego da vida no homem (cf. Gn.2:7)
– Este torna-se uma alma vivente (cf. Gn.2:7)
Na morte
– O sopro de Deus se vai (cf. Ec.12:7)
– O homem torna-se alma morta (cf. Lv.19:28; 21:1, 11; 22:4; Nm.5:2; 6:6,11; 9:6, 7, 10; 19:11, 13; Ag.2:13)
Na ressurreição
– Deus sopra novamente em nós o fôlego da vida (cf. Ez.37:5,6; Ez.37:12-14; Ap.11:11)
– A alma revive (cf. Ap.20:4)
Por que podemos declarar que a ressurreição de Lázaro foi o clímax do ministério terrestre de Cristo? Jo 11:38-44
Embora Jesus tenha ressuscitado outras duas pessoas, nenhum desses casos foi tão dramático como esse. Lázaro estava morto havia quatro dias, fato que Marta confirmou ao lado da sepultura. Jesus realizou o milagre em plena luz do dia diante de uma multidão de respeitadas testemunhas de Jerusalém. A evidência não podia ser rejeitada.
Contudo, muito mais importante do que a ressurreição de Lázaro, foi a própria ressurreição de Jesus. Uma vez que Ele tem vida em Si mesmo, Ele não somente tem o poder de ressuscitar os mortos e dar vida a quem Ele quer (Jo 5:21), mas também tem o poder de dar a própria vida e reassumi-la (Jo 10:17, 18). Sua ressurreição provou isso de forma convincente.
Qual é a relação entre a ressurreição de Cristo e a nossa? Por que Sua ressurreição é tão importante para nossa salvação? 1Co 15:17-20
O poder de Cristo para quebrar os laços da morte é indiscutível. Ele ressuscitou do sepulcro como as primícias dos que dormiram nEle. Sua ressurreição é a garantia da ressurreição de todos os crentes, pois Ele tem as chaves da morte (Ap 1:17, 18).
"Para o crente, Cristo é a ressurreição e a vida. Em nosso Salvador é restaurada a vida que se havia perdido mediante o pecado; pois Ele possui vida em Si mesmo, para vivificar a quem quer. Acha-Se investido do direito de conceder a imortalidade. A vida que Ele depôs como homem, Ele reassumiu e concedeu aos homens” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 786, 787).
“E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação” (Hebreus 9:28, 29).
Estudo aprofundado em spoiler sobre esse trecho acima. Jesus no santuário, juízo e a segunda vinda, como tudo está ligado:
“E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação” (Hebreus 9:28, 29).
A seguir, algumas considerações introdutórias. A carta aos hebreus foi escrita ainda em tempo de crise, após o concílio de Jerusalém, e evidentemente antes da destruição do templo pelos romanos.[1] “Cristãos judeus ainda observavam as festas, sacrificavam como antes e eram zelosos da lei cerimonial (Atos 15)”.[2] Ignoravam que, pela morte de Cristo, oficialmente cessaram os rituais simbólicos e tipológicos que apontavam para o Senhor e seu sacrifício, e que em sua ascensão, Ele passara a oficiar como Sumo Sacerdote em um santuário real que está no céu (Mateus 27:51; Hebreus 8:1, 2; 10:11-13).[3]
Jesus no Santuário
O autor sagrado não se detém a explicar em que lugar do santuário celestial Jesus oficiou em sua ascensão. Devido à familiarização dos leitores com o livro de Levítico, e o ritual do santuário terrestre, seria evidente concluir que o ministério celestial de Cristo iniciou no lugar santo. O uso da palavra hágia para o lugar santo sem o artigo, e o emprego da expressão hágia hagion para o lugar santíssimo (9:1-7) “sugere que o autor de Hebreus compreendia que o santuário celestial era uma estrutura dividida em duas partes”.[4] Mas, em Hebreus “o ministério de duas fases não faz parte do propósito do autor, embora ele nada diga que o invalide”.[5] O autor também “não faz nenhuma tentativa para detalhar o significado antitípico do santuário levítico”, porque o seu foco é explicar o motivo da cessação do mesmo.[6]
Ele queria animar cristãos judeus a “correr com perseverança a carreira” que lhes estava “proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus” (Hebreus 12:1, 2). Para isto, deveria fazer seus leitores olharem para Jesus, seu legítimo Sumo Sacerdote oficiando no verdadeiro santuário, que está no céu. (Hebreus 8:1, 2).[7]
Juízo
A primeira parte do texto, em análise, inicia com a expressão “assim como”, e a segunda, com “assim também”. Estas palavras forneceram aos leitores a certeza de dois eventos no futuro, o juízo e a segunda vinda de Cristo. O texto “assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”, é uma explícita declaração de que não há vida após a morte, mas sim, a perspectiva do juízo.[8] Por outro lado, não implica que o juízo é imediatamente após a morte de cada pessoa. “Hebreus não dá dicas sobre acontecimentos escatológicos no tempo”.[9] Não era propósito da pessoa divina do Espírito Santo fornecer em Hebreus uma data para o início do ministério de Cristo no lugar santíssimo do santuário celestial, o que envolve um juízo investigativo e a purificação do santuário, pois através do livro profético apocalíptico de Daniel, Ele já indicara que iniciaria em 1844 (2Pedro 1:20, 21; Daniel 8:13, 14; 9:24-27).[10] (Para se aprofundar melhor nesse trecho veja o meu tópico: Apocalipse - Estudo Completo)
O fato do juízo vir após a morte também não significa que todos morrerão antes dele, pois, por ocasião da segunda vinda de Cristo, haverá pessoas vivas que serão trasladadas sem a experiência da morte (1Tessalonicenses 4:17). Entretanto, os que ficarem vivos para o retorno do Senhor, não estarão isentos deste processo legal (2Coríntios 5:10).[11] Cristo fez a promessa: “Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Apocalipse 22:12).[12] Sem dúvida, a expressão juízo investigativo pré-advento usada pelos adventistas do sétimo dia é apropriada, porque é antes da segunda vinda de Cristo que se definirá os que receberão a bênção da recompensa final.[13]
A propósito, não precisamos temer o juízo, pois, nele será feito justiça aos santos do Altíssimo, concedendo-lhes o reino (Daniel 7:22).[14] De fato, no juízo, quem está verdadeiramente em Cristo, “não entra em condenação”, mas somente os desprovidos da justiça do Senhor (João 5:24; Mateus 22:11-14).[15] Tão certo como pecado, morte e juízo são realidades universais, “assim também Cristo”, ofereceu-se “uma vez para sempre para tirar os pecados”. Em relação aos seres humanos, se todos morrem é porque todos pecaram (Romanos 3:23), pois, “o salário do pecado é a morte” (6:23; 5:12). Entretanto, a morte de Cristo foge a esta regra, pois, Ele é o segundo Adão (Romanos 5:14; 1Coríntios 15:22).
