27-01-2020, 11:53 PM
@Dark_Painter01, fique a vontade para apagar meu comentário, eu não cheguei a participar da votação...
Uma fato curioso é que sabemos muito pouco sobre o personagem Sun Tzu, muitos historiadores acreditam que ele sequer existiu, e não passava de uma representação folclórica oriental, já outros discordam. À guisa de exemplo, é no mínimo atípico uma lenda ainda ser comentada mesmo após o período de 2 mil anos, dizem por aí que até Napoleão se inspirou nele. De qualquer forma, não se pode deslustrar o que restou de seus ensinamentos.
Sun Tzu nos alerta que quanto mais poderoso for o inimigo, mais preparados devemos estar, não em poder bélico mas em estratégia. Acontece que boa parte das pessoas tendem a associar quaisquer palavras que mancomunem-se com guerras ou conflitos como algo tétrico, caótico, apocalíptico e isso só é possível pois tais eventos mexem com o imaginário popular que clama por alguma coisa que os tirem dessa inércia espiritual. Se você quiser prender a atenção de meia dúzia de transeuntes, comece a profetizar sobre eventos hostis num futuro próximo, é certo que verás um verdadeiro vesúvio estampado nos rostos de cada um. Só que o perigo não mora muito longe, ele reside no interior, ou você está na linha de frente disputando cegamente ao lado de outros zumbificados ou estará travando batalha com seus demônios mentais. A Arte da Guerra é muito mais sobre como não ceder aos impulsos do que sobre batalhas sanguinárias.
"Vencerá aquele que for militarmente habilidoso e não sofrer imposições pelo soberano"
Essas imposições são os impulsos e os desejos que se instalam na mente e que a turvam-na, impedindo as pessoas de exercerem suas respectivas consciências, se você se concentrar no mundo real verá que todo o resto é tão insignificante quanto uma mosca pousando na escrivaninha ao seu lado, são só distrações, o inimigo quer distrair-lhe pois sabe que caso acorde do mundo fantasioso, se rebelará e abandonará o exército. Os generais medíocres tendem a sentar num trono, como Xerxes, no topo de um outeiro enquanto seus bravos soldados derramam seus sangues por ele, nem eles mesmos sabem o por que mas estão imbuídos pelo espírito de guerra, imersos na mentalidade conflituosa, eles creem firmemente que lutam por si mesmos ou por seu povo mas estão enganados pois servem a um inimigo maior, o que coloca sua tropa para derramar sangue em vão. A sua mente te coloca num conflito e você suporta-o pois está disperso da realidade. Já o verdadeiro líder está no campo de batalha, assim como Leônidas, ele coloca seus melhores soldados para lutarem por uma causa maior, ele não está no outeiro mas sim na linha de frente motivando seus irmãos de farda e fortalecendo-os no campo de batalha. Tudo se resume no general que está no comando.
" O general é a base do Estado. Caso o posto seja bem ocupado por um general completo em todos os sentidos, o Estado será forte. Se falho, então o exército se enfraquecerá"
E logo após: "O sucesso absoluto consiste em quebrar a resistência do inimigo sem precisar lutar", e de fato não há nenhuma luta, o vosso inimigo é frágil, seu poder é do tamanho de nossa crendice em tal, por isso ele joga com nossas vulnerabilidades, o ponto nevrálgico desse inimigo é disciplina, e a rebeldia em não obedecê-lo. O general ainda é a base de tudo, ele é nossa mente, a única forma de derrotá-lo é exonerando-o do cargo..., pois a tropa, ou seja, o corpo, responde na mesma medida que o general, que é a mente. Todos os livros clássicos..., Odisseia, Ilíada, Bhagavad Gita e etc., tratam desse conflito entre mente e corpo, o que vemos hoje é apenas uma representação disso, é a inabilidade do homem em vencer seus próprios demônios, em formar o verdadeiro esquadrão de guerra. Não há conflito externo, apenas interno. Sun Tzu queria transmitir a ideia de que, assim como as vozes que entoam em uníssono os cantos de guerra, generais e soldados se unificassem como um único corpo, mente e físico, uma batalha justa e gloriosa; uma tropa onde o general se acovarda no camarote, está perdida, assim também como uma batalha onde não se tenha o domínio da mente. Em analogia, Xerxes representa a mente inconsciente que é levada por impulsos e dispersões, já Leônidas representa a mente consciente, aquela que age e que se põe diante do inimigo, sem medo ou covardia. É difícil despertar da ilusão pois as distrações, os prazeres imediatos, hipnotizam; ao mesmo tempo que é muito fácil permanecer na ação pois o ímpeto aumenta cada vez mais a medida em que nos tornamos conscientes. Figurativamente, Xerxes venceu a batalha no curto prazo mas Leônidas e seus soldados ficaram na história como os mais bravos guerreiros já existentes. A mente inconsciente pode até ganhar no presente, mas a glória eterna sempre será da consciente.