Cristo nasceu sem pecado, e embora com natureza bem mais fraca que a de Adão, continuou sem pecado, isento de qualquer corrupção e inclinação para o mal, do contrário, Ele também necessitaria de salvação (Hebreus 7:26, 27).[16] Contudo, “tornou-se pecado por nós” (2Coríntios 5:21), e ao receber sobre si a carga dos nossos pecados e culpas, sofreu o castigo que nos pertencia (Isaías 53:4, 5). Sendo verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem[17] (João 1:1-3; 1João 5:20; João 1:14; Hebreus 2:14; 1 João 4:2, 3), para tirar nossos pecados, experimentou uma morte real, voluntária, vicária e expiatória (Gálatas 1:4; Efésios 1:7).[18]
Após sua ressurreição e ascensão, necessariamente[19], Cristo passou a atuar como Sumo Sacerdote no santuário celestial (Hebreus 4:14-16; 8:1, 2).[20] Sem dúvida, Seu sacrifício foi aceito pelo Pai, do contrário, não poderia ser nosso advogado junto a Ele (Hebreus 10:12-18; 1João 2:1).[21] Embora, “o sangue de Cristo é a moeda corrente no Céu no que diz respeito à salvação”[22], apesar deste infinito investimento feito em favor dos pecadores, seu sacrifício, suficiente para salvar todos, infelizmente não será eficiente em todos. Beneficiará apenas a “muitos”, os que O buscaram, e dele receberam arrependimento e libertação dos pecados (João 1:29; 1 João 1:9).[23]
Segunda vinda de Cristo
Finalmente, logo após o término do juízo, Jesus “aparecerá segunda vez, sem pecado”. A primeira vez, sem pecado, lembra a impecabilidade de Cristo, mas, neste contexto, a segunda vez, sem pecado, indica que é no processo do juízo, e não na cruz, que os registros dos pecados serão eliminados para sempre (Daniel 7:10; 8:13, 14).[24] Após resolver definitivamente o problema do pecado por meio de Sua mediação e juízo, Cristo “aparecerá segunda vez,… aos que o aguardam para a salvação”. Outra evidência de que ninguém precisa perder a certeza da sua salvação diante a perspectiva do juízo, é a descrição de crentes fieis que aguardam o retorno do Senhor para a salvação.
Assim como o juízo deveria ocorrer depois da morte, a segunda vinda de Cristo ocorrerá após o juízo (Apocalipse 14:6, 20). Sua volta é tão certa como Sua morte. Será a culminação do processo da redenção em favor dos Seus servos que morreram, e dos que O aguardam para a salvação. A vinda de nosso amado Senhor e Salvador Jesus Cristo será o grande clímax da história!
A palavra aparecerá, tradução do termo grego ὀπτάνομαι (optanomai) apresenta-se no tempo futuro, e modo indicativo, pois se refere a um fato real a ocorrer no futuro. Das 58 ocorrências da mesma palavra no Novo Testamento, 53 vezes se referem explicitamente a um aparecimento pessoal, real, visível e audível, por exemplo: Mateus 17:3; 24:30; 26:64; 28:7, 10; Lucas 1:11; 21:27; 24:34; Atos 26:16; 1 Coríntios 15:6; 1João 3:2; Apocalipse 1:7.[25]
O aparecimento do Senhor Jesus Cristo será globalmente visível, desde o oriente até o ocidente, e totalmente audível (Atos 1:11; Apocalipse 1:7; Mateus 24:27, 30, 31; 1Tessalonicenses 4:16). O Rei dos reis e Senhor dos senhores, virá com poder e muita glória, acompanhado por todos os anjos celestiais (Apocalipse 19:16; Mateus 24:30).
Referências:
[1]Francis D. Nichol, ed., Comentário bíblico adventista do sétimo dia, 1ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2014), 7: 417, 416. A seguir: Comentário bíblico adventista do sétimo dia.
[2]Ibíd., 417.
[3]Edward Heppenstall, Nuestro sacerdote (Villa Libertador San Martin, Argentina: Editorial Ceapé), 28. A seguir: Heppenstall.
[4]Ángel Manuel Rodriguez, “Santuário”, em Tratado de teologia adventista do sétimo dia, editado por Raoul Dederen, 1ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011), 436. A seguir: Tratado de teologia adventista do sétimo dia. https://noticias.adventistas.org/pt/coluna/
wilson-borba/o-santuario-que-esta-no-ceu/.
[5]Frank H. Holbrook, ed., A luz de hebreus, 2ª ed. (Engenheiro Coelho, São Paulo: Unaspress, 2013), 7. A seguir: A luz de hebreus.
[6]Ibíd.
[7]Heppenstall, 28.
[8]Questões sobre doutrina, 1ª ed.(Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2009), 352-416. A seguir: Questões sobre doutrina; Norman Gulley, Christ Is Coming (Hagerstows, MD: Review and Herald Publishing, Association, 1998), 283-298.
[9]A luz de hebreus, 232.
[10]Gerhard F. Hasel, “Julgamento Divino” em Tratado de teologia adventista do sétimo dia, 929; William H. Shea, Daniel (Buenos Aires: Asociación Casa Editora Sudamericana, 2009), 183-188. A seguir: Shea; https://noticias.adventistas.org/pt/colu...o-de-1844/.
[11]Ellen G. White, O grande conflito, 43ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2013), 483. A seguir: O grande conflito.
[12]Ibíd. 486.
[13]João Antonio Rodrigues Alves, O juízo investigativo pré-advento (Cachoeira, BA: CePlib, 2008).
[14]Shea, 216, 217; Frank H. Holbrook, O sacerdócio expiatório de Jesus Cristo, 1ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2013), 218-220. A seguir: Holbrook.
[15]A palavra krisis traduzida por condenação em João 5:24 é também traduzida por juízo; e, tem outras conotações como acusação (Jd 9; 2Pd 2:11), e condenação do inferno (Mt 23:33; Mc 3:29; Jo 5:29). Questões sobre doutrina, 301, 302.
[16]Tratado de teologia adventista do sétimo dia, 185.
[17]Heppenstall, 28.
[18]Vicária, isto é, substitutiva. Sobre expiação ver: Questões sobre doutrina, 250-260.
[19]Ibíd., 269-283; Heppenstall, 29.
[20]Ibíd., 28.
[21]Ellen G. White, Atos dos apóstolos, 9ª ed., (Tatuí, São Paulo: Casa publicadora Brasileira, 2013), 35, 138, 180, 334.
[22]Holbrook, 7.
[23]“O arrependimento inclui a tristeza pelo pecado e o afastamento dele”. Ellen G. White, Caminho a Cristo, 1ª ed. (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2008), 17; O grande conflito, 483.
[24]Holbrook, 194.
[25]J. Strong, The exhaustive concordance of the Bible: Showing every word of the text of the common English version of the canonical books, and every occurrence of each word in regular order, electronic ed. G3700 (Ontario: Woodside Bible Fellowship, 1996).
O texto “assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”, é uma explícita declaração de que não há vida após a morte nem reencarnação, mas sim, a perspectiva do juízo. Por outro lado, não implica que o juízo é imediatamente após a morte de cada pessoa.
O fato do juízo vir após a morte também não significa que todos morrerão antes dele, pois, por ocasião da segunda vinda de Cristo, haverá pessoas vivas que serão trasladadas sem a experiência da morte (1Tessalonicenses 4:17). Entretanto, os que ficarem vivos para o retorno do Senhor, não estarão isentos deste processo legal (2Coríntios 5:10). Cristo fez a promessa: “Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Apocalipse 22:12).
Assim como o juízo deveria ocorrer depois da morte, a segunda vinda de Cristo ocorrerá após o juízo (Apocalipse 14:6, 20). Vou detalhar cada trecho.
Haverá duas ressurreições distintas:
Daniel 12:2 resume os dois destinos muito diferentes que a humanidade enfrenta: “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno.” Muitos vão ressuscitar dos mortos, mas nem todos irão compartilhar o mesmo destino. O Novo Testamento revela detalhes adicionais das ressurreições distintas para os justos e os injustos.
O que é a primeira ressurreição? O que é a segunda ressurreição?
Apocalipse 20:4-6 menciona uma “primeira ressurreição” e identifica os envolvidos como “bem-aventurados e santos.” A segunda morte (no lago de fogo, Apocalipse 20:14) não tem poder sobre essas pessoas. A primeira ressurreição, então, é o levantamento de todos os crentes. Corresponde ao ensinamento de Jesus da “ressurreição dos justos” (Lucas 14:14) e “ressurreição da vida” (João 5:29).
A primeira ressurreição ocorre em vários estágios. O próprio Jesus Cristo (as “primícias”, 1 Coríntios 15:20) abriu o caminho para a ressurreição de todos os que creem nEle. Houve uma ressurreição [de Moisés e] dos santos de Jerusalém (Mateus 27:52-53), a qual deve ser incluída em nossa consideração da primeira ressurreição. Ainda por vir estão a ressurreição dos “mortos em Cristo” no retorno do Senhor (1 Tessalonicenses 4:16) e a ressurreição dos mártires no final da Tribulação (Apocalipse 20:4).
Apocalipse 20:12-13 identifica aqueles que fazem parte da segunda ressurreição como os ímpios sendo condenados por Deus no julgamento do grande trono branco, antes de serem lançados no lago de fogo. A segunda ressurreição, então, é o levantamento de todos os incrédulos e está ligada à segunda morte. Corresponde ao ensino de Jesus sobre a “ressurreição do juízo” (João 5:29).
O evento que divide a primeira e segunda ressurreições parece ser o reino milenar. Os últimos justos são ressuscitados para reinarem “com Cristo durante mil anos” (Apocalipse 20:4), mas “os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição” (Apocalipse 20:5).
Que grande alegria vai fazer parte da primeira ressurreição! Que grande angústia da segunda! Que responsabilidade temos de compartilhar o Evangelho! “Salvai-os, arrebatando-os do fogo” (Judas 23).
Citação:Super Resumo para auxiliar:
1. A primeira ressurreição será dos justos e ocorrerá na segunda volta de Jesus. Sofreram a primeira morte mas a segunda morte não tem poder sobre eles.
2. Intervalo de mil anos.
3. A segunda ressurreição será dos ímpios e ocorrerá depois do milênio. Sofreram a primeira morte e sofrerão a segunda que será a morte definitiva.
Então, para confirmar, quando os mortos ressuscitarão? 1 Tessalonicenses 4:16-17; 1 Coríntios 15:51
Bíblia Sagrada Escreveu:Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.
Bíblia Sagrada Escreveu:Eia que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos.
Os mortos em Cristo, os salvos, ressuscitarão na volta de Jesus, não antes nem depois. Como vimos no estudo de Apocalipse (Link) e logo acima neste estudo, haverá um intervalo de mil anos entre a ressurreição dos salvos e a dos ímpios, que rejeitaram o plano de salvação.
Mais confirmações bíblicas das duas ressurreições:
João 5:28 a 29 diz: “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo”. Agora, Apocalipse 20:5 e 6: “Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos”.
A Bíblia ensina que haverá uma ressurreição por ocasião da volta de Cristo, que será somente a ressurreição dos justos (I Tessalonicenses 4:16); e outra ressurreição que será após o período de mil anos, a dos ímpios (Apocalipse 20:5).
Essa segunda ressurreição (dos ímpios) não será com o intuito de dar-lhes outra chance de salvação, pois a Bíblia diz que nossa chance é apenas nesta vida (II Coríntios 6:1-2; Hebreus 3:7-8; Hebreus 9:27) e que a segunda morte não tem autoridade apenas sobre aqueles que participaram da primeira ressurreição (Apocalipse 20:6).
A segunda ressurreição será para destruir definitivamente os ímpios: “Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número dessas é como a areia do mar. Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida; desceu, porém, fogo do céu e os consumiu”. (Apocalipse 20:7-9).
Quando se completarem os mil anos, satanás sairá para enganar as nações com a intenção de reuni-los para tomar a cidade santa de Deus, que descerá do céu neste período (Deus fará sua morada aqui, na terra renovada). Estas nações serão enganadas por ele por que terão sido ressuscitadas. Juntamente com satanás, esta hoste de ímpios tentará tomar a cidade santa e, no momento em que se aproximarem para faze-lo, sairá fogo da cidade e consumirá os ímpios e satanás. (Satanás demorará mais para ser consumido no lago de fogo após o milênio por ele ser a raiz que originou todo o pecado dos outros anjos caídos e dos ímpios e merecer maior castigo).
O motivo para a ressurreição dos ímpios não é lhes dar outra chance, mas sim destruí-los. Deus terá de fazer isto com lágrimas nos olhos, mas irá fazer porque foi assim que eles quiseram; não aceitaram aos apelos do Espírito Santo durante sua vida.