Uma fato curioso é que sabemos muito pouco sobre o personagem Sun Tzu, muitos historiadores acreditam que ele sequer existiu, e não passava de uma representação folclórica oriental, já outros discordam. À guisa de exemplo, é no mínimo atípico uma lenda ainda ser comentada mesmo após o período de 2 mil anos, dizem por aí que até Napoleão se inspirou nele. De qualquer forma, não se pode deslustrar o que restou de seus ensinamentos.
Sun Tzu nos alerta que quanto mais poderoso for o inimigo, mais preparados devemos estar, não em poder bélico mas em estratégia. Acontece que boa parte das pessoas tendem a associar quaisquer palavras que mancomunem-se com guerras ou conflitos como algo tétrico, caótico, apocalíptico e isso só é possível pois tais eventos mexem com o imaginário popular que clama por alguma coisa que os tirem dessa inércia espiritual. Se você quiser prender a atenção de meia dúzia de transeuntes, comece a profetizar sobre eventos hostis num futuro próximo, é certo que verás um verdadeiro vesúvio estampado nos rostos de cada um. Só que o perigo não mora muito longe, ele reside no interior, ou você está na linha de frente disputando cegamente ao lado de outros zumbificados ou estará travando batalha com seus demônios mentais. A Arte da Guerra é muito mais sobre como não ceder aos impulsos do que sobre batalhas sanguinárias.
"Vencerá aquele que for militarmente habilidoso e não sofrer imposições pelo soberano"
Essas imposições são os impulsos e os desejos que se instalam na mente e que a turvam-na, impedindo as pessoas de exercerem suas respectivas consciências, se você se concentrar no mundo real verá que todo o resto é tão insignificante quanto uma mosca pousando na escrivaninha ao seu lado, são só distrações, o inimigo quer distrair-lhe pois sabe que caso acorde do mundo fantasioso, se rebelará e abandonará o exército. Os generais medíocres tendem a sentar num trono, como Xerxes, no topo de um outeiro enquanto seus bravos soldados derramam seus sangues por ele, nem eles mesmos sabem o por que mas estão imbuídos pelo espírito de guerra, imersos na mentalidade conflituosa, eles creem firmemente que lutam por si mesmos ou por seu povo mas estão enganados pois servem a um inimigo maior, o que coloca sua tropa para derramar sangue em vão. A sua mente te coloca num conflito e você suporta-o pois está disperso da realidade. Já o verdadeiro líder está no campo de batalha, assim como Leônidas, ele coloca seus melhores soldados para lutarem por uma causa maior, ele não está no outeiro mas sim na linha de frente motivando seus irmãos de farda e fortalecendo-os no campo de batalha. Tudo se resume no general que está no comando.
" O general é a base do Estado. Caso o posto seja bem ocupado por um general completo em todos os sentidos, o Estado será forte. Se falho, então o exército se enfraquecerá"
E logo após: "O sucesso absoluto consiste em quebrar a resistência do inimigo sem precisar lutar", e de fato não há nenhuma luta, o vosso inimigo é frágil, seu poder é do tamanho de nossa crendice em tal, por isso ele joga com nossas vulnerabilidades, o ponto nevrálgico desse inimigo é disciplina, e a rebeldia em não obedecê-lo. O general ainda é a base de tudo, ele é nossa mente, a única forma de derrotá-lo é exonerando-o do cargo..., pois a tropa, ou seja, o corpo, responde na mesma medida que o general, que é a mente. Todos os livros clássicos..., Odisseia, Ilíada, Bhagavad Gita e etc., tratam desse conflito entre mente e corpo, o que vemos hoje é apenas uma representação disso, é a inabilidade do homem em vencer seus próprios demônios, em formar o verdadeiro esquadrão de guerra. Não há conflito externo, apenas interno. Sun Tzu queria transmitir a ideia de que, assim como as vozes que entoam em uníssono os cantos de guerra, generais e soldados se unificassem como um único corpo, mente e físico, uma batalha justa e gloriosa; uma tropa onde o general se acovarda no camarote, está perdida, assim também como uma batalha onde não se tenha o domínio da mente. Em analogia, Xerxes representa a mente inconsciente que é levada por impulsos e dispersões, já Leônidas representa a mente consciente, aquela que age e que se põe diante do inimigo, sem medo ou covardia. É difícil despertar da ilusão pois as distrações, os prazeres imediatos, hipnotizam; ao mesmo tempo que é muito fácil permanecer na ação pois o ímpeto aumenta cada vez mais a medida em que nos tornamos conscientes. Figurativamente, Xerxes venceu a batalha no curto prazo mas Leônidas e seus soldados ficaram na história como os mais bravos guerreiros já existentes. A mente inconsciente pode até ganhar no presente, mas a glória eterna sempre será da consciente.