O que Jesus disse sobre o inferno:
Jesus usou dois termos gregos, hadēs e geena, para falar sobre a morte e a punição dos ímpios. Dada a crença popular no significado de “inferno”, é preciso considerar cuidadosamente essas palavras.
Hadēs é equivalente ao hebraico She’ol, o termo mais comum do Antigo Testamento para o reino dos mortos. Esses nomes representam simplesmente a sepultura ou o lugar para o qual todos descem na morte, sem nenhuma conotação de punição ou recompensa. Há um texto, entretanto, em que hadēs parece estar ligado à punição. É a parábola do rico e Lázaro.
Leia Lucas 16:19-31. Qual é a lição básica que essa parábola apresenta (ver especialmente v. 27-31)? O que há de errado em usar essa parábola para ensinar que os seres humanos vão para o paraíso ou para o inferno imediatamente após a morte?
Essa parábola não se concentra no estado do homem na morte. Uma crença popular, mas não bíblica, mantida por muitos dos contemporâneos de Jesus, proveu o contexto para essa parábola, que ensina uma lição importante: nosso destino futuro é determinado pelas decisões que tomamos diariamente nesta vida. Se rejeitarmos a luz que Deus nos concede hoje, não haverá oportunidade depois da morte. Qualquer tentativa de interpretar essa parábola literalmente leva a muitos problemas insolúveis. Na verdade, os detalhes do quadro parecem propositadamente estranhos, a fim de nos mostrar que Jesus não tinha a intenção de que Suas palavras fossem tomadas literalmente, mas figurativamente.
Que advertências Jesus pronunciou sobre o inferno? Mt 5:22, 29, 30; 23:33
Em muitas traduções da Bíblia, a palavra inferno aparece onze vezes nos lábios de Jesus. Na verdade, Ele usou o termo grego geena, da expressão hebraica Gê Hinom, “Vale de Hinom”. De acordo com o Antigo Testamento, nesse vale ao sul de Jerusalém, os reis Acaz e Manassés realizaram o horrendo ritual pagão de queimar crianças a Moloque (2Cr 28:3; 33:6). Posteriormente, o piedoso rei Josias interrompeu essa prática (2Rs 23:10). Por causa dos pecados cometidos no local, Jeremias profetizou que Deus iria torná-lo “o vale da Matança” (Jr 7:32, 33; 19:6).
Assim, para os judeus, o vale se tornou um símbolo do juízo final e da punição do impenitente. Jesus usou o nome figurativamente, sem explicar detalhes sobre o tempo e o lugar da punição, que encontramos em outras passagens bíblicas. O inferno, porém, não é um lugar de castigo eterno.
Quem são os ímpios?
A Bíblia diz em Apocalipse 21:8 “Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte.”
No fim dos tempos, haverá duas classes de pessoas: os preparados (Isaías 25:9) e os despreparados (Apocalipse 6:14-17). A grande questão que precisamos responder hoje é: a qual delas pertenceremos?
Aceite a Jesus. Ele quer dar-lhe a vida eterna e lhe proporcionará a oportunidade de encontrar na primeira ressurreição seus queridos que um dia a morte levou.
152 versículos bíblicos que comprovam que os ímpios não ficarão queimando em um inferno pra sempre e sim que morrerão definitivamente (Aniquilacionismo dos ímpios):
A Bíblia, do início ao fim, não cansa de caracterizar o aniquilamento final dos ímpios, cujo destino final é a destruição completa. São mais de 152 passagens designando tal fato, as quais selecionei apenas algumas, contrastando o destino final dos ímpios com o dos justos, tanto no Antigo como no Novo Testamento.
NO ANTIGO TESTAMENTO
“No dia em que te manifestares farás deles uma fornalha ardente. Na sua ira o Senhor os devorará, um fogo os consumirá” (cf. Salmos 21:9)
“Passada a tempestade o ímpio já não existe, mas o justo permanece firme para sempre”(cf. Provérbios 10:25)
“Aqueles que o Senhor abençoa receberão a terra por herança, mas os que ele amaldiçoa serão eliminados” (cf. Salmos 37:22)
“Pois os maus serão exterminados, mas os que esperam no Senhor receberão a terra por herança” (cf. Salmos 37:9)
“Um pouco de tempo, e os ímpios não mais existirão, por mais que você os procure, não serão encontrados” (cf. Salmos 37:10)
“Mas todos os rebeldes serão destruídos, futuro para os ímpios nunca haverá” (cf. Salmos 37:38)
“A desgraça matará os ímpios, os que odeiam os justos serão condenados” (cf. Salmos 34:21)
“Mas os ímpios perecerão, os inimigos do Senhor murcharão como a beleza dos campos,desvanecerão como a fumaça” (cf. Salmos 37:20)
“Até quando maquinareis o mal contra um homem? Sereis mortos todos vós, sereis como uma parede encurvada e uma sebe prestes a cair” (cf. Salmos 62:3)
“E trará sobre eles a sua própria iniquidade; e os destruirá na sua própria malícia; o Senhor nosso Deus os destruirá” (cf. Salmos 94:23)
“Sejam os pecadores da terra eliminados e deixem de existir os ímpios” (cf. Salmos 104:35)
“O Senhor guarda a todos os que o amam; mas todos os ímpios serão destruídos” (cf. Salmos 145:20)
“Mas àqueles que o desprezam, retribuirá com destruição; ele não demora em retribuir àqueles que o desprezam” (cf. Deuteronômio 7:10)
“Porque o Senhor defenderá a sua causa em juízo, e aos que os roubam ele lhes tirará a vida” (cf. Provérbios 22:23)
“O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, de repente será destruído sem que haja remédio” (cf. Provérbios 1:29)
“Dos que justificam ao ímpio por suborno, e aos justos negam a justiça! Por isso, como a língua de fogo consome a palha, e o restolho se desfaz pela chama, assim será a sua raiz como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do Senhor dos Exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel” (cf. Isaías 5:23,24)
“Mas julgará com justiça aos pobres, e repreenderá com eqüidade aos mansos da terra; e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará ao ímpio”(cf. Isaías 11:4)
“Porque, como vós bebestes no meu santo monte, assim beberão também de contínuo todos os gentios; beberão, e sorverão, e serão como se nunca tivessem existido” (cf. Obadias 1:16)
“Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo” (cf. Malaquias 4:1)
“E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que estou preparando, diz o Senhor dos Exércitos” (cf. Malaquias 4:3)
“Aqueles que se opõem ao Senhor serão despedaçados. Ele trovejará do céu contra eles; o Senhor julgará até os confins da terra. Ele dará poder a seu rei e exaltará a força do seu ungido” (cf. 1ª Samuel 2:10)
“Todas as trevas são reservadas paro os seus tesouros; um fogo não assoprado o consumirá, e devorará o que ficar na sua tenda. As rendas de sua casa ir-se-ão; no dia da ira de Deus todas se derramarão. Esta, da parte de Deus, é a porção do ímpio; esta é a herança que Deus lhe reserva” (cf. Jó 20:26-29)
“Pelo sopro de Deus são destruídos, pelo vento de sua ira eles perecem” (cf. Jó 4:9)
“Não é o caso dos ímpios! São como a palha que o vento leva. Por isso não resistirão no julgamento, nem os pecadores na comunidade dos justos. Pois o Senhor aprova o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios leva a destruição!” (cf. Salmos 1:4-6)
“Voltem os ímpios ao pó, todas as nações que se esquecem de Deus!” (cf. Salmos 9:17)
“Mas os ímpios perecerão; os inimigos do Senhor murcharão como a beleza dos campos;desvanecerão como fumaça” (cf. Salmos 37:20)
“Os ímpios serão varridos antes que as suas panelas sintam o calor da lenha, esteja ela verdade ou seca. Os justos se alegrarão quando forem vingados, quando banharem os seus pés no sangue dos ímpios. Então os homens comentarão: De fato os justos têm a sua recompensa, de fato há um Deus justo na terra” (cf. Salmos 58:9-11)
“Que tu dissipes assim como o vento leva a fumaça, como a cera derrete na presença do fogo, assim pereçam os ímpios na presença de Deus” (cf. Salmos 68:2)
“Até que entrei no santuário de Deus, e então compreendi o destino dos ímpios. Certamente os põe em terreno escorregadio e os fazes cair na ruína. Como são destruídos de repente, completamente tomados de pavor! São como um sonho que se vai quando acordamos, quando te levantares, Senhor, tu os farás desaparecer” (cf. Salmos 73:17-20)
“Os ímpios que te abandonam sem dúvida perecerão; tu destróis todos os infiéis” (cf. Salmos 73:27)
“O insensato não entende, o tolo não vê que, embora os ímpios brotem como a erva e floresçam todos os malfeitores, eles serão destruídos para sempre” (cf. Salmos 92:6,7)
“Deus fará cair sobre eles os seus crimes, e os destruirá por causa dos seus pecados; o Senhor, nosso Deus, os destruirá!” (cf. Salmos 94:23)
“Sejam os pecadores eliminados da terra e deixem de existir os ímpios” (cf. Salmos 104:35)
“Pois o resgate de uma vida não tem preço. Não há pagamento que o livre para que viva para sempre e não sofra decomposição” (cf. Salmos 49:8,9)
“O Senhor cuida de todos os que o amam, mas a todos os ímpios destruirá” (cf. Salmos 145:20)
“Quem obedece aos mandamentos preserva a sua vida, mas quem despreza os seus caminhos morrerá” (cf. Provérbios 19:16)
“Pois não há futuro para o mau, e a lâmpada dos ímpios se apagará” (cf. Provérbios 24:20)
“Tema ao Senhor e o rei, meu filho, e não se associe aos dissidentes, pois terão repentina destruição, e quem pode imaginar a ruína que o Senhor e o rei podem causar?” (cf. Provérbios 24:21,22)
“Mas os ímpios serão eliminados da terra, e dela os infiéis serão arrancados” (cf. Provérbios 2:22)
“Quem permanece na justiça viverá, mas quem sai em busca do mal corre para a morte” (cf. Provérbios 11:19)
“Há uma severa lição para quem abandona o seu caminho; quem despreza a repreensão morrerá” (cf. Provérbios 15:10)
“Sião será redimida com justiça, com retidão aos que se arrependerem. Mas os rebeldes e os pecadores serão destruídos, e os que abandonam ao Senhor perecerão” (cf. Isaías 1:28)
“Por isso, assim como a palha é consumida pelo fogo e o restolho é devorado pelas chamas, assim também as suas raízes apodrecerão, e as suas flores, como o pó, serão levadas pelo vento: pois rejeitaram a lei do Senhor dos Exércitos, desprezaram a palavra do Santo de Israel” (cf. Isaías 5:24)
“O opressor há de ter fim, a destruição se acabará e o agressor desaparecerá da terra. Então, o amor será firmado em trono; em fidelidade um homem se assentará nele a tenda de Davi, um juiz que busca a justiça e se apressa em defender o que é justo” (cf. Isaías 16:4,5)
“Erguida está a tua mão, mas eles não a vêem! Que vejam o teu zelo para com o teu povo, e se envergonhem; que o fogo reservado para os teus adversários os consuma” (cf. Isaías 26:11)
“Mas os seus muitos inimigos se tornarão como o pó fino, as hordas cruéis, como palha levada pelo vento. Repentinamente, num instante, o Senhor dos Exércitos virá com trovões e terremoto e estrondoso ruído, como tempestade e furacão e chamas de um fogo devorador” (cf. Isaías 29:5,6)
“Naquele dia os surdos ouvirão as palavras do livro, e não mais em trevas e escuridão, os olhos dos cegos tornarão a ver. Mais uma vez os humildes se alegrarão no Senhor, os necessitados exultarão no Santo de Israel. Será o fim do cruel, o zombador desaparecerá e todos os de olhos inclinados para o mal serão eliminados” (cf. Isaías 29:18-20)
“Ai de você, destruidor, que ainda não foi destruído! Ai de você, traidor, que não foi traído! Quando você acabar de destruir, será destruído” (cf. Isaías 33:1)
“Todos os que o odeiam certamente serão humilhados e constrangidos; aqueles que se opõe a você serão como o nada e perecerão. Ainda que você procure os seus inimigos, você não os encontrará. Os que guerreiam contra você serão reduzidos a nada” (cf. Isaías 41:11,12)
“Sem dúvida eles são como restolho; o fogo os consumirá” (cf. Isaías 47:14)
“Vocês deixarão seu nome como uma maldição para os meus escolhidos; o Soberano, o Senhor, matará vocês, mas aos seus servos dará outro nome” (cf. Isaías 65:15)
“Pois como o fogo e a espada o Senhor executará julgamento sobre todos os homens, e muitos serão os mortos pela mão do Senhor” (cf. Isaías 66:16)
“Os que se consagram para entrar nos jardins indo atrás do sacerdote que está no meio, comem carne de porco, ratos e outras coisas repugnantes, todos eles perecerão, declara o Senhor” (cf. Isaías 66:17)
“Tu, porém, me conheces, Senhor; tu me vês e provas a minha atitude para contigo. Arranca os ímpios como as ovelhas destinadas ao matadouro! Reserva-os para o dia da matança!”(cf. Jeremias 12:3)
“Mas, se um ímpio se desviar de todos os pecados que cometeu e obedecer a todos os meus decretos e fizer o que é justo e é direito, com certeza viverá, não morrerá” (cf. Ezequiel 18:21)
“Teria eu algum prazer na morte do ímpio? Palavra do Soberano, o Senhor. Ao contrário, acaso não me agrada vê-lo desviar-se dos seus caminhos e viver? Se, porém, um justo se desviar de sua justiça, e cometer pecados e as mesmas práticas detestáveis dos ímpios, ele deverá viver? Nenhum de seus atos de justiça será lembrado! Por causa de sua infidelidade de que é culpado e por causa dos pecados que ele cometeu, ele morrerá” (cf. Ezequiel 18:23,24)
“Se um justo desviar-se de sua justiça e cometer pecado, ele morrerá por causa disso, por causa do pecado que ele cometeu ele morrerá. Mas, se um ímpio se desviar de sua maldade e fizer o que é justo e direito, ele salvará a sua vida. Por considerar todas as ofensas que cometeu e se desviar delas, ele com certeza viverá, não morrerá” (cf. Ezequiel 18:16,28)
“Por isso serão como a neblina da manhã, como o orvalho que bem cedo evapora, como a palha que num redemoinho vai-se de uma eira, como a fumaça que sai pela chaminé” (cf. Oseias 13:3)
“Embora estejam entrelaçados como espinhos e encharcados de bebida como bêbados, serão consumidos como a palha mais seca” (cf. Naum 1:10)
“Nem a sua prata nem o seu ouro poderão livrá-los no dia do Senhor. No fogo do seu zelo o mundo inteiro será consumido, pois ele dará fim repentino a todos os que vivem na terra” (cf. Sofonias 1:18)
NO NOVO TESTAMENTO
“Aquele que cair sobre esta pedra será despedaçado, e aquele sobre quem ela cair será reduzido a pó” (cf. Mateus 21:44)
“Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens” (cf. Mateus 5:13)
“Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode destruir no inferno tanto a alma como o corpo” (cf. Mateus 10:28)
“Faltava-lhe ainda um para enviar: seu filho amado. Por fim o enviou, dizendo: A meu filho respeitarão. Mas os lavradores disseram uns aos outros: ‘Este é o herdeiro. Venham, vamos matá-lo, e a herança será nossa’. Assim eles o agarraram, o mataram e o lançaram para fora da vinha. O que fará então o dono da vinha? Virá e exterminará aqueles lavradores e dará a vinha a outros” (cf. Marcos 12:5-9)
“Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos. Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos” (cf. Lucas 17:27-29)
“Ele, porém, lhes disse: Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem padecido estas coisas? Não eram, eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis” (cf. Lucas 13:2,3)
“Ou pensais que aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, foram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém? Não, eu vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis” (cf. Lucas 13:4,5)
“Mas os seus concidadãos o odiavam e enviaram após ele uma embaixada, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós. Quanto, porém, a esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e executai-os na minha presença” (cf. Lucas 19:14,27)
“Jesus olhou fixamente para eles e perguntou: Então, qual é o significado do que está escrito? ‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular’. Todo o que cair sobre esta pedra será despedaçado, e aquele sobre quem ela cair será reduzido a pó” (cf. Lucas 20:17,18)
“Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá; mas quem perder a vida por minha causa, este a salvará” (cf. Lucas 9:24)
“Pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, e perder-se ou destruir a si mesmo?” (cf. Lucas 9:25)
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho único, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (cf. João 3:16)
“Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna. Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não pereça. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne” (cf. João 6:47-51)
“Eu lhes disse que vocês morrerão em seus pecados. Se vocês não crerem que Eu Sou, de fato morrerão em seus pecados” (cf. João 8:24)
“Disse-lhes Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente” (cf. João 11:28)
“Aquele que ama a sua vida, a perderá; ao passo que aquele que odeia a sua vida neste mundo, a conservará para a vida eterna” (cf. João 12:25)
“Eu lhes dou a vida eterna, e eles jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão” (cf. João 10:28)
“Pois Davi não subiu ao céu, mas ele mesmo declarou: O Senhor disse ao meu Senhor: Senta-te à minha direita até que eu ponha os teus inimigos como estrado para os teus pés” (cf. Atos 2:34,35)
“Acontecerá que toda alma que não ouvir a esse profeta será exterminada do meio do povo” (cf. Atos 3:23)
“Cuidem para que não lhes aconteça o que disseram os profetas: Olhem, escarnecedores, admirem-se e pereçam; pois nos dias de vocês farei algo que vocês jamais creriam se alguém lhes contasse!” (cf. Atos 13:40,41)
“Embora conheçam o justo decreto de Deus, de que as pessoas que praticam tais coisas merecem a morte, não somente continuam a praticá-las, mas também aprovam aqueles que as praticam” (cf. Romanos 1:32)
“Todo aquele que pecar sem Lei, sem a Lei também perecerá, e todo aquele que pecar sob a Lei, pela Lei será julgado” (cf. Romanos 2:12)
“Não sabem que, quando vocês se oferecem a alguém para lhe obedecer como escravos, tornam-se escravos daquele a quem obedecem: escravos do pecado que leva a morte” (cf. Romanos 6:16)
“Que fruto colheram então das coisas das quais agora vocês se envergonham? O fim delas é a morte!” (cf. Romanos 6:21)
“E se Deus, querendo mostrar a sua ira e tornar conhecido o seu poder, suportou com grande paciência os vasos da sua ira, preparados para a destruição?” (cf. Romanos 9:22)
“Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis” (cf. Romanos 8:13)
“Que fruto vocês colheram então das coisas as quais agora vocês se envergonham? O fim delas é a morte!” (cf. Romanos 6:21)
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (cf. Romanos 6:23)
“Pois a palavra da cruz é uma estultícia para os que perecem, mas para nós que somos salvos é o poder de Deus” (cf. 1ª Coríntios 1:18)
“Entretanto, falamos de sabedoria entre os que já têm maturidade, mas não da sabedoria desta era ou dos poderosos desta era, que estão sendo reduzidos a nada” (cf. 1ª Coríntios 2:6)
“Vocês não sabem que são santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vocês? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; pois o santuário de Deus, que são vocês, é sagrado” (cf. 1ª Coríntios 3:16,17)
“Pois para Deus somos o bom cheiro de Cristo nos que são salvos e nos que perecem. Para estes somos cheiro de morte; para aqueles, fragrância de vida” (cf. 2ª Coríntios 2:15,16)
“Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica” (cf. 2ª Coríntios 3:6)
“Se ainda um véu permanece sobre o nosso Evangelho, naqueles que perecem está o véu”(cf. 2ª Coríntios 4:3)
“A tristeza segundo Deus não produz remorso, mas sim um arrependimento que leva à salvação, e a tristeza segundo o mundo produz a morte” (cf. 2ª Coríntios 7:10)
“Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna” (cf. Gálatas 6:8)
“Sem de forma alguma deixar-se intimidar por aqueles que se opõe a vocês. Para eles isso é sinal de destruição, mas para vocês, de salvação, e isso da parte de Deus” (cf. Filipenses 1:28)
“Quanto a estes, o seu destino é a destruição, o seu deus é o estômago e têm orgulho do que é vergonhoso; eles só pensam nas coisas terrenas” (cf. Filipenses 3:19)
“Ele punirá os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Eles sofrerão a pena da destruição eterna, a separação da presença do Senhor e da majestade do seu poder” (cf. 1ª Tessalonicenses 1:8,9)
“Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobre-virá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão” (cf. 1ª Tessalonicenses 5:3)
“E com sinais e com prodígios mentirosos e com toda a sedução da injustiça para aqueles que perecem, porque não receberam o amor da verdade, a fim de serem salvos” (cf. 2ª Tessalonicenses 2:10)
“Portanto, deixemos os ensinos elementares a respeito de Cristo e avancemos sem lançar novamente o fundamento do arrependimento de atos que conduzem à morte” (cf. Hebreus 6:1)
“Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a destruição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma” (cf. Hebreus 10:39)
“Se continuarmos a pecar deliberadamente depois que recebemos o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados, mas tão-somente uma terrível expectativa de juízo e de fogo intenso que há de devorar os rebeldes” (cf. Hebreus 10:26,27)
“Mas quando este sacerdote acabou de oferecer, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à direita de Deus. Daí em diante, ele está esperando até que os seus inimigos sejam colocados como estrado dos seus pés” (cf. Hebreus 10:12,13)
“Há apenas um Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e destruir. Mas quem é você para julgar o seu próximo?” (cf. Tiago 4:12)
“Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados” (cf. Tiago 5:20)
“Aquele que pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vem pecando desde o princípio. Para isso o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do diabo” (cf. 1ª João 3:8)
“Se alguém vir seu irmão cometer pecado que não leva à morte, ore, e Deus lhe dará vida. Refiro-me àqueles cujo pecado não leva à morte. Há pecado que leva à morte; não estou dizendo que se deva orar por este” (cf. 1ª João 5:16)
“No passado surgiram falsos profetas no meio do povo, como também surgirão entre vocês falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras, chegando a negar o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição” (cf. 2ª Pedro 2:1)
“Em sua cobiça, tais mestres os explorarão com histórias que inventaram. Há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição não tarda” (cf. 2ª Pedro 2:3)
“Mas eles difamam o que desconhecem e são como criaturas irracionais, guiadas pelo instinto, nascidas para serem capturadas e destruídas; serão corrompidos pela própria corrupção. Eles receberão retribuição pela injustiça que causaram” (cf. 2ª Pedro 2:12,13)
“Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios” (cf. 2ª Pedro 3:7)
“O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Pelo contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (cf. 2ª Pedro 3:9)
“Também condenou as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-os as cinzas, tornando-as como exemplo do que acontecerá com os ímpios” (cf. 2ª Pedro 2:6)
“Então a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. O lago de fogo é a segunda morte. Se o nome de alguém não foi encontrado no livro da vida, este foi lançado no lago de fogo” (cf. Apocalipse 20:14,15)
“E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo, do céu, e os consumiu” (cf. Apocalipse 20:9)
“As nações se iraram; e chegou a tua ira. Chegou o tempo de julgares os mortos e de recompensares os teus servos, os profetas, os teus santos e os que temem o teu nome, tanto pequenos como grandes, e de destruir os que destroem a terra” (cf. Apocalipse 11;18)
Conclusão – Com todo o arsenal que a Bíblia usa retratando o destino final dos ímpios, fica claro as evidências: de que os ímpios serão eliminados (cf. Pv.2:22; Sl.37:9; Sl.37:22; Sl.104:35; Is.29:18-20), destruídos (cf. 2Pe.2:3; 2Pe.2:12,13; Tg.4:12; Mt.10:28; 2Pe.3:7; Dt.7:10; Fp.1:28; Rm.9:22; Sl.145:20; Gl.6:8; 1Co.3:16,17; 1Ts.5:3;2Pe.2:1; Sl.145:20; Sl.94:23; Pv.1:29; 1Ts.5:3; Jó 4:9; Sl.1:4-6; Sl.73:17-20; Sl.92:6,7; Sl.94:23; Pv.24:21,22; Is.1:28; Is.16:4,5; Is.33:1; Lc.9:25; Gl.6:8; 1Ts.1:8,9), arrancados (cf. Pv.2:22), mortos (cf. Jo.8:24; Jo.11:28; Jo.6:47-51; Is.65:15; Rm.6:23; Is.11:4; Pv.11:19; Sl.34:21; Rm.8:13; Sl.62:3; Pv.15:10; Tg.1:15; Rm.8:13; Pv.19:16; Is.66:16; Jr.12:3; Rm.1:32; Ez.18:21; Ez.18:23,24; Ez.18:16,28; 2Co.7:10; Rm.6:16; 2Co.3:6; Hb.6:1), exterminados (cf. Sl.37:9; Mc.12:5-9; At.3:23), executados (cf. Lc.19:14,27), devorados (cf. Ap.20:9; Jó 20:26-29; Is.29:5,6; Sl.21:9), se farão em cinzas (cf. 2Pe.2:6; Is.5:23,24; Ml.4:3), não terão futuro (cf. Sl.37:38; Pv.24:20), perderão a vida (cf. Lc.9:24), serão consumidos (cf. Sf.1:18; Lc.17:27-29; Is.47:14; Sl.21:9; Jó 20:26-29; Ap.20:9; Is.26:11; Naum 1:10; Sl.21:9; Lc.17:27-29), perecerão (cf. Jo.10:28; Jo.3:16; Sl.37:20; Jó 4:9; Is.66:17; Sl.37:20; Sl.68:2; Sl.73:27; At.13:40,41; Is.1:28; Is.41:11,12; 1Co.1:18; Rm.2:12; 2Co.4:3; 2Co.2:15,16; Lc.13:2,3; Lc.13:4,5; 2Ts.2:10), serão despedaçados (cf.Lc.20:17,18; Mt.21:44; 1Sm.2:10), virarão estrado para os pés dos justos (cf.At.2:34,35), desvanecerão como fumaça (cf. Sl.37:20; Sl.68:2; Is.5:24), terão um fim repentino (cf. Sf.1:18; Pv.24:21,22; Is.29:5,6; 1Ts.5:3; Is.29:18-20; 2Pe.2:1), serão como a palha que o vento leva (cf. Sl.1:4-6; Is.5:24; Is.29:5,6), serão como a palha para ser pisada pelos que vencerem (cf. Ml.1:1,3; Mt.5:13; Hb.10:12,13), serão reduzidos ao pó (cf. Sl.9:17; Is.5:24; Is.29:5,6; Lc.20:17,18; Mt.21:44; 2Pe.2:6), desaparecerão (cf. Sl.73:17-20; Is.16:4,5; Is.29:18-20), deixarão de existir (cf. Sl.104:35), serão apagados (cf. Pv.24:20), serão reduzidos a nada (cf. Is.41:11,12; 1Co.2:6), serão como se nunca tivessem existido (cf. Ob.1:16), serão evaporados (cf. Os.13:3), será lhes tirada a vida (cf. Pv.22:23; Jo.12:25), e não mais existirão (cf. Sl.104:35; Pv.10:25).
Diante de tudo isso, fica claro que Deus não condena pessoas a terem seus corpos (que, ao contrário dos justos, não serão incorruptíveis – cf. Gl.6:8; Rm.2:7) queimando em um tormento eterno que não acaba nunca, em um processo de destruição eterno e inconclusivo. A Bíblia nos mostra um quadro claro de consumo total pelo fogo, não de um tormento eterno.
Que acontecerá depois da ressurreição?
A Bíblia diz em Filipenses 3:20-21 “Mas a nossa pátria está nos céus, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, segundo o seu eficaz poder de até sujeitar a si todas as coisas.”
Estudo complementar. O juízo na ressurreição.
O que temos estudado até agora poderia nos levar a pensar que a ressurreição seja apenas para poucos. Mas Jesus afirmou que virá um tempo “em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a Sua voz e sairão” (Jo 5:28, 29, ênfase acrescentada). Crentes e descrentes, justos e pecadores, salvos e perdidos, todos serão ressuscitados. Como Paulo declarou: “Há de haver ressurreição de mortos, tanto dos justos como dos injustos” (At 24:15, ARC).
Apesar de que todos serão, finalmente, ressuscitados, para cada um haverá apenas um entre dois destinos eternos. Quais são eles? Jo 5:28, 29
A universalidade da ressurreição não significa que, no último dia, todos serão levados a uma bem-aventurada vida eterna. “Muitos dos que dormem no pó da Terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno” (Dn 12:2).
A Bíblia ensina que Deus julgará a vida de cada ser humano, determinando o destino eterno de cada pessoa que já viveu (Ec 12:14; Rm 2:1-11). A execução da sentença divina, no entanto, não ocorre imediatamente após a morte de cada indivíduo, mas só depois de sua ressurreição. Até então, os salvos e os perdidos dormem inconscientemente no pó. A ressurreição, por si só, não é recompensa nem punição. É a condição prévia para receber a vida eterna ou a condenação.
Falando das duas ressurreições, Jesus indicou que nosso destino será decidido com base na qualidade moral de nossas ações (boas ou ruins). Esse fato, porém, não significa que as obras nos salvam. Ao contrário, Jesus ensinou que a salvação depende exclusivamente de nossa fé nEle como nosso Salvador (Jo 3:16). Por que, então, as obras são levadas em consideração? Porque elas mostram se nossa fé em Cristo e nossa entrega a Ele são verdadeiras ou não (Tg 2:18). Nossas obras demonstram se ainda estamos “mortos nos [nossos] delitos e pecados” (Ef 2:1) ou “mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6:11, ARC).
Quando receberemos a imortalidade:
Em João 5.24 o Senhor diz que ao cremos nEle, temos a imortalidade garantida. Mas isto não significa que hoje tenhamos recebido a imortalidade. Isto fica claro nos seguintes textos, onde se afirma que a receberemos quando Jesus voltar e ressuscitar os justos:
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (Jo 11.25).
E serás bem-aventurado, pelo fato de não terem eles com que recompensar-te; a tua recompensa, porém, tu a receberás na ressurreição dos justos. (Lc 14.14).
“De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6.40).
“Ora, todos estes que obtiveram bom testemunho por sua fé não obtiveram, contudo, a concretização da promessa, por haver Deus provido coisa superior a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados” (Hb 11.39-40).
“Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias, depois, os que são de Cristo, na sua vinda” (1 Co 15.23).
“Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1 Ts 4.13-17).
Neste texto da carta de Paulo aos Tessalonicenses podemos ver a sequência correta dos eventos antes de recebermos a imortalidade que já nos está assegurada em Cristo:
1°: Vinda de Jesus;
2°: Ressurreição dos mortos;
3°: Transformação dos vivos;
4°: Arrebatamento dos vivos juntamente com os mortos ressuscitados, indicando assim que iremos para o Céu todos juntos; os mortos não vão primeiro após a morte;
5°: Encontro com o Senhor nos ares;
6°: Vida eterna ao lado de Cristo.
Em 1 Coríntios 15 também podemos observar esta seqüência em detalhes:
“Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória”. (1 Co 15.51-54).
1°: Volta de Jesus, anunciada por trombetas;
2°: Ressurreição dos mortos;
3°: Transformação dos vivos;
4°: É-nos outorgada a imortalidade, pois é neste momento que é dito que “tragada foi a morte pela vitória”.
Eis a sequência apresentada e apoiada pelas Escrituras. Não há como fugir disso. E, não esqueça de que aceitar a Verdade sobre o destino do homem na morte é muito importante, pois pode resultar em salvação ou perdição eterna (Ap 22.15).
Isso significa que depois de ressuscitados viveremos eternamente. Seremos imortais. A Bíblia diz em Lucas 20:36 “Porque já não podem mais morrer; pois são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição.”
Continua no próximo post....
“A maior necessidade do mundo é a de homens — homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” Educação, Pág 57.
